Like a Vampire Extra: Be my Valentine? escrita por NicNight


Capítulo 2
Capítulo 2- Anna e Azusa




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"Mais do que palavras é tudo que eu preciso pra você me mostrar

Porque não teria que falar que me ama

Eu já saberia"

Anna estava mais do que feliz de passar um dia dos namorados solteira. De novo.

Estar sozinha era mais uma questão de escolha do que de desespero para a Hudison. Ela só tinha dezesseis (beirando á dezessete) anos. Se considerava nova demais pra um relacionamento sério, e estava de bem com a sua solteirice.

Mesmo que isso significasse ficar sozinha em casa. Já que suas irmãs não tinham nem metade da felicidade em ficarem sozinhas naquela data quanto ela.

Brunna tinha namorado. Priya e Daayene queriam arrumar um, nem que durasse só por 24 horas.

Ruki era o tal namorado de Brunna. E Kou e Yuma eram as pessoas mais desesperadas que ela conhecia.

O que resultava em apenas ela e Azusa na casa. Mas Azusa gostava de ficar trancado no seu quarto fazendo sabe-se-lá o que. Mas não devia ser coisa boa, considerando o tanto de facas que tinha naquele quarto.

Anna estremeceu e olhou pro seu celular. Sarah havia respondido a mensagem que ela havia enviado duas horas atrás.

"Sarah: Aaah fofo da sua parte lembrar isso ♥ mas não dá pra mim hoje. Jurei que eu ia fazer uma surpresinha pro Kanato e já tá tudo pronto, me deseje boa sorte!!!"

Anna suspirou e leu a segunda mensagem.

"Sarah: A gente pode sair amanha se vc quiser. Ou depois de amanhã."

Anna escreveu um "Pode deixar. Boa sorte com o Kanato!" E apertou o botão de enviar.

Ok, ela estava bem em passar o dia dos namorados solteira. Só não estava bem em passar ele sozinha.

Talvez porque nos últimos anos tivera Brunna, que era uma solteira tão de boa quanto ela. E também tinha alguns poucos amigos que estavam mais do que felizes em ir tomar sorvete do modo mais platônico possível.

Mas agora, com os Mukami, era quase impossível achar alguma companhia.

Anna quase mandou mensagem pras outras Herbert... Até ela se lembrar que absolutamente todas estavam namorando.

Quer dizer, Victoria não. Mas Victoria solteira era... exuberante demais pro estilo de Anna.

O que isso tudo significava? Um dia pra ela assistir comédias românticas sozinhas com um balde de pipoca só pra ela.

Não que isso fosse ruim. Ela amava pipoca doce. E filmes.

Ela só queria uma companhia.

—E...ve- A voz de Azusa era baixa. E mesmo assim, só faltou Anna berrar e dar um salto com o susto que ela tomou.

Não era exatamente essa a companhia que ela queria.

Se sentiu ficando vermelha.

É claro, Anna talvez tivesse um pequeno crush em Azusa. Não que fosse algo de se ter muito orgulho. Azusa não era o maior galã de todos os tempos. Ela bem sabia que ele era considerado meio estranho pra maior parte das meninas da sua idade.

E mesmo assim, ela se encontrava nervosa e vermelha toda vez que ele chegava perto falando daquele jeito cheio de pausas e super baixo.

E ela se lembrava de como havia ficado magoada quando viu Sarah beijando ele. Foi a primeira vez na sua vida que chorou por um cara. E havia sido humilhante. Não queria repetir a dose.

—Est...á...soz...inha?- Azusa questionou, mexendo nas suas bandagens.

Anna entrou em Pânico:

—Não sei onde está, desculpa.

Anna se sentiu burra pela resposta idiota.

Azusa não pareceu se importar. Deu de ombros e se sentou do lado dela.

—V...aí fazer...o que...?- Azusa a olhou. Os olhos de Azusa eram belíssimos. Verdes e vermelhos. Anna sempre admirou aquele tipo de heterocromia.

A Hudison se forçou a pensar numa resposta com o mínimo de noção humana.

—V..vou ver um filme.- Anna respondeu, se encolhendo no braço do sofá pra tentar ficar o mais longe possível do Mukami.

Azusa não deve ter entendido, pois chegou um pouco pra mais perto dela. O que fez Anna quase morrer por dentro.

—Pos...so ver?- Azusa a olhou de novo, e Anna estremeceu- Com...você?

—Pode.- Anna tentou responder o mais rápido possível, para evitar gaguejar ou hesitar.

E assim eles passaram aproximadamente a próxima hora. Anna tentando ficar o mais encolhida possível contra o braço do sofá, e um Azusa sem nenhuma ideia do que estava acontecendo tentando ficar mais próximo.

Quando os créditos passaram, Azusa se virou pra ela curioso:

—Humanos são... curios...os. O dia dos na...mor..ados é bem especial pra el...es.

—É...- Anna pensou mais- Principalmente pra quem namora eu...eu acho. Cartões, flores, chocolates..

Azusa pareceu confuso:

—E por que... você... Não fez na...da hoje?

—Porque normalmente você faz essas coisas pro seu namorado.- Anna ficou envergonhada de explicar isso- E eu não tenho um...no caso.

Ela olhou pra Azusa, que a encarava de um jeito bem estranho...

—Por que... a gente não faz...algu...ma coisa então?- Azusa perguntou, não deixando seu olhar se desviar do dela.

Anna ficou vermelha com a pergunta.

—Com...como assim?- Ela questionou com vergonha.

—Tem...os família e ami...gos.- Azusa disse num tom mais baixo- Por que...não fazemos algo... pra eles?

Anna pensou um pouco mais na proposta. E decidiu que realmente, não era uma ideia má.

Afinal, eram dois jovem solteiros no dia dos namorados, sem absolutamente nada pra fazer e com nenhum ânimo pra sair correndo pela suas veias.

Anna sorriu um pouco:

—Você me deu uma ótima ideia.

—----------

Os dois estavam agora usando os aventais brancos que antes pertenciam á Brunna e Ruki. Além disso, Anna havia prendido o seu cabelo com várias presilhas, enquanto Azusa colocava seu cabelo longo num pequeno coque.

Anna riu quando Azusa começou a achar sua imagem no espelho estranha, já que nunca havia prendido o cabelo.

Anna não era lá a melhor cozinheira. Sabia como fazer macarrão e como fazer um docinho ali e acolá. Talvez um arroz, no máximo. Mas era basicamente isso.

Mas graças a Deus ela tinha acesso a internet, porque ela realmente não queria estragar a receita de chocolates que iam dar para o resto dos Mukami e das Hudison.

—Tem óleo de coco aqui?- Anna leu no celular, e Azusa deu de ombros.- Tão pedindo pra untar a forma de gelo com óleo de coco.

—Por...que?- Azusa questionou, secando a forma de gelo que havia acabado de lavar.

—Sei lá. Acho que é pra desenformar melhor, algo assim.- Anna franziu a sobrancelha- Vou na despensa ver se têm.

Anna se meteu na despensa. Era meio empoeirada e escura, além de um pouco embaixo da cozinha.

—O que eu... faço enquanto is...so?- A voz de Azusa era alta o suficiente pra Anna ouvir.

—Derrete o chocolate em banho-maria!- Anna respondeu, depois de um tempo tentando lembrar o que estava escrito na receita- ACHEI! Ai!

Na animação de achar o óleo de coco, ela havia batido a cabeça com força pra levantar.

—...O que é banho-maria?- Azusa questionou, meio que pra si mesmo.

Anna se tocou que ela não tinha ideia, e correu com o oléo de coco pra cozinha.

—Você tá...bem?- Azusa mexeu na sua cabeça- Ouvi um barulho.

—Só bati a cabeça.- Anna se afastou, e procurou no Google o que era banho-maria.- Ah. Parece que você coloca água numa panela e coloca pra ferver, aí em cima da panela coloca uma vasilha com o chocolate. Aí vai derreter com o calor, entendeu?

Azusa demorou um tempo, mas concordou com a cabeça e foi rápido em fazer tudo que ela pedia.

Um tempo depois, quando o chocolate estava completamente derretido, Anna colocou delicadamente um pouco em cada buraco da forma de gelo. E depois, o colocou no congelador.

—Agora só esperar uns cinco minutos- Anna instruiu- Quer me ajudar a fazer os recheios?

Anna se lembrou de quando Sarah ensinou ela a fazer brigadeiro, um doce brasileiro. Então, foi hora dela passar conhecimento pra Azusa.

—E se a gente... trocasse o achocolatado por leite em pó?- Azusa pensou alto, e Anna achou a ideia maravilhosa.

Os dois riam baixo com os erros enquanto mexiam nas duas panelas de brigadeiro.

—Isso tá sendo mais divertido do que eu achei que fosse.- Anna riu de leve, olhando pro Azusa.

—É le...Gal...cozinhar.- Azusa concordou.

—Devia ajudar mais Ruki e Brunna nisso.- Anna limpou a mão suja de achocolatado no avental- É um bom cozinheiro.

—Eu pre...firo faz...er com você.- Azusa admitiu, e isso a fez corar.

—Ah.- Anna ficou sem palavras- Eu não sou lá tão boa na cozinha.

—Ac..ho que está sendo humil...de.- Azusa sussurrou, e depois olhou pra panela.- Acho que tá pronto.

—Deve estar.- Anna deu de ombros- Pega as formas de gelo.

Foi a vez de Azusa ser cuidado e despejar um pouco de brigadeiro nas formas congeladas. Depois, ele colocou as panelas vazias numa toalha na mesa.

Anna ofereceu uma colher pra ele:

—Aceita raspar?

Ele concordou, e experimentou o brigadeiro tradicional:

—Fal...ta pimenta.

—Mas não leva pimenta.- Anna retrucou, pegando uma colher do brigadeiro de leite em pó.- É um doce.

—Eu gosto de coi...sas apimenta...das.- Azusa comentou.- E você?

—Ah... eu não sei.- Anna hesitou- Eu gosto bastante de coisas doces, mas também gosto de coisas salgadas. Acho que eu só gosto de comida no final das contas.

Azusa deve ter achado o comentário divertido, pois sorriu.

—Pega o chocolate derretido.- Anna o lembrou- Vamos terminar essas coisinhas.

Foi Anna que ficou responsável por despejar o resto de chocolate nos bombons e colocar no congelador. Ela se espreguiçou depois.

—Espero que seus irmãos gostem de doce. Fizemos bastante.- Anna riu.

—Eles vão...gostar.- Azusa concordou com a cabeça- Não recebem isso normal...mente.

—Mas eu estava pensando...- Anna se sentou do lado dele- Acha que seus irmãos tem muito material de papelaria?

—------------

—Isso parece...divertido.- Azusa apontou para todas as canetas, tesouras, papéis e detalhes coloridos que estavam em cima da mesa.

—Foi tudo que eu consegui achar no escritório do Ruki.- Anna suspirou, e depois apontou para uma cartela de strass rosa e azul- Sabe por que ele tinha isso?

Azusa deu de ombros. Anna riu um pouco.

—Justo.

—Posso mexer com as tesouras?- Azusa questionou, e Anna hesitou enquanto olhava pros seus braços cheios de faixas.

—Eu tava pensando na gente... Dividir as tarefas. Eu corto os cartões e você decora, o que acha?- Anna não sabia como ele ia reagir a clara rejeição de suas vontades, mas sabia que ele perto de uma tesoura significava perigo.

Azusa pareceu um pouco frustrado, mas soube disfarçar bem:

—T...á.

Anna recortou os papéis cor-de-rosa e vermelhos em forma de corações com bastante cuidado. Azusa ia pegando glitter, adesivos e strasses e decorando a parte de trás e ao redor do coração.

—Pra quem... vai mandar?- Azusa perguntou.

—Bem... Pras Herbert, com certeza.- Sorri- E pras Creedley. Acho que devo fazer pro Jackson, pra Yui, pro Mao e pra Sol também.

Azusa arregalou brevemente os olhos:

—São mui...tos.

—E você? Sabe se quer mandar pra alguém?- Anna perguntou de volta com um sorriso.

—Hm... pros Sakamaki.- Azusa respondeu, e Anna quase engasgou- Alguma mensagem sobre eles aproveitarem o dia dos namorados bastante com as.... Namo...rad...as deles.

—Na verdade é uma mensagem fofa.- Anna pensou- Então são... dezenove bilhetes? Quantos eu já recortei?

Azusa contou lentamente os corações:

—Dez.

—Ok, então mais nove e a gente escreve os bilhetes e manda pro mensageiro.- Anna sorriu.- Vamos terminar bem rápido, até.

E foi, surpreendentemente rápido.

Os dois conversavam bem baixo sobre tudo e qualquer coisa. Logo haviam cortado e decorado todos os bilhetes, e Azusa terminou seus seis bilhetes bem rápido.

Anna demorou um pouco mais. Principalmente pras Creedley. Não sabia o que podia escrever que não seria meio ofensivo.

—Você já teve nam...orado, Eve?- Azusa de repente estava bem perto.

Anna teria ido parar no chão, se não estivesse bem sentada na cadeira de madeira.

—Eu....não...quer d..dizer...- Anna se sentia hiperventilando- Nunca...nunca tive a oportuni...nidade...

Anna estava tão quente que se jogassem um ovo nela, ela seria capaz de fritar ele em seu rosto.

Mas esse detalhe e o rosto avermelhado dela passaram despercebidos por Azusa, que continuou falando:

—Você é...Boni...ta... e é a E..ve...Devia ter vários namora...dos.

—...Você parece a minha mãe falando.- Anna disse de forma meio melancólica.- Tirando a parte da Eve, acho que ela não sabia muito disso.

Azusa deve ter percebido que Anna ficou desconfortável com a menção de sua mãe, e resolveu que era melhor não comentar nada.

Anna terminou de escrever os três bilhetes que faltavam com uma certa angústia no coração, e deixou a caneta cair dos dedos.

—Anna-san...?- Azusa a chamou baixo, e Anna estava distraída demais consigo mesma pra prestar atenção no fato que ele estava chamando ela pelo nome de verdade.

Anna só percebeu que Azusa havia falado com ela uns trinta segundos depois:

—Hã?

—Eu tenh..o outra ideia...pro dia dos...namo...rados.- Azusa sussurrou- Mas você vai ter que se arru...mar.

Anna achou o convite um tanto quanto peculiar, mas concordou e subiu pro seu quarto.

Colocou uma blusa de manga longa branca. Ela tinha um pouco de decote, só pra fingir que ela estava bem arrumada. Também colocou uma calça de moletom cor de rosa, com bolsos grandes e quentes. Perfeitos pra enfiar a mão quando a situação fosse desconfortável.

Além disso, ela fez questão de usar meias velhas com seus tênis brancos. Mesmo sendo uma saída de dia dos namorados, não ia se torturar com um salto alto ou uma sapatilha.

E se eles fossem andar?

Penteou um pouco o cabelo pro lado e passou só protetor solar e um batom nude no rosto. E desceu.

Azusa já a esperava na frente da porta. Ele só tinha mudado a blusa pra uma que era branca, e tinha colocado tênis que nem ela.

Pelo menos ela acertou no sapato.

—O que vamos fazer?- Anna questionou curiosa. Ela foi rápida em colocar suas mãos no bolso.

Azusa apontou pra uma espécie de carrinho de mão, onde estavam várias flores.

—Onde você achou...- Anna estava chocada- A gente vai entregar pra pessoas nas ruas?

Azusa concordou com a cabeça. Anna sentiu o coração disparar de nervosismo:

—Eu... eu não sei se consigo... existem mui...muitas pessoas desconhecidas. E eu não me dou bem com pessoas desconhecidas. É.

Azusa fez uma cara confusa:

—Mas...

Anna se sentiu tremer um pouco.

—Não dá Azusa. É sério.

Anna se sentou na escadaria, percebendo que estava faltando fôlego.

Azusa fez um carinho ruim nos ombros dela.

—Só sorrir...- Azusa instruiu- E dizer... Feliz dia... dos namo...rados...

Anna se sentia fria e quente ao mesmo tempo. Seu coração batia com tanta força que parecia que ia explodir.

Ela tentou se levantar rápido, mas ficou meio zonza:

—Tá.

—T...á?- Azusa questionou pra ter certeza.

—Tá!- Anna meio que brigou.

Azusa não pareceu ficar bravo com ela pelo tom rude.

Essa era a diferença de Azusa pro seus irmãos. Azusa nunca ficara bravo ou aumentara seu tom de voz com Anna.

—Se ficar nervo..sa.- Azusa a segurou pelos ombros- Só pen...sar nas suas... cica...trizes.

Anna mordeu a língua pra não responder como aquele era um péssimo conselho.

Ela não conseguia ser assim tão rude. Não com Azusa, pelo menos.

Azusa e ela andaram até o centro mais movimentado. Azusa insistiu pra levar o carrinho de mão, mesmo Anna pedindo várias vezes pra eles revezarem.

Quando eles chegaram, Anna percebeu que Azusa não sabia bem como chegar nas pessoas.

—Tá com medo?- Anna perguntou.

—...Não.- Azusa respondeu rapidamente.

Anna suspirou, vendo que ia ter que tomar as rédeas da situação.

A Hudison pegou uma pequena rosa, já sem espinhos, e se aproximou de uma mulher vampira:

—Com licença, moça.

A vampira fez uma cara ruim, como se estivesse prestes a questionar o que uma humaninha como ela queria.

—Só quis te desejar um feliz dia dos namorados.- Anna estendeu a rosa pra mulher.- Espero que tenha um dia muito feliz.

A vampira deve ter ficado envergonhada de olhar pra Hudison com uma cara ruim depois dessa, pois seu olhar suavizou quando ela aceitou a rosa:

—Obrigada...

E assim os dois passaram o resto da tarde. Azusa demorou um pouco pra se soltar, mas Anna deixou toda sua ansiedade e timidez de lado para entregar as flores á diferentes tipos de pessoa.

Havia entregado para pessoas mais velhas, crianças, e até casais apaixonados que passeavam juntos pelo parque.

E eles não pararam até acabarem com todas.

—Foi divertido, até.- Anna sorriu, cansada- Mas me socializei o suficiente pra uns seis meses. Vou hibernar depois dessa.

Azusa não falou nada, só olhou pro carrinho de mão.

—Azusa?- Anna perguntou, confusa.

—Sa...be, Eve.- Azusa começou a falar bem baixo- Eu ach...ava que dor era um...a forma de re...conheci...mento. A úni...ca e a me...lhor.

Anna observou os braços enfaixados dele.

—Mas e...ssas... pessoas... foram reconhe..cidas com genti...leza...

—É.- Anna concordou- Elas foram.

Anna se sentou na calçada, e Azusa se sentou do lado dela.

Os dois não falaram mais nada, visto que estavam cansados e estava anoitecendo.

—Azusa.- Anna o chamou.

—Hm?- Azusa se virou pra ela.

—Obrigada.

E dessa vez foram deixados num silêncio puro e maravilhoso, cheio de realização e felicidade.

"Eu tentei resistir sendo a última na sua lista

Mas nenhum outro homem vai servir

Então eu estou guardando todo meu amor pra você"


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