Acordei na manhã seguinte muito amarrotada, talvez uma manada de elefantes tenha passado por cima de mim, meu cabelo grudava no meu rosto e uma dor de cabeça terrível me possuía. Era domingo então vesti um moletom preto, ajeitei meu cabelo  numa rabo de cavalo, e de óculos escuro parti rumo a cafeteiria do outro lado da rua.

Pedi um café forte e umas torradas, enquanto esperava sentei-me a mesa confortável que tinha a visão para o jardim de inverno do local.

      Em um flash repentino algumas imagens da noite passada vieram a minha mente, a tequila em meus lábios rosados, as luzes brilhantes, o barulho, minha dança um tanto sensual quem com o despir das roupas revelavam o meu corpo, as minhas curvas. E ao fim da música o sorriso do cara que eu se quer sei o nome.

          A garçonete trouxe meu pedido, e me tirou da onde de pensamentos que no momento faziam minha cabeça fraca de álcool rodar. O resto do meu dia não foi tão agitado, assisti algumas coisas na tv recebi umas ligações do escritório  e no fim da noite terminei cochilando enquanto assistia um filme qualquer

Sonhei com aquele bar, com o cheiro das pessoas ali dentro, aquela música alta, com o gosto da tequila e novamente com o sorriso do cara que me deu apoio ao descer do balcão.

        As 6:30 da manhã meu relógio despertou e eu desejei ter um martelo ao alcance da minha mão, mas aquele som me levava ao trabalho, portanto levantei do sofá já um pouco cansada.

 No chuveiro enquanto a água quente limpava o resto da minha ressaca, eu tive a decisão de voltar naquele bar, mesmo que eu tivesse que refazer passo a passo da noite retrasada, mas eu encontraria aquele cara, alguma coisa me obrigava a vê-lo novamente...