FAST LOVE – FIRST LOVE > UM CONTO DE CARNAVAL escrita por Bubuh 2008


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Uma história Trendy



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Acabei de completar 19 anos e o carnaval chegou. A pior época do ano, pra mim, sempre foi essa. O que é consequência de se fazer aniversário em fevereiro. O lado bom disso é ter certeza que não fui resultado de romance de carnaval. Apesar de ter nascido nessa data, nunca fui fã de folia, farra, zoação e etc...
O mundo para, as pessoas somem... Enquanto, outras fazem de tudo pra aparecer, ninguém merece! Mas cada um tem sua maneira de se divertir, né?! Por isso, sempre aproveitei esse momento pra assistir filmes preferidos e alguns novos, ler livros preferidos e alguns novos, ouvir cd’s preferidos e alguns novos. Passo a maioria do feriado sozinha, os poucos amigos que tenho sempre viajam. E eu, só viajo quando papai tira férias.

Minha mãe conseguiu trabalho há pouco tempo, portanto, não tem como tirar férias. Resultado: Passar o feriado enfurnada em casa... mas feliz.

—Filha, na semana que vem, eu vou trabalhar! Arrumaram uma confusão lá, eu vou ter que ir todos os dias, exceto na quarta-feira de cinzas, que é ponto facultativo.
—Poxa, mãe! Que chato! Mas pode deixar que eu vou cuidar de mim e da casa, Dona Blanca!-mamãe me puxou pra si e me deu um abraço bem apertado.
—Meu amor, não se preocupe com isso! Seu pai vai cuidar da casa e você vai comigo para o Rio!
—O quêêêê?

Estou no 3º ano da faculdade, cursando engenharia de produção. Essa área me fascina, pena que perto de casa não tem uma instituição que tenha essa carreira. Não tentei federal porque quero me formar rápido, sem greves. Enfim, me mudei para o Rio aos 16 anos. Mas mamãe achou que eu era nova demais para morar sozinha ou dividir apartamento por aí. Resultado: ela foi comigo. O lado ruim de ser filha única: a super proteção.
No final do ano passado, ela conseguiu um emprego na prefeitura. Ela é coordenadora de uma escola e tals. Agora passa o dia trabalhando, sai de manhã e só volta a noite. Ou seja, eu fico sozinha no resto do dia. Entre casa e faculdade, faculdade e casa mas muda quando pinta um estágio.
Desde então, essa é a minha vida!

—Dulce, a Any tá no telefone querendo falar com você!
—OK, já atendi! Pode tirar o ouvido da extensão, mamãe! -esperei o fato ser comprovado.
—Dul? Duuuul? Dulcitaaaaa? Você tá aí? Se você estiver brincando comigo, eu vou dar um grito tão estridente que vou te deixar surda!

Só podia ser Anahí, mesmo. Só ela é tão ansiosa e doida. Parecia que ela estava mais rouca também. Sempre amei sua voz.

—Any, não precisa. Eu já estou aqui! hauhauhauhau
Só ela podia me fazer rir depois do que tinha acontecido.
—Duuuul, que saudade de você! –disse com a voz chorosa.

—Amiga desnaturada! Você troca o número do celular e não me avisa.

—Como não bastasse o fato de ficar um mês sem falar comigo, Dul... Como você tá?-ouvi ela dar um suspiro.

—Eu tô bem, amore mio. E cheia de saudade de você mas agora quero saber como vo-cê está.
—Me desculpa, amor! Meus pais resolveram fazer uma mudança nesse último mês e tals... Tô farta! E não troquei o número do celular, não. É que vivo com ele desligado ultimamente... Depois eu te explico o que me aconteceu. Duuuul, o carnaval chegooou!!!!
Any também ama carnaval.
—Eeee??-havia desprezo em minha voz.

—E nesse ano eu não vou viajaaaar!!!! Por causa da mudança, meus pais preferiram passar o feriado aqui nesse ano. Amor, a gente vai poder passar o feriado juntaaaaas.
—Ooobaaa! Aaaany, não fazemos isso há séculoos!
Estava tão feliz por poder ficar juntinha de Any depois de tanto tempo. Desde que nós duas entramos na universidade, não conversávamos direito. Até que me lembrei do sorriso de mamãe.
—Ouch!
—O que foi, María?!-ela me chama de María quando não quer ficar desapontada.
—Você não vai viajar mas eu vou!
—Aaah, não!-ela estava chorando.
—Calma, Any! Você sabe como eu sou! Eu também não estou feliz por isso!
Enquanto esperava ela se acalmar, uma ideia passou pela minha cabeça.
—Any, quer ir pro Rio comigo???
Era notável a empolgação na minha voz.
—Hã?
—Lembra que eu te prometi assim que me mudei pra lá, que ia te levar nas praias, te apresentar uns lugares bacanas e etc???
—Lembro sim!-ela já tinha parado de chorar.
—Então, a gente pode aproveitar o feriado. Mamãe disse que vamos no domingo. A gente deve voltar na quinta. E aí, você topa?-a linha telefônica ficou muda.
—Any? Tá viva ainda?! -a linha continuou muda, até que ouvi passos do outro lado da linha.
—Eu já estava falando com minha mãe.
—E aí?!
—É claaaaaaro que vou! Huahuahuahua.. Achou que ia se livrar fácil de mim nesse feriado, Dulce María Espinosa Saviñón?
—Jamais, você sabe que não quero me livrar de você. Olha, no domingo a gente deve sair daqui depois do almoço. Faz o seguinte, almoce com a gente.
—Ok, ok!!! Eu vou aí de manhã. Devo de chegar as 10h30. Por favor, me aguarde na rodoviária, please!
—Te aguardarei! Any, agora vou desligar pra arrumar minha mala.
—Ah, tinha me esquecido do quanto você é enrolada pra essas coisas.
—Eu sou a enrolada e você a estabanada.
—Pior, que é verdade. kkkkk Então, vá arrumar sua mala! Beijos e até domingo.
—Até domingo, beijos!

Não dá pra explicar o quanto a ligação de Anahí me deixou feliz. Eu poderia estar quarta no Rio com a minha melhor amiga e sem minha mãe pra fazer os comentários indecentes a todo instante. Ela tem um lado meio pervertido que sempre ataca quando meus amigos chegam em casa. Muito constrangedor, por sinal. Any já havia se acostumado com essa doideira, afinal nos conhecemos desde a 5ª série. Ela sempre foi tão dócil, meiga.. Um amor de pessoa. Eu nunca fui uma excelente aluna, mas também não era péssima. Então, sempre que conseguia piorar minha situação, era ela quem me salvava estudando comigo. Com o tempo passamos a ser amigas. Ela é minha BFF. Best friend forever.

No ensino médio, passamos por alguns conflitos mas na formatura quem estava de braço dado comigo era ela. Ela sempre foi muito linda, mesmo cheinha. E isso nunca foi problema entre ela e os garotos. Eles sempre queriam ficar com ela. Seu primeiro beijo foi quando ela estava na sexta série.

—Duuuul..... O Bernardinho me beijou! -ela estava com uma cara de pastel e, vermelhinha do jeito que estava , o pastel era de camarão.
—Juuura? E como foi? Como é? *-*
—Foi mááááágico, maravilhoso! Você só vai entender quando te beijarem. Depois disso, o Bernardinho me pediu em namoro!
—Aaaaaaah, que lindooo! E você aceitou, né?
—Claaaaaro! Dul, não tenha pressa com esse beijo. Acontecerá quando tiver que acontecer.
Aconteceu seis anos depois. Ela tem uma listinha bem maior que a minha nessa área. Não é á toa que “encontrou o destino” antes de mim.

No ano retrasado, nosso “inferno astral” começou. Any sempre quis ser médica. Passou o último ano do médio de cursinho em cursinho, pois queria entrar na UFRJ mas não adiantou. Então, decidiu que no ano seguinte iria estudar em Juiz de Fora pra estudar na federal de lá... E foi! Com isso o ano foi passando e nos encontramos umas 3 vezes. Tentou de novo o vestibular em JF e pra UFRJ mas os pontos que conseguiu não eram suficientes para Medicina.

Ela sempre foi uma ótima aluna mas seu medo sempre fora mais forte. Depois disso, prestou vestibular em uma universidade particular perto de casa e passou. Agora, ela está mais acessível. No tempo em que ficou em JF, não consegui um final de semana que fosse para visitá-la. Mas agora ela já voltou e isso é o que importa. Está feliz por estar fazendo o que quer.

Com a ausência da Any, reaprendi a arte de fazer amigos. A mais especial deles é Maite. Além de estudarmos na mesma sala, moramos no mesmo prédio. Nós nos aproximamos em momentos de fraqueza, como quando eu não suportava mais ficar longe da Any. Vivia chorando, longe de todos, pelos cantos da facul até que um dia a Mai me encontrou em um desses momentos. Ela me consolou, me confortou e disse que eu podia contar com ela para o que fosse. E assim é até hoje. Eu também pude apoiá-la quando ela foi humilhada pelo Christian. Não suporto esse cara, enganou a todos se fazendo de amigo bonzinho.
Maite era como eu quando entrou na facul: BV! E acabou se identificando pelo tipo de gente que Chris aparentava ser. Aí, eles ficaram... Depois, disso a vida dela virou de cabeça pro ar. Christian saiu espalhando pela faculdade horrores dela. Por mais que boa parte disso não fosse verdade, ele tinha argumentos pesados que eram de alguma forma imbatíveis. Mas um dia, todos esqueceram aquela história. Maite perdeu o trauma, voltou a se relacionar com os caras e agora namora Ucker. Super gente fina, um amigo presente nas horas difíceis e fáceis, culto, inteligente e bonitão. Não entendo como a Mai pôde se envolver com o Chris. Uma garota tão linda com um bozo. Aff!

A última vez que tinha visto Mai, havia sido um mês antes do carnaval quando fui visitá-la em Angra dos Reis. Ela mora lá quando não está no Rio. Os pais dela compraram um sítio e ela queria que eu conhecesse. Quando cheguei em sua casa, ela estava na varanda lendo um livro enquanto sua prima de 1 aninho se banhava em uma piscininha de plástico. Estava muito quente naquele dia.

—Duuuuuuuul, que saudade!!!!! -fazia 1 mês e meio que não nos víamos. -Demorou, mulher! -me abraçou apertado.
—Culpa do trânsito! Hauhuahahuahauh -me soltou, me fazendo dar a tradicional voltinha.
—Emagreceu, morena! Tá liiinda!!!! Aposto que arrumou um gatinho no ano novo e nem me contou.
—Maaaai, você só pensa nisso! O único gato que eu vi no ano novo se chama Félix. E minha prima tem um ciúme danado dos pêlos dele.
—hauhuahuahuahuha, quando é que você vai perder a piada, hein?!
—Espero que nunca! É a única coisa que os homens admiram em mim.
—Até parece! Meus primos estão aí. Eddy vai adorar te rever. Sei muito bem que não é apenas a sua piada que ele curte. Vamos á piscina hoje?!
Na vez anterior que tinha ido a Angra, fiquei com Eddy. Ele é uma gracinha e forte também.
—Eddy está aí? O.o Você não perde a mania de arranjar alguém pra mim. Eu não vou á piscina.
—Na verdade, eu falei errado. Não era uma pergunta mas uma afirmação. Vamos á piscina hojeeee!

Eu era muito paranoica, não queria ir a piscina. Tinha virado adepta das calças jeans, blusa baby look. Não gostava de mostrar minhas pernas, usava calças para esconder o volume do meu bumbum e blusa baby look em tamanho extra pra esconder o tamanho do meu peito. Todos fartos, claro! Naquele dia, a diferença era que eu usava uma bermuda e uma baby look no tamanho certo.
—Mai, eu não trouxe biquíni!
Só eu mesma para ir a uma cidade praiana em pleno verão e não levar biquíni.
—Eu te empresto vai ficar direitinho em você.
—Lembra, aquelas manchas na pele que eu tive no ano passado?
—Inesquecíveis! Por causa delas você faltou 1 mês inteiro de aula. Inclusive vejo que elas já sumiram.
—Mas a doutora mandou eu passar protetor solar fator 50... Estou apenas a base de bloqueador solar!
—Minha mãe tem protetor solar fator 60, xD!
Maite e seu poder dominador. Não sei como, mas eu sempre acabo fazendo o que ela quer.
—Ok, vamos á piscina!-disse com uma cara de eu fui vencida.

—Vou lá dentro pegar os biquínis e depois vamos para o sítio... Antes que você pergunte, Eddy já está lá. -olhei descrente para ela.
—Como você sabia que eu ia perguntar por ele?
—São seus sinais: Brilhos nos olhos e mãos suando.
—Estou quase chorando por causa desse calor horrível. -disfarcei, limpei minhas mãos e me abanei.
—E você não queria ir á piscina? Seei.. Hauhuahuahua

Maite realmente me conhecia e isso me fascinava. Em pouco tempo, tínhamos uma amizade considerada forte. Éramos cúmplices, amigas, irmãs.
Quando chegamos ao sítio, Eddy já nos aguardava na porta. Ele cumprimentou com um beijo no rosto e um abraço. Tinha me esquecido do quanto era bom o abraço dele. Sempre confortante. Ele é um ano mais novo que eu mas quem o olha garante que ele tem 3 anos a mais. Sua altura, seu corpo fazem uma combinação perfeita com a beleza do seu rosto, dos seus olhos. Depois que Mai me apresentou o sítio inteiro, nos trocamos e fomos a piscina.
Eddy já estava lá. Sentado, de bermuda floral na borda, ele balançava os pés na água. Mai e eu tiramos nossas saídas de banho e ele prendeu seu olhar em mim.

—Dul, eu já sabia que você era linda... Mas não tanto!
—Eddy... Obrigada! –corei e sorri.
—Vai lá, morena! Mas não esquece de entregar um babador pra ele!-lancei pra ela o olhar que diz “você não presta”. E ela me lançou de volta o que dizia “você também não”.
Fui até o Eddy, me sentei ao lado dele e começamos a conversar. Pra minha surpresa, Ucker apareceu no sítio. Ele é carioca e aproveitou aquele fim de semana pra conhecer o sítio também. Se juntou a nós na piscina e todos conversamos tranquilamente. Ucker e Eddy entraram na água e nos aguardaram dentro da piscina. Maite tirou a saída de banho dela e para o meu espanto, fiquei uns 10 segundos a olhando. Nunca tínhamos ficado em trajes de banho uma na frente da outra. O corpo bem torneado dela combinava perfeitamente com o rosto. Lindos. Ninguém percebeu meu olhar e assim que despertei entrei na piscina, nervosa.
—Duul, fica aqui pertinho de mim.
Eddy me chamou e eu fui, retomando o nosso papo. Maite e Ucker namoravam do outro lado da piscina. Entre beijos, abraços, apertos e tudo aquilo me incomodava. Eu não fazia ideia do “porque”.
—Dois casais na piscina e só um ação... Que injustiça! -Eddy mordeu minha orelha e beijou meu pescoço. Aquilo me irritou, tanto o comentário como a atitude dele.
—Nós não somos um casal, Eddy ! -me afastei dele.
—Porque você não quer! Lembra que eu já te pedi em namoro e você saiu correndo?huahuahau
—A gente tinha acabado de se conhecer... Eu não sou tão rápida como você, garoto!
—E se eu fizesse o pedido agora? Você aceitaria? Já tem bom tempo que nos conhecemos..
—Eu gosto de você mas não te amo! Pelo menos, como homem! E sim, como um ótimo amigo! Eu sinto que em breve algo muito especial vai acontecer na minha vida, Eddy! O mesmo que não me permite namorar você agora!

—Eu não vou desistir de você, Dulce María! –Eddy disse me virando e me agarrando por trás. -Não vou!!!
—Ok, Eddy! Mas me dá um tempo? Hoje eu não vou ficar contigo, pelo menos, não da maneira que você quer! Que tal batermos mais um papo pra nos conhecermos melhor ainda? Ás vezes, eu não me encaixo no seu padrão de mulher perfeita e você não sabe! Huhauhuahau
—Não me subestime!-me virou de frente para ele.-Eu confio nas minhas escolhas! kkkk.. Mas se é assim que você quer, vamos conversar.

Eu havia rejeitado Eddy Perroni! Um dos caras mais cobiçados de Angra. Eu não podia estar bem. Mas realmente sentia que algo muito especial estava por vir. Com a ida de Any para o Rio, talvez ela finalmente conheceria Mai! Minhas melhores amigas se conhecendo era uma ideia brilhante!

Depois de tantas lembranças e pensamentos consegui terminar de arrumar a mala ao som de “Si no estás aqui”. Essa música sempre mexeu comigo por lembrar da minha história. Nunca tinha amado de verdade, não havia tido um primeiro amor. Mas o esperava com todas as minhas forças.

Meu primeiro beijo aconteceu com um cara que eu conheci na minha infância. Nós nos odiávamos como gato e rato. Depois que crescemos esse sentimento se tornou algo bom, não só para mim mas para ele também. Nós nos transformamos, amadurecemos. E em um dos finais de semana, que não tinha trabalhos e mais trabalhos da facul pra fazer, nos encontramos. Colocamos o papo em dia, sentimentos em pratos limpos e aconteceu. Jack é alto e cheinho, parecia um bonequinho de neve esticado. Tão gostoso de abraçar...Tão gentil, romântico e fofo. O cara ideal pra toda garota se apaixonar, menos eu. Ficamos mais algumas vezes até que ele arranjou uma namorada. Fiquei feliz, ele merece alguém que o ame de verdade.

Derrick, o segundo cara da minha vida. Alto, pele cor de cobre, olhos claros, cabelos lisos e espetados. Eu o conheci no 2º ano do médio, ele não ia com a minha cara e eu muito menos com a dele. Até que um dia ficamos trancados na mesma sala do colégio. Hoje suspeito que Any tenha armado para cima de mim mas ela insiste em negar. Lá esclarecemos todas as diferenças e uma semana depois, ele já dizia que me amava. Aff, fast love! Nunca entendi a facilidade dos garotos dizerem: “Eu te amo”! Fiquei com ele dois anois depois, e o “eu te amo” virou “eu te quero agora”! Ele me agarrou mas, não sei como, consegui sair correndo e o deixei falando sozinho. Não me entregaria tão fácil. Alguns meses depois, descobri que ele já era pai! Fruto de um romance de carnaval... Fast Love.
Eddy foi o terceiro e o resto vocês já sabem...

Peguei a capa do Cd que estava tocando. Nela eu via a minha banda preferida, a RBD! Mia, Giovani, Lupita, Diego, Roberta e Miguel! Falam que esses dois últimos namoram, eles formam um casal lindíssimo, por sinal. Eu tinha uma paixão platônica. A versão perfeita de um deus grego moreno.
—Ah, Miguel! Como eu queria conhecer alguém como você!
Beijei o retrato dele e fui dormir. E foi naquela noite que tudo começou.

Então me levantei, abri a janela toda, liguei o ventilador e deitei na cama esperando o sono voltar. Ele chegou acompanhado do inesperado!
Um quarto todo rosa, móveis de cor marfim, uma cama gigante e duas pessoas.
—Dulce, minha Dulce!-acariciou meus cabelos.- Estou tão feliz por ter você ao meu lado.
—Você sabe que vou estar sempre contigo!- Coloquei minha cabeça em teu ombro.
—Eu te amo muito, Dul!
—Eu também te amooo!
Um sonho. Aparentemente, muito bonito e romântico. Alguém dizendo que me amava era o que me faltava. Estava tudo perfeito, se não fosse por um detalhe....

A outra pessoa era mulher!


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