Um Amor Muda Tudo escrita por Dreams of a Blindspot fan
Tudo estava pronto, o plano já tinha sido revisado por eles e agora só restava partir para ação.
— Keaton mudança de planos. — Nathalie falou ao desligar o celular. — Vamos precisar atrasar um pouco o nosso projeto.
— O que houve? O John está suspeitando de algo? — Keaton se preocupou com a situação.
— Não, mas ouvi ele falando com um cara chamado Ted, é ele quem faz o reconhecimento de campo, é uma mina de informações.
— O que você quer fazer?
— O John vai me levar a uma festa hoje, e o Ted vai está lá, precisamos descobrir algo valioso.
— Temos que pegar esse cara primeiro?
— Isso mesmo. Preciso ter maiores informações antes de pega-lo, não deveríamos ter dado àqueles papéis, continham muitas informações privilegiadas. Se pegarmos o John primeiro o Ted ainda pode continuar o plano.
— Nathalie agora já foi, a ideia foi da Nas de entregar os códigos de segurança, e infelizmente não tínhamos muitas coisas a fazer. O John precisava de algo para confiar em você. — Keaton tentava amenizar a situação.
— E graças a Nas demos a ele muitas informações. Eu vou para a festa tentar diminuir esses impactos, lá eu te passo as coordenas para vocês pegarem o Ted.
— Tudo certo chefe!
Como o combinado, a noite Nathalie já estava pronta e esperando o John para irem a tal festa, a garota estava ainda mais bonita e chamava bastante a atenção das pessoas naquele local, tinha herdado a boa genética da mãe.
— Eu já te disse hoje o quanto você está linda? —Falou John assim que Nathalie desceu do carro.
— Disse, mas é sempre bom lembrar. — Brincou ela.
— Você está muito linda senhorita.
— Você me deixa sem graça com esses comentários sabia? — Ela falou timidamente.
— Não fica com vergonha, eu te acho uma mulher linda. — Disse John a encarando. — Deveríamos viajar juntos depois que eu concluir com os meu negócios.
— Viagem? Para onde mais precisamente?
— Uma ilha, uma que você sempre quis conhecer.
— Eu achei uma ideia maravilhosa, pode deixar que eu vou escolher um roteiro maravilhoso. Estou um pouco nervosa para conhecer seus amigos John, me desculpe.
— Calma Atena, você é incrível e todos vão gostar de você.
— Espero! Só não me deixe sozinha lá, eu não conheço ninguém.
— Não vou desgrudar de você, prometo!
Eles entraram na festa e Keaton ouvia tudo pelo comunicador, estava à postos para caso algo saísse dos planos. Nathalie foi muito simpática com todos os amigos de John, principalmente com o Ted, que passou uma parte da noite cortejando a garota.
— O John é um sortudo, você é muito bonita. — Disse ele observando a garota.
— Obrigada... É... Desculpa esqueci seu nome.
— Ted, prazer em conhecer a tão falada Atena Sloan. — Ele se apresentou novamente. — Ele me falou que você é jornalista.
— Sim, tenho uma coluna de notícias sobre refugiados no mundo, gosto de falar sobre isso.
— Nossa, bonita e inteligente. É difícil encontrar alguém assim. — Ela deixou escapar um sorriso.
— Bondade a sua, eu sou apaixonada pelo que faço, é apenas isso
— Vi que você já fez amizade por aqui! — Falou John se aproximando dela e lhe entregando um copo de bebida.
— Estava tentando não deixá-la entediada amigo. — Disse Ted.
— Ted foi um prazer conhecê-lo. — Disse a garota de forma simpática se despedindo.
— O prazer foi todo meu Atena, espero lhe vê em breve.
— Nos veremos muito antes do que você pensa. — A garota sussurrou apenas para ela.
Logo em seguida juntou-se ao John e a alguns amigos que falavam sobre algo divertido.
A noite já dava lugar para a madrugada quando Nathalie sinalizou que Ted já saia do local da festa, após entregar um pen drive com informações para John, ele entrou no carro e nem conseguiu dá partida no veículo. Cerca de uma hora depois Keaton enviou uma mensagem para Nathalie informando que tudo tinha dado certo, Ted já estava a caminho de um dos galpões da CIA, e assim que Nathalie foi deixada em casa, seguiu até o local.
— Até que fim você chegou! — Disse Keaton ao vê-la entrar.
— A festa demorou um pouco, por isso em atrasei.
— Trocando de roupa?
— Queria que eu viesse de tubinho e scarpan? — Ironizou a garota. — Onde ele está?
— Estão colocando o soro com medicação nele, quer fazer as honras chefe?
— Ah com certeza! Você não sabe o prazer que eu sinto. — Brincou ela.
Ted já estava ficando inconsciente, a cabeça latejava bastante, um dos efeitos da medicação utilizada pela Cia.
— Tudo em ordem por aqui? — Questionou Nathalie a um dos agentes da CIA. — Posso começar?
— Chefe tudo certo, ele está pronto! — Avisou um dos responsáveis por manusear os equipamentos.
Com uma espécie de capacete de metal, eles começaram a tortura, assim que Nathalie dava o sinal, o agente apertava ainda mais lhe causando dores horríveis na cabeça.
— Oi Ted, eu te disse que iríamos nos encontrar em breve, só não esperava que seria tão rápido. — Ela sorriu.
— Atena. — O homem falou com dificuldade. — O que você acha que está fazendo? O John vai descobrir, você vai se dá muito mal.
— Tudo bem, mas até lá eu preciso que você me diga algumas informações sobre o novo alvo.
— Não vou dizer, você está com eles não é? Com os federais?
— Ted, vamos brincar de perguntas e respostas? Eu te pergunto tudo o que tenho dúvida e você me responde, aí eu te deixo ir embora.
— Não vou te ajudar, o John vai descobrir que você não presta e então eu mesmo vou ter o prazer de matar você. — Ele falava com bastante dificuldades.
— Ted você passou a noite inteira flertando comigo, e eu até gostei do papo, porém se o John descobri você realmente será um cara morto. Então quem está em vantagem aqui? Vai me contar o que quero? — O homem ficou em silêncio apenas encarando a garota. — Certo! Vamos dá um pouco de água ao nosso amigo Ted, ele deve está com sede, rapazes? Tanque!
Duas tentativas de afogamento e nada do Ted falar, mas isso não a deixava irritada, pelo contrário, era divertido para ela.
— Ted eu presumo que essa água está fazendo os seus pulmões arderem bastante, eu quero apenas uma informação, é tão difícil assim?
— Eu não vou falar! — Gemeu ele com dificuldades.
— Tudo bem, então eu vou ser ainda mais invasiva, eu adorei conhecer a Kelen, é uma criança adorável. — O homem lhe olhava assustado. — Ela adorou o bolo de chocolate ou foi de baunilha? Agora não lembro, porém sei que ela amou a tarde no parque.
— Fica longe da minha filha sua infeliz, ou eu mesmo vou matar você.
— Olha não é nada pessoal, entenda que eu adoro crianças, mas eu não me preocupo em ter que machucar a Kelen se for preciso para ter informações. — Ela questionou com um incrível sorriso.
Por quase duas horas o homem foi torturado, até que não tinha mais forças para suportar os choques, os afogamentos e a pressão psicológica, ele acabou entregando as informações do próximo ataque. Logo após isso ela ordenou uma medicação que pararia o coração dele, e assim foi feito.
— Hora do óbito 06:40 da manhã. — Falou Nathalie.— Está feito!
— Viu como ela é boa nisso? — Keaton vibrou ao lado de Nas, os dois observavam todo o trabalho pelo vidro da sala ao lado. — É por isso que temos ela, vou fazer dela uma das nossas melhores agentes.
— Você falava a mesma coisa da mãe dela, e ela voltou para o FBI, não dou um mês para que isso aconteça. — Respondeu Nas.
— A Tasha tinha o Reade, ele trazia sanidade a ela, a Nathalie é diferente, ela tem um instinto pra isso, viu como ela conseguiu as informações.
— Ela não tem nenhuma distração também?
— Tenho certeza que não.
— Como vocês planejam pegar o John? É isso que me importa. — Nas foi direta. — Keaton se você e essa garota falharem eu acabo com os dois.
— Isso não vai acontecer. — Afirmou ele.
— Então torça bastante para dá certo.
Depois de se certificar pessoalmente que o Ted estava morto, Nathalie encontrava-se sentada numa parte bem escura do galpão, uma espécie de quarto.
— O que eu estou fazendo? Eu preciso terminar logo com isso, eu não estou aguentando de saudades. Mãe como eu queria você aqui comigo, você sim saberia o que fazer, você sempre soube o que me dizer.
Padre nuestro que estás en los cielos, santificado sea tu nombre.... Eu não consigo mais fazer isso, no que eu estou me tornando? — A voz da Tasha dizendo que ela fizesse o que fosse preciso para sobreviver ecoavam em sua mente.
— Chefe? — O homem falou lhe assustando, lhe tirando dos seus pensamentos.
— Que susto! O que houve? — Ela tentou disfarçar as lágrimas.
— Me desculpe, o Sr Keaton está lhe procurando.
Nathalie foi até uma sala onde Keaton e Nas conversavam.
— Você foi excelente hoje garota eu disse que você conseguiria. — Keaton estava eufórico pelo processo dela.
— Keaton deixe para parabeniza-la quando estivermos com o Parking numa sala. — Falou Nas girando na sua cadeira.
— É muito difícil para a senhora admitir que eu consegui? Olha eu não sei quais são as suas intenções com isso, mas...
— Eu não tenho nenhuma intenção com nada. — A mulher lhe interrompeu. — Eu só quero que você termine a sua missão, estou pouco me lixando para o que você realmente pensa.
— Você é uma pessoa terrível. — Disse Lorna bufando.
— Você é como a sua mãe! Não dou dois dias pra arruinar tudo com o John.
— Nas! — Repreendeu Keaton.
— Deixa ela falar Keaton! Não sou como a minha mãe, isso é a verdade, ela é uma mulher forte, a mais forte que eu conheci e ela não faria o que eu fiz tenha certeza.
— Sua mãe fez coisas terríveis também, pode tirar ela do seu pedestal imaginário.
— Eu não quero ouvir nenhuma palavra! Nunca mais toque no nome da minha mãe, nunca mais entendeu. Ou eu mesma cuidarei para que você não fale mais nada.
— Nathalie calma! — Pediu Keaton.
— Calma? Fique calmo você quando ela acabar com a sua carreira aqui. — Ela saiu batendo à porta, deixando Keaton e Nas sozinhos novamente.
— Essa garota será um problema para nós Keaton, eu mesma vou me livrar dela. — Alertou a mulher o fitando.
— Você não vai fazer nada com ela, foi você quem a provocou. Não toque mais no nome da Tasha... — Keaton estava visivelmente irritado.
— Ou o que? — Provocou a mulher.
— Você não sabe o que ela passou nem o que a Nathalie passou e está passando. Deixe que a parte dela eu resolvo.
Keaton deixou a Nas sozinha na sua sala e foi terminar de resolver o que fariam com o corpo do Ted. A essa hora Nathalie já estava em casa, andava de um lado para o outro do quarto, ela sabia que tinha passado dos limites essa madrugada, com certeza o “faça de tudo para ficar viva” com certeza não incluía matar alguém, sua mãe jamais lhe perdoaria, Reade não lhe perdoaria, seus pensamentos a torturavam até pegar no sono, ela despertou com o seu celular tocando, congelou ao ver o nome no visor do celular.
Em NY Patterson estava procurando incansavelmente informações sobre o John Parking e a misteriosa jornalista, Tasha e Reade estavam em casa, já algum tempo ele queria ter uma conversa com sua esposa, a forma como ela estava reagindo, ele sabia como ela estava sofrendo sem notícias da filha, porém ela não se abria com ninguém, ele já não aguentava isso.
— Ei, como você está? — Ele perguntou de forma calma.
— Bem, porque a pergunta?
— Porque eu me preocupo com você.
— Me desculpe, eu não quis ser grossa. — Disse ela ao perceber a forma como falou com ele.
— Eu sei que é difícil não ter notícias sobre a sua filha Tash.
— São semanas sem notícias! Nenhuma notícia. — Se lamentou ela.
— Tash eu estou aqui para você, eu também sinto a falta dela e é terrível para mim também não ter notícias. Sempre que precisar conversa comigo amor.
— Reade eu não estou bem, era isso que você queria ouvir? — Ela tentava se controlar. — Eu preciso aprender lidar com isso, eu realmente espero que um dia ela possa voltar, só não posso obrigá-la a isso. Eu a encorajei para sair do país, eu coloquei a Madeline no caminho dela, não posso exigir nada dela. Eu sempre consigo estragar as coisas, eu quase acabei com a gente lembra? — Dava para perceber em casa palavra o quanto ela se culpava por tudo.
— Tasha não é culpa sua o que aconteceu, foi uma fatalidade, poderia ter sido eu ou você que tivesse atirado. Meu amor me escuta. — Ele falou segurando seu rosto. — Eu estou aqui pra você, e eu não vou sair daqui, para de pensar essas coisas, eu vou trazer a nossa Nathalie de volta, eu juro!
Ela estava com lágrimas nos olhos, o assunto “Nathalie” ainda era algo muito difícil para ela, como lhe dar com o fato de se sentir tão impotente ao ponto de não poder fazer nada para salvar a própria filha?
— Eu não sei se vamos conseguir, nem sabemos onde ela está de verdade.
— Nós vamos sim! — Reade tentou encorajá-la mais uma vez.
Eles deitaram na tentativa de descansar um pouco, Tasha não chamava aquilo de dormir, normalmente o sol já estava aparecendo quando ela conseguia pregar os olhos, no máximo o que conseguia era uma grande dor de cabeça no dia seguinte.
Reade foi o primeiro a acordar, como ela tinha compromisso antes de ir para o sioc ele a deixou no local e foi direto para o laboratório, Patterson tinha mandado uma mensagem avisando que precisava conversar com ele.
— Patterson, o que houve de tão importante? — Perguntou Reade assim que entrou no laboratório.
— Reade onde ela está? Conseguiu falar com ela?
— A Tasha teve que ir ao dentista, ela continua na mesma, parece que todos os seus sentimentos se desligaram, eu tentei conversar mas não tive muito resultado.
— Eu entendo ela, é doloroso não conseguir fazer nada para ajudar. Tenho algumas novidades sobre o caso Parking, quero que veja esse vídeo, são de duas semanas atrás. — Os dois assistiam o vídeo com atenção. — Esse homem que entra na cafeteria é o Ted, o braço direito do John Parking, observa que ele entrega algo para esse homem. — Explica a loira.
— Sim e aí?
— Pelas características esse é o nosso John. Alguns minutos atrás essa mulher chega a cafeteria e conversa com o John, ela lhe mostra algo no computador e em nenhum momento olha para as câmeras de segurança, ela conseguiu não ser pega por nenhuma delas. Os dois saíram juntos, só pode ser a jornalista.
— Você consegue rastrear o local? — Questionou Reade.
— Ela postou algo nesse mesmo horário, vai levar um tempo até o sistema encontrar as informações.
— Patterson volta o vídeo, na parte em que a mulher está saindo. — Pediu Reade.
— Sim, o que tem? — A chefe do laboratório ficou confusa.
— Essa forma de andar da mulher é familiar para você? — Pontuou Reade vendo a expressão da colega mudar.
— Como assim? Deixa eu voltar. — Patterson assistiu umas duas vezes o vídeo sem acreditar. — Você acha que é ela? Não, não pode ser. O que ela está fazendo aí? Como eu deixei passar isso?
— Se for, ela tem muito do que se explicar.
— Eu vou continuar a pesquisa, te procuro se tiver mais informações.
Assim que Tasha chegou ao sioc ela e Jane foram investigar um caso de roubo num banco a pedido de Reade, que aproveitou o momento para conversar com Kurt e colocar ele a pá do que estava acontecendo. O agente Weller ficou impressionado com as informações, e se Reade e Patterson estiverem certos, alguém poderia está correndo perigo.
Ao fim do dia Tasha tinha terminado de treinar com Patterson na academia, a morena já tinha terminado os seus relatórios e após se trocar foi direto para a sala de Reade.
— Ei amor, você vem comigo para casa? — Quis saber ela ainda parada na porta.
— Não amor, preciso terminar uns relatórios, me desculpe. — Ele se aproximou depositando um beijo nela, que lhe retribuiu o beijo.
— Sem problemas, eu pego o Ryan da creche e nos vemos em casa. — Ela se despediu com mais um beijo.
— Combinado.
Reade esperou alguns minutos após a saída de Tasha e foi ao laboratório, lá estavam Kurt e Rich esperando por ele. Eles tinham muito trabalho a fazer naquela noite.
— Patterson temos alguma novidade?
— Sim! Tenho uma nova informação, um corpo foi encontrado num lago essa manhã e pelas características é o Ted, o cara que trabalhava para o John. — A loira mostrou na tela as informações. — Você estava certo, eu consegui rastrear alguns dados, e sim era a jornalista que estava na cafeteria, sobre a sua suspeitas meio que invadi o celular da Tasha. — Patterson tentou explicar de forma mais rápida.
— E aí? Fala logo! — Pediu Kurt.
— Ela está recebendo algumas ligações restritas, ao fazer uma pesquisa mais específica comprovei que os números vem da Suécia, só não consigo encontrar o local correto, o banco de informações só me dá dados aproximados, ela pode está em qualquer lugar ao sul do país. Eu precisaria que você estivesse com a Nathalie numa ligação para tentar rastrear a região. — Disse ela.
— Então ligue para ela, não temos muito tempo. — Pediu Reade.
Após uma alguns toques Nathalie enfim atendeu, sua voz estava sonolenta mas se tornou assustada ao ouvir a voz do outro lado da linha.
— Nathalie? — Reade falou assim que ela atendeu.
— Reade? — A garota parecia confusa.
— Nathalie não desliga, por favor é urgente.
— Aconteceu algo com vocês aí? Onde está a minha mãe? — Nathalie começava a ficar aflita com as hipóteses que estavam surgindo na sua mente.
— Calma, Nathalie eu preciso que volte para NY, preciso que você volte para casa.
— Reade você está me assustando, o que aconteceu com a minha mãe?
Patterson deu um sinal positivo de que estava conseguido e pediu para Reade continuar.
— Sua mãe está passando por sérios problemas, ela não dorme e não come direito. Eu não sei mais o que fazer para a Tasha voltar a ser a mulher que eu conheci.
— Eu sinto muito por ter entrado na vida de vocês e por acabar desse jeito, Reade eu estou tentando ser uma pessoa melhor eu juro. — Se lamentou a garota. — Mas todo dia eu falho em alguma coisa, eu só queria vocês aqui comigo.
— Nathalie onde você está?
— Canadá, estou em Montreal. — Mentiu ela.
— Nathalie onde você está? Todo o tempo em que passamos juntos você disse que eu fui como um pai para você, então me deixe agir como um pai, onde você está? — Reade insistiu mais uma vez.
— Você já deve saber, a Patterson está rastreando essa ligação não é? Assim como eu sei que vocês estão no sioc, minha mãe também está aí? — A garota ficou séria. — Reade preciso que a mantenha afastada de mim, ela pode correr algum risco se eu estiver com ela.
— Nathalie, não desliga.
— Sinto muito Reade, eu não posso voltar.
A garota caiu em lágrimas, ela não esperava depois de um dia tão cansativo e cheio de emoções ser confrontada dessa forma, ela sabia que agora estavam mais perto dela, Reade, Tasha e Patterson, os três estavam mais perto de encontrá-la e de certa forma aquilo foi um alívio.
Depois daquela ligação tudo se tornou mais difícil para a garota, aquele dia seria ainda mais longo.
— Nathalie? Ainda acordada, você precisa dormir.
— Keaton eu não sei mais o que fazer, não vou me desculpar pelo que falei com a Nas hoje, eu até queria falar mais coisas.
— Eu entendo, você está passando por um grande período de stress. Vai dá tudo certo! — Tentou acalmar a sua garota pródigo.
— Quando tudo isso acabar eu vou voltar para NY e vou enfrentar as acusações sobre a morte da Madeline, eu agradeço tudo o que você faz por mim, mas eu sinto falta ma minha mãe. — Alertou a garota.
— Não se preocupe, conte comigo para o que for preciso. Em quatro dias tudo isso vai terminar. — Keaton tentou ser otimista.
No sioc Patterson estava sozinha, os outros saíram para comer e ela pediu que trouxessem alguma coisa pra ela. Quando todos retornaram ao sioc, ela contou que conseguiu descobrir sobre a tal festa, seria realizado num jardim, um dos dos espaços mais renomados da região.
— Não podemos ir todos! Precisamos ser cautelosos para não chamar atenção do John. — Disse Patterson.
Como Kurt já sabia dos detalhes ele sugeriu para que não ficasse tão óbvio.
— Então vão apenas você, Reade e Tasha. Eu, Jane e Rich daremos suporte a vocês daqui.
Todos concordaram com essa ideia e foram se organizar, queriam chegar antes para repassarem o plano, capturara o Parking e impedir um novo ataque era responsabilidade deles agora.
Os dias se passaram, e Nathalie estava bem apreensiva para isso, não só por ter que apreender o John mas também porque era a carreira do seu mentor que estava em risco, dependia dela, muitas coisas estavam em suas mãos. Sem falar das surpresas que estavam reservadas para esse dia.
— Você está incrível para quem está de serviço. O preto te favorece bastante. — Disse Nas entrando no quarto que Nathalie se arrumava.
— Veio fazer mais alguma observação? — Alfinetou a garota. — Acho que já estou ciente de tudo.
— Não falhe! Estou contando com você.
— Devo isso ao Keaton, apenas! —
No mesmo instante ela recebeu uma mensagem do John informando que ele já estava esperando por ela. — Se me dá licença eu preciso ir.
Uma parte do time do FBI já estavam hospedados no hotel, Tasha sabia apenas que teria que pegar o John, Patterson e Reade decidiram manter a parte da Nathalie em sigilo por enquanto, não queriam alimentar esperanças para Tasha. Essa seria a função da Patterson.
— Você está linda com esse vestido preto Tash, eu tenho uma mulher muito linda. — Se derreteu Reade ao vê-la se arrumando.
— Elogios de um homem cego de amor não conta Reade. — Ela disse com o rosto corado.
— Realmente, eu sou um homem apaixonado por você. Vamos? A Patterson já está nos esperando. — Ele abriu a porta para que ela passasse.
— Sim vamos!
Todos entraram no salão com credenciais falsas de investidores, e se espalharam pelo salão. Precisavam se misturar entre os convidados.
— Reade você me ouve bem? — Perguntou Patterson.
— Perfeitamente! — Respondeu o agente.
— Tasha está me ouvindo bem?
— Estou sim! — Respondeu a morena enquanto circulava no salão.
— Preciso que continuem circulando pelo salão, se misturem com os convidados e tentem não fazer contato visual. Já consegui entrar na sala de segurança, estou vendo tudo, assim que ele aparecer vamos colocar o plano em prática.
— Combinado! — Respondeu Reade.
Tasha parou no bar, de onde conseguiu ter uma visão melhor do ambiente, quando um dos garçons se aproximou dela.
— Chefe está tudo pronto com o nosso alvo. — Informou ele.
— Como? Eu conheço você? — Ela não entendeu o que estava acontecendo.
— Me perdoe senhora, eu lhe confundi.
Ela preferiu ficar de olho no Parking, mas aquele comentário a deixou com dúvidas, algo estava acontecendo ali e aquilo lhe deixava apreensiva. Quem era aquele homem? De que algo ele falava?
Nathalie estava no salão superior, entrou em um dos cômodos para fazer contato com Keaton e o restante do pessoal que estavam disfarçados.
— Eu lhe confundi com uma das convidadas chefe. — Informou um dos agentes da Cia.
— Como assim?
— Tem uma senhora no salão muito parecida com a você chefe, até o vestido e o cabelo são parecidos.
Nathalie achou está imaginando coisas, como assim alguém parecido com ela estava na festa? Ela ligou para Keaton na mesma hora, queria que isso fosse investigando mais a fundo, não podiam falhar, não hoje.
— Você tem acesso a todas as câmeras do salão? — Perguntou ela assim que ele atendeu.
— Sim Nathalie tenho, o que houve?
— Preciso que dê uma olhada bem detalhada no local, principalmente no salão inferior.
— Aconteceu algo?
— Só por desencargo de consciência.
Ela não queria dizer ao Keaton que acreditava que Tasha estava ali, e se ela estivesse Reade também estaria e isso não terminaria nada bem.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!