“Oi mãe, o que chegou hoje?”.

“Ana querida. Chegaram umas contas, mas nada de importante”.

“Mas mãaaaae, nunca chega nada para mim, isso não é justo!”. - Ana cruzou os braços e fez um beicinho.

“Ana querida”. - Sua mãe disse de maneira mais séria. “As coisas não são justas mesmo”.

Contrariada, Ana vai indo para seu quarto para fazer o dever de casa. Ela olha para trás uma única vez e vê o que a mãe sempre faz quando recebe correspondência... Ela passa pela trituradora de papéis. Então Ana se vira e continua indo para seu quarto.

Enquanto isso, na sala a mãe de Ana joga os restos das malditas cartas fora com muita raiva.

“Por Deus, quando ela vai desistir? Ela não entende?".- Resmungou baixinho. "As coisas não podem ser como eram antes. Não podem".