Where's My Love escrita por Khaleesi


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Oi!

Eu sei, demorei um pouquinho mais dessa vez. A semana foi muuuito corrida, mal tive tempo de sentar para escrever. Mas deu tudo certo no final!
Esse capítulo estava ficando bem grandinho então resolvi dividir ele em dois, por isso estou postando dois de uma vez.

Espero que gostem, boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/791545/chapter/8

Percy aterrissou no que primeiro achou que fossem um monte de almofadas pretas acolchoadas. Então com o impacto - e o cheiro - descobriu que se tratava de um monte de sacos de lixo.

Nico não teve tanta sorte e foi lançado diretamente no chão de cimento, sem lixo nenhum para amortecer sua queda. Sua espada apareceu logo em seguida; foi expelida pelas sombras, batendo com o cabo direto em sua cabeça. O garoto soltou um palavrão em italiano.

A pouca luz que vinha de um poste há alguns metros permitiu que Percy identificasse que estavam em um beco de Nova Iorque; caçambas de lixo, alguns gatos de rua que se espantaram com a chegada súbita dos garotos e saíram correndo, as paredes pichadas e as escadas de incêndio dos prédios se encontrando em paralelo. Levantou-se apoiando na caçamba e ajudou Nico a se pôr de pé. O garoto apanhou a espada do chão e a ergueu para o quer que fosse que havia aparecido diante deles no segundo seguinte. Percy cobriu os olhos para proteger-se do brilho inicial, e quando ele se foi, se viu encarando uma bela mulher de cabelos negros sedosos. Ela trajava um vestido de uma cor indescritível, estampado com flores que pareciam brotar do tecido, e que mudavam de cor e tamanho de acordo com a luz refletida. Percy estreitou os olhos e ele e Nico disseram em conjunto, embora em entonações muito diferentes:

— Perséfone.

— Olá garotos. É bom te ver Percy Jackson — a deusa sorriu para ele e em seguida olhou com descontentamento para Nico — Não posso dizer o mesmo de você…

— O sentimento é mútuo — murmurou Nico, devolvendo a espada ao cinto. — Você me sequestrou de novo. Nós já conversamos sobre isso!

— Eu te salvei de novo — corrigiu ela, erguendo o indicador. — Pode me agradecer depois.

— Estávamos lá pra salvar minha irmã! Ela está em perigo! — Nico gesticulava muito quando se exasperava. — E agora os campistas atacaram e… Droga!

— Novamente, você pode me agradecer depois.

— Espera — disse Percy. — Você alertou o acampamento? 

— É claro. Ganhei algum tempo para vocês.

— O que você quer, Perséfone? — irritou-se Nico.

A deusa respirou profundamente antes de responder.

— Você realmente devia olhar seus modos, garoto. Eu quero o mesmo que vocês. Impedir essa ameaça antes que ela se espalhe.

Nico estreitou os olhos e ponderou por alguns segundos, analisando friamente a deusa. Então soltou um riso de escárnio.

— É claro. Faz todo sentido agora. Ela é sua filha.

Perséfone comprimiu os lábios e Percy olhou da deusa para Nico.

— Tá falando sério?

— Mia tem uma alma rebelde e… insensata, eu diria. Mas sim, ela é minha filha. 

— Se acha que isso muda alguma coisa… — começou Nico.

— Como eu dizia, minha filha não tem muito apreço por regras e padrões — continuou Perséfone, ignorando o enteado. Uma briga de família era a última coisa que Percy queria naquele momento. — Mas ela não é de todo má.

— Ela ameaçou matar Hazel e a mim. E Percy. E todos os campistas, se precisar.

— Ela é um pouco dramática…

— E ela quer nos entregar aos monstros para um ritual de sacrifício! — lembrou Percy. 

Perséfone soltou o ar pelas narinas com força, irritada.

— Quem se importa com o que ela quer? O que ela precisa é de uma trégua com os monstros. Na visão dela, esse é o único jeito de conseguir paz. Mas existe outro jeito. É aí que vocês entram.

— O quê? Acha mesmo que vou ajudar sua filha depois do que ela fez? — indignou-se Nico.

— Meu caro enteado, deixe-me lembrar de como seu pai não estava satisfeito com seu… comportamento recentemente — ela olhou enfaticamente para Percy ao dizer aquelas palavras, deixando-o ainda mais confuso. — Preciso lembrá-lo quem foi que o ajudou a conseguir o que queria?

As orelhas de Nico ficaram vermelhas e o garoto olhou para a deusa sem reação.

— Você… Você está me chantageando?!

— Não seja dramático, garoto. Eu só estou te lembrando a deusa benevolente que sou. Você bem precisa se lembrar disso.

Os olhos de Perséfone possuíam um brilho nada benevolente.

— Espera um pouco. Tempo. — pediu Percy  — De que tipo de ajuda estamos falando exatamente?

Perséfone ainda estreitava os orbes escuros para o enteado, então suspirou e dirigiu-os a Percy, classicamente.

— Estes semideuses têm um esconderijo, um lugar onde vivem juntos, mas são constantemente atormentados por monstros. 

— Obviamente — resmungou Nico.

— Mia acredita que através da oferenda eles os deixarão em paz — continuou a deusa — Mas existe outra maneira de ficar a salvo dos monstros, que não envolve sacrifícios nem nada do tipo. Ela precisa disso. Se trata de uma pequena dádiva que só pode ser encontrada em meus jardins, e somente por aqueles que provem seu valor.

— Dádiva — repetiu Percy.

— Uma semente. Quando plantada emitirá um poder forte o suficiente para manter qualquer monstro longe. 

— Como o pinheiro de Thalia no acampamento? 

— Hm, é uma comparação válida... É claro que levará tempo até a árvore crescer, mas Mia poderá ter o que quer sem derramamento de sangue.

— E porque você mesma não dá a semente pra ela? — disse Nico. — Por que precisa de nós?

Perséfone assumiu uma expressão desconfortável. Aquele tópico claramente não era o seu favorito.

— Mia… não quer nada de mim. Não quer nada dos deuses além de distância. Além disso se eu o fizer, seu pai e os outros saberiam… Saberiam que minha filha é líder de uma... Rebelião! Oh, imaginem o escândalo.

Nico revirou os olhos. Percy estava começando a entender a atitude de Mia um pouco melhor.

— Olhe, senhora, não me leve a mal mas… 

— Espero que entenda, Percy, estou lhes dando uma escolha — interrompeu Perséfone. — Mas este é o único jeito de conseguir paz com esses semideuses e evitar que mais de vocês morram em vão.

Percy olhou para Nico, que não parecia nem um pouco convencido.

— Como se você se importasse — murmurou ele. 

Perséfone o ignorou, para a sorte dos dois.

— Tentarei ganhar tempo, mas o prazo de vocês é o solstício de verão. Melinoe adora fazer grandes sacrifícios em datas dramáticas — continuou a deusa, como se falasse de algo tão simples e comum como o clima — Depois disso, não há muito que eu possa fazer. Como sabem os deuses não têm permissão para ficar interrompendo em assuntos mortais diretamente. 

— Não podemos simplesmente abandonar tudo assim para ir atrás de uma semente! — esbravejou Nico. — Precisamos voltar para o cemitério, Hazel…

— Não há nada que você possa fazer por ela — cortou Perséfone. — A magia de Melinoe não deve ser subestimada, nem mesmo por um filho de Hades.

— E ela não deveria subestimar os semideuses que derrotaram Gaia. — retrucou Nico, cinicamente. — São dois acampamentos contra meia dúzia de meio-sangues irritados, monstros que já foram derrotados mais vezes do que posso contar, e… Uma filha da deusa das flores — ele fingiu um medo irônico na voz. Os olhos de Perséfone arderam como brasa. — Acho que vou me arriscar.

— Está mesmo disposto a jogar seus amigos em outra guerra? — a deusa dirigiu o olhar a Percy. — Você entende, melhor que todos, o que isso custaria.

Percy sabia que não devia perder o controle e descontar sua raiva nos deuses, tinha aprendido aquela lição vezes demais. Mas Perséfone não estava facilitando.

— Mesmo que derrotem Melinoe e acabem com os planos de Mia… As relações dos deuses com seus filhos mortais já não mais as mesmas desde a guerra. Os semideuses estão se cansando de nós… Quanto tempo até que algo como Cronos aconteça novamente? — Percy jurou que havia visto a deusa estremecer — Dê a eles o que querem: um lugar seguro, sem derramamento de sangue, Isso irá acalmar as coisas.

Percy queria gritar para a deusa que estavam perdendo tempo conversando enquanto uma batalha eclodia há alguns metros dali. Queria pegar sua espada e reaparecer exatamente onde estivera quando Perséfone os sequestrou. Mas algo lhe dizia que a deusa estava certa. Ela podia ter suas próprias razões egoístas para querer ajudá-los, talvez sentisse que tinha um débito com a filha… Era impressionante como alguns deuses realmente eram capazes de sentir remorso por não tratarem seus filhos como… Bem, filhos. Talvez ela achasse que aquilo recompensaria Mia de algum modo. Quaisquer que fossem seus motivos, Percy sabia que havia um fundo de verdade em suas palavras. Os semideuses estavam mais do que cansados de agir como empregados para seus pais, e ele próprio estava incluso nesse contexto. Os meio-sangues precisavam de algo... Precisavam acreditar que essa não era sua única função na vida: trabalhar em prol dos deuses, lutar suas guerras e ainda agradecê-los por tudo no fim do dia. Só para morrer como heróis antes mesmo de completar a idade adulta e talvez ter uma chance de acabar no Elísio e comer churrasco no paraíso para o resto da vida. Ou morte, no caso.

— Nico, talvez ela tenha razão — Percy evitou olhar para a cara de satisfação da deusa.

Nico virou-se bruscamente para ele.

— Não tem não. Ela está te manipulando, não está vendo?

— Por favor — disse Perséfone, entediada — Ele sabe que o que estou oferecendo é a melhor opção. Percy é um garoto inteligente. — ela disse a última palavra como se o termo não se encaixasse a Nico. O garoto lançou um olhar venenoso a deusa. — Sugiro que repense sua atitude. Eu adoraria transformá-lo em um pé de milho. Ou um dente de leão… Sei que tem experiência no assunto.

Os olhos de Nico se arregalaram e ele se afastou na defensiva.

— Ei, tenho que certeza que Nico daria um excelente pé de milho  — disse Percy, tentando atrair a atenção da deusa para si. — Mas então ele não seria útil para buscar aquela tal… Hã… Semente.

Perséfone franziu o cenho.

— Suponho que tem razão — disse a deusa. Ela suspirou, frustrada. — De todo modo, é importante que você o acompanhe nesta missão, Percy Jackson. Como eu disse, as dádivas do meu jardim estão disponíveis para aqueles corajosos o suficiente para se atrever a usufruir delas. Vocês enfrentarão desafios. Espero que tenham sucesso.

— Claro… Porque seria pedir demais para você simplesmente nos dar uma semente do seu próprio jardim — murmurou Nico.

— Eu já interferi demais trazendo-os aqui. — a paciência da deusa com o enteado estava se esgotando. — O máximo que posso fazer é lhes oferecer uma escolha, quando existe uma. O resto é com vocês.

Percy buscou o olhar de Nico. O garoto ainda parecia muito relutante com a idéia, mas por mais que Perséfone lhes dissesse que era uma escolha, estava claro que ela só aceitaria uma resposta.

— Vamos buscar a semente — disse Percy, por fim.

E mais uma vez ele seria empurrado para resolver os problemas que os deuses haviam causado. Típico. Qual foi mesmo a palavra que Mia tinha usado mais cedo? Ah é, marionete.

— Ótimo — Perséfone sorriu, muito satisfeita. Ela agitou uma mão e uma mochila preta se materializou aos pés de Percy. — Isso vai ajudá-los na viagem. Agora vão. O solstício está próximo. Meus jardins ficam lindos nessa época do ano.

Perséfone começou a brilhar e Percy sabia que tinha que desviar os olhos. O calor da forma imortal da deusa iluminou por completo o beco, então ela se foi. Percy olhou para Nico, o garoto ainda parecia assombrado pela ideia de ser transformado em uma planta novamente.

— O que ela quis dizer com viagem? — perguntou Percy. — O jardim fica logo ali no Mundo Inferior.

Nico olhou cabisbaixo para a mochila aos seus pés. Ele a apanhou e a jogou para as costas.

— Aquele é só uma mera imitação do verdadeiro jardim de Perséfone — explicou ele.

— O verdadeiro? Onde…

— São Francisco. 

Percy não era muito bom de matemática, mas sabia que o solstício aconteceria em apenas seis dias, e São Francisco ficava há pelo menos quarenta horas de distância. Teriam tempo suficiente se fossem pessoas normais. Mas como semideuses os imprevistos eram triplicados e os meios de viagem muito limitados. O prazo seria apertado.

— Então temos que cruzar o país e voltar em cinco dias — disse Percy, sem muita empolgação — Vai ser moleza…

Nico riu sem humor.

— Como nos velhos tempos.

O cérebro de Percy inicialmente começou a trabalhar em uma piada, mas então se lembrou de que os velhos tempos incluíam a presença de uma pessoa. Uma pessoa com quem tinha compartilhado tantas viagens loucas, cruzando o país em missões impossíveis e arriscando suas vidas… E ele nunca mais teria essa oportunidade outra vez. Percy ficou sem ar por um segundo.

Nico aparentemente percebeu o que se passava em sua mente, pois suas feições imediatamente se auto-puniram por dizer aquelas palavras.

— M-me desculpe, Percy… Eu não quis…

— Está tudo bem — Percy se apressou a dizer. Ele queria deixar aquele assunto de lado o mais rápido possível.

Nico baixou a cabeça, deliberadamente evitando seu olhar.

— Você… hum, tem certeza que quer vir? Quero dizer, você pode ficar se quiser, não precisa vir comigo só porque Perséfone disse…

— Cara, o que foi que eu te disse mais cedo? De jeito nenhum vou te deixar sozinho nessa. Eu falei sério.

O garoto se atreveu a erguer os olhos para ele. Um sorriso curto de lábios comprimidos se formou em seu rosto.

— Obrigado. Só é muito injusto que você seja jogado assim em uma missão depois de ter acabado de voltar ao acampamento.

Percy deu de ombros. É verdade que ele ainda estava se acostumando à ideia de estar de volta, e tudo ainda parecia estranhamente diferente… Como se ele não pertencesse mais a aquele lugar, como antes. Não tinha certeza se estava pronto para deixar a cidade e sair em uma missão tão cedo. Mas Nico não precisava saber disso.

— Meh. As coisas estavam começando a ficar meio chatas por lá  — disse ele, casualmente. — Quer dizer, uma semana e nenhum acontecimento chocante? Nenhuma ameaça de morte? Nenhum osso quebrado nem nada do tipo? Que graça tem isso?

Nico ergueu as sobrancelhas comicamente.

— Está dizendo que a simples presença dos filhos de Ares já não é suficiente pra você querer sair correndo?

Percy ponderou por um segundo.

— Acho que Clarisse sozinha dá conta do recado. Mas até ela já está ficando velha.

A expressão de Nico se quebrou em uma risada curta, mas que fez uma satisfação preencher o peito de Percy. Era muito difícil conseguir arrancar um riso do filho de Hades, e quando o fazia, tinha motivo para se orgulhar. Além do mais era bom ver as bochechas de Nico subirem e se transformarem em bolinhas apertando seus olhos, com as linhas sutis e as covinhas se formando ao redor dos lábios esticados. Percy achou que ele deveria até deveria sentir dor quando aquilo acontecia, de tão raro.

O sorriso se desfez rápido. Percy aproveitou seus últimos vestígios desaparecendo no rosto do garoto até ele mesmo se lembrar de que não deveriam estar rindo. 

— Temos que ir — disse Nico. 

Percy assentiu com um aceno de cabeça, lamentando internamente como os momentos que realmente valiam a pena eram expulsos tão rápido em função do dever… 

Levou os dedos aos lábios e assobiou. O silvo ecoou pelo beco escuro e logo Blackjack desceu pela escuridão e aterrissou ao seu lado. Ele montou primeiro e ajudou Nico a embarcar no assento de trás.

— Obrigado por voltar, cara. De volta ao acampamento — disse ele.

Blackjack relinchou e galopou pelo beco até sair para a rua, onde pôde esticar suas asas e levantar voo.

Percy achou que chegariam rápido, o cemitério não ficava longe da colina Meio-Sangue. E eles deviam estar em algum lugar em seus arredores...

Acontece que Perséfone havia os arrastado para o outro lado da cidade. Levaram mais ou menos meia hora a mais para chegar do que levariam se a madrasta de Nico não os tivesse sequestrado.

Percy assistiu no trânsito os faróis piscando nas ruas vários metros abaixo de seus pés a medida que cruzavam Manhattan. Nico se segurava nas laterais de sua camiseta, claramente desconfortável. Mesmo depois de Percy dizer que estava tudo bem se ele quisesse se segurar melhor nele.

Voar a noite estava entre uma de suas coisas favoritas no mundo. A brisa da madrugada invadia seus pulmões e revigorava seu interior, como quando colocava uma bala de menta na boca; o frescor era imediato. O céu noturno era uma massa azulada escura, uma imensidão sem limites pela qual atravessavam, sem uma nuvem sequer e pouquíssimas estrelas. Percy desejou que houvesse mais estrelas.

O silêncio prevaleceu durante toda a breve viagem, o que ele não achou ruim. Se fosse antes, ele ficaria nervoso na presença de Nico, nunca soubera muito bem como lidar com o garoto, tudo entre eles era sempre complicado… Mas agora aquele passado parecia distante, ele sentia que estava começando a conhecer Nico de verdade; a presença do filho de Hades era tão natural como a de… 

Não. Ele deteve o pensamento antes que pudesse concluí-lo. Focou-se apenas em como estava aliviado que podia ficar em silêncio com Nico sem se sentir desconfortável. Isso ajudou.

Logo a colina Meio-Sangue deu seus primeiros sinais. Eles atravessaram a fronteira mágica do acampamento e Percy viu uma agitação formando-se na arena. 

Quando Blackjack reduziu a velocidade e começou a planar para descer, Percy viu que se tratava de seus amigos que haviam ido ao seu resgate no cemitério. Eles deveriam ter acabado de voltar, ainda trajavam as armaduras e carregavam as armas. Todos tinham os traços da luta recente nos rostos; marcas e arranhões. Estavam em silêncio, o que Percy achou muito estranho devido ao fato de que eles deveriam ter muitas perguntas... suas expressões, no entanto, não eram de dúvida. Eles estavam abatidos; assustados. 

Percy não entendeu de primeira o que estava acontecendo. Ficou aliviado em ver que aparentemente estavam todos bem. Mas esse alívio durou muito pouco. Quando pousaram e Percy deu uma boa olhada no grupo, entendeu o que estava errado. Tinha uma pessoa faltando.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Where's My Love" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.