Nunca mais só. escrita por Shaina


Capítulo 25
Bônus! -Epilogo!


Notas iniciais do capítulo

Haa eu sei, eu sou doida...
Acabei de escrever esse Bônus por que como disse para vocês, eu não consegui me despedir dessa história ainda.



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 Uma nova temporada começa e com ela traz inúmeras mudanças em nosso reino, esqueçam a realeza ou a alta sociedade, a mudança começa com pessoas normais. 

 Após muitas conversas e muitas brigas o príncipe Edward conseguiu convencer a todos os líderes que as mulheres deveriam ter o direito de ir a escolas assim como os homens, e depois de meses é oficial, Ignis terá sua primeira escola preparatória apenas para meninas. 

 Se segurem senhoras, senhores e senhoritas, o mundo está mudando e está mais do que na hora de nos adaptarmos a essas mudanças.  

Ass: Isabella Cullen. 

 Edward ergueu os olhos do jornal e olhou para a esposa que se arrumava distraidamente em frente ao espelho, o orgulho que o atingia no peito já estava a se tornar conhecido, desde o casamento Bella vinha falando sobre assuntos muito propícios a causar confusões, mas era esses assuntos que muitos tinham vergonha de trazer à tona que vinha mudando o reino. 

 Após a lua de mel os dois tinham entrado em uma conversa sobre educação e Isabella tinha demonstrado ao marido o quão ridículo era que as moças ficavam trancafiadas com os pais em casa enquanto os homens iriam juntos aprender em uma instituição, e no meio daquela conversa Edward decidiu que ela estava certa, não havia motivos para que não andassem para frente. 

—Você está me encarando. -Bella se virou para ele sorrindo e o avaliou por inteiro, diferente dela que se arrumava para sair Edward ainda estava na cama sem camisa e vestia apenas a cueca por de baixo da coberta. 

—Eu morro de orgulho de você. -Ele respondeu, isso fez o sorriso dela aumentar e a fez se mexer para perto dele, uma vez que estava ao seu alcance ele a puxou para seus braços a fazendo cair de volta na cama. 

—Eu fico feliz que tenha orgulho de mim, mas por favor não morra. -Ela pediu e colou seus lábios, era o paraíso, aqueles meses estavam mostrando a Edward o quão sortudo ele era por tê-la. -Eu te amo, mas eu preciso ir, se não vou me atrasar e isso é uma coisa que não pode acontecer. 

—Eu também te amo. -Ele respondeu e a deixou se afastar, a esposa fazia parte de um grupo de apoio para mulheres que tinham sofrido algum tipo de abuso físico ou psicológico. 

 Isabella tinha se mostrado o tipo de pessoa que Edward sempre desejou conhecer e ser, o tipo de pessoa que luta com unhas e dentes pelo que acredita e defende todos que pode do jeito que da. Ela vinha se envolvendo em todos os grupos de ajuda que podia, e mesmo assim no fim do dia ouvia Edward sobre qual quer assunto político que ele quisesse falar. 

 Após deixar a esposa sair ele suspirou e saiu da cama, estava na hora de começar o dia, não que ele não estivesse com desejo de ficar na cama com Bella por dias, mas ele entendia que havia muitas coisas que dependia dos dois. 

 De banho tomado e alimentado Edward desceu para começar o dia, encontrou o pai no escritório onde discutiram sobre as obras e mudanças no reino, Carlisle não era uma pessoa que dizia com tanta frequência como se sentia, mas Edward sabia ler o pai como um livro e sabia quando falavam da construção da escola para garotas que o pai estava orgulhoso. 

—Você poderia ir até a construção no meu lugar? -Carlisle pediu ainda com o rosto enfiado em algum papel que lhe tinha sido entregue. -Não podemos deixar que nos enrole com a entrega só por que alguns discordam do que será feito. 

—Posso sim. -Edward respondeu já se erguendo e pegando o palito que tinha jogado nas costas da cadeira, caminhou para fora onde uma carruagem já o esperava, ele assentiu para os guardas e subiu se deixando levar para fora da cidade. 

 Um dos maiores problemas em toda essa mudança foi escolher um espaço para construir uma escola, e convencer professores a fazerem professoras, era o tipo de mudança que iria começar mais que difícil, levaria anos até que todos se acostumassem com isso, mas Edward tinha abraçado a causa e não era um homem de desistir. 

 Havia milhões de empecilhos sobre a escola, primeiro ele teve que convencer o pai a entrar a bordo, não que Carlisle discordasse da mudança, mas ele era inteligente o suficiente para saber que não seria apenas bater o martelo, depois veio o plenário, uma luta que começou com gritaria e vários nãos, homens que acusavam Edward de ser deixado levar pela cabeça da esposa, teve até mesmo aqueles que a chamaram de bruxa. 

 E quando ele passou pelo plenário, depois de explicar, rebater e lutar, veio convencer homens a construir o lugar, e ele nem sabia onde estava se metendo, o lugar era enorme, espaçoso e a construção deveria ser segura. Com isso a caminho ele teve que palestrar e usar todos os amigos que tinha para convencer a professores que deveriam aceitar a dar aula a mulheres, criar um corpo docente que aceitasse isso foi uma manobra difícil e que lhe tirou noites de sono. 

 E agora com tudo isso a caminho tinha que convencer aos pais de que suas filhas devem ir estudar, forçando a mudança entre o povo e fazendo eles engolirem em aceitação, afinal seria obrigatório para todas as moças a partir de 12 anos que estudassem nas escolas, assim como era obrigatório para os homens. 

—Alteza. -Ele ouviu ao descer da carruagem, o prédio estava quase pronto, eles teriam dois meses para finalizar antes do começo das aulas e Edward esperava que não houvesse mais contratempos. 

—Senhor Fitz, em que pé estamos? -Edward cumprimentou o responsável pela construção e lhe deu um pequeno sorriso, tentava a todo custo relaxar, aquela noite ainda era o começo da alta temporada, e apesar de preferir não ir a nenhum baile sua esposa tinha pedido que a acompanhasse naquele, afinal a condessa McCartney iria dar o baile e ela era uma das mulheres que tinha escolhido lutar ao lado de Isabella dês do primeiro baile de Bella. 

—Estamos dentro do cronograma senhor. -Fitz garantiu o acompanhando pela obra. -Devo dizer que uma vez que seu pai nos trouxe os novos homens as coisas estão indo muito mais rápido. 

 “Os novos homens” eram presidiários, como alguns dos “bons homens” se negavam a trabalhar em algo que mancharia as mulheres, nas palavras deles, Carlisle tinha decidido pegar presidiários que se comportavam e oferecer a eles uma redução em suas penas por serviço comunitário. Um desses homens Edward estava vendo naquele momento, James Edburgue estava na seção de marcenaria construindo mesas e cadeiras, e mantinha sua cabeça baixa e estava em silencio. 

 Quando Carlisle perguntou como Edward e Bella se sentiriam com esse arranjo o casal tinha apenas dado de ombros, a esposa tinha até mesmo tido que era uma ótima ideia, afinal James construiu toda uma casa sozinho para Bella e Victória. 

—Como Edburgue está indo? -Edward questionou apontando para o homem, Fitz não era burro, sabia exatamente quem James era e qual era seu crime, e sabia que um deslize e o loiro estaria de volta a sua cela apertada. 

—Ele trabalha muito alteza, faz o serviço e mantem a boca fechada. -Fitz contou. -Não tenho o que reclamar dele, na verdade se eu tivesse mais homens como ele, era provável que já estivéssemos no fim. 

 Edward deixou ser levado pela construção onde foi atualizado sobre cada etapa, não era um arquiteto e jamais seria bom em um trabalho como aquele, mas entendia o suficiente para saber que não estavam enrolando. 

—Me deixe saber se as coisas mudarem por aqui. -Edward pediu a Fitz e se despediu seguindo para a carruagem, havia soldados por toda a parte, era o preço por ter presidiários soltos, mas até agora estava indo muito bem. 

—Alteza. -Ele ouviu o chamado e parou, se virou e viu James se aproximar, todos os guardas ficaram em estado de alerta. -Me desculpe eu só gostaria de um minuto do seu tempo. 

 Edward assentiu para que seus guardas o deixasse se aproximar e avaliou James, o loiro era um pouco menor que ele, mas seu corpo estava em boa forma para um homem que era pelo menos 20 anos mais velho. 

—Seja rápido. -Edward avisou, James assentiu e suspirou. 

—Como ela está? -Ele questionou. -Sua esposa eu pergunto, tenho ouvido que ela continua escrevendo no jornal. 

—Ela está bem. -Edward garantiu, poderia negar e nem mesmo lhe dar uma resposta, mas não havia motivo para isso, Isabella havia perdoado James e Victória a muito tempo e não tinha um motivo para Edward o odiar. -Ela é mais do que uma escritora James. 

—Eu sei, ela é uma princesa agora. -Ele concordou. 

—Não é só isso. -Edward olhou para a construção. -Isso é ideia dela. -Ele apontou para a construção. -Ela é uma revolucionária, e ajuda a todos que pode como pode. -Os olhos do loiro brilharam ao ouvir. -Vocês fizeram um bom trabalho apesar de tudo. 

—Eu só desejo o melhor alteza, para vocês dois. -James disse antes de se afastar. 

 A caminho do castelo Edward tentou relaxar, iria ter pouco tempo para descansar quando chegasse, logo seria hora de sair e Isabella era ainda mais pontual que ele. 

—Você está magnifica. -Edward disse beijando o pescoço da esposa por trás, os dois estavam agora na frente do espelho e prontos para o baile daquela noite. 

 Enquanto Edward se manteve no preto básico a esposa tinha optado por um vestido vinho, que contrastava com sua pele branca, e os olhos chocolates. Ela sorriu se encostando em seus braços e suspirando contra o marido. 

—Você diz que eu estou magnifica quando estou de roupa de dormir Edward. -Ela riu. -Seu elogio não deveria contar. 

—Meu elogio é o único que deve contar amor. -Ele a virou e deslizou seus lábios no dela. -E só pra você saber, a culpa não é minha se você fica linda de qual quer jeito. 

 Rindo ela deixou que ele a guiasse para a carruagem, era sempre leve quando estavam juntos, não que ele não discordava de algumas ideias dela, ou ela dele, por sinal acontecia com alguma frequência, mas os dois vinham aprendendo a conversar e resolver os problemas juntos. 

 A festa tinha sido muito boa, os dois tinham dançado e deslizado pelo salão conversando com todos principalmente com os amigos que concordavam que havia apenas algumas festas que se dariam ao trabalho de comparecer naquela temporada, entre risos e conversas fiadas os dois tinham encerrado a noite leves e com a necessidade de ir para casa colarem os corpos um no outro. 

—Você sabe querida, que eu como um cavalheiro, não tenho nenhum problema em lhe ajudar a tirar esse vestido. -Ele ronronou ao vê-la tentar abrir o zíper, ela riu deixando que as mãos dele tomassem a dela. 

—Você é sempre um cavalheiro amor. -Ela disse quando o vestido todo folgou. 

—Você está bem? -Ele perguntou, na última semana Bella vinha se sentindo um pouco fraca e enjoada, ela tentava esconder dele o que sentia, mas se tinha algo que Edward aprendeu foi a ler a esposa. 

—Estou ótima. -Ela se virou sorrindo o vestido ainda estava nos seus braços, os olhos brilhando quando ela fixou as órbitas marrons nele. -Eu preciso te contar algo. 

—O que você aprontou? -Ele tocou o braço dela vendo a esposa tremer a sua frente, desejo varrendo seus olhos chocolates do mesmo jeito que ele sabia que seus olhos dourados estavam. 

—Eu não aprontei nada. -Ela se aproximou e enrolou os braços em seu pescoço. -Eu estou dois meses atrasada Edward. -Ele demorou um pouco para entender o que exatamente ela estava dizendo. -Tudo indica que teremos um bebê. 

 Ele não precisou de mais nenhum segundo para agarra-la e a girar no ar, as gargalhadas da esposa enchendo o quarto, se tinha um pedido que ele tinha feito depois do casamento tinha sido aquele, uma criança, um conjunto, dele e dela. 

—Eu te amo! -Ele a beijou fazendo com que ela perdesse o folego por alguns minutos. -Isso significa que agora teremos que reduzir seus trabalhos. 

—Eu também te amo. -Ela beijou todo seu rosto fazendo o sorriso dele aumentar. -E pare de ser tão protetor, nós encontraremos um equilíbrio entre o trabalho e a gravidez eu prometo. 

 Ele a levou para a cama deixando que o vestido dela ficasse no chão, o corpo quente da esposa clamando por toda a sua atenção. Bella nunca foi tímida sobre seus desejos, por isso ele não se surpreendeu quando as mãos pequenas começaram a arrancar sua roupa querendo como ele que suas peles estivessem ligadas de todas as formas naquele momento. 

 Quando eles se amaram naquela noite, Edward fez cada vibração durar, ele foi lento de propósito para que cada sentimento durasse por muito mais que alguns minutos, por ele aquilo duraria horas e ele prolongou o desejo deles pelo tempo que pode. 

—Eu amo você Isabella. -Ele declarou e então colocou a mão na barriga ainda lisa da esposa, os olhos cheios de sentimentos. -E eu já amo você bebê. 

—Nós também amamos você. -Bella disse. -Para sempre! 


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Notas finais do capítulo

Eu prometo voltar até o fim do fim de semana com o último bônus com um pulo temporal de anos e alguns babys correndo por ai, por enquanto comentem e me digam o que acharam.