Amor entre irmãos. História de Shun e Ikki escrita por Elaine Cristina


Capítulo 3
O Renascer de Fênix


Notas iniciais do capítulo

Ikki reacende seu cosmo para Lutar contra Ritahoa, o Cavaleiro Negro de Fênix que feriu covardemente o seu irmão Shun enquanto ele protegia Ikki.



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Enquanto Ikki se levantava para enfrentar o Fênix Negro, Seiya chegava no final da sua Batalha atacando o Cavaleiro Negro de Unicórnio com o se Cometa de Pégaso.  Ambos se colidiram no ar e o Cometa de Seiya estraçalhou a armadura do Cavaleiro Negro que caiu derrotado pelo Pégaso.

No outro combate estavam Shiryu e Hyoga que enfrentavam o Cavaleiro Negro de Urso que tinha mais de 3m de altura.    Hyoga utilizou o seu golpe que aprendeu na Sibéria congelando as pernas do Cavaleiro e o imobilizando.  Ele tomou alguns golpes nas costas enquanto congelava o Urso, mas resistiu e Shiryu elevou ao máximo o seu cosmo que restava para atacá-lo com o seu Cólera do Dragão destruindo a o Cavaleiro Negro com a sua armadura e encerrando a Batalha.

Seiya, Shiryu e Hyoga recolheram as partes da armadura de ouro restando apenas o Elmo que estava com Fênix Negro e se aproximaram do local onde Ikki enfrentava o Fênix Negro.

Naquele Momento, Ikki que havia tido a sua armadura de Fênix totalmente destruída pelo Ritahoa (ver Capítulo 3), reacendia seu cosmo ao máximo e com isso ele fazia renascer a sua armadura  imortal que retornava ao seu corpo mais forte do que nunca.

Shiryu disse:

— Então a lenda é verdadeira. Ouvi dizer que a armadura de Fênix é a única capaz de se reconstruir sozinha pelo poder do Cavaleiro que a representa. 

Seiya ficou impressionado:

— Então quer dizer que a armadura de Fênix é imortal ?  Sinto um Cosmo diferente emanando dele.

Hyoga complementa:

— É verdade.  Ele não sente mais ódio e seu cosmo está muito mais poderoso.

E assim Ikki renascia com seu verdadeiro poder, de quem não mais se motivava pelo ódio e sim pelo desejo de lutar pela Paz e pela Justiça protegendo a quem ele amava.

Shun ficou orgulhoso de ver seu irmão ao sentir o seu verdadeiro Cosmo e ficou muito feliz por ter o ajudado a voltar a ser a pessoa humana e boa que ele sempre foi no passado.

Ritahoa ficou surpreso ao ver Ikki trajando sua nova armadura que renascia ainda mais forte e brilhante do que nunca.

Ikki disse:

— Você deveria ter aceitado a chance que meu irmão te deu de sair vivo desta batalha e não ter o contra atacado de forma tão covarde como você fez, seu maldito!   Vai pagar com a sua vida porque eu não terei piedade de você.

Ritahoa sentindo a ameaça de seu oponente dispara o seu Ave Fênix.   Ikki estica seu braço direito e neutraliza o golpe do Fênix Negro completamente com o seu punho deixando Fênix Negro inconformado.

Em seguida Ikki revida o golpe dizendo – Esse é o verdadeiro poder da “Ave Fênix”  - Ele dispara o seu poderoso Golpe sem dar chance de Ritahoa evitá-lo  atirando ele contra as Rochas.

Ikki continuava na direção dele dizendo:

— Vocês cavaleiros negros não são dignos de compaixão. Não tem honra e nem escrúpulos e lutam apenas pelos seus interesses, merecem serem extintos da face da Terra.  Vou te mandar para o Inferno que é o seu lugar.

Nisso Ritahoa se levantava para tentar o seu último ataque lançando seus projéteis envenenados em forma de Penas da Fênix Negra, mas Ikki desvia de todos e revida com outro “Ave Fênix”  destruindo toda a armadura do Fênix Negro que cai derrotado. 

Ritahoa se rastejava quase sem forças para se levantar. Ele estava com vários ferimentos e cuspia sangue.  Ikki se aproximava para dar o golpe final. 

Nesse momento, Shun que estava assistindo o combate percebe os efeitos dos golpes que o atingiu na batalha contra Ritahoa (capítulo 3).  Aquelas “penas da Fênix Negra”  que o atingiram possuíam um veneno letal que provocava a morte em poucos minutos após o ataque. Ritahoa olha para Shun e percebe que ele já estava sofrendo os efeitos daquele veneno.  Ele olha para Ikki rindo e diz:

— Ikki, Você vai me mandar para o inferno,  mas vou levar o seu irmão junto comigo.

Ao ouvir essas palavras Ikki olha para Shun que estava sentando com as costas apoiada em uma árvore e percebe que ele estava gemendo  e quase desmaiando.   

Ikki  grita:  - Shuuunnnn...     Em seguida ele olha para Ritahoa e diz:

— Seu desgraçado, o que você fez com ele?  Perguntava chutando cara do Fênix Negro.   

Seiya, Shiryu e Hyoga correm em direção a Shun para socorrê-lo.

Ritahoa já reconhecia a sua derrota, mas se sentia vitorioso por atacar Ikki com suas palavras:

— Esse é o veneno da Fênix Negra, atingi os pontos cósmicos de Andrômeda. Em muito breve o veneno vai se espalhar por todo o corpo até leva-lo a morte.  Ele não vai durar mais do que 5 minutos.  Você é um fraco Ikki, não consegue proteger ninguém. Deixou Esmeralda Morrer e agora seu irmão... É esse o seu destino de ser um Cavaleiro?  Deixar morrer as pessoas que te amam?  Ele continuava rindo ao ver o expressão de desespero de Ikki  sem saber o que fazer...

Ikki ficava revoltado ao ver seu inimigo debochar dos seus mais profundos sentimentos pelas pessoas que ele amava, então ele eleva seu cosmo e dispara seu golpe fantasma de Fênix para destruir de uma vez por todas a mente de seu adversário. 

Enquanto isso, Shiryu, Seiya e Hyoga deitaram Shun no chão e tiravam a armadura dele para tentar salvá-lo. 

Ritahoa sofre a ilusão infernal de Fênix e finalmente cai derrotado deixando o Elmo da armadura de ouro ao lado de seu cadáver.  Ikki nem se importava mais com o Elmo da armadura e corre na direção do seu irmão gritando:

— Shuunnn!

Shun quase ficando inconsciente ouve seu irmão e responde com a voz bem fraca:

—  Ikki, que bom que você está bem irmão. 

Ikki se agacha ao lado dele e diz:

— Você também vai ficar bem, irmão, aguenta firme.  Por favor acenda seu cosmo  - Falava Ikki tentando reanimar seu irmão.

Shun já estava sem a sua armadura, Shiryu tirava a parte do braço direito enquanto Hyoga tirava a parte do Braço esquerdo onde ficavam as correntes e Seiya tirava o Elmo de Andromeda.  Shun tentava obedecer a seu irmão usando o pouco de força que ainda lhe restava para reacender seu cosmo e expelir o sangue envenenado que se espalhava pelo seu corpo, mas isso lhe causava muita dor. 

Ikki rasgou a camiseta dele para ver todos os pontos em que ele havia sido atingido.  Ele sangrava um sangue negro que saia por cada ponto atingido.

Seiya diz para Ikki:

— Ele foi atingido por um golpe parecido com o Meteoro do Pégaso Negro, não é?

Ikki responde:

— É muito pior Seiya.   As penas do Fênix Negro  perfuraram a armadura de Andrômeda e atingiram todos os pontos cósmicos que são os pontos vitais dele. 

Ikki já havia ouvido falar desse veneno proveniente da Ilha da Rainha da Morte e sabia que as chances do cavaleiro se salvar era muito pequena. Precisaria elevar o cosmo ao máximo e expelir o sangue envenenado antes que ele se espalhasse pelo resto do corpo.  Ikki tenta manter a calma diante de seu irmão e diz:

— Shun, preciso que você eleve seu cosmo ao máximo para que possa expelir o sangue negro de você, vamos irmão, eu sei que você consegue – Falava Ikki com tom de otimismo tentando encorajar seu irmão.

Shun se sentia cada vez mais fraco, com dificuldades para respirar, mas não desistia, na medida em que ele se esforçava, o sangue  negro saia do seu corpo fazendo ele gritar com muita dor. Ele fechou os olhos tentando se concentrar. Nesse momento passou pela mente de Shun um resumo de toda a sua vida, desde a infância com o seu irmão, seus amigos, o treinamento na Ilha de Andrômeda e finalmente quando se tornou cavaleiro.  Ele se lembrava do momento que passou pelo sacrifício de Andrômeda quando foi acorrentado entre as rochas e o mar já havia subido impedindo ele de respirar, parecia que ele estava revivendo aquele momento quando estava totalmente acorrentado e por instantes, ele percebeu que não iria conseguir mais se libertar.  Ele via a imagem de seu Irmão e se sentia feliz por saber que por causa do seu sacrifício por ele, Ikki havia deixado de ser maligno e se tornado uma pessoa de bom coração que lutaria pela paz e pela Justiça. Ele compreendeu que ser Andrômeda era sinônimo de “Sacrifício” e estava pronto para entregar a sua vida porque sabia que seus amigos e seu irmão estavam salvos e foi por esse objetivo que ele entrou nessa batalha desde o início.  Shun sentia a sensação de “dever cumprido” e seu cosmo emanava uma sensação de gratidão e despedida.

Naquele momento Ikki percebeu que seu irmão estava perdendo a consciência e se entregando a morte.  Ele foi capaz de perceber todo o sentimento dele e o destino de sua constelação protetora Andrômeda.  Em seu último suspiro Shun disse ao seu irmão - Ikki, me perdoe, eu não queria que você sofresse tanto no meu lugar - dizia suas útimas palavras se referindo ao fato de Ikki ter trocado seu local de treinamento com ele.  Como isso Shun parou de respirar e seu coração tinha parado de bater.  Ikki imediatamente o abraçou puxando-o com o seu braço direito e trazendo Shun em direção ao seu peito dizendo - Não foi sua culpa, Shun, sou eu que tenho que te pedir perdão. Nesse momento Ikki se lembrou do dia que Esmeralda morreu em seus braços e teve o mesmo sentimento de que estava novamente perdendo alguém a quem ele tanto amava.  Ikki derramou suas lágrimas sobre o rosto de Shun e disse:

— Shun, por favor, fique comigo, irmão.  Eu já perdi a pessoa que eu mais amava (se referindo à Esmeralda), não posso perder você também...     Ikki se lembrou da última vez em que derramou suas lágrimas pela morte de Esmeralda quando entregou sua alma se deixando dominar pelo ódio  e não se conformava em perder seu irmão da mesma maneira.  

Seiya, Shiryu e Hyoga também sentiram a mesma sensação de despedida de Shun e também não seguraram suas lágrimas.

Ikki então, inconformado e determinado, deitou o corpo de seu irmão sobre seu braço direito e com a mão esquerda começou a massagear o peito de Shun utilizando o seu cosmo na intenção de reanimá-lo e fazer o coração dele voltar a bater.  Ikki  dizia:

— Shun, eu sei que você pode me ouvir meu irmão.  Eu havia entregado a minha alma às trevas, desistido da minha própria vida e tudo que me restava era o ódio. Eu só conseguia sentir ódio por tudo e por todos, inclusive por você irmão.  Quando nos reencontramos, você, com seu coração puro, foi capaz de enxergar bem no fundo da minha alma que eu ainda estava vivo, você me trouxe de volta me fez entender o verdadeiro sentido de ser um Cavaleiro é Lutar pela Paz e pela Justiça protegendo as pessoas a quem amamos.  Você veio me confrontar para oferecer a sua vida em troca da de seus amigos e lutou para me proteger entregando a sua própria vida no lugar da minha. – Ikki levantou a voz juntamente com seu cosmo e disse -   Eu não vou permitir que você morra.  Eu te amo meu irmão. -   Dizendo essas palavras, Ikki elevou seu cosmo intensamente expressando todo o amor que ele sentia pelo seu Irmão.  Ele falava essas palavras derramando lágrimas no rosto de Shun até que  ele suspirou e vagarosamente abriu os seus olhos verdes.   Shun sentia em seu peito o Cosmo repleto do amor que seu irmão retribuía fazendo seu coração voltar a bater.  

Seiya, Shiryu e Hyoga ficaram maravilhados de presenciar tamanho milagre.

Ikki sorriu pra seu irmão e disse:

— Shun, eu quero que você me dê uma nova oportunidade. Quero lutar ao seu lado, junto com seus amigos pela Paz e pela Justiça.  Quero que me perdoe por cometer o pecado de erguer meu punho contra você e que me dê a chance de cumprir a promessa que fiz à nossa mãe de que eu sempre te protegeria e sempre estaria ao seu lado.  Eu quero ser o irmão que você merece.  Eu preciso de você.

Dizendo essas palavras, Shun não se conteve e encheu seus olhos de lágrimas.  Ele ainda se sentia fraco e o veneno que estava em seu sangue ainda não tinha saído completamente.  Mas com aquelas palavras ele se sentia realizado pois não havia nada mais maravilhoso no mundo do que ser amado por quem você ama.

Ikki continuava elevando seu cosmo sobre o peito de Shun mantendo ele vivo e dizia:

 - Eu preciso de você, irmão, por favor eleve o seu cosmo.

Seiya se aproxima do lado esquerdo de Shun e disse:

— Você ouviu o seu irmão, Shun.  Ele precisa de você e nós também amigo. Com isso Seiya coloca sua mão direita sobre o ombro de Shun e diz  - Vamos amigo, use o meu cosmo.

Shun que se sentia extremamente fraco começou a se fortalecer com o Cosmo de Seiya.

Shiryu, fez o mesmo, segurou o pulso direito de Shun e disse:

— Isso mesmo Shun, você não esta sozinho, use o meu cosmo também.

Hyoga segurou o pulso esquerdo dele e falou:

— E o meu também amigo.  

Shun ficou maravilhado de sentir o poder de seu irmão e seus amigos lhe dando forças para  sobreviver.

Ikki ficou feliz e disse sorrindo:

— Você tem amigos de verdade, Shun.  -  Não pode deixá-los. 

Seiya complementou:

— Você não pode deixar seu irmão, Shun.  Agora que vocês se reencontraram, Ikki precisa de você.

Shun ouvindo a todos e recebendo o Cosmos de cada um deles, uniu forças e elevou seu cosmo ao máximo até se livrar do veneno que estava em seu sangue. Quando o sangue negro se extinguiu, Ikki  estancou os ferimentos para parar a hemorragia e o Abraçou.

Shun, não se continha de tanta emoção. Não conseguia parar de chorar nos braços de seu irmão e dizia:

— Ikki, você me salvou.

Ikki repleto de felicidade respondeu:

— Não Shun, foi você que me salvou.  Obrigado por me trazer de volta, eu te amo meu irmão, descanse, vai ficar tudo bem.

Shun adormeceu nos braços de seu irmão.  


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Notas finais do capítulo

Finalmente Ikki encontrou sua nova motivação para lutar e retribuiu o amor que seu irmão sentia por ele realizando o milagre de revivê-lo. Espero que tenham curtido.



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