LEIAM AS NOTAS INICIAIS ANTES DE COMEÇAR

P.O.V. Cameron.

Quinta-feira a tarde, Sammy havia me dispensado para passar um tempo com a minha irmã. Confesso que fiquei um pouco frustrado, mas isso não me impediu de lembrar dela ou de vê-la. Sabendo o horário exato em que a minha pequena ficava com fome a tarde, fui até o café da esquina e comprei o preferido dela: Donuts.

Entrei pelo jardim da casa, em direção a cozinha, pensando que se não a avistasse, mandaria mensagem, mas isso não se fez necessário. Já conhecia Sam ao ponto de olhar pela janela no exato momento em que ela entrava na cozinha.

Ela veio até a janela e a abriu, colocando parte de seu corpo para fora:

—O que você está fazendo aqui, Cam? - Perguntou sussurrando. - Se a sua irmã te ver aqui quando prometi ficar a tarde com ela, Em vai arrancar a sua cabeça e depois a minha.

—Eu precisava te ver. - Respondi fazendo bico.- Senti sua falta no ensaio de hoje. Quando vai voltar a tocar com a gente? -Eu queria ela próxima de mim o máximo possível. Alem disso, ela fazia a banda ficar ainda melhor.

—Te respondo logo. - Aumentei o bico. - Preciso me organizar para as provas, e além disso, tenho os ensaios da equipe de dança.

—Ajuda a pensar se eu te alimentar? - Perguntei levantando o saco com o que havia comprado para ela.- Achei que você estaria com fome pelo horário. - Ela o puxou da minha mão.

—Talvez ajude. - Ela sorriu. Porque ela tinha que ter um sorriso tão perfeito? Puxei seu queixo com suavidade e roubei um selinho.

—Melhor eu me afastar de você. - Disse me dando conta do que tinha feito assim que me afastei dela.- Tem um pra Emma aí também, - apontei para o saco nas mãos dela.- apesar dela estar exigindo coisas demais ultimamente.

—Obrigada, Cam.

—Sempre, gatinha.

 ***

No sábado, teríamos a festa do início da temporada do Varsity no basquete. Era algo um pouco mais intimista, o que significava que apenas as pessoas dos times de basquete, as líderes de torcida, e mais algumas poucas pessoas da escola selecionadas a dedo por Jason estavam lá, o que não Sam e Emma.

O início da festa foi no mínimo…interesante. Depois de jogar algumas muitas partidas de beer pong, virar alguns shots de um líquido que não faço a mínima ideia do que era com meus amigos e brincar de roleta da tequila, eu não era mais exatamente eu.

Não que eu bebesse o tempo todo, mas a temporada começaria em breve e eu precisava de uma folga. Além disso, tinha decidido não dirigir naquela noite.

Estava próximo a piscina, conversando com Tyler, quando Amber se aproximou. Amber fazia parte das líderes de torcida como flyer, mas essa posição não chegava nem perto de ser capaz de descrevê-la. Amber tinha os cabelos castanhos até a cintura, olhos azuis piscina e um corpo capaz de tirar qualquer um do sério:

—Hey, lindo. - Disse ela, pegando no meu braço e falando próximo ao meu ouvido.- Ouvi dizer que você e Ashley terminaram há algum tempo. - Assenti, olhando para sua boca bem preenchida. Ela sorriu de canto.- Não sei você, mas eu estou interessada em um tipo de diversão diferente esta noite. -Ela passou a unha pelo meu pescoço, o que me fez arrepiar. Era a bebida ou ela realmente estava conseguindo me tirar do sério?

—Diversão é comigo mesmo. - Respondi no mesmo tom que ela com um sorriso malicioso. O antigo Cam estava de volta.

—Você se importaria se minha amiga se juntasse a nossa festinha? - Ela disse apontando para Hilary, uma garota do mesmo time de Amber, mas que possui os cabelos loiros e olhos verdes, apesar das curvas do corpo serem bem similares. Passei a mão na boca tentando pensar, mas o álcool no meu sangue me impediu.

—Quanto mais, melhor. - Amber sorriu, fez um sinal para Hilary, que se aproximou. Tyler encostou no meu ombro.

—Cara, tem certeza? - Perguntou ele.- Sammy não iria ficar nada feliz de saber disso.

—Relaxa, parceiro. - Respondi.- Se eu não posso estar com a menina que eu gosto porque a minha irmã é uma louca possessiva, pelo menos eu tenho que me divertir.

Segurei nas mãos das duas garotas e subi as escadas da casa a procura de quartos vazios.

!!!!!!!!!!

Assim que entramos num quarto, que eu julgava ser de hóspedes pela decoração, Amber começou a me beijar fervorosamente enquanto Hilary tirava a minha roupa. Puxei Amber para mais próximo de mim enquanto tirava sua roupa. Nos separamos e Amber tirou, com vontade, a roupa de Hilary.

As duas, já nuas, se beijaram, o que me deixou ainda mais excitado. Fazia meses que eu não transava e só agora havia percebido o quanto sentia falta daquilo. As duas se separaram e Hilary me puxou para um beijo.

Enquanto isso, Amber percorreu meu peitoral e barriga com beijos, até abocanhar meu pênis e começar a chupá-lo. Gemi com a minha boca ainda nos lábios de Hilary. A garota ficou assim por um tempo até elas decidirem que deveriam trocar. Gemi mais uma vez. Como aquilo era bom.

Segurei nos cabelos de Hilary, fazendo com que ficassem de pé e juntei a boca das duas. Enquanto se beijavam, apertei um seio de cada uma enquanto as guiava até a cama King size. Quando elas sentaram, voltei até a minha calça e peguei uma camisinha na minha carteira, já a colocando.

Fui até elas e as separei, dando um beijo profundo em cada uma, nunca esquecendo da garota ao lado. Segurei no pescoço de Amber, sem apertar muito e fiz com que deitasse na cama e abrisse as pernas. Fui até Hilary, a esquerda da anterior, e fiz a mesma coisa.

Coloquei meu pau dentro de Amber, que gemeu e me fez ficar ainda mais excitado, se é que isso era possível. Com a mão, enquanto metia em Amber, masturbava Hilary, massageando seu clítoris com destreza. Ambas gemiam alto, o que me fazia querer gemer também.

Quando senti que estava quase gozando, segurei, parei e troquei os movimentos que fazia em cada garota. Hilary era ainda mais apertada do que Amber, o que fez com que eu não demorasse muito para chegar ao ápice.

Ainda aproveitando a sensação e dentro de Hilary, comecei a mexer nos clitóris das garotas ao mesmo tempo, o que fez com que as duas também chegassem ao ápice, com um pequeno segundo de diferença uma da outra.

!!!!!!!!!!!

Elas me disseram para repetirmos qualquer dia enquanto se vestiam novamente e saímos do quarto.

No dia seguinte, o sol só acentuou a minha ressaca. E foi com essa pequena pontada de dor que me dei conta da merda que eu tinha feito.

****

Na segunda-feira, eu me esforçava o dobro para conseguir olhar para Sam sem me sentir mal. Como eu pude fazer isso com ela?

Entretanto, durante a aula de biologia, eu fui convocado a comparecer na sala da diretora com a minha mochila. Quando cheguei lá, Emma estava me esperando sentada na frente do escritório e disse que a minha mãe havia ligado e que havia pedido que voltássemos para casa o quanto antes.

Peguei meu carro e segui em direção a minha casa. Assim que entramos, encontramos minha mãe na cozinha aos prantos. Ela levantou os olhos para nós e nos puxou para um abraço apertado. Nem eu, nem a minha irmã estávamos entendendo o que estava acontecendo. Depois de um tempo, ela finalmente se pronunciou:

—Hoje de manhã, enquanto seu pai estava a caminho do trabalho, houve um acidente na estrada com um caminhão. - Ela não nos olhava e deixou escapar outra lágrima.- Eu sinto muito, crianças. - Ela não precisou dizer mais nada. Havíamos entendido.