FAST LOVE – FIRST LOVE > UM CONTO DE CARNAVAL escrita por Bubuh 2008


Capítulo 10
Capítulo 10




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Terminei o banho, me vesti e fui conversar com Danielle.
—Está mais calma?-ela me fez sentar na cama.
—Um pouco...
—O que aconteceu, Dul?
—Ah, deixa pra lá...-eu me segurava pra não chorar. –Eu não tenho mais nada pra fazer aqui! Obrigada por tudo, Dani! Você foi uma cunhada e tanto, :)!-me levantei mas ela me segurou.
—Espera, Dulce! Você precisa desabafar... Se eu fui uma cunhada e tanto, me dê um crédito e converse comigo, poxa!-relevei e sentei-me ao seu lado de novo.
—Ah, o Poncho ainda estava meio bêbado e eu fui ajudá-lo a tomar banho... Lá ele me agarrou embaixo do chuveiro!=/ Ainda não consigo entender o porque de tudo isso, sabe?
—Poncho não é de beber e quando bebe é socialmente... Nunca havia visto ele daquele jeito, Oo! –ela tinha um olhar perdido. -Acho que foi uma maneira que ele encontrou de suprir a sua falta.
—Falta? Mas eu ainda estou aqui! E agora, aonde ele está? Lá no quarto... Com dor de cabeça, tentando lembrar o que fez e o que não fez!
— Ele estava com medo de te perder, Dul!
—E eu? Ele não pensou que eu poderia ter medo de perdê-lo? De que eu sentiria a falta dele?
—Você tem razão, ele foi um egoísta!

—Dani, eu me apaixonei pelo seu irmão do jeito que ele é! O Alfonso Eduardo Stewart Herrera,inseguro mas transparente!-abri um sorriso vazio. -Eu tinha uma surpresa pra ele.
—Mas ele estragou...
—Não, pelo contrário! Ele me mostrou que a decisão que tomei, a surpresa que eu ia fazer era uma burrada!
—Você queria ser namorada dele além de hoje?
—Sim... Mas eu queria namorar o Poncho que conheci! O carinhoso, o amável, o compreensivo e sensível. Não o impulsivo que apareceu aqui hoje!
—Mas Dulce ele estava bêbado!
—E daí? Eu não quero mais saber dele... Pra mim, o Poncho morreu! Eu sei que ele é seu irmão mas o que ele fez comigo... É difícil de engolir. Eu quase fui estuprada por ele.
—Dulce...-ela me abraçou, e eu chorei em seus ombros. Meu coração estava destroçado, com uma dor tão profunda e indesejável.

Eu me despedi da Dani e saí do quarto. Quando cheguei na sala, Ucker conversava com Poncho, parei no cantinho sem que me vissem e os ouvi.
—Ucker, cadê a Dul? Já foi embora?
—Está no quarto com sua irmã! Danielle está conversando com ela e eu quero falar com você!
—Pode falar, estarei te ouvindo! Já falei muita besteira por uma noite só!
—Não só falou, como agiu estupidamente! O que houve contigo, cara? Ninguém entende o por que de você ter feito isso...
—Foi por medo! Eu tive medo, e estou com medo...
—Medo de que?
—De perder o melhor que já aconteceu em toda a minha vida! De perder os melhores momentos, as melhores sensações, a melhor mulher que já conheci..
—Bebendo daquele jeito você não iria ganhá-la! Nem mantê-la pra sempre ao seu lado!
—Eu não quero afastar a Dul de mim!
—Mas afastou, e se conheço bem ela, você vai ter que cavar profundo o buraco pra reencontrar o tesouro!
—Eu sou estúpido!
—Nem tudo está perdido, dê um tempo a ela!

Como já tinha ouvido o suficiente, apareci na frente de Ucker e o chamei pra irmos embora. Tudo isso tentando ignorar a presença de Poncho.

—Dul, posso falar com você?
—Agora, não! Talvez depois a gente se fale! É melhor você descansar agora...
—Me perdoa?
—Alfonso Eduardo, depois, ok? Eu estou cansada e quero ir pra casa!
—Eu posso te levar?
—Ucker vai levá-la, Poncho! É melhor você descansar mesmo!-Dani o olhava de forma seca.
—Ok... Dulce, eu nem sei o que te dizer direito...
—Tchau, Alfonso! Faça o que sua irmã te pediu!-era doloroso demais ter que me afastar dele.
—Vamos, Dul!-Ucker me abraçou e me levou até o prédio.
Quando cheguei em casa, minha mãe já dormia mas Any estava na sala vendo TV.
—Dul, que bom que você chegou! Eu já estava preocupada com você...- eu não ouvi Any e fui direto para o quarto mas ela foi atrás de mim. –Como está o Poncho? Fiquei preocupada contigo... Dulce, fala alguma coisa!-ela acendeu a luz. –Que roupa é essa? Você tomou banho?
—Any, eu não quero falar agora...- eu comecei a trocar a roupa e ela chegou mais perto.
—Dulce María, você está toda marcada, oO! O que aconteceu com você?-ela tocou nas marcas.
—Ai, Any...-coloquei meu pijama e comecei a chorar. Ela me abraçou forte.
—Não precisa falar nada agora, Dulce. Estou aqui com você, princesa. Fica tranqüila...-ela me conduziu até a cama e eu deitei em seu colo, onde ela me fez cafuné até eu pegar no sono.
Acordei e ainda estava no colo de Any. Ela havia dormido sentada só por minha causa. Como Any tem um sono pesado, eu me levantei e a ajeitei na cama. Ela só se mexeu um pouco.
Na quinta-feira, não teve raios de sol invadindo o meu quarto, não tinha claridade nele. O dia estava nublado, tão escuro quanto a minha mente. Aquela seria uma “quinta-feira de cinza”. Minha mãe ainda não tinha se levantado já que aquele era o seu dia de folga. Eu resolvi dar uma volta pela praia.
Eu me sentei em baixo de uma árvore, levei um caderno para desenhar. Mas o tempo estava tão nublado, o mar tão turbulento que acabei unindo versos. Resumindo todo meu sentimento naquele instante.

“Te daría todo

Si el miedo no insistiera en que te vas a ir
Te daría todo
Si mi alma que ahora es tuya se pudiera ir contigo
Brota un rayo de esperanza
En el corazón que se revela la razón
Y cuando gaño mis latidos
Este amor infinito me inunda de ti


Por mais que eu tivesse ido ao céu e ao inferno, em menos de um dia, por causa de Poncho, meu coração ainda era dele. Assim como minha alma, meu corpo... E assim seria por que eu não queria apagá-lo dali, não podia! Agora eu tinha mais uma preocupação, por algumas semanas de ansiedade eu teria que passar. Estar grávida de Poncho seria a última coisa que eu queria estar. Mas ao mesmo tempo, me lembrei de como nos amamos e meu coração ficou inquieto.
Passei mais algumas horas ali, estática, e só fui embora porque começou a chover forte.
Quando cheguei em casa, minha mãe e Any me aguardavam. Pela cara que a minha mãe imaginei que ela já sabia de alguma coisa.
—Dulce, por onde andou?
—Eu estava na praia, =/!
—Por que saiu assim sem avisar? Nós estávamos muito preocupadas contigo!
—Desculpe!-foi só o que eu quis dizer. Minha mãe poderia dar todos os sermões do mundo que eu não reivindicaria, não tinha motivos para isso.
—Any, me contou o que aconteceu!- fiz cara de desentendida. –Você e Poncho terminaram!
—Pois é!-ela acariciou meus cabelos e me abraçou. –Sinto muito, querida! Espero que eu possa te ajudar de alguma forma.
—Está tudo tranqüilo, mamãe!-forcei um sorriso, que mesmo assim saiu torto.
—Filha, vamos voltar para casa no domingo! E na semana que vem não vou precisar trabalhar. -meu sorriso saiu verdadeiramente em meu rosto. Pensar que não ficaria mais ali, convivendo com lembranças fortes me acalmava.

Mesmo com a chuva que despencou naquele dia, eu saí com Any para fazer a programação interrompida desde domingo. Preferi ignorar a dor do meu coração, e ficar perto de alguém que me fazia bem. Passamos uma tarde maravilhosa, Any não tocara nos assuntos que me machucava. Ela fazia piadas, debochava das situações e etc...

Any e eu voltamos pra casa e ainda estava claro. Deveriam ser umas 18h, quando ouvi os acordes de uma música que eu já conhecia. Achei que meu vizinho roqueiro havia finalmente mudado seu estilo.

A voz deu corpo a canção, e eu reconhecera. Só podia ser ele... Fiquei paralisada, escutando os versos, que casavam com a nossa história. Não me aproximei da janela, apesar de querer com todas as minhas forças.

“Déjame intentarlo otra vez
Se que he tropezado y es justo ya lo se
Mírame a los ojos aquí estoy
Tengo mucho miedo de perderte
Y no hay razón
Porque sin ti ya no respiro
En las noches tengo frío
Necesito la otra parte de mi ser
Lo mejor de mi pasado, mi presente y mi futuro
Mi razón para sobrevivir
Para vivir “


—Duuuuuuul, é o Poncho!!!! Ele tá cantando pra você! Que lindo....-minha mãe só faltou babar.
—Eu sei! -ela me puxou para junto dela e fomos á janela.

“Déjame intentarlo una vez más
Para que no viva en esta cruda realidad
Déjame hundirme en mi dolor
Se que tengo mucho que aprender de los dos
Porque sin ti ya no respiro
En las noches tengo frío
Necesito la otra parte de mi ser
Lo mejor de mi pasado, mi presente y mi futuro
Mi razón para sobrevivir
Para vivir”


—Perdoa o rapaz, minha filha!
—Não sei, mamãe...
—Ele parece estar arrependido de verdade!-ele parecia mesmo.

“Porque sin ti ya no respiro
En las noches tengo frío
Necesito la otra parte de mi ser
Lo mejor de mi pasado, mi presente y mi futuro
Mi razón para sobrevivir
Para vivir
Para vivir
Para vivir
Para vivir “

Assim que Poncho terminou de cantar, muitos dos meus vizinhos o aplaudiam, minha mãe e Any o aplaudiam. Mas eu não. Enquanto ele cantava ao invés dos momentos maravilhosos que passamos juntos, a única coisa que apareceu em minhas lembranças foram os nossos últimos instantes juntos. Ele bebendo compulsivamente, nós dois no banheiro, as marcas nos meus braços.
—Dulce, vamos conversar!-ele me implorava.
—Eu não posso, não posso esquecer o que você me fez!
—Você foi a primeira mulher que eu amei, e vai ser a última! Não se esqueça disso, Dul! EU TE AMOOOOO!!
Eu também te amoooo!!!
Ele foi embora me deixando uma dúvida! Eu não podia pensar no que ele poderia fazer. A única coisa que me ocorreu naquela hora, foi ligar para Dani.
—Amor, gostou da serenata?
—Gostei mas não disse para ele! E agora estou preocupada com o que ele possa fazer!
—Por que?
—Estou com medo de ele fazer alguma besteira! Ele saiu meio aéreo, meio ausente daqui.
—Sério?
—tou com medo de ele se jogar na frente dos carros, ou coisa parecida.
—Calma, Dul! Ele jamais faria uma coisa dessas.
—Sei não! Ele estava esquisito demais.
—Fica tranquila ele acabou de chegar aqui em casa...
—Menos mal!
—Você se preocupa muito com ele... Por que não disse que gostou da serenata?
—Eu não podia e não posso!
—Dul...
—Dani, cuida dele pra mim, por favor!
—Pode deixar e você se cuide também, Dul!
—Farei o possível!
Se Poncho se matasse, eu morreria junto!

Aquela noite foi bem difícil para mim. Minha história de amor e horror passava a todo instante em minha mente. Todas as suas carícias, e suas palavras faziam parte uma lembrança distante. Minha razão lutava contra todas elas, conseguindo ser mais forte que eu e meu coração. Nada me impedia de pensar nele, de sentir seu cheiro no ar... Meu orgulho não me permitia enxergar a verdade óbvia. Passei a madrugada em claro, e vencida pelo cansaço apaguei de manhã!
Quando acordei na tarde daquela sexta-feira a casa estava vazia. Um bilhete me avisava que minha mãe tinha saído para fazer compras e Any havia ido para a casa de Chris.
Aquela casa, só pra mim, me fez perceber o quanto ela é grande. De certa forma, em toda parte daquela casa, havia pedaços de Poncho. Resolvi ir para a casa de Mai, porque ela ele não tinha ido. Foi eu entrar no elevador para me lembrar da primeira vez que eu nos beijamos.
“Meu melhor primeiro beijo!!!”
—Dul, eu estava indo te fazer uma visitinha!
—Eu não quero ficar em casa, Mai...
—Então, eu te acompanho até a minha, =D!
Conversamos um pouco e Mai disse que teria que sair com o Wally.
—Vocês estão ficando?
—Não! –ela deu um suspiro. –Ainda não,=D!
—Maite, eu não o conheço direito. Mas o pouco, que sei, me faz te aconselhar a não se envolver com ele!
—Ah, Dul... Ele só tem pinta de esperto! Na verdade, ele é um tremendo tonto!
—Foi justamente por isso que te dei esse conselho, =D... Pensei que você gostasse só de homens inteligentes!
—E gosto muito! Chris e Ucker são espetaculares no tópico inteligência. E nosso relacionamento não deu certo! Mas, o Wally me atraiu de uma forma inexplicável! E sinto que posso dar a ele o que falta, :D!
—Cuidado, Mai! Quem brinca com fogo...
—Vira bombeiro, hihihi! Não esquente a cabeça com isso, meu amor!

—Eu não quero que você sofra!-a abracei.
—Eu estou bem e é assim que quero ver a senhorita, Dulce! Se eu pudesse te dar pelo menos metade da minha paz, e da minha felicidade...
—Só de você tê-las eu já me sinto bem! Então, vou voltar para casa, :)!
—Tem certeza de que ficará bem, amor?
—Tenho sim, bebê! Bom encontro...
Voltei para a casa mal assombrada e tomei um banho. Assim, que terminei a campainha tocou. Me vesti e fui ver quem era.
—Juliana, OO??? Você aqui??
—Eu merma,:D! Vim te fazer uma visitinha...
—Entre e sinta-se á vontade! – Juliana entrou na sala e se sentou no sofá.
—Como você tá, Dulce?- ela tinha um olhar horrorizado.
—Você já esta sabendo de tudo, né? –ela confirmou com a cabeça. –Eu estou melhor.
—Não parece, leke!
—Ok... Depois da separação, parece que tudo me faz lembrar ele! As paredes dessa casa, a porta da sala, o sofá, uma música no rádio, um perfume, um jeito de falar...-Dulce María, na verdade, tudo continua igual. Você é que faz questão de não esquecê-lo!
—Pode parecer que continua igual para você, mas pra mim não é! Você só fala isso porque está de fora da situação! Nem imagina o que estou sentindo.
—Você não é a primeira mulher e não será a última a se decepcionar com o homem que ama. Ou a sofrer com uma separação! E eu sei o que você está sentindo, sim! A minha história com certeza é diferente da sua, mas eu entreguei o meu amor a um homem que não soube valorizá-lo! Eu sofri durante muito tempo enquanto ele já estava em outra. Eu estava cavando um buraco até que encontrei um espelho lá! Sabe o que aconteceu?
—Nem imagino!-prestei atenção.
—Eu encontrei uma face deformada por insônia e lágrimas. E naquele espelho eu vi um amor verdadeiro. O amor próprio! E por isso, eu resolvi seguir em frente! Você tem que se valorizar e se cuidar... Só aí, você poderá amar um outro alguém!

—Ç.Ç... EU NÃO SEI SE CONSIGO, JULIANA!
—Escute - disse ela, com objetividade. - Dentro de dois dias você vai sair daqui. Quando voltar a estudar, seus amigos estarão aqui, você continuará morando aqui e Poncho morando nessa rua também. Você vai condenar sua liberdade pelo resto da vida? Cedo ou tarde, vocês irão se esbarrar. Aos poucos, tudo voltará ao normal. Dê a Poncho algum tempo e, finalmente, vocês dois vão chegar a alguma conclusão.
— Mas Ju - lembrei -, ele foi um grosso.
— Foi mas não é... E você sabe disso! A bebida altera o perfil de qualquer anjo, ;)!
—Pode ser!-considerei o que ela falou.
—O que você vai fazer agora?
—Estava pensando em fazer brigadeiro e assistir a Casablanca, E o vento levou... – me joguei no sofá.
—Dulce, sai desse sofá e nada de filmes velhos, ok? O cinema está com ótimos lançamentos! Te proponho uma “dobradinha”!
—DOBRADINHA? Eu odeio DOBRADINHAAAA..... EECA!
—Não estou falando dessa dobradinha.... Que tal assistirmos a dois filmes lá?
—Não é uma má idéia!-nesse instante a campainha tocou e fui atender.
—Maurinho? –só naquela hora reparei no quanto Maurinho era parecido com Poncho. Maurinho era moreno com os cabelos cacheados e olhos claros. Mas Poncho conseguia ser mil vezes mais lindo que ele.
—Hey, Dulceeee! Eu vim te fazer uma visitinhaaa... Com saudades de mim?
—Já ouvi essa história antes, ¬¬!
—Que história?-o deixei confuso. Mauro era o tipo de amigo ausente e sempre o último a saber das coisas.
—História nenhuma, RS... Entre, claro que senti sua falta!- o abracei.
—Como você está? Soube que você estava por aqui, e vim te devolver os livros que me emprestou!
—Nem me lembrava desses livros, obrigada!
—Eu tô indo!
—Mauro, o que você tem pra fazer hoje á tarde?
—Ah, sei lá... Nada de importante.
—Eu e uns amigos vamos ao cinema! –Ju me olhou sorridente. -Se você quiser ir?
—Bacana, eu topo!
—Espere aqui que eu vou me arrumar e já volto!
—Eu vou chamar o Eddy!-disse Ju.

A conversa com Juliana me fez muito bem. Suas palavras renovaram uma esperança no meu coração. Por mais que eu estivesse confusa, de uma coisa eu tinha certeza. Eu amava Alfonso Herrera... O “Herro” mais lindo da minha vida.
Em menos de 10 minutos, nós quatro estávamos na rua.
—Dani! Aquela ali não é a Dulce? Aonde?
—Com aquele cara ali...Oh!
—É ela sim!-sua voz, de alguma maneira, chegou ao meu ouvido. Me virei para ver de onde vinha, e meus olhos bateram com os de Danielle.
—Daaaani!-gritei para ela, tinha um homem estranho ao seu lado e com um olhar triste em minha direção. Era Poncho com os cabelos bem curtos, conseguindo a façanha de ficar mais lindo. Decidi ir até eles com Maurinho, Eddy e Ju. Poncho foi embora enquanto me aproximava de Dani.
—Minha linda, como você está?
—Bem melhor!
—E você, seus pais... Como estão?
—Está todo mundo chateado, sabe?! Talvez isso passe... Amor, acabei de vir do médico!
—E....?
—Intoxicação alimentar, hehehe...
—Que maravilha, amor!-a abracei.
—Vê se agora aprende e se proteja de forma melhor!
—Do que você estão falando?
—É papo de mulher... Loucuras que talvez um dia os homens entendam!
—Talvez... Olha, esse é o Maurinho! É um colega da faculdade,  !J
—Prazer, Maurinho!
—Estamos indo ao cinema, quer ir conosco?
—Eu não vou atrapalhar?
—Claro que não!
—Então, vamos lá!


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