Sauvetage - Proj. Fada Madrinha escrita por AmyMackenzie, QG Dramione


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

?—?— Abaffiato ?—?—

Olá amores, como vão?
Nada como uma bela história fresquinha, saindo do forno nessa tarde de quarta não acham?
Então babies... Essa shortfic é participante do desafio @qgdramione, que se chama Projeto Fada Madrinha. Cada participante pegou um conto de fadas/animado/fantasioso e afins para criar uma história independente, apenas utilizando a essência do conto escolhido. O meu é uma surpresa que vou revelar no fim da fic.
Espero que vocês gostem, porque estou amando esse projeto. Sem mais, boa leitura



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Hermione olhava para o imenso relógio de ponteiros na sala de interrogatórios do esquadrão de aurores do ministério da magia e por mais que tentasse se concentrar em seu trabalho, tudo o que ela conseguia ouvir insistentemente era  o tic tac perturbador do tal relógio. Setenta e duas horas, era esse o exato tempo em que a pequena castanha estava ali, sem voltar para casa, sem um banho ou uma refeição decente, dormindo apenas alguns minutos esporádicos em lugares completamente inapropriados para tal. 

Harry, Rony e Hermione, o famoso trio de ouro, estava mais uma vez sobre a mira de um grande caso a ser resolvido.  Um caso de sequestro na comunidade bruxa de Londres, um caso que estava tirando tudo dos três. O descanso, a coerência, a razão e a capacidade de pensar. Entre matérias horrorosas do Profeta Diário, cobrança dos parentes daqueles que haviam sumido misteriosamente e os outros casos importantes para o esquadrão, havia o maior problema de todos... O tempo. A cada minuto passado, mais algum bruxo poderia sumir sem explicação, mas a maior raiva da bela mulher de olhos âmbar naquele momento era o fato de terem capturado um dos sequestradores e ainda assim, continuarem sem sucesso. Jacob Kowast, esse era o nome do infeliz. Ele não cooperava, não abria a boca e estava dando trabalho para todos os aurores. 

Hermione estava ali naquela sala pela quarta vez em menos de vinte e quatro horas, tentando convencer o tal indivíduo horrendo a falar, o que não estava sendo fácil. Ele se recusava a ingerir qualquer coisa oferecida pelo ministério, até mesmo água afirmando que não beberia ou comeria nada que pudesse conter Veritasserum – o que de fato não estava errado, uma vez que os três estavam tentando de tudo. Já haviam oferecido acordos de redução de pena, cela com benefícios especiais, um julgamento mais rápido e tudo o que vinha a mente deles, mas nada surtia efeito no homem. Por isso, a garota mais inteligente de sua geração estava ali, vencida pelo cansaço, pela fome e pela extrema vontade de tomar um banho e descansar, prestes a fazer a coisa mais burra que já teria feito em toda a sua vida, enquanto encarava aquele indivíduo odioso e infeliz que estava acabando com a sua sanidade

— E então, Kowast, me diz... o que adianta ficar aqui sem comer e sem beber para não falar nada se você pode morrer por desidratação a qualquer momento?

—  Senhorita Granger, eu já disse que não vou falar nada. Desistam de uma  vez ou me matem... Eu não vou durar muito tempo mesmo, como a senhorita observou há poucos segundos. – O homem completamente doente declarou abrindo um sorriso de dentes podres para ela.

— Mas que inferno! – A castanha declarou estapeando a mesa de uma forma completamente desorientada. – O que diabos você quer para finalmente falar, homem? Nós já não demos a nossa palavra de que você terá privilégios enormes se decidir abrir essa boca imunda?

— Hermione Granger, a bruxa mais inteligente da geração, quase se curvando para mim, um bandido que ela considera sujo. – O homem declarou e depois riu com escárnio. – Quem diria que a vida pode ser tão controversa, não é mesmo?

— Poupe meu tempo. Diga de uma vez o que quer para falar onde estão os sequestrados e quem está por trás disso!

— Ah, princesinha grifana, eu só daria com a língua nos dentes se por um acaso vocês me concedessem a liberdade total. Algo que eu sei que vocês nunca farão, então pode esquecer. Você nunca irá descobrir.

As decisões tomadas quando o cansaço é maior que o raciocínio deveriam ser banidas de nossas mentes e Hermione sabia disso, mas naquele momento, com a cabeça dolorida, os pés cansados por conta do sapato apertado por três dias e a extrema preocupação com aqueles que haviam sido sequestrados, a castanha apenas fez o que achou necessário, sem de fato medir as consequências. Ela encarou aquele porco que lhe sorriu como um desvairado e respirou fundo, puxando a cadeira de aço fria e sentando, enquanto mantinha contato visual com aquele ser desprezível. Os olhos dele eram de louco, completamente pirado e sem amor a nada, enquanto os dela eram completamente frios e cansados.

— Ouça bem, seu infeliz... Essa é a única vez que ouvirá essa proposta na sua vida e caso não a aceite, você vai morrer por desidratação ou nas celas de Azkaban o mais breve do que imagina. – Ela se preparou, respirando fundo mais uma vez antes de finalmente dizer o que lhe ocorreu. – Me dê o paradeiro dos bruxos que foram sequestrados e eu garanto que você ficará livre, declarado completamente cooperante dessa operação. Sua total liberdade em troca de um endereço.

O homem que ria com sarcasmo até momento antes pareceu levar um choque e lhe encarar com o maior susto possível. Engoliu em seco mais de uma vez, ainda duvidando da capacidade de seus ouvidos, até que finalmente reagiu aquela proposta.

— Isso não é verdade. O ministro da magia jamais aceitaria tal coisa. Você está me propondo um acordo falso senhorita e eu não cairei nessa.

— O ministro está mais interessado a salvar a vida daqueles que correm perigo do que em prender um ser tão desprezível quanto você, Kowast. Eu sou uma das três auror com o poder de fazer um acordo dessa magnitude, mas eu fui bem sincera. Você só tem essa chance. Se eu levantar dessa cadeira e passar por essa porta, se considere um homem preso e completamente condenado e eu juro por Alvo Dumbledore que vou acabar com bem mais que sua vida. – Hermione disse séria, de uma forma tão assustadora que até mesmo o homem que não demonstrava emoções teve receio. – E então, Kowast, qual a sua decisão?

—  Você só quer o endereço?

— Só o endereço.

— E como posso saber se o que está falando é a verdade?

Hermione pegou sua varinha e conjurou uma pena de repetição rápida e mais um pedaço de pergaminho e transcreveu ali o tal combinado, assinando o seu nome e no final, furando o seu dedo e carimbando o documento com o próprio sangue, sob o olhar atento e devaneado do homem.

 

— Aqui está a minha prova, mas esse documento só será seu quando eu estiver com o endereço.

O homem então riu e pediu a ela um pedaço de pergaminho e sua pena, anotando com dificuldade por conta da mão amarrada por diversos feitiços o tal endereço. Assim que terminou e entregou a Hermione, ele encarou a castanha.

— Agora é a sua vez de cumprir com o acordo senhorita.

Hermione, ainda completamente contrariada por ter que fazer tal coisa, apontou a varinha para as mãos e pernas do prisioneiro e começou a proferir os feitiços não verbais de soltura. Assim que se viu livre, o homem levantou e sorriu, completamente doente para ela, que lhe entregou o documento.

— Foi um imenso prazer negociar com você, senhorita Granger. 

E dizendo isso, Hermione mandou que o escoltassem até a porta e mesmo sem ninguém entender nada, o esquadrão obedeceu a ordem de sua chefe. Agora Hermione parecia um pouco mais feliz por acreditar que tinha enfim conseguido algo. Ela só torcia para que tudo desse certo ou ela poderia perder o emprego... Ou pior... sua própria vida caso o endereço lhe levasse para alguma emboscada. Que Merlin a ajudasse.


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Notas finais do capítulo

O que me dizem desse primeiro capítulo? Me contem TUDO.

E se você ainda não está acompanhando as fics, corre no @qgdramione que só tem autora incrível e maravilhosa participando e as histórias estão lindaaas.

Loguinho eu volto com maaais.

?—?— Finite ?—?—



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