Tan Enamorados - Betty e Armando Mendoza escrita por MItch Mckenna


Capítulo 213
Capítulo 211


Notas iniciais do capítulo

Me perguntaram como se deu tudo até fazerem amor na biblioteca.

Aqui está!



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Flashback

—Pensou no que te disse?

—No quê?

—Sabe do que falo. –entregou-lhe um papel,

—Não sei do que fala!

—Não se faça de desentendido!

—Sabe que sou louco por Betty, deveria ter dignidade de não fazer tal proposta para o marido de uma ex colega!

—Estou falando de desejo puro e carnal, não de amor!

—Você nunca se apaixonou, não é?

—Vivo a paixão todos os dias!
—Não. Você não sabe o que é isso!

—Quer me mostrar?

—Olha, Francesca, não quero ser grosseiro, mas não tenho o mínimo interesse em nada que me proponha!

—Não me acha bonita?

—É bonita, pode ter sido Miss, pode ser o que queira!

—O que você queira!

—Não quero nada!

—Tem medo  não é?

—Medo?

—Medo que Beatriz saiba. Pode ficar tranquilo não vou dizer nada a ela! Temos uma parceria com Ecomoda! É nosso trabalho e não quero que nada acabe!

—Não, não.

—Sabe que me deseja, disse que sou bonita.

—Sim, é! Não sou cego!

—Ainda bem!

—Mas não me desperta nada!  Nada!

—Não foi o que vi! Vi como estava excitado!

—Por minha Betty!

—Deixa de onda! Enquanto todos estiverem no baile, me encontre na biblioteca da faculdade ! –piscou-lhe.

—Biblioteca? -Armando sorriu com ilusão.

—Hum... Gostou da ideia?

Logo, ele se deu conta que estava perante Francesca e fechou a cara.

—Olha, Francesca! Betty já sabe!

—O quê?

—Ela sabe contei para ela,  que anda me perseguindo!

—É tonto ou o quê?

—Não temos segredos um para o outro! Sou um homem fiel e apaixonado e somos às vezes um pouco tontos! –sorriu.

—Pouco me importa! Caso mude de ideia, me encontre!

—Não mudarei!

Logicamente, Armando não mudou de ideia, não em relação à Francesca, não sentia nada por ela. Mas a fantasia de possuir Betty na biblioteca no meio dos livros, a qual tinha desde que ela lhe contou que trabalhou como bibliotecária na faculdade e que muitas vezes flagrava alunos fazendo sexo e a ameaçavam, entre elas, Francesca, continuava forte. Agora, era a vez dela, da nerd da considerada mais feia desfrutar de sua sensualidade ali.

—Minha Betty não perde por esperar!

`Vá atá a biblioteca depois da palestra me encontrar. Vá sozinha!`

—dizia o bilhete que Betty segurava nas mãos trêmulas.

`O que quer dizer Armando com isso?` -pensava Betty. `Não, não pode ser! Este louco não se atreveria a tanto. –dizia segurando o bilhete em suas mãos, enquanto Armando, levantava a taça e lambia os lábios em sua direção.   `Ah, faria sim, mas você não Betty. Não você! Não vai seguir a loucura deste homem! Lógico que não! Você é centrada, racional, tem vontade própria. Você consegue ser fria e racional, seu cérebro e não seu corpo e seu coração te comandam,  não ia segui-lo nesta loucura. Uma coisa é fazer amor no escritório de sua empresa, outra é fazer na sua ex-faculdade! Eu tinha que contar que a tal Francesca fazia coisas aí, agora aposto que está pensando nisso! Armando não precisa muito para pensar nestas coisas! É um safado! Será que... Não, Betty como pode pensar isso? Se ele tivesse interesse na oxigenada da faculdade não teria te contado de suas investidas. Mas ela é uma mulher tão bonita, sempre foi desde adolescente, enquanto era você Betty, a nerd feia! Mas Armando te ama, Betty desde antes da transformação. Tenho que lhe explicar que estaríamos nos arriscando. Seu José, o vigia vai nos flagrar e não vai ser tão condescendente conosco!

—Fernanda, quem entregou este bilhete?

—Quem mais? O Dr. Mendoza!

—Sabia! É um doido mesmo! Pode me fazer um favor?

Betty escreve um bilhete, o qual Armando ri com deboche.

 `Sei o que pensa fazer. É uma loucura, não pense que vou concordar com isso! Aqui é minha faculdade e não sou como as outras. `

—Não vai fazer, Betty?  Tem certeza? Fernanda, por favor, leve este recado para Betty, sim?

Fernanda já havia se tornado amiga do casal e esperava a carta do estágio chegar para começar em Ecomoda, de modo que estava achando muito divertido ser o `Correio elegante` do casal.

`Me conhece bem e sabe muito bem o que penso em fazer contigo!  E não adianta negar, Beatriz, sei que também quer tanto quanto eu. Desde que te contei, seus olhos brilharam. Agora, mesmo posso sentir como está tremendo com tanta vontade de ser minha quanto  eu de ser seu. Te espero no local combinado depois da palestra, espertona!  Do sempre seu e de nenhuma outra, Armando Mendoza.`

Armando tinha razão, ela estava tremendo, não só suas pernas, como seus braços e estava arrepiada. Aquele homem a tirava do sério. E sabia dominá-la até mesmo escrevendo.

A palestra `Como montar seu primeiro negócio e não quebrar no primeiro ano` a última da semana foi um sucesso, Betty deu dicas de como abrir empresa e Nicolás de investimentos atraentes. Tudo havia sido um sucesso. Um coquetel para convidados seria oferecido no salão de baile.

—Espero que tenha tango neste baile!

—Ai, Hermes!

—Vai dizer que não gosta, hein, Júlia! Assim vou desafiar Armandinho e vencê-lo de novo no tango! Estes novatos!

—Ai, Hermes!

—Onde está seu marido, minha filha?

—Er... Atrmando, deve estar fechando uns negócios!  Mas vão indo ao salão que vou esperá-lo e já nos encontramos!

—Este Armando só pensa em trabalho!

—Pois é, Armando só pensa em trabalho!   -disse Betty com uma expressão que contrariava o que dizia.  Olhou o relógio, foi ao banheiro, passou lenço umedecido nas axilas, passou perfume, ajustou os seios no sutiã, ajustou as meias.

—Uma loucura! Não pode fazer isso!

`sei que também quer tanto quanto eu.` 

—Não quero nada! Retocou a maquiagem.

`Agora, mesmo posso sentir como está tremendo com tanta vontade de ser minha quanto  eu de ser seu.`

—Convencido! Pensa que é irresistível, dr. Mendoza? (lembra de seu sorriso) Sim, é! E parece que todas mulheres do mundo também o sabem!

Betty fechou os olhos, balançou a cabeça e seguiu o impulso. Iria à biblioteca.

—Isto é uma loucura! Deveria ser eu quem o controlasse e botasse um pouco de racionalidade nele, mas ao invés disso cedo aos caprichos e loucuras dele e deixo que me proponha tudo. Ai! É que não pode, Betty, só de pensar... É como se fosse a primeira vez. -estava quente.

A biblioteca tinha duas entradas, uma pelo páteo e outra interna. Betty havia ido pela interna, já Armando foi pelo páteo, conforme combinou com seu José o vigia. O homem havia ficado maravilhado.

—Sabe estes encontros na biblioteca acontecem sempre desde que trabalho aqui há vinte anos. Parece que o pessoal usa mais para namorar que para estudar.

—No meu caso, tem um motivo especial.

—O senhor nem é aluno. Mas nem precisa se justificar, é a primeira vez que me gratificam.

—Neste caso, tome este também.

—Oh, obrigado.

—Escute, isto assunto é muito importante. Ninguém pode saber disso!

—Pode deixar, doutor!

Assim, Armando esperou por sua mulher que entraria pela porta interna. O que não sabia é que Francesca o havia visto sair do auditório e o seguia.

—Ah, este homem! Sabia que acataria minha proposta! Vou te ensinar o que é estar com uma mulher de verdade!  Hoje, vamos ver se a propaganda é a alma do negócio.

Quando  Francesca ia abrir a porta,

—Senhorita!

—Ai, José, me assustou.

—O que faz aqui?

—Eu -eu vim buscar um livro.

—Mas a biblioteca está fechada.

—José, mas sou funcionária daqui também!

—Não importa! A ninguém é permitido entrar estas horas na biblioteca!

—Mas vi um homem entrando.

—Homem? Não, dona Francesca, a estas horas ninguém pode entrar. –disse seu José, dissimuladamente.

—Vou falar com Solange!

—Pois são ordens de dona Solange mesmo. Estas horas todos devem estar no baile, aliás, o senhorita não está?

—Humpf!  -Francesca sai com raiva. Tem certeza que viu Armando entrando na biblioteca.

Ao ver Francesca ir embora, José dá uma risadinha.

—Aposto que queria algo com o doutor, mas não. Ele já me disse com quem é o esquema. Esta esnobe nunca me tratou bem, ao contrário da menina Betty, vai ser feliz, minha filha!

Após se amarem, desconhecendo o que havia passado lá fora. Armando senta na cadeira carregando Betty para sentar em cima dele.

—Armando, creio que temos que ir!

—Sabe senhorita bibliotecária, não achei o livro que procurava.  Deste modo, temos que continuar com as aulas práticas.

—Está louco!

—Por você, sabe!

—É sério, Amando. Podem nos pegar aqui! Não temos uma `Betty`para cobrir nossas costas!

—Tem razão, não temos uma Betty, mas temos seu José!

—Quê? Seu José sabe que sou eu que estou aqui com você?

—Não sabe que é você que está comigo, mas sabe que sou seu marido, deve imaginar!

 -Que vergonha!

—Vergonha? Vergonha de estar amando seu marido?

—De fazer estas coisas em público!

—Não estamos em público estamos em uma biblioteca e não disse que aqui os alunos se encontravam e faziam coisas aqui? A senhora não, pois estava esperando para fazer comigo!    E seu José ainda me agradeceu, de modo que, espertona, não se preocupe, sim?

—É incorrigível, Armando!
—Sim, sou e não vou nunca deixar de levar a senhora nas minhas loucuras, pois bem que gosta!

Ela a segura forte e a beija.

—Melhor que coloque suas roupas, pois não respondo por mim!

Betty se veste rapidamente, assim como Armando.

—Está linda!  Muito gostosa mesmo! –Lhe dá outro tapinha no bumbum.

—Ai, Armando!

—Silêncio! Nunca lhe ensinaram que não pode fazer barulho em bibliotecas?

Betty balança a cabeça, seu homem é um descarado.

Os dois saem felizes e se dirigem ao baile. Apesar de chegarem arrumados, Francesca ao vê-los chegarem juntos sabe que devem ter se amado na biblioteca. (M as quem se importa com o que ela pensa?)

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