Tan Enamorados - Betty e Armando Mendoza escrita por MItch Mckenna


Capítulo 212
Capítulo 210 -Estou buscando um livro.


Notas iniciais do capítulo

Betty havia passado por uma saia justa em sua primeira palestra quando perguntaram do revés financeiro proporcionado por Armando há quase dois anos. Logicamente, Betty não queria expor o deslize de seu marido, mas surpreendentemente o próprio Armando apresentou-se perante o público e confessou seu erro, o que deixou Betty emocionada.
Agora, a família Pinzón-Solano-Mendoza se despediam de todos e se preparavam para jantar fora, Camila estava aos cuidados da babá na casa dos Mendoza.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/790392/chapter/212

—Vamos chamar Nicolás?

—Precisa?

—Armando!

—É, Betty que...

—Ojojo sei que você gosta dele, só faz tipo.

—Eu, gostar daquele molenga? Mas nem em sonho.

—Sei ojojo!

—Vai,  convide-o, se te faz feliz!

Assim, todos vão jantar fora.

—____________

Francesca e Isa conversavam.

—Viu? –perguntou Isa.

—Viu o quê?

—O Mendoza está alucinado por Betty, a  ex-feia! Isto não é representação, Cesca!

—Decepcionante! Sim, pode amá-la, admirá-la pela inteligência, realmente, mas... sabe que tenho minhas armas. Sabe minha experiência com os homens.

—Ai, Cesca! Não aprende?

—Aprendi, aprendi que o homem gosta mesmo de Beatriz Pinzón e que depois desta mudança, plástica, não sei o quê, mais a sua inteligência logrou conquistá-lo e deste sonho romântico já acordei, mas estou falando de outra coisa!

—Do quê?

—Estou falando de sexo, atração sexual e vi como ele ficou excitado quando nos encontramos e ao corpo não se pode negar. O vejo aqui, na minha mão, enlouquecendo em meus braços!

—O que vai fazer?

—Não perde por esperar! Até o fim desta semana ele estará aqui em meus braços, fazendo loucuras.

—Cesca, acorda! 

—Já tenho um plano traçado!  Este homem será meu, nem que seja a última coisa que faça!

—____________

Era uma sexta-feira, o último dia de palestras, foi oferecido um coquetel para comemorarem o sucesso das palestras, com jornalistas e alunos. Já anunciavam outra semana no ano seguinte  com a presença de outros convidados.

Betty respondia perguntas de jornalistas. Seus pais tomavam conta de Camila, em companhia da babá.  Betty viu quando Armando se afastou com a desculpa de tomar ar fresco e pensou duas vezes se o seguiria ou não. Havia visto duas vezes Francesca se aproximar de seu marido, ele havia explicado tudo o ocorrido desde o dia da primeira palestra, mesmo assim, a ciumenta de Betty havia ficado com uma pulga atrás da orelha. Aquele homem a tirava do sério. E a fazia cometer loucuras. Como esta de segui-lo. Não podia agir assim. O que pensaria dela? Mas era mais forte que ela, precisava segui-lo.

—_____________

Armando virou para todos os lados, viu que ninguém o seguia ou assim pensava.

Francesca também havia desaparecida do lugar onde faziam as palestras, todos os outros haviam se dirigido ao salão, onde teria início o baile em comemoração ao aniversário da faculdade.

—_____________

 

Betty não sabia o que a levou a fazer isso, mas lá estava. Havia seguido Armando até a biblioteca da sua antiga faculdade. Isto era uma loucura.  A Betty racional, o computador com óculos, a nerd reprimida que foi não agiria assim, por impulso.  Mas há muito tempo não era esta pessoa que queria parecer. Fechou os olhos, encostou na porta, nem precisou forçar e a mesma já abriu, estava encostada. Lá dentro, tudo estava como sempre foi, desde os tempo em que estudava.  Virou para um lado e outro e não viu ninguém. Ao ver a cadeira onde sentava quando prestava serviço para a faculdade, sorriu, estava do mesmo jeito, marrom acizentado com pequenos rasgos. Sentou-se nervosa. E se alguém a surpreende-se ali, como se explicaria?

—Estou buscando um livro! –Betty levou um susto, mas tentou se controlar.

—Um livro?

—Sim? -disse sorrindo-lhe.

—E qual livro gostaria?

—Não sei, estou meio indeciso, creio que é um de finanças e administração de uma autora, Beatriz Pinzón...

—Sinto muito, senhor, mas esta autora nunca escreveu livros!

—Tem certeza? Pois creio que li todo seu livro, sei o que diz cada palavra!

—Deve ser algum engano.

—Então, qual me recomendaria?

—Bem, vou buscá-lo, o senhor aguarde aqui.

Mas ele a seguiu.

Betty esticou-lhe um livro, o qual Armando tomou e deixou sobre a mesa.

—Sabe, acho que me equivoquei, o livro que quero é o Kama Sutra. –disse segurando sua cintura.

—Se-senhor      –vermelha, sentindo-se tremer-   Não creio que tenhamos este!

—Ah não? Uma pena! Queria te mostrar um pouco de teoria,  mas podemos passar já às aulas práticas!

A tomou em seus braços, sentando-a na mesa.

—É uma loucura! Podem nos ver!

—Ninguém vai nos ver! Ninguém! O segurança não vai deixar.  –disse com a voz rouca, roçando seus lábios nos dela

—O senhor? Ai que vergonha!

—Não tenha! Quero realizar minha fantasia de possuí-la aqui onde foi tão humilhada, quero que seja minha!

Ela lembrou-se algumas das humilhações.

—Não é hora de chorar, a não ser de prazer! 

Sabe, nunca fiz amor em uma biblioteca com ninguém, te juro! –Armando beijou-lhe as mãos.

—O garotão mais popular da escola quer fazer amor com a nerd feiosa?

—Sim, enlouquecidamente e aqui! E com a nerd gostosa que de feiosa não tem nada!

A deitou na mesa e começou a beijá-la e lambê-la, Betty mordeu os lábios para não gritar.

—Para mim, é a mulher mais bonita e desejável. –disse, com a voz rouca contra a pelo dela, passando a mão sobre os biquinhos de seus seios–Gostaria de ter estudado aqui e ter te descoberto antes.

—Ai, Armando!

  Betty, nem em seus sonhos mais ardentes poderia imaginar que seria possuída pelo homem de seus sonhos naquela biblioteca onde ela costumava passar horas estudando. Foi amada de forma desesperada e apaixonada no meio daqueles livros. Ao longe se ouvia a música do baile, via uma luz passar no chão pela fresta da porta (era lanterna do vigia no chão), sentia medo de ser pega. Definitivamente, era uma loucura, tremia de medo de ser flagrada, mas não conseguia parar com aquilo, pois tremia muito mais de prazer desfrutada por aquele homem que lhe roubava a vontade de resistir. Não sabe se o que lhe praticava eram os não posições do Kama Sutra e não teria coragem de perguntar-lhe, preferia desfrutar o momento e que ele fizesse dela o que quisesse, pois cada momento seria prazeroso para os dois.

—__________________


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Tan Enamorados - Betty e Armando Mendoza" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.