Bloodlines escrita por Vanessa Morgado, Celo Dos Santos


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura :)



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— Eu ainda não acredito que em menos de 24h você estará aqui Blair!
— Nem eu Serena, nem eu. Tudo está saindo conforme o planejado e eu tenho certeza que será uma festa incrível e cheia de emoções.
— Mas é claro que será, os Lynchs sabem como fazer as coisas serem memoráveis e a comemoração dos 50 anos do seu pai junto com os seus 25 anos não seria diferente! - Serena se senta em um dos bancos do Redfield Bar.
— Estou feliz em retornar e eu não vejo à hora de te ver! - Blair fala animada.
— Só me ver ou ver o Noah também? - Serena ri ao ver o amigo entrar no bar e vir em sua direção.
— Não! Claro que não... É, quer dizer... - Blair gagueja.
— Eu sabia! E ele está aqui comigo, bom, eu estou no bar e ele está aqui. - Serena ri.
— Não comente nada S!
— Tarde demais Blair e com coisa que a ilha toda não sabe que vocês estão chegando. - Serena revira os olhos.
— É óbvio que minha mãe iria anunciar nosso retorno, não seria ela se não fosse um espetáculo...
— Charlotte sendo Charlotte...
— Falando nela, ela está chamando por mim, eu preciso ir. Amanhã estarei aí S, estou com saudades!
— Eu também B, eu também! Até amanhã, estarei te esperando!
— Até amanhã Serena. - Blair encerra a ligação. - Já vou mãe!
Serena olha para o celular e sorri, fazia tempo que não via a amiga e estava feliz em reencontrá-la.
Noah antes de ir até Serena passou pelo balcão e apanhou 2 garrafinhas de budweiser, ele sabia que a garota amava esta cerveja.
O bar era bastante rústico e em sua maioria revestido de um amadeirado negro, o balcão com o mesmo amadeirado parecia refletir. Havia no fundo do estabelecimento a entrada para os banheiros, a direita da onde Serena estava sentada um espaço bem iluminado onde se encontrava uma mesa de sinuca, que hoje parecia embalar uma disputa de 2 casais de motoqueiros. Já o karaokê do bar contava com a participação de 2 jovens que vez ou outra eram chamadas para dar um charme ao local, logo que pareciam ter boas capacidades musicais. Noah teve que fazer um movimento brusco pra se desviar de um bêbado enquanto se dirigia a mesa de Serena.
— Vai com calma, Sam... - o rapaz ri e finalmente chega à mesa onde Serena estava sentada - Bud, por minha conta hoje.
Noah senta-se de frente para ela e entrega a garrafinha.
— Opa! E qual a ocasião especial pra você fazer isso? - Serena pega a garrafinha e brinda com o amigo.
— Eu sei muito bem o que você quer dizer com isso. - ele arqueia uma sobrancelha - Você já foi melhor.
— Eu só não queria ser tão direta... - Ela sorri de lado e bebe um pouco da cerveja.
— Ver Blair novamente com certeza me fará feliz. - Ele sorri de forma debochada para ela - Satisfeita agora? - Bebe um pouco da cerveja - E amanhã será minha folga, então...
— Muito satisfeita. - Serena ri. - E vou te contar um segredo, talvez Blair me mate por isso, mas enfim, detalhes... Ela também não vê a hora de te rever.
— Sério? - Ele não esconde a empolgação - Você tava falando com ela, né? O que ela disse? - O rapaz se aproxima mais da mesa, era evidente a curiosidade.
— Eu estava sim. - Serena olha para Noah. - Ela está feliz, quer construir novas memórias aqui na ilha. Blair merece ser feliz, o que ela viveu de ruim já basta pra vida toda.
— Nem me fale, acho que nós 3 merecemos... - Ele da uma longa respirada e bebe mais um pouco do conteúdo da garrafa - Meu pai, sua mãe... Nós 3 merecemos. - Ele olha fixamente para Serena com um sorriso esperançoso.
— E nós seremos Noah. - Serena sorri ao amigo.
Noah nota que a conversa dos 2 está conseguindo prender a atenção de alguém. Trata-se de um dos moços que agora tomavam conta do bar. O olhar nada amigável desse rapaz parecia deixar algo no ar que incomodava Noah.
O moço limpava algumas mesas vazias, contudo realmente, vez ou outra olhava para a dupla de amigos, parecia interessado no que eles conversavam.
Noah deu um sinal para Serena sabendo que ela entenderia facilmente.
Serena nota o sinal do amigo, olha na direção do balcão e revira os olhos ao ver KR.
— Posso te ajudar em algo KR? - Ela olha para o rapaz.
Ele finalmente decide se aproximar da mesa onde eles estavam sentados.
— Não deveria ser eu a perguntar isso?
— Ao contrário do seu irmão, você é mais transparente do que pensa KR, então nos explique por que estava nos observando. Interessado na volta dos Lynch pra ilha? - Noah o encara.
— Deveria ser você, mas você está mais interessado em saber da nossa conversa do que em fazer seu serviço. - Serena dá de ombros encarando ele.
— Que seja... Eu não tenho interesse nenhum nos Lynch, não me confundam com o meu pai. É que, bem, não tem como não me sentir um tanto estranho quanto a isso. Sei lá. - Ele olha para o balcão aonde o irmão atendia e ao mesmo tempo roubava a atenção das clientes - Só não consigo ser como meu irmão, ele simplesmente ignora o fato de tudo e eu não consigo. - o rapaz respira forte e volta à atenção pra eles.
— Talvez você devesse não se importar, você ficaria mais leve. Como você mesmo disse, "não me confundam com meu pai..." Então aja como se você não fosse ele.
— Mas eu ajo, não é minha culpa se a ilha toda pensa que eu e meu irmão iremos nos tornar como ele. - Ele lança um olhar de crítica a ela - Querem uma nova cerveja? - Ele desconversa.
— Foi o que eu disse, você não é ele, não aja como se fosse. - Serena balança a cabeça negativamente e termina sua cerveja. - Pode me trazer uma nova, por favor.
— Também aceito. - Noah entrega a vazia para KR e faz um cara para Serena do tipo que estava desconfortável.
— Tá certo, e amanhã quando virem a Blair digam que ela será muito bem-vinda ao bar, se ela quiser vir. Bom eu acho.
KR falava de uma maneira contida, era como se sentisse culpado, amedrontado, confuso também.
— Pode deixar que darei o recado. - Serena sorri sem graça para ele e olha para Noah. - O que faremos?
— Ainda não sei, amanhã vemos isso. No momento vamos só focar na cerveja? - Ele pisca pra ela.
— Você quem manda! - Serena sorri a ele.
Noah sorri pra amiga e aguarda por sua bebida. Já KR deixou as coisas que recolheu e foi apanhar os pedidos...
— Espera um momentinho, meu anjo. - Landon pisca para a cliente e vai até o irmão - Está bastante interativo hoje, Kurt. - o desdém em sua fala incomoda KR.
— Sei aonde quer chegar Landon, e sim, quis falar com eles. E sim, sobre aquele assunto. - KR pega as cervejas e se vira para o irmão.
Landon estrala as costas e demonstra expressões de negatividade, em sua mente KR deveria ser como ele e simplesmente fingir que eles não eram filhos de um assassino e que a vila inteira se dividia em seus julgamentos sobre eles.
— Então sabe o que penso sobre isso. Deveríamos fechar esse bar e ir para o lado oeste da ilha, viver na outra vila. Ou ir pra cidade grande, ou simplesmente ir pra qualquer outro lugar. - Landon levanta os braços e balança a cabeça.
— Fugir? Você fala? - KR num esconde o olhar de decepção - Nunca, quero que eles nos aceitem como nós somos.
— Me poupe, mano. Você precisa voltar a querer viver. Está preso ao passado e ao fantasma de John Redfield. - Landon ri.
— Pai, nosso pai, Landon. Ignorar algo não significa superar isso. - KR ameaçou sair e deixá-lo, mas o irmão o impediu.
— Pense como quiser só fique longe dos Lynch. Você já é estranho o bastante, tá legal? - Landon encara ele e espera ser compreendido.
KR também encara Landon, odiava a maneira como o irmão lidava com o bar, com a vida e principalmente com o passado. O rapaz irritado não responde nada e volta para o atendimento. Landon se mantem ali firme em sua posição e o acompanha com o olhar.
— Hey gostoso? Me esqueceu, foi? - a garota que estava no balcão retoma sua atenção.
O jovem força uma simpatia e vai até ela mudando totalmente seu semblante e expressões.
A manhã estava indescritivelmente ensolarada, havia algo de muito especial na combinação de brisa oceânica com barulhos de quebras de ondas que contagiam as muitas pessoas que caminhavam pelo porto. O aglomerado estava recheado de conversas e risos, e também o som de rodinhas de malas. Gaivotas riscavam o céu e algumas até ousavam se aproximar deles enquanto caminhavam.
— Vamos pessoal! - Um homem que pelos trajes denunciava que era o piloto de um navio, insistia indo a frente do aglomerado - Caroline 14 está logo ali. Vamos, por favor.
— Caroline o quê? - Liam pergunta para Blair ajeitando seu boné. Os 2 estavam nem muito a frente, nem muito atrás no grupo que seguia o piloto.
— O barco que vai nos levar até a ilha, ele se chama Caroline 14. - Blair responde ao amigo. - Só não me pergunte o porque. - Ela ri.
— Geralmente nomes de barco têm referências há alguém importante, talvez Caroline seja um amor do cara lá. Não me pergunte o porque de eu chegar nessa conclusão também. - Liam ri e balança a cabeça.
Era incrível como Liam era excelente em assuntos aleatórios, era uma das coisas que mais aproximava os amigos.
— Ah, se eu tivesse um barco eu não colocaria o nome de alguém que amei, imagina se terminou de forma ruim?! Vou querer afundar o barco. - Blair ri.
— Tecnicamente só pelo fato de você nunca ter dirigido um barco já tem grandes chances de você afundá-lo, Blair. - Ele debocha e logo depois gargalha.
— Rá rá. - Ela revira os olhos.
— Hey! - Chloe se aproxima deles. - Pra que tanta pressa?!
— Pra que tantas malas? - Liam retruca e abaixa a cabeça por conta de uma gaivota - Calma amiga.
Lá na frente o piloto chegara ao Caroline 14 e algumas pessoas que estavam à frente deles.
— Ao invés de implicar, deveria me ajudar. - Chloe resmunga.
— Ai, parem vocês dois. - Blair balança a cabeça negativamente.
— Ok... - Liam pega um das malas de Chloe - E a ilha? Como é? Pessoas amistosas ou podemos ser vítimas de uma tribo nativa de canibais?
— Nós não seremos vítimas, mas você sim. - Chloe zomba do amigo.
— Chloe! - Blair repreende a prima. - Temos vários amigos lá Liam, mas eu tenho certeza que você vai adorar a Serena! E também tem o Noah... - Blair sorri ao falar do rapaz.
— Ah claro, o Liam é um prato perfeito pros canibais de lá. - Ethan rompe a conversa, estava um pouco atrás deles acompanhado de sua namorada.
— Fala a verdade, vocês não viveriam sem mim. - Liam se gaba - Mas, me fale dessa Serena...
Ao ouvir o nome de Serena, Ethan sente algo que ele não sabe explicar muito bem, não era muito de pensar na ilha e nas pessoas de lá, porém o nome Serena claramente não era algo que ele deixou passar batido.
— Serena é a minha melhor amiga. - Blair sorri. - Ela é filha do Xerife Oliver. Ela é aquele tipo de pessoa que encanta qualquer um, super animada e às vezes irônica e até ácida nos seus comentários... Acho que vocês se darão bem.
— Podemos mudar de assunto? - Chloe se incomoda com os elogios feitos pela prima a garota.
— É, teremos tempo pra conhecer a galera da ilha... - Ethan desconversa - Agora algo que vocês precisam saber sobre lá, é que eles amam uma farra.
— Farra? - Tody alcança o pessoal - Vocês falaram farra?
— Calma ai, parceiro. Precisamos chegar lá primeiro. - Ethan ri e para de caminhar ao ver que chegaram ao Caroline 14.
O rapaz deixa uma bolsa que carregava no chão. Liam também posiciona as malas ali por perto para dar um descanso pra seus braços.
— Uou, é lindo. - Evie comenta olhando para o barco ao parar ao lado de Ethan.
— Esperem para ver por dentro. - Blair sorri.
— Combina com você, amor. - Ethan passa o braço no pescoço de Evie e sorri a ela.
O restante do pessoal fizeram o mesmo que os jovens e pararam com suas bolsas e malas de frente ao navio pareciam esperar o pronunciamento do anfitrião da festa.
E já lá no barco ao lado de sua esposa e do piloto, Joel abre os braços e sorri ao pessoal.
— Bom dia, gostaria de agradecer a todos por terem vindo, minha festa e de minha filha não seria nada sem a presença das pessoas que amamos e que compartilhamos momentos. - Ele olha para cada um ali.
Apesar da boa parte das pessoas pertencerem ao núcleo dos filhos, ele não se importava, sinceramente amava estar próximo aos amigos dos filhos.
— Fazer aniversário com sua filha é algo raro e devo dizer que não tem pessoa melhor pra eu dividir o protagonismo do meu dia. Eu queria que vocês a aplaudissem, afinal se estamos fazendo essa viagem é por ideia dela. E eu acho que será algo incrível em nossas vidas. - Noel sorri a Blair e puxa as palmas.
Blair sorri ao pai e se aproxima dele.
— Faço das palavras do meu pai as minhas, obrigada por estarem presentes, não há palavras que definam a minha gratidão por vocês estarem aqui.
Chloe assovia com os dedos enquanto Evie e suas amigas aplaudem novamente.
Quando as palmas começam a diminuir, Noel vê a oportunidade de prosseguir.
— Bom, acho que não tem mais motivos pra prender vocês aqui, vamos, subam no barco, vamos pra Amara Island. - Noel assente ao piloto e dá um sinal para que os convidados comecem a entrar no navio - Ansiosa, minha filha? - Ele olha para Blair sorridente.
— Muito ansiosa pai! Não vejo à hora de rever a Serena e curtir esse fim de semana que será maravilhoso! - Blair fala animada.
— Gosto de te ver feliz minha filha e vou gostar ainda mais se você endireitar essa coluna. - Charlotte corrige a postura da filha.
— Ah mãe, muito obrigada. - Blair revira os olhos.
— Agora, Char? - O marido se incomoda um pouco com a imposição da mulher - Blair precisa estar relaxada pra voltar àquele lugar. - Esse último trecho Noel fala num tom que só a esposa ouviria.
— E eu concordo, mas não a quero corcunda. - Charlotte dá de ombros.
— Pai, tudo bem. - Blair balança a cabeça negativamente e vai até Liam e a prima que conversavam animados. - Hey! Me interajam no assunto!
— Estávamos comentando como o aniversário parece mais do seu irmão do que seu. Eu não incomodaria se alguns dos amigos dele não tivessem vindo... - Liam comenta maldosamente e depois gargalha.
O pessoal já estava se distribuindo pelo barco e era esperado algum aviso do piloto para ligar os motores e partir do porto rumo à ilha Amara.
— Engraçadinho. Tem você e a Chloe aqui, não preciso de mais ninguém.
— Blair, porque elas vieram? - Chloe aponta para Cheryl e Rose.
— São amigas da Evie, ela não queria vir sozinha e trouxe as duas juntas.
— Blair, me desculpa, mas eu concordo com o Liam, tem até amigas da sua cunhada e mais nenhum amigo seu.
— Chloe eu já disse, vocês estão aqui, não preciso de mais ninguém e vamos mudar de assunto vai. - Blair se incomoda.
— Vocês se superaram nessa comemoração. - Lily comenta com Charlotte. - Voltar a Amara e comemorar lá, não sei se eu conseguiria...
— Eu preferia algo em casa, mas Joel quis voltar para aquele lugar e a Blair insistiu em comemorar com os amigos da ilha. - Charlotte entrega uma taça de champanhe à cunhada.
— Blair... Ela não convidou muitas pessoas né? Vejo que todos estão reunidos com Ethan.
— Ela não tem muitos amigos, você conhece ela.
— Conheço e muito bem. - Lily bebe um pouco do champanhe.
— Posso interromper o assunto dessas 2 mulheres lindas? - Luther fala ao chegar no segundo andar aonde elas estavam.
O homem abraça a esposa por trás e beija seu pescoço, e coloca os braços nos batentes para ver o pessoal lá embaixo assim como elas.
— Mas é claro que pode! - Lily sorri ao marido. - Estávamos falando sobre os convidados da festa...
— Da pra contar os que são acima dos 40, mas preciso dizer que não estamos muito atrás, não? - Luther pisca pra ela.
— Não mesmo. - Ela ri.
— Ah vocês dois... - Charlotte olha para o marido. - Joel, venha aqui.
Joel estava falando com o piloto do navio e fez um sinal que era para a mulher esperar.
— Devem estar resolvendo coisas sobre a viagem. Meu irmão sempre fica empolgado com essas coisas. - Luther sugere.
— Empolgado e preocupado. - Charlotte sorri.
— E o que devemos esperar dessa comemoração Char?
— As melhores surpresas... Palavras do Joel, nem eu mesma consegui descobrir.
— Mas não é possível! Você, super persuasiva não conseguiu descobrir, imagina nós, meros mortais. - Lily gargalha.
— Pra você ver a que ponto cheguei. - Charlotte ri com a cunhada.
— Sei que talvez não seja da minha conta... Mas Amara? Isso não traz algo de... Algo de muito ruim a vocês? - Luther gesticula um pouco no decorrer de suas palavras e ao terminar de falar olha para cada um dos sobrinhos.
— Trás, eu não queria ir para lá, mas Blair insistiu, assim como seu irmão e quando eles colocam algo na cabeça ninguém tira. - Charlotte revira os olhos.
— Eu não conseguiria voltar para lá. - Lily suspira.
— Olhando eles ali embaixo da pra ver que estão bem. - Luther ainda olhava para eles - Sabe, Char... - Agora ele se vira para a cunhada - Talvez seja algo importante pra eles. Trazer novas memórias pra aquela ilha, se for pensar assim, faz sentido a viagem.
— Sim! Novas memórias para esquecer todo esse passado. - Lily sorri a cunhada.
— É, pode ser que vocês tenham razão...
— Então deixa de ser durona com a sua filha e aproveite essa viagem, tenho certeza que será inesquecível.
— Ok Lily, ok, vou tentar. - Charlotte bebe um pouco do seu champanhe e olha para a filha.
— Pessoal, gostaria de informar que o navio está pronto para partir, estarei ligando os motores. - O piloto informa da janela da cabine.
Ele volta para o interior da cabine e após alguns instantes o navio começa a estremecer demonstrando que os motores estavam ligados e não tardaria pra ele se deslocar. Quase instintivamente ao sentirem os tremores os jovens gritam empolgados.
Blair ri ao ver a animação das pessoas que estavam ali. Ela olha para a costa e suspira. Estava voltando a Amara confiante de que seria um recomeço, queria reencontrar Serena e Noah e sabia que teria novas lembranças daquele lugar tão traumático.


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Notas finais do capítulo

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