Era a última noite naquela casa onde havia vivido quase dois anos. Apesar de parecer pouco, perto do tempo que viveu na casa de seus pais em Palermo, era toda sua vida de casada. Era feliz e realizada com a família que havia construído naquela casa com aquele jardim enorme. Por ela, viveria ali o resto de sua vida. Mas era bem distante de Ecomoda, o que significava acordar mais cedo e perder horas no trânsito em uma cidade como Bogotá.

 E tinha apenas dois quartos,além do sabia que Armando queria em breve aumentar a prole. Não esperava ser tão em breve, pois tinham muito trabalho na empresa e queria também aproveitar bastante sua vida de romance. Refletia sobre isso, desde sua chegada à Ecomoda até aquele amor na banheira há algumas horas. Havia tido alguns momentos bem dolorosos, como as humilhações por não ser bonita, as vezes que foi obrigada a engolir seus próprios ciúmes ao vê-lo com alguma modelo, os problemas financeiros da empresa, a carta e saber ser um plano, vê-lo de volta com dona marcela.  Mas depois de se casarem, as coisas pareciam entrar nos eixos. Havia tomado a decisão certa: casar-se com este homem foi a melhor decisão que teve na vida.  Podia senti-lo ainda dentro dela e tocando todas as partes. Armando era magistral em fazer uma mulher na cama e agora era só dela. 

—Ah! -suspirava. 

Armando dormia, agarrando-a pela cintura, com a cara em seu ombro e uma perna sobre as suas. Era possessivo e chiclete até mesmo dormindo, a qualquer mexida dela ele murmurava e a aproximava mais e isto a encantava. Era tudo o que queria. Sua filha crescia linda, esperta e saudável. seus pais, seu trabalho era o que queria.Tinha amigas que, ainda que fofoqueiras eram boas companheiras.  E amigos sinceros e verdadeiros como NIcolás e Catalina.  Não podia estar mais agradecida a Deus. Depois de tanto sofrimento, desde a infância, apesar das adversidades naturais, as quais teria que enfrentar dia-a-dia estava onde e como gostaria de estar.  

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Armando a apertou contra si. 

Betty gemeu.

—Está acorrdada?

—Ojojo! 

—Sabe quê? Queria dormir, mas a senhora me seduziu em meus sonhos. E parece uma espertona insaciável! 

—Não sou insaciável! 

—Ah não?  -disse ele virando-a e colocando-se sobre ela. 

—Ah! 

—Este gemido acaso é um convite?

—Sabe que te amo! 

—E te amo mais, espertona! -dissse devrorando os lábios dela. 

Acordaar para fazer amor de madrugada, ma coisa com a qual havia se acostumado, desde que havia se casado com Armando. Nada melhor para aquecer as frias noites de Bogotá. 

—Ah! 

Haviam chegado no topo, mas Armando ainda a beijava com paixão. 

—Insaciável espertona! 

—A insaciável aqui não sou eu! 

—Sei que não! Mas é cúmplice, deliciosamente cúmplice! -dizia Armando, tornando a beijá-la. 

—Sabe que não é só sexo, meu amor! Eu te amo! Mas você me enlouquece com este teu cheiro,seu jeito doce. Nâo sabe o poder que tem! -disse colocado-a sobre ele. 

—De verdade? -disse beijando-o, mordiscando o lábio dele, cobrindo-o com seu cabelo.

—Sabe que sim. Nunca senti o que senti por você, por isso, é minha esposa. 

—Armando,promete que nada vai mudar isso?

—Nada vai mudar isso! Sempre, sempre vou te amar! Por que vaai deixar de me amar?

—Sabe que seria imposssível, não? O amo desde que o vi e mesmo depois de tudo. 

—Perdoa-me, Beatriz! 

—Já o perdoei há muito tempo. 

—Nada vai mudar! Ninguém tem o poder de interferir em nossa vida! 

De repente, ouviu-se um choro.

—Fallei cedo demais! Aí está quem tem este poder! Nossa bela monstrinha, estamos chegando! Seus pais! 

Sorriu. Amava a vida que levava. Ela, seu marido e sua filha. 

Não sabe se seriam felizes para sempre como os contos de fada. Mas até aquele momento, Deus, Fernando Gaitán e esta autora lhe havia proporcionado ser feliz ao lado do homem de seus sonhos e sua bela filha. 

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Fim?