I Doubt The Stars Are Fine escrita por cherrybombshell


Capítulo 17
Dezesseis




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Harry acordou com Draco beijando seu pescoço.

Eles tinham esquecido as cortinas abertas ontem à noite, muito ocupados um com o outro, e a luz do sol refletia no vidro da janela, banhando todo o quarto em um brilho dourado. Os braços de Harry não tinham soltado Draco enquanto ele dormia, e o homem ainda estava apertado contra seu peito, ainda estava o abraçando e o beijando e o lançando o sorriso mais preguiçoso e brilhante que Harry já tinha o visto dando em todos os anos que os dois se conheceram. Harry riu.

Ele sentia como se tivesse engolido o sol, do jeito mais estranho e maravilhoso possível. Era isso que Draco o fazia sentir, em geral. Mais descansado do que nunca, e mais cheio de luz do que ele imaginava que era possível.

Quente como se ele nunca tivesse sentido frio.

E, Harry pensou, como ele poderia voltar a dormir sozinho depois de sentir algo assim?

“Você dormiu com os seus óculos,” comentou Draco baixinho, um pouco rouco. “Deve ter sido desconfortável.”

Harry deu de ombros. “Como eu poderia os tirar, agora que eu sei que você gosta tanto deles?” ele zombou e, imediatamente, o rosto de Draco ficou três tons mais vermelho do que o normal.

Quase que imediatamente também, porém, a vergonha sumiu toda dos olhos dele, sendo trocada por uma expressão bem conspiratória. Ele passou sua língua pelos seus lábios, encarando Harry como um gato encarava um rato, fazendo Harry estremecer.

“Você pode brincar tanto quanto quiser, Potter,” disse, passando um dedo pelo peito nu de Harry. “Eu duvido que você vai manter essa atitude por muito tempo.”

Harry engoliu em seco.

“Huh?” ele soltou.

Draco riu, passando uma perna para o outro lado do corpo de Harry para que ele pudesse estar por cima dele enquanto o beijava, doce e delicado, mas mais vivo do que Harry jamais tinha estado. Harry ergueu suas costas no colchão para não o deixar sair do beijo, mas Draco levantou a cabeça dele de qualquer maneira.

Felizmente, ele não foi para muito longe, levando seus lábios rosados e meio inchados até a sua orelha, onde ele sabia que Harry iria ouvir cada pequena diferença de entonação em cada palavra que saísse dele.

“Eu prometi te devolver o favor, não é?”

E não se engane. Harry nunca tinha amado beijar ninguém tanto quanto ele amava beijar Draco, mas, como ele iria ser provado naquela próxima hora, Draco sabia fazer um monte de outras coisas interessantes com a sua boca.

Interessantíssimas mesmo.

 

 

Eles foram fazer café da manhã juntos, Draco encarregado das panquecas e Harry do café. Uma distribuição meio injusta do trabalho, mas, ei, Harry não iria reclamar. As panquecas dele sempre acabavam parecidas com ovos mexidos, de qualquer maneira. Eles vão comer na mesa na varanda, olhando para o céu – aqueles meninos Malfoys pareciam ter uma certa obsessão com as estrelas e o sol era uma das estrelas mais brilhantes que eles tinham, afinal, além deles próprios, aos olhos de um pobre espectador como Harry.

“Então,” Draco comentou, escondendo parte de seu rosto com sua caneca de café “nós fizemos aquilo.”

Harry concordou com a cabeça.

“Sim,” ele disse o incontestável. “Nós fizemos.”

Eu não me arrependo.

Eu não me arrependo de qualquer coisa que nós fizemos, a não ser eu ter demorado tanto tempo para te beijar.

(Como você roubou meu coração com tanta facilidade que eu nem percebi até ele já estar nas suas mãos?)

“Foi bom,” foi o que saiu da boca de Harry, e não era poesia, ou sequer algo bonito e romântico, mas Draco sorriu para ele, de qualquer maneira, de certa maneira o mesmo menino metido, de certa maneira aliviado.

“Eu nunca ouvi reclamações antes,” comentou.

Harry revirou os olhos, mas ele estava tão feliz que nem conseguiu segurar uma risada. Patético. Draco Malfoy o fazia virar patético, e ele nem conseguia ficar bravo. Draco mordeu o lado de dentro da sua bochecha, abaixando os olhos um pouco, e o coração de Harry acelerou. O sol brilhava nele, o fazendo reluzir o prateado assombroso de seus cabelos em toda mesa.

“Meu eu criança teria morrido se alguém o contasse sobre isso,” Draco disse.

“De um jeito bom ou ruim?”

Draco o lançou um olhar.

“Potter, eu não sei se você não consegue ver o óbvio, mas eu tinha uma crush imensa e ridícula em você na escola. Por que você acha que eu nunca te deixava em paz? Merlin, por que você acha que eu era tão ruim em Quadribol? Flint me odiava porque eu era ótimo nos treinos, mas assim que chegava nos jogos contra a Grifinória, eu passava mais tempo indo atrás de você do que do Pomo.”

Harry sentiu o pescoço dele queimando, mas de um jeito bom. Ele sorriu.

“Ãh,” soltou, “Draquinho era como um menininho tentando puxar o meu cabelo para ver se conseguia chamar a minha atenção. Que fofinho.”

O olhar que ele lançou para Harry agora foi bem cheio de ódio, vale a pena notar. Só fez Harry rir.

“Eu não sei se eu tinha uma crush em você,” ele comentou, e Draco engoliu em seco. “Eu tinha sentimentos bem intensos, disso eu tenho certeza. E eu passava uma quantidade grande demais para ser saudável de tempo pensando em você. Merlin, eu pensava mais em você do que em qualquer namorada que eu tive naquele tempo. Eu não sei como eu consegui as manter. Bill estava certo. Tudo que eu falava era sobre Malfoy. Deveria ser horrível.”

Draco corou um pouco, olhando para o sol.

“Até mais do que a Weasley?” ele perguntou, algo que Harry não conseguia reconhecer em sua voz. Harry encolheu os ombros, apesar de Draco não estar olhando para ver.

Nah,” ele soltou. “Eu e a Ginny… bem, eu amo ela, eu realmente amo, mas mais como uma irmã. Nós dois foi só errado. Muito errado.” E porque ele tinha certeza de que Draco tinha ciúmes de Ginny, Harry adicionou: “E ela tem um namorado, só para você saber. Um cara Trouxa, eu acho que o nome dele é Ian? Arthur ama ele de paixão. Eu acho que ele iria lançar um Crucio em qualquer pessoa que tentasse separar os dois, para ser sincero.”

Draco sorriu um pouquinho, mas não durou muito. Ele engoliu em seco.

“Sabe,” começou, “você podia ter qualquer bruxo ou bruxa que quisesse. Provavelmente qualquer Trouxa também, com essa cara e essa personalidade. Você poderia escolher qualquer pessoa.”

Então por que você está aqui comigo? Harry ouviu a pergunta não dita.

“Talvez eu possa,” ele sussurrou, “mas não iria ser o mesmo. Eu não iria sentir o mesmo. Por que eu iria querer outra coisa quando eu posso ter isso?”

“Porque outra pessoa não iria ser odiada por todo Mundo Bruxo,” rebateu Draco. “E outra pessoa não iria ser um Ex-Comensal. Você sabe que a gente não poderia ir para lugar nenhum junto sem todo mundo encarar.”

Harry balançou a cabeça. Ele já tinha se esquecido de sua comida, empurrando seu prato para frente enquanto se virava para Draco. Eles estavam do mesmo lado da mesa e, naquele momento, Harry estava bem agradecido por eles terem escolhido se sentarem assim e não um na frente do outro.

“Eles já me encararam para onde quer que eu vá,” ele brincou apesar de ser muito sério, apesar dele sentir uma bola crescendo em sua garganta, se aproximando e apoiando sua testa na testa de Draco. “Por que não ser feliz enquanto eles fazem isso?”

Os olhos de Draco eram como estrelas.

As constelações favoritas de Harry.

Quando ele piscou, seus cílios tocaram na bochecha de Harry.

Ele sorriu.

“Por que não?” ele repetiu.

E café.

Café nunca teve um gosto tão bom quanto agora em que Harry o sentia nos beijos de Draco.

 

 

Eles continuaram lá fora, mais conversando do que comendo, até que meio dia chegou, a hora em que eles tinham programado ir buscar Scorpius na casa dos Granger-Weasley. Os dois tinham suas licenças para Aparatar – eles ainda estavam de mãos dados enquanto faziam isso, seus dedos entrelaçados.

Hermione atendeu a porta para eles.

“Rony foi para a Loja,” ela explicou, “e eu estou trabalhando em casa. Não aguento mais ficar naquele escritório. Vocês querem um chá? Eu acabei de fazer para as crianças. Camomila.”

Draco fez que não com a cabeça, mas Harry concordou. Eles tinham entrado na cozinha quando Rose e Scorpius entraram correndo. Scorpius foi pegar a mão de Draco imediatamente.

“Pai,” ele chamou, fazendo o rosto de Draco se iluminar daquele jeito que transformava as pernas de Harry em gelatina, “a gente estava pintando! Vem, você precisa ver o que eu fiz!”

Ele puxou Draco para fora da cozinha. Rose olhou para Harry, revirando os olhos bem deliberadamente apesar de seu sorriso divertido que a traía. Ela foi atrás deles, logo logo, e Harry se sentou enquanto Hermione pegava as xícaras, movendo os papéis do trabalho dela para um lugar mais seguro.

“Então,” ela comentou enquanto se sentava, “ou alguém invadiu a sua casa e deu um monte de socos suspeitamente pequenos no seu pescoço, ou você e Dracho tiveram um pouco de diversão ontem à noite e, sinceramente, eu não sei qual dos dois seria mais perturbador.”

Harry deu um gole na sua xícara, mostrando sua língua para ela.

“Muito engraçado.”

Hermione sorriu. “Obrigada, eu estou muito orgulhosa de mim mesma. Agora, vai Harry, me fala os detalhes. Desde quando você e Draco estão tendo uma coisa? Quer dizer, eu podia ver chegando, vocês obviamente já estão criando uma família juntos, mas eu meio que estava esperando que vocês demorassem ainda mais alguns anos até perceberem, do jeito que vocês são.”

Harry encolheu os ombros, olhando para baixo, para a sua xícara. Ele não sabia o que responder. Não sabia como pôr seus sentimentos em palavras, mas ele sabia que precisava, a não ser que quisesse explodir com tudo que estava guardando em seu peito. Até mesmo emoções positivas não podiam ser guardas por muito tempo antes de serem demais, mesmo que fosse natureza humana querer as manter apenas conosco por tanto quanto era possível.

Ainda não era saudável.

E Harry sabia que, se havia alguém com quem ele queria conversar, era Hermione e Rony. Rony estava trabalhando, mas Hermione era mais do que o suficiente. Ele só precisava conseguir criar frases com a sua boca, o que parecia tão difícil.

Ele lançou uma olhada para porta por onde Draco e Scorpius tinham saído, e então de volta para Hermione.

“Você sabia que ele me conheceu antes daquela hora no Trem?” ele perguntou, e Hermione pareceu um pouco confusa. Harry suspirou, explicando: “Foi só uma conversa rápida enquanto a gente esperava no Madame Malkins, mas… mas ele não sabia o meu nome.”

Hermione franziu o cenho.

“Harry,” ela disse lentamente, como se achasse que ele tinha enlouquecido, “normalmente você não sabe o nome de alguém na primeira vez que os vê. É uma coisa chamada conhecer pessoas novas.”

Harry revirou os olhos.

“Eu sei, Mi. É só que… ele não descobriu meu nome em momento nenhum, e ele continuou conversando comigo. Ele descobriu depois, no Trem, mas naquela hora, ele não sabia. Ele não estava conversando comigo só porque eu era o Menino Que Sobreviveu.” Ele olhou para as suas mãos. “E até na escola, quando a gente se odiava, ele sempre me odiou sem se importar com essa estúpida fama minha. Agora… agora, quando eu tô com ele, eu não sinto como se eu fosse só isso, sabe. Como se a única coisa que eu já tivesse feito foi derrotar Voldemort. Ele faz eu me sentir como eu mesmo, independente do que eu tenha feito.”

Hermione apertou a mão dele, o lançando um olhar triste.

“Ah, Harry,”

“Eu amo Scorpius também. Tanto. Além dos Weasleys, eles são o mais perto que eu já tive de criar uma família para mim. Eu me sinto feliz com eles, Mi.”

Hermione o lançou um sorriso.

“E é só isso que eu poderia querer para você.”

Harry se sentia bem perto de chorar enquanto eles continuavam a tomar seu chá então, quando Scorpius voltou correndo para cozinha alguns segundos depois e sentou no seu colo, não foi culpa dele se ele realmente derrubou umas lágrimas quando o menino o mostrou o que tinha pintado com Rose, mesmo que fossem “apenas” figuras de palito.

Como se algo que Scorpius fez pudesse ser “apenas” qualquer coisa.

“Olha,” ele estava dizendo animadamente, passando uma mão pelo ombro de Harry para se segurar enquanto praticamente pulava de animação em cima dele. Harry abaixou sua xícara, pegando o papel.

Havia uma daquelas casas bem típicas que crianças desenhavam e, do lado, uma figura de palito feminina – Todd, Harry reconheceu, mesmo que apenas pela tinta amarela que Scorpius tinha usado para pintar o cabelo dela. Não era isso que o deixou tão emocionado, porém. Ele mal estava vendo aquela parte.

Mais distante dela – o que Harry considerava um bom sinal, aliás – estava uma figura de palito mais baixinha que era para ser Scorpius, claramente. De um lado, segurando uma das mãos palito dele, era uma figura que era para ser Draco, o branco que Scorpius usou pelo cabelo deixando isso claro. E do outro lado…

Do outro lado, segurando sua outra mão, estava uma figura que obviamente representava Harry.

“Eu fiz a minha família,” comentou Scorpius, apontando. “Aqui está mamãe, e aqui está o pai, e aqui você. Eu fiz os seus óculos até! Foi super difícil, mas Rose me ajudou. Não tinha nenhum pincel fino o suficiente para a gente conseguir fazer o raio na sua testa sem atrapalhar todo o seu rosto, mas ela disse que você nunca fica triste quando ela esquece de desenhar o raio nos desenhos que ela te dava, e que eu não deveria me preocupar muito com isso. Você gostou?”

Ele gostou? Harry soltou uma risada molhada, dando um beijo no cabelo bagunçado de Scorpius. Ele estava costumado a crianças o mandando desenhos dele ao ouvirem sobre “O Menino Que Sobreviveu” pela primeira vez, mas isso… isso era exatamente o que ele estava falando. Scorpius tinha desenhado Harry, e ele tinha desenhado Harry como parte de sua família.

Harry secou as lágrimas que estavam caindo pelo canto de seus olhos.

“Eu amei,” ele contou para Scorpius com toda sinceridade, sorrindo quando o rosto do menino se iluminou. “É lindo. Eu quero fazer um milhão de cópias e trocar todas as pinturas que eu tenho na minha casa por isso.”

Scorpius abraçou Harry.

“Você é tão dramático,” ele comentou, rindo enquanto apoiava sua cabeça no pescoço de Harry. Harry, por outro lado, sentia como se seu coração fosse grande demais para caber em seu coração.

Draco, obviamente, não era a única pessoa que tinha o roubado.

E Draco, aliás, estava apoiado na porta da cozinha, encarando Scorpius como se ele tivesse colocado todas as estrelas no céu por eles. Hermione estava sorrindo também, olhando entre Harry e Scorpius e Draco como se aquela fosse uma das cenas mais interessantes que ela já tinha visto.

Harry se levantou, carregando Scorpius junto com ele, e Scorpius soltou um gritinho animado, o apertando ainda mais. Harry olhou para Draco. “Eu quero dar tchau para a minha afilhada,” ele comentou, “e aí a gente pode ir. Obrigado por tudo Hermione.”

“Vocês podem voltar quando quiserem,” rebateu Hermione.

Scorpius ainda não tinha soltado Harry, bochecha apoiada contra a sua bochecha, e Harry nem tinha pensado em o soltar ele própria, apesar da dor nas suas costas. Ele gostaria de segurar aquela criança em seus braços para sempre.

 

 

Eles não foram direto para casa de Harry, no final.

Ao invés disso, eles pararam em uma sorveteria Trouxa e se sentaram em uma mesinha do lado de fora com os seus sorvetes. Um ótimo almoço, como todo mundo inteligente iria concordar.

“Então,” comentou Draco, “como foi a festa do pijama?”

Scorpius parou de tomar seu sorvete – chocolate, é claro, a criança amava um chocolate sempre que tinha a oportunidade – e encarou Draco, por um segundo sua expressão hesitando.

“Eu ainda tô triste,” ele comentou sinceramente, “mas eu tô melhor. E eu realmente gostei de Rose, mas eu não gostei muito de dormir numa outra casa. Eu acho que dá próxima vez a gente só deveria brincar juntos de manhã. Eu gosto de ficar com Harry.”

“Bem,” Harry se intrometeu, lançando um sorriso para Draco, “eu acho que você vai ficar ainda mais feliz sabendo que seu pai também vai começar a dormir lá em casa.”

Draco revirou os olhos, mas o rosto de Scorpius se iluminou, todo inocente.

“Ele vai ir numa festa de pijama lá?” ele perguntou.

Harry riu. “Ah, seu pai ama esses tipos de festa.”

Draco bateu no ombro dele delicadamente, sorrindo também, e Scorpius levou uma colherada de sorvete para a sua boca, sem ver nada demais na interação deles, abençoe a mente de criança dele.

Harry tinha convencido Draco a o deixar experimentar seu sorvete de menta e o homem estava levando sua colher para boca de Harry quando alguém que estava andando na rua parou na frente deles, os olhos arregalados. Harry reconhecia aquelas roupas como roupas Bruxas em qualquer lugar.

“Harry Potter?’ a mulher exclamou. Internamente, Harry grunhiu, apesar do sorvete em sua boca não o deixar fazer isso em voz alta.

Ele só queria uma tarde em paz com duas pessoas que ele amava! Isso era pedir demais?


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Notas finais do capítulo

Eu notei agora antes de postar que eu esqueci deles se vestindo e, enquanto está implícito que eles colocaram algo antes de sair para buscar Scorpius, uma parte de mim gosta de imaginar que enquanto eles estavam tendo aquela conversa muito séria no terraço eles estavam completamente nus para todos os Trouxas vizinhos do Harry verem.



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