La Lumière Au Bout Du Tunnel escrita por Mercenária


Capítulo 27
Capítulo 27 - Esgotamento...


Notas iniciais do capítulo

(: Se divirtam... ou nao! MUAHAHHAHAAH

Boa leitura!



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27 – Esgotamento...

PDV ANNIE

Braços e pernas me pareceram mangueiras moles e incontroláveis de borracha. Estava jogada numa poltrona, com os braços apoiados nas laterais do móvel. Pernas esticadas. A cabeça tombada de lado e eu sentia meus lábios ressecados. Meus olhos teimavam em se fechar, por causa da fraqueza, mas eu resistia!

-Desculpe-me... desestabilizei você! – Klaus estava sentado no sofá a minha frente, com um copo de uísque na mão. – Mas... – e deixou o copo em algum canto que não vi. – Você precisa comer!

Será possível que ele não via que eu não conseguiria dar nem meio passo?! Nem bufar irritada eu consegui. Maldito! Maldito! Maldito!

Mas eu acho que ele reparou no meu estado e olhou-me pedindo desculpas. Me pegou pela cintura e depois, no colo. Eu queria lutar com essa ousadia dele. Quem ele pensa que é!? Mas eu não estava em condições...

Agora eu via a grande mesa farta. Frutas, vinhos, champagne, carnes, pães, etc. Klaus me sentou na cadeira que estava na cabeceira da mesa e sentou-se ao meu lado. Um prato farto estava a minha frente, perigosamente delicioso! Se eu conseguisse pelo menos levantar os braços...

Suspirei desanimada.

-Não se preocupe, querida. – “DÁ ONDE ELE TIROU ESSA INTIMIDADE?!” pensei irritada. – Faço questão de te alimentar.

Senti-me um animalzinho de estimação, que depende do dono para comer. A situação estava me dando ódio. “Porque ele simplesmente não me matava? Não seria mais fácil?

-Não esta com fome? – perguntou retórico. – Pois deveria, não ti quero fraca... se quisesse já teria te matado. – comentou casualmente. Arregalei os olhos. Ele sorriu. – Qual é? Não me teste... não sou um cara paciente!

A expressão de Klaus era divertida ao segurar o garfo com um naco pequeno de carne branca. Constatei ser peru. Minha boca salivou e isso me fez inclinar para frente. Entre abri a boca e delicadamente ele enfiou o garfo dentro dela. Mastiguei o conteúdo lentamente, saboreando.

Estava delicioso.

Terminei o prato em poucos minutos com a ajuda dele. Que se retirou e em segundos estava de volta com outra bandeja. Essa tinha frutas e eu a esperei ansiosa. Mas essa mesma murchou assim que eu as vi!

Klaus baixou a bandeja na minha frente e provavelmente, devo ter ficado pálida que nem giz. Morangos, uvas, pêssegos, chocolate derretido e uma taça de vinho tinto. Senti um frio na espinha. ELE ERA NEOROTICO?!

-Vai querer ajuda para comer as frutas também? – perguntou malicioso. – Se eu for ajudar isso vai ser um tanto sensual e, uma coisa leva a outra e...

-Eu como sozinha, não se preocupe. – falei ríspida. Ele gargalhou. Vontade imensa de bater nessa cara presunçosa dele!

-Como queira, minha querida. – disse apoiando o rosto nas mãos e se pôs a me observar.

Peguei um morango e passei no chocolate. Mordi a fruta lentamente, fechei os olhos, deliciando-me com seu gosto maravilhoso por estar misturada a um pecado. O chocolate!

-Meu deus! – exclamou e isso me fez abrir os olhos.

Klaus me comia com os olhos. Fiquei tao constrangida que baixei meus olhos para a bandeja a minha frente e peguei a primeira coisa que estava perto da minha mão. A taça de vinho. Bebi um grande gole da bebida adocicada.

-É irresistível, não é? – perguntou com a voz macia. Eu havia recuperado um terço das minhas forças, mas eu não conseguiria chegar à escada sem me estatelar no chão. Não concordei com ele.

Klaus ergueu sua mão e tocou meu ombro nu. A desceu pelo meu braço e agarrou meu pulso, puxando-o para si. Aspirou pelo nariz à pele do meu pulso frágil sob sua grande mão máscula. Eu continuava com a expressão fechada.

Sorriu arteiro, olhando-me nos olhos e arranhou meu pulso com seus dentes, sem causar dano algum. Não senti nada por ele, talvez alguma coisinha insignificante. Mas garanto que se Luke tivesse feito aquilo, eu estaria subindo pelas paredes de tanto... hormônio descontrolado que tenho!

-Como disse, irresistível... – e cravou os dentes em mim novamente.

Mordi o lábio inferior para não gritar. Suspendi a respiração. Enruguei o rosto, devido à dor. Eu não iria chorar para esse desgraçado ter um gostinho de vitoria. Agüentaria firme ate o meu limite, nunca testado.

-Ah... – lambeu o sangue que teimava em escorrer do meu pulso, estancando o sangramento. Passou a língua pelos lábios, ainda saboreando. – Deliciosa!

E as forças que eu tinha adquirido, foram para o espaço. “Que droga!” praguejei. Dessa vez, o sono foi maior e não consegui resistir. Fechei os olhos, quase não me lembrando de como abri-los.

-Não gosto de mulheres cansadas e eu estou sendo descordial.  – disse solene, parecendo uma pessoa descente! – Ti levarei de volta ao quarto! – e me pegou no braço de novo, fazendo minha cabeça pender para trás ao mesmo instante em que meus olhos se fechavam lentamente. – Durma, querida!

[...]

Eu estava numa floresta. Era negra e sombria, mas ali, eu não tinha medo.

Andei um pouco e de traz de uma arvore saiu uma pessoa. Pelo porte, um homem. O meu homem! Corri para os seus braços.

Graças a deus...” – não precisávamos falar um com o outro.

Você esta bem!?” - perguntou analisando-me. Perguntei-me se as marcas de dentes estavam tao obvias assim.

Sim...” - foi um eco tao fraco. Luke segurou meu rosto delicado com suas mãos fortes.

Vai ficar tudo bem, Annie. Não se preocupe, mi bella! Te amo...” - transmitiu com um sotaque espanhol muito meigo. E beijou meus lábios com uma fome descomunal. A mesma que eu tinha!

Cai na besteira de abrir os olhos. Estava de volta a realidade e me deparei com ele. Klaus. Curvado sobre mim, beijando-me com a mesma intensidade de Luke em meu sonho. Afastei-me abruptamente!

-Seu nojento! – esbravejei levantando-me cambaleante da cama e me afastando dele. – Quer meu sangue!? Tome-o todo. Agora não terá nada mais que isso! – gritei agitando as mãos. –Quem você pensa que é?

-Eu sou... – rebirverou com sua voz alta e potente, mas não abaixei minha cabeça.  – Klaus Vlad Tsepesh! – e sua voz adquiriu um poder que me fez encolher de junto da porta. – Herdeiro de Vlad Tsepesh Dracula!

Morri!

PDV LUKE

-Eu falei com ela. – sussurei incrédulo. Greg dera um jeito na sala e ela estava limpa e organizada. Isso era trabalho de Sandy!?

-Como assim!? – quiseram saber.

-Eu não sei. – desabafei. – Eu a ouvi dentro de minha cabeça. Agora mesmo! – e com a voz sufocada terminei. – Estava machucada.

-Qual era a extensão dos ferimentos? – Greg perguntou.

-Pelo o rápido exame que fiz, eles eram em específicos lugares. Pulsos e pescoço. – respondi opaco. Ela sendo sugada aos poucos e eu sem poder fazer nada!

-Dá pra me explicar como aquele desgraçado escapou de nós? – Sandy perguntou sombria.

-Eu. Não. Sei! – murmurei entre dentes. Suspirei. – Ele vai voltar!

Maldito seja seu ataque de fúria!” – Sandy pensou e minha vontade foi jogá-la pela janela {n/a: merecia ser jogada, né gente?}

[...]

Dois dias depois...

Na noite anterior, eu saíra para caçar junto com Gregory. Ao seu estilo! Mandei pelos ares a dieta de sangue animal. Eu estava louco da vida e pouco me lixando para as conseqüências dos meus atos. Eu apenas queria salva-la!

Gente da escoria não é tao importante assim, é?

Meu Deus, onde minha cabeça foi parar?

-Ei... – Sandy entrou no apartamento como se fosse dela. Inferno, agora teria que agüentá-la por causa do Greg. Porque ela!? Por quê?

-Bom dia. – ele disse concentrado no notebook. Diz que estava vendo noticias e pesquisando, com a ajuda do Google, rotas alternativas de vários lugares da Holanda. Eu não contestei nada, se ele queria ué... que faça!

-Veja, achei uma carta. – ela disse alçando-a para mim. –Endereçado a você! – eu sentia o desprezo em sua voz, mas novamente, não liguei.

-Pra mim? – perguntei confuso analisando o envelope. A letra ali escrita era elegante e delicada. – Não ouse responder a pergunta retórica, Greg. – murmurei sem tirar os olhos daquilo em minhas mãos.

-Tudo bem... – resmungou risonho.

Rasguei o envelope e tirei o papel grosso de dentro. Estava dobrado ao meio. Desdobrei e comecei a ler em voz alta.

-“Caro senhor Johnson...” – fiz uma careta. – “Não gostei nenhum pouco de como tratou meu anfitrião!” – parei e resmunguei. – Rá, vá a...

-Continue! – ela mandou. Bufei.

-“Mas como prova, não estou tratando-a dessa mesma maneira...” – prendi a respiração. – O que...?

-Dá pra ler tudo e deixar seus comentários pra depois? – replicou Sandy. Eu faria um estrago se a socasse? – Eu estou me segurando aqui, vamos, continue!

Respirei fundo.

-“Ele vai aparecer de novo. E se eu receber uma reclamação, as coisas vão sofrer uma mudança!” – segurei meus comentários para mim mesmo. – “Recebera ela aos poucos. Primeiro um dedo, depois outro... a mão, o pé, a perna e por ai vai. Não hesitarei em fazer isso!

-Meu santo deus! – Greg arquejou.

- “PS: aposto que esta se mordendo para saber meu nome!” – “presunçoso!” – “Ass: Uma pessoa!

-MAIS QUE... – Jackson começou gritando. – merda! – diminuiu o tom.

-Controle-se da próxima vez, tá entendendo? – Sandy perguntou autoritária.

-E se eu não quiser? – retruquei.

-Recebera sua amada pelos pedaços. – respondeu friamente. – A escolha é sua, Luke!

FIM DO CAPITULO!


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Notas finais do capítulo

E o proximo capituloé o desfecho de tudo isso ai...
Ansiosas?!



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