A Tasha e Nathalie desembarcaram no aeroporto de NY antes do meio dia e foram para o seu próprio apartamento, diferente do que Nathalie acreditava que ficariam com o Reade.

    — Pensei que iríamos passar as férias com o Reade. — Disse a garota assim que chegou em casa.

   — E vamos, porém vamos para o nosso apartamento, precisamos de espaço e ele precisa ter a privacidade dele. — Explicou Tasha vendo a cara de indignação da filha .

— Não concordo com isso e por mim teríamos ficados todos  juntos.

— Não foi uma consulta, isso não está em questão Nathalie. — Tasha queria encerrar aquela discursão. — Já conversei com Reade.

Nathalie estava bem por está bem longe da Inglaterra, mas ficar sozinha em um apartamento não fazia parte do seu plano de ficar segura, ela ainda tremia sempre que alguém desconhecido passava por perto dela ou a encarava por muito tempo. Os pesadelos estavam aumentando, em todo lugar que ia ela imaginava que poderia ter alguém lhe seguindo, ela só pensava no pior por ter ido até o México provocado o seu pai e despertado a raiva que ele sentia.

A garota estava lendo um livro na sala quanto Tasha chegou pronta para ir ao sioc depois de tanto tempo.

— Nathalie nós vamos a um barzinho hoje à noite. Você fica pronta e quando eu chegar do trabalho iremos juntas.

 —  Por mim tudo bem! Você vai ficar trabalhando para o FBI? — Quis saber ela.

 — Estou só ajudando num caso Nathalie. A Patterson mandou alguns  papéis de um curso, eles têm uma ótima referência na sua área, você dá uma olhada, tá tudo explicado lá.

  —  Sim eu pedi, estou pensando em mudar meu curso para cá. Aí nós podemos ficar juntas e você fazer o que você mais gosta.

  — Nada disso! Não quero que você desista dos seus planos por mim, já conversamos sobre isso. Você vai concluir o seu curso e quando se formar procuramos algo aqui pra você, certo? — Tasha achava um absurdo essas ideias da filha.

   — Certo senhora sargento! — Brincou a garota.

Elas se despediram e Nathalie passou o dia trancada em casa, ela deu uma estudada nas possibilidades de voltar e continuar os estudos na faculdade local, afinal ela se sentiria mais tranquila se estivesse próximo das pessoas que ela ama.

Logo à noite chegou e estavam todos juntos no bar, eles sorriam e se divertiam com as músicas, sempre um puxava um assunto diferentes e  assim seguiram à noite.

   — Ei, Nathalie está tudo bem? — Perguntou Kurt preocupado com a garota que parecia distante.

    — Sim estou! Está tudo bem. — Ela forçou uma animação.

— Porque você vem num bar e não está bebendo? Vai ser a motorista da vez? — Ele brincou com Nathalie.

  — Não — Ela sorriu do comentários — estou sem clima. Acho que estou cansada da viagem.

  — Hmm alguém está com saudades de algum inglês? —  Jane brincava com ela, tentando descontrair.

   — Sem chances! E alguém precisa está bem pra fazer o chá e o café de um certo casal.

Ela disse isso provocando risadas no grupo, eles ficaram até umas 2:30 da manhã entra lembranças e histórias divertidas.

Pela manhã Nathalie foi a primeira a acordar, ela não tinha dormido muito bem na noite anterior, ela iria visitar uma faculdade e acompanhar um projeto sobre economia, isso lhe faria passar o dia todo fora de casa, foi surpreendida com Reade e sua mãe saindo do quarto.

 —  Bom dia casal! — Disse vendo a cara de cansados deles.

   — Já está acordada? Levantou cedo hein! — Disse Reade de bom humor. — Bom dia pra você também.

   — Bom dia filha. — Tasha lhe deu um beijo. — Você já está pronta? O que aconteceu? Caiu da cama?

    — Não! Hoje eu vou até a NYU, vou assistir uma palestra e conhecer o campus, eles estão ministrando um curso de férias.

  — Nathalie... — Repreendeu Tasha. — Nós já conversamos, você lutou tanto por Londres.

   — Mãe, eu só vou a uma aula, apenas isso!

  — Tash é só um curso de férias, eu te dou uma carona Nathalie. — Reade tentou amenizar a situação. — Vai pegar suas coisas.

Nathalie foi até o quarto pegar a bolsa, deixando Reade e Tasha sozinhos conversando.

  — Ei porque você está tão preocupada? Você não queria voltar e trazer ela com você? — Questionou ele.

  — Ela está tão estranha desde desde de que ela viajou, ela tem uns pesadelos e se agita a noite toda. Tem alguma coisa errada.

  — Eu ouvi essa madrugada, quer que eu fale com ela?

  — Pode ser só preocupação boba minha, mas ela está super protetora comigo, se certifica que as portas realmente estão fechadas quando chegamos, como se ela estivesse esperando algo acontecer e estivesse se prevenindo. — Tasha tentou resumir os seus pensamentos. — Acho que é coisa minha. Desculpa Reade, você vem ficar com a gente e eu te enchendo de preocupações.

   — Não meu amor, estou aqui pra vocês, e estamos juntos nessa! Você pode conversar comigo sempre, somos um casal. — Reade lhe passou conforto. — E sobre a Nathalie, vamos conversar com ela a noite certo? — Ele disse beijando-a.

   — Vamos? Estou pronta! — Disse Nathalie interrompendo os dois. — Mãe você não vem com a gente?

 — Não, vou resolver algumas coisas com a Patterson mais tarde, e de lá nós vamos pro escritório.

 — Certo! Se cuida, e fecha bem essa porta. — Ela disse se despedindo da mãe com um abraço.

   — Te vejo no escritório amor. — Reade  disse se despedindo.

Reade a levou para o campus, eles trocaram algumas palavras sobre a mudança de faculdade.

   — Nathalie se estiver acontecendo algo você sabe que pode conversar comigo ou com a sua mãe não é?

    — Sei, e? — Nathalie já previa que ele iria lhe dar os puxões de orelhas.

   — E estamos sempre com você independente de qualquer coisa.

    — Reade onde nós vamos chegar com essa história?

   — Você está tendo pesadelos, sua mãe me falou e nessa madrugada nós observamos, você gritava a todo momento que eu deveria ter protegido a sua mãe. — Disse ele observando o estado da garota. — Só quero que saiba que se tiver difícil as coisas com o caso da Madeline eu estou aqui pra você!

   — Obrigada por tudo Reade! Eu estou bem, está aqui com vocês está me fazendo muito bem, eu não quero voltar pra Londres, é só isso e a minha mãe não entende.

   — Tudo bem, nós podemos conversar sobre isso hoje à noite, pode ser? — Ele tinha um jeito único de acalmar as coisas.

Ela assentiu com a cabeça e se despediu quanto ele a deixou na porta da faculdade. A palestra foi super tranquila ela conheceu o campus e adorou a forma de ensino do local; porém ainda existia um mal pressentimento dentro dela. Será que algo sairia errado justamente agora?

Reade estava no seu escritório trabalhando depois do almoço, quando Patterson entrou com um furacão.

 — Reade, a Tasha falou algo com você? Ela não atende o celular, e o telefone da casa está sem sinal.

  — Já tentou o celular da Nathalie? Ela iria voltar pra casa para almoçar! — Reade disse já pegando o celular, mas sem sinal das duas. De repente um dos assistentes do laboratório vai até a sala do diretor assistente com um ar de preocupado.

   — Com licença, Patterson o banco de dados está nos informando sobre um sequestro que está acontecendo nesse momento, a polícia local já está a caminho. Mas sem negociações!

   — Mas porque o FBI foi notificado? — Perguntou Patterson se dirigindo ao seu laboratório acompanhada de Reade.

  —  É no apartamento da agente Zapata, um homem e duas pessoas como reféns. — Disse o assistente fazendo os outros congelarem.

Reade ficou sem chão ao ouvir aquilo tudo, um arrepio percorreu todo o seu corpo, Patterson mandou a equipe com reforços para o local enquanto ela pesquisava  tudo sobre o sequestrador, enquanto isso Reade permanecia calado no carro, a cada segundo que se passava ele ficava ainda mais apreensivo.

QUATRO HORAS DEPOIS, APÓS O SEQUESTRO

  — Obrigada por ficar aqui comigo Reade. — Ela disse em meio às lágrimas — Eu não vou suportar viver num mundo onde ela não esteja.

   — Nós vamos passar por isso juntos! Vamos apoiar um ao outro. — Disse ele lhe abraçando.