A Fera da Lua escrita por WM Aries
— Ei quem de vocês tem um casco extra? - Olhava pros dois procurando um casaco extra.
— Não era você que não tava com frio agora pouco? - Damkrit Pergunta.
— Está escurecendo e ficando mais frio.
O elfo da o casaco extra para Katen, colocando sobre si mesma o manto.
Jorgun, o anão impetuoso, realmente pretende manter o machado naquela Fera, não deixando-a fugir. Porém, ao que parece, a força dele será o bastante para segurar o Lobisomem por quanto mais tempo?
A elfa atiçada ja preparava-se para atacar o monstro, a criatura tenta escapar debatendo-se, porém havia um machado em seu pescoço.
— Não sei se vou conseguir manter isso, então sejam rápidos. - Diz o forte anão empurrando o machado contra o pescoço da fera.
Elfa ataca o monstro duas vezes com sua lança atacando suas patas traseiras, fazendo-o continuar no chão sem consciência. Reconquistando sua consciência logo após os ataques, forçando a retirada do machado com sua força, mas o Jorgun é robusto. Então ele vi os olhos da criatura, um vermelho carmesim penetrante e profundo capaz de paralisar um elfo, porém não causando efeito desejado.
— “Eu me pergunto que te fez querer fugir, amigo lobo”. - Katen branda em élfico.
— Lobo maldito! - O anão fica furioso, empurrando mais e mais ainda o machado no pescoço daquele ser tentado decapitá-lo.
A Fera da Lua, mesmo que era ou seja um elfo, não parece compreender o que a Katen quis dizer. Mesmo exercendo uma força fora do normal contra a Fera não parece ir muito mais além desse ponto em diante, apenas mantendo-a presa no chão com a força de seu machado, vindo assim algumas dúvidas “Meu machado está perdendo o fio? ou talvez…” Jorgun começa a ter alguns flashs de momentos passados.
“[...]- É frequente o ataque das fazendas, aconteceram direto, toda noite nos últimos dois meses e sempre são perto da meia noite. [...] - Ah bem... Falando em longas histórias. O que acham de histórias Ciganas? - A esposa do Conde começa.[...] - E-ela deve ter ido caçar a Fera da Lua sozinha... - A senhora pensa [...] podia-se ver a lua, era noite de Lua cheia. Algumas luzes lunares parecem seguir em direção à criatura. [...]”
A cigana estava tentando dizer algo, a fera ataca a noite, a Senhora mencionou que essa criatura era "A Fera da Lua" e hoje é noite de lua cheia. Damkrit também compartilhava desses flashs, vendo a lua no céu ele tem uma ideia.
— Hoje é noite de lua cheia, talvez ele esteja ficando mais forte por causa disso, talvez se colocarmos os casacos sobre ele e bloquear a luz da lua, podemos parar ele.
— Boa ideia, mas no momento eu estou com os dois braços ocupados! - Diz Jorgun aos gritos.
A ideia era boa, de fato, com o tamanho do monstro comparado aos mantos de lã, seria possível tapar a criatura com dois desses. O elfo tira o manto e tenta cobrir a cabeça onde o machado está, com o Jorgun segurando, no pescoço do lobisomem e Katen coloca o seu sobre o resto do corpo dele, o amarrando com a corda de cânhamo fazendo o “Lobo-Mano” virar um pacote. Monstruosidade estava visivelmente em desvantagem.
Um deslumbre foi visto pelo lobisomem, se soltando e correndo para a Floresta. Esta visão foi detida pelo Jorgun, o Anão que não larga o osso e esse osso ta bem duro de se quebrar. A visão da criatura fica escura e fofa, de um manto de lã que cobria toda sua cabeça e outra que não deixava a luz da lua chegar no corpo dele próprio e junto das amarras que Katen faz nele. O machado de Jorgun consegue passar mais pelo pescoço da criatura e fazendo ela estar totalmente imóvel, mas ainda estava respirando. A constituição dessa criatura era fora de padrões, mesmo com o machado atravessado ainda vive! Ele ainda parecia se recuperar debaixo do manto, mesmo sem a força da Lua para apoiá-lo.
— Precisamos de alguma coisa para matar esse lobo. - Diz Jorgun pegando sua Azagaia e metendo na testa do lobo, errando em sequência.
— Segurem ele ai, eu tenho um plano, já volto.
Katen se retira da batalha, ficando apenas Damkrit e Jorgun com a fera.
— Droga. Dramkit procure algo pesado para deixar sobre as pernas dele.
O frio do protetorado não afeta o elfo e a elfa que estavam sem o manto, mesmo após o retirarem.
— Tá bom.
Com as duas mãos apontava a espada de cima da criatura na região do cóxis, Damkrit cravava a lâmina a fim de deixar o bicho tetraplégico, mantendo-a presa no chão. A fera não fazia nenhum barulho e parecia estar finalmente morta.
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