Tan Enamorados - Betty e Armando Mendoza escrita por MItch Mckenna


Capítulo 237
Capítulo 234




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À noite, depois de trabalhar, Armando passa pelo escritório de Betty, já haviam combinado com Júlia que hoje a menina ficaria seus cuidados com auxílio da babá.

 

Depois de irem ver um peça de teatro musical, resolveram ir dançar vallenato e pop rock em uma dessas "discotecas"  da moda, onde também pudessem comer algo. Não era muito comum, pois desde que haviam se casado não tinham muito tempo de sair, a não ser para o trabalho.

Armando queria mostrar a sua mulher que nem todos os lugares frequentados por pessoas da alta eram cheio de pompas. 

Após comerem algo rápido, os dois começaram a dançar, Betty havia melhorado bastante, e já não lhe pisava tanto os pés, apesar de estar de salto.

Muitos ali o conheciam, pois o lugar além de tudo era frequentado por empresários, artistas e modelos. E lógico que muitas dessas modelos o conheciam muito bem e estavam felizes por vê-lo de novo em um lugar onde frequentava antes, mas infelizmente não sozinho como queriam, logo, não teriam coragem de se aproximar, por saberem que estava casado e tinham quase certeza que era sua esposa estava ali do lado, dançando com ele na pista. 

 

 Vanessa não podia acreditar, ali estava ele e sendo fofoqueira como era, teve que contar para sua amiga que a acompanhava.

—Não sabe quem chegou!

—Ora, quem?

—Nada mais que sua paixão!

—Mas quem?

—Armando Mendoza!

—Não pode ser! Ele não frequenta mais estes lugares desde que se prendeu! 

—Pois olhe que está aí e não sei quem é aquela!

—Onde?

A colega apontou em direção a eles.

—Não acredito! Mas que safado de vir aqui.

—Não sei se é a mulher dele!

—Tampouco eu! Não fui convidada ao casamento Hahaha!  Mas pelo que me contaram,  se casou com a assistente, a mulher mais feia que já vi!

—Ah, não pode ser esta! Não é feia para nada. 

—Mas bem gordinha, baixinha. Não é uma modelo!  -disse Claudia recalcada.

—Isto é verdade.  -disse, outra recalcada. As duas riram dos passos ainda torpes que Betty dava nos braços de Armando, pois ainda que lhe pisasse mais os pés, estava longe de ser uma dançarina, mas isto o deixava encantado, pois era sua Betty de sempre.

—O que vai fazer?

—Olha, desde que me expulsaram nunca pensei que o viria novamente! -disse lambendo os beiços -Não pode imaginar o que  esse homem é na cama! Chamam-no de tigre de Bogotá não é à toa!

—Pena que passou e agora está com a corda no pescoço.

—Isto não quer dizer nada!—

Ai, não vai inventar, Não quero confusão. Soube o escândalo que fez para ser expulsa do desfile da Ecomoda!

—Estava bêbada. -vira o copo- E chateada, pois achava que Armando queria algo sério comigo e ele disse que havia terminado, pois eu queria coisa a mais e ele era um homem comprometido. Na época, estava noivo de outra, não dessa! 

—Mas agora é casado!

—Quem garante que mudou algo? -morde o lábio

—Ai, Claudia, como ousa dar em cima de homens assim?  É claro que dá problema e sofrimento. 

Ela ajeita o cabelo.

—Você diz porque não o conhece!  Este homem me disse que era comprometido, mas foi só encostar nele que deixou ser beijado, ele queima como fogueira e não é de se contentar com uma só, ainda mais essa aí, tão pequena e pouca coisa -ri -Agora, não quero compromisso, só noites de prazer e sexo duro (que vulgar) já é o suficiente!

—Claudia, não faça isso! -disse segurando Claudia pelo braço

—Quem é para me impedir! Este homem foi meu e será meu!  Tranquila. Tenho classe, sei me comportar. (Sei.)

—______

—Ai, Armando! Parece que nada mudou, sigo tão insegura como antes.

—Pois me encanta que seja assim. -pega seu rosto e lhe dá um beijo -Não importa o que aprenda, que roupa vista, que sobrenome tenha, sempre será minha Betty.

—Uma mulher torpe!

—Uma menina-mulher doce, pequena, que tenho que cuidar e carregar com meus braços.

—Ah, meu amor. -beijo -Vou ao banheiro um momento sim?

—Claro. -beijo. 

Armando lhe sorri, Betty vai se afastando e ele sorrindo-lhe comece a andar para trás em direção ao balcão, que fica no meio da mesa de baile. Está tão sorridente, que em percebe que há uma mulher atrás dele, a qual pisa.

—Ai!

 -Desculpe-me, senhorita....

—diz olhando-a, tem certeza que a conhece, mas ali na penumbra não tem certeza.

—Armando Mendoza, que gosto vê-lo!

—Er, er...

Enquanto Armando tentava se lembrar a mulher pulou em seu pescoço tentando beijá-lo.

Mas a tempo ele virou o rosto, parando o beijo na bochecha. 

—Que pensa, sua louca?

Joga o cabelo, insinuante.

—Sou eu, Cláudia Borsh!

—Ah, sabia que a conhecia -disse empurrando-a para soltá-lo.

—Você era mais carinhoso.

—Disse bem, era. agora sou carinhoso para uma só mulher, minha Betty.

—É me disseram que se casou com sua assistente feiosa.

—Não, errado! Casei-me com a mulher mais linda deste mundo! Que já foi minha assistente e agora é a presidente da Ecomoda!

—Que não é uma modelo!  Ora, Armando esquece que te conheci e que estava comprometido com Marcela e que nem por isso, deixou de ficar comigo!d Ah, deve estar bem carente! -pasdou o dedo do peito à barriga dele. Nem tem feito sexo direito, vejo que está bem gordinho!  Vem vou dar um jeito nisso.

—Largue-me, sua louca! Não faço sexo, faço muito amor e sempre com minha mulher e como o dobro para repor as energias com a comida de minha sogra.

Claudia debocha.

—Melhor que desapareça daqui Claudia, não conhece minha Betty ciumenta.

—HAhah. Aquela mosquinha não dá nem para o cheiro.

—O que acontece aqui?

—Be-betty!

—AH, olha sós e não é a assistente de Armando pagando de presidente bonita. É isso, não é? Debaixo deste novo estilo, é aquela assistente feia de Armando. Olha, querida vai passear que estamos aqui recordando os bons tempos.

—Não estamos recordando nada!

Betty lembra-se muito de Claudia Borsh quando a empurrava no escritório para ficar com Armando, a expulsava da sala, a mesma que por conta dela adeixou trancada trabalhando. Nunca teve raiva de Marcela, nem por seus bullyings, ao contrário, até se sentia culpada, mas daquela mulher, Claudia Borsh, a qual remedava, sentia raiva. Uma raiva adormecida, pois achava que não a encontraria mais.

Mas ali estava na boate e de novo dando em cima do que era agora seu marido.

Betty olhou a marca de batom na bochecha de Armando, olhou a outra e nada, assim como checou todo seu rosto. 

—ER, ela veio para cima para me beijar, desviei!

—Hahaha acredita nisso? Ele limpou as outras.

Betty olhou para ele, que tinha cara de inocente, limpando a marca e para Claudia debochada.

—Convencida?

—Você continua a mesma, não Cláudia? Não tem um pingo de dignidade! Oferece-se como uma qualquer para homens comprometidos!

—Ora sua... Não sabe quem sou eu!

—Sei muito bem! Uma mulher oferecida, que invade escritórios de empresários da moda com seus serviços que nada se assemelham de modelos. Conheço sua ficha, já me falaram, assim como de outras semelhantes, muitas se deram conta, mas você segue assim tal como era! Deveria cuidar melhor de sua carreira, ainda tem mercado, ao invés de querer se dar bem dando golpes com apelo sexual por aí!

Armando estava boquiaberto, nunca pensou que Betty agiria assim. Claudia sem ter o que responder, pois não tinha o mínimo de classe levanta a mão para golpeá-la, Armando percebe e segura a mão de Cláudia.

—Nao ouse tocar em minha mulher! Quer que te arranque pelos cabelos?

—Nao, largue-a deixe aí! -disse Betty puxando Armando.

—Mas Betty.

—Vem. - o puxa para a pista de baile. Enlaça os braços em seu pescoço e o beija.

Claudia espuma de raiva.

—Isto não vai ficar assim!

—Que foi? A investida não deu certo? Te disse, já ouvi muitas colegas falarem, este homem não é o mesmo

—Mas como pode? É a mesma assistente horrorosa que tinha, ele a conheceu, sabe como é.

—Nunca ouviu falarem que não existe mulher feia e sim pobre e maltratada?  Vamos, Cláudia pare de beber!

—Ele tem que ser meu!

—Você já nem lembrava dele!

—Mas agora lembrei!

 

Betty continuava dançar nós braços de seu amado, que estava maravilhado.

—Que foi?

—Me encantou como colocou-a no lugar dela. Que classe e segurança!

—Ojojo! Gosta da nova Betty?

—Que seja assim que nunca se deixe humilhar, que seja altiva e elegante, mas nos meus braços que seja a mesma Betty doce e entregue de sempre!

Voltaram a se beijar e resolveram ir embora para continuarem a noite em outro lugar.

—Só gosta da Betty doce e tímida?

—Também me põe louco está atrevida e safadinha, tigresa de Bogotá que vi agora a pouco! -disse com a voz rouca.

—Porque o senhor é só meu, Armando Mendoza!

—Sim, só teu!


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