A Vida Que Chamo Minha escrita por GSilva


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOOOi , olha um fresquinho ai ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/791197/chapter/11

Estava sentada ao lado do carro em um pano que Steve achou no jipe. Ele estava ao meu lado esperando que eu me acalmasse, enquanto isso segurava uma garrafa de agua que havia me oferecido.

—Não podemos chegar na cidade com você nesse estado, precisamos manter as aparências. Eu não vou deixar nada acontecer com você.

—Eles mexeram nas minhas coisas. Você não pode simplesmente pedir para que eu me acalme. – Digo enquanto tento manter a respiração em um ritmo mais calmo.

—Sophie, nós estamos aumentando a segurança. Vamos achar quem foi.

—Eles não pegaram qualquer coisa. – Digo e fico encarando o nada na minha frente. – Eles pegaram algo que não estava a vista.

—Alicia nos contou que era uma camisa do seu pai. – Ele mantem o tom baixo. – Quer falar sobre isso?

Solto um riso fraco e me levanto batendo nas pernas para tirar qualquer resquício de poeira ou terra.

—Engraçado, o agente federal que esteve na pesquisa para me manipular querer saber algo por mim mesma. Deve ser claramente meu dia de sorte, ou o seu de bom samaritano com as imbecis.

—So, você sabe que tínhamos que fazer aquilo. – Ele se levanta e tenta se aproximar. – Se tratava da missão da vida de todos nós. Nós precisamos parar essa facção.

—Você acha que isso é o suficiente? – Digo me afastando e o olhando de modo que ele esticou as mãos como em rendição. – Vocês me manipularam. Esse projeto era simplesmente a missão das nossas vidas, de toda uma equipe, para adivinha? Salvar outras vidas. Não me venha bancar o herói.

— Se trata do meu trabalho. Não fizemos isso pensando em te humilhar ou sei lá o que. Somos agentes tentando salvar vidas também. – Ele começa a aumentar o tom de voz e percebo que não há ninguém que possa ouvir nossa discussão então não me importo mais com o fator de gritos.

—Dane-se. Você mentiu por meses. Pesquisou-me e observou por mais sei lá quanto tempo. Aproximou-se pela a merda das informações.

— Isso foi no começo. Quando eu te conheci tudo mudou. Você precisa ver pelo meu lado. Eu sou um agente.

—Ótimo. – Digo como o ultimo grito e respiro, então digo com a voz mais baixa. – Eu vejo pelo seu ponto. É seu emprego. Você é um agente. Eu entendo.

—Sophie, eu sei que tem muita coisa que você precisa saber e não foi o melhor jeito de começar... - Steve começa então eu levanto um dedo para que ele pare.

—Eu entendo seu emprego e suas decisões partindo disso. Mas, eu vou te ajudar na sua missão e depois eu quero que você nunca mais ouse aparecer na minha frente. – Vejo que seu rosto mostra o choque das minhas palavras e entendo que preciso sair antes que as lagrimas tomem um caminho sem volta em mim. –Precisamos ir, temos compras a fazer. – Então me viro e entro no carro enquanto ele permanece parado.

—------------------------------------------------##-------------------------------------------------------

Fomos ao mercado e voltamos em silencio, não houveram mais conversas ou qualquer outro tipo de interação, tirando claro as pessoas que me paravam e eu tinha que apresentar o Steve como um acionista do projeto.

Quando estava em casa Alicia me procurou e informou que haveria uma reunião pela noite para ficarmos por dentro da ultima ameaça, e que o agente Ferraz solicitou que ela me informasse.

Ao anoitecer achamos melhor nos reunirmos no meu quarto, já que sempre que Alex, Alicia e eu queríamos nos juntar para descansar da semana, marcávamos no meu quarto. Isso dizia desde uma noite de filmes, fofocas ou até mesmo conversas sobre nossos sonhos e vinho.

Dessa vez não seria estranho um dos acionistas ser convidado para se enturmar.

Estava em meu quarto quando Alicia chegou.

—Olá para quem está ai. – Ela entrou e vi que trazia um pote. – Você é doida de deixar essa porta aberta?

—Tínhamos marcado que vocês viriam até aqui e se não percebeu estou no meu quarto vendo a porta. Se alguém entrar eu vou ver. E devemos ter mais seguranças do que o presidente essas horas. Me diz que isso é algo doce por favor. – Estendo minha mão pedindo o pote.

—Não, e sim. Como sou uma ótima pessoa fiz tudo que precisava rápido e fui para a cozinha. Fiz pão de queijo e cookies de chocolate. – Ela diz e estende um cookie. – E provavelmente seu namorado deve ter colocado mais uns 30 homens escondidos lá para te proteger. – Ela senta em minha cama comigo e me oferece um sorriso me zoando.

—Me poupe. Em primeiro lugar, aquele agente não é meu namorado. E em segundo lugar, você é uma machista escrota. Muitos dos agentes podem ser na verdade mulheres que não precisam de um imbecil fingindo ser macho alfa.

—Uau. Estamos ressentidas e no nível hard ainda. Entendi. – Ela levanta as mãos como se rendendo.

—Boa noite. – Ouço a voz do Steve e vejo que Alex está atrás dele.

—Ei, vocês trouxeram cookies. – Ele pega um e puxa uma das cadeiras que havia pedido para trazerem para perto da minha cama, onde estendo minhas pernas para deixar sobre o seu colo. – Vocês são incríveis. E você – diz olhando para mim – Uma folgada.

—Bom. Alicia que fez os cookies. E eu também te amo. Então esta tudo certo. – Digo e pisco para ele.

—Steve, sinta-se a vontade, por favor. Tem cookies e pão de queijo, achei que ficaria menos suspeito se fizesse algo que era normal antes. – Alicia diz e eu mordo meu cookie e chuto Alex que está tentando me fazer cócegas.

—Obrigada. Vou encostar a porta. – Ele fecha a porta e puxa uma cadeira para perto de onde estávamos – Bom, temos homens olhando então se alguém tentar chegar aqui perto eles vão me informar.

—Ótimo. Tudo realmente como antes. – Digo e me sento com índio enquanto ele respira fundo para começar.

—Bom, vocês já sabem que entraram aqui e pegaram um pertence da Sophie. Logo depois que isso aconteceu eu pedi para revistarem cada canto para não verificar se haviam escutas ou câmeras. – E então levanto a sobrancelha enquanto noto que ninguém havia me solicitado permissão para isso. – Desculpe, mas é para a sua segurança. – Respiro fundo para não estragar a reunião e o mandar sair do meu quarto. – A questão é que junto a camisa vieram novas fotos e uma ameaça dizendo que você não precisaria pular da ponte que te dariam um empurrão.

—Não entendi a referencia da ponte. –Alex diz e então Steve olha em minha direção.

—Eu não contei para ninguém sobre aquilo. – Alicia olha para mim em duvida. – A noite que eu conheci Antonio, eu estava prestes a pular de uma ponte. – Digo e vejo que eles ficam espantados. – Desculpem, mas é algo que já foi e não quero voltar a aquilo.

—Você falou que haviam se conhecido sem querer. –Alicia diz e se vira em minha direção brava.

—Eu sei, e para mim foi sem querer. Eu estava na ponte e um senhor veio me ajudar. – Respiro fundo- Mas agora sabemos que eu estava na ponte e um agente veio salvar sua missão. O acaso nunca foi acaso. Então caso encerrado. Prossiga por favor.

Ouço ambos bufarem enquanto Steve pigarreia para continuar.

—A questão então fica pior, Para quem você contou?

—Ninguém, somente Antonio e eu sabíamos. E claro, pelo jeito vocês todos agentes amigos do peito. – Ele me olha sério e então percebo que algo passou e não vimos.

—Se isso foi algo que só você e Antonio sabiam então temos alguém infiltrado na equipe. – Então ele para. – Mark está em perigo. Fiquem aqui – Ele levanta de supetão e sai.

—Ok. Me sinto seguro agora. – Alex diz e levanta pegando o pote de cookies. – Quer um? Dou em troca de segredos que você escondeu até agora. – Ele diz mostrando estar irritado. Eu só bufo e agarro um travesseiro afundando meu rosto nele.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai?
Gostaram?
Gente, aceitos comentários e criticas estão inclusas na categoria. ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Vida Que Chamo Minha" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.