Tan Enamorados - Betty e Armando Mendoza escrita por MItch Mckenna


Capítulo 202
Capítulo 201- Uma tarde de amor no escritório




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Betty não havia esquecido dos workshops que prometeu à dona da Universidade de Estudos Econômicos onde havia se formado. No entanto, a tripa jornada de mãe, esposa-amante e empresária de sucesso não havia permitido. Não que tivesse tempo agora, mas precisava não só repassar seu conhecimento, como também ganhar mais um dinheirinho, por conta da reforma no novo apartamento. Haviam pensado em ceder sua casa atual, mais bem localizada e espaçosa a seus pais, mas como seu Hermes se negava a sair da casa de Palermo, que era de família, onde morava desde a adolescência, Betty e Armando resolveu colocar a casa que haviam adquirido depois do casamento à venda. O apartamento de solteiro de Armando seguia alugado.

—Boa tarde, dona Solange!

—Oi, Betty! Como vai?

—Vou bem, graças a Deus e a senhora?

—Senhora está no céu! Para quê tanta formalidade? Chama-me Solange ou até Sol!

—É o costume! Ojojo

—Betty! Você me enganou! Você não era assim!

—Como assim?

—Tsc tsc os alunos estão me cobrando suas palestras!

—Ojojo! Esta vida corrida! Mas para isto mesmo estou ligando! Gostaria de saber se ainda estariam interessados.

—Sim, claro!

—E quando poderia ser?

Após acertarem as datas, Betty fica feliz e nostálgica observando uma foto dos tempos da faculdade.

—Olá?  Minha presidente tem tempo para mim? –pergunta Armando entrando pela sala da presidência.

—Sempre tenho tempo para você!

Ele se aproximada dela e com seu braço longo a alcança e puxa para perto de si, agarrando-a por trás.

—Mas que delícia, dra.!  Estava com saudades!

—Mas se nos vimos na hora do almoço.

—Eu sei, mas eu já -puxa seu cabelo para um lado -tenho muita -começa a dar uns beijinhos -vontade! -mais beijinhos -Muita saudade de estar pertinho -lambidas – da senhora.

—Ai.

—A senhora não? -continua lambendo e beijando.

—Eu, ai, claro, dr. Mendoza, eu… ai.

—Não sei, senhora Mendoza, não sei se sente tanta falta.-lambida -se quiser, me afasto. - diz chantagista, fazendo cara de menino carente.

—Sabe que temos que trabalhar, dr.

—Um pouquinho de tempo em que este vice-presidente não trabalhe no escritório e sim na minha presidente, não vai fazer falta à Ecomoda!

—Será, doutor? Alguém pode entrar!

—Ninguém entrará aqui, tranquei a porta. E a da sala de reuniões também!

—Ai, doutor, sabe que desde aquele dia...

—Não me importa o idiota do Daniel!   Ele só queria estar no meu lugar!

—Ai, doutor.

Ele começa a descer seus beijos pelo pescoço, abrindo com uma das mãos a blusa de sua esposa, sente-a tremer, pois a conhece como poucos. Enfia seus dedos longos entre os botões e os abre para que possa descer sua boca pelas suas costas, sem ter tecido entre eles. A aperta contra si, fazendo-a sentir seu desejo.

Betty ainda segurava nas mãos a foto da adolescência, que chamou a atenção de Armando.

—Que foto é essa?

—De uma mulher horrorosa.

—Sem soltá-la com uma das mãos e ainda com o queixo apoiado em seu ombro, ele puxa a foto.

—Nem ouse.

—Ah deixa eu ver. Esta é nova!

—Bem velha. Esta não! Estou muito feia!

—Se é sua não pode ser feia!

—Além de apaixonado ficou cego?

—Shiu! Bela.

—Está com febre? -lhe toca a testa.

—Sim, queimando, mas é de paixão!   Pois não está muito diferente de quando veio ser minha secretária!

—Para ver como sempre fui feia! Ojojo

.Continua segurando-a contra seu desejo com uma de suas mãos enormes e fortes, enquanto a outra segura a foto.

—Nada disso! Foi tal como esta que me deu amor, carinho e me deixou assim rendido.

Ela vira o rosto e o beija.

—Me perguntou se estou cego? Não, antes estava de não ver estes olhos enormes e doces por trás de estas lentes, de não ver estes lábios      -beija e morde, ao que Betty suspira-    disponíveis para meus beijos, de não sentir a maciez desta sua pele pedindo para ser acariciada. De não perceber que usava números bem maiores para esconder a formosura do contorno deste corpo tão vibrante e acolhedor que quero sempre junto ao meu.

—Ai! –suspira.

Ele a vira para ele, encosta sua testa na dela.

—Te amo,  Beatriz! Era bela e sempre será!  -ele lhe dá um beijo carinhoso.  –Se mantinha escondida, queria só eu a descobrisse como é antes de todos!

—Te amo, Armando!  -devolve o beijo, abraçando-o pelo pescoço.

Cheio de carinho e amor, ele a leva até o sofá, onde sem deixar de beijá-la, a deposita e começa a sequência de beijos que culmina na entrega total de seus corpos, amando-se de forma carinhosa a fogo lento como mais gostam.

Depois Beatriz descanse sobre o peito dele, enquanto ele faz carinho em seus cabelos.

—Sempre sonhei estar casado com uma mulher como você!

—Armando, nunca pensei que sonhava estar casado!

—Sim, minha vida de mulherengo irresponsável era só para preencher o tempo. Já ouviu falar que se não acha a pessoa certa se ocupe com as erradas?

—Sim.

—Pois é! E ainda era insaciável, tinha que ocupar meu tempo galinhando, mas a mente não, Beatriz! Aqui (aponta para a testa) aqui eu ocupava com os estudos, pode não parecer, mas gostava de ler.

—Já nesta época?

—Sim, sempre gostei. Meus amigos e até os Valência tiravam sarro, não pense que Daniel sempre foi assim como quer parecer: inteligente e responsável.

—Para mim ele é um arrogante! Pode ser inteligente, mas…

—Ele é!

—Mas não é motivo para ser...

—Tão idiota e arrogante, mas não dá para falar dele, ainda mais como estamos.

—Não mesmo, doutor.

—Sei que te quer!

—Quem?

—Sabe de quem falamos!

—Não. Ele é assim abusado e assediador com todas, não só comigo. Imagina que até com Catalina.

—Sim, eu sei. Mas o que vejo nos olhos dele quando te vê é diferente. E tenho vontade de matá-lo.

—Não, não se suje. -lhe dá um beijo -Jamais! Jamais me interessaria por outro homem que não fosse você e muito menos um como Daniel Valência.

—Isto eu sei! Te conheço, mas sou ciumento e possessivo. --a aperta contra ele e beija com paixão.

—Ai- doutor, então por que -começa a desenhar com os dedos em seu peito -perdermos tempo falando do dr. Valência?

—Sim, Betty, por que perder tempo, se...   – sabe que quando ela começa a desenhar em seu peito é porque está com vontade dele, então, a coloca debaixo de si e começa a lamber seu pescoço adentrando nela, pois sabe que está como gosta, quente e úmida.

—Ai, Armando!

—Diga que é só minha!

—Sou só sua, como sabe! E só o senhor deixo que se una a mim.

—E me uno pois sem você sou incompleto e não valho nada, Beatriz!

—Meu louco ciumento!

—EU ENLOUQUEÇO, Beatriz! Enlouqueço!
—Por quê?

—Porque é linda, inteligente, completa e eu sem você sou um idiota! Idiota!

—Sou incompleta sem você!

—Então, nunca deixemos dois incompletos por aí! Ahhh!!!

Mesmo se segurando para não fazerem barulho, Bertha com o copo e outras do quartel já estavam pegadas à porta, desde que ouviram doutor Mendoza dizer à Aura Maria que não deixasse o telefone tocar e nem ninguém entrar na Presidência, pouco depois o viram ajeitar a gravata e ajeitar o cabelo. E ouviram-no trancando o ferrolho da porta. Conhecendo o novo Armando Mendoza desde que se casou, sabiam que estes eram sinais de que iriam se amar.

—Ui! -suspirou Bertha.

—Ai, que fogoso! Betty passa bem com este seu doutor triplepapito! -disse Aura Maria.

—Não posso ouvir! -disse Sandra, tapando os ouvidos e querendo correr, mas cada vez mais pegada à  Bertha.

—Deixa de ser boba!

—Ele é meu chefe! Como vou vê-lo depois de ouvir isto? Não! Melhor que me vá!

A única que não estava ali, pois estava no ateliê com Hugo e Jacques era Inesita.

E qual não foi a cara de Freddy ao ver todas as digníssimas moças do quartel empilhadas na porta da Presidência?

—O que passa?

—Shiu!

—O que acontece com as senhoras?

—Shiu! Idiota! -disse Aura Maria, contrariada, afastando-se da porta. - Não vê que estamos trabalhando?

—Trabalhando sei…  Qual é a fofoca desta vez?

—Shiu! -disse tapando sua boca -Quer que nos escutem?

—De quem falam?

—Só conto se ficar aquieto.

—Prometo, minha bela noiva.

—Estamos ouvindo os doutores!

—Como assim?

—Eles estão fazendo amor e estamos ouvindo, ok?

—A digníssimo presidente e o honrado vice-presidente Dr, Armando Pinzón?

—Sim, idiota!

—Perdão, mas s=desculpe-me, mas não permitirei! Isto é uma indecência! Como ousam tão distinta noiva e cunhadas laborais?

—Shiu,  Freddy!  Cala a boca que vão nos escutar também.

—Pois quero ouvir também.

Assim, Freddy é mais um a se unir ao grupo e escutar atrás da porta os sussurros e promessas de amor do jovem casal Mendoza.

Alheios a tudo que acontece nos corredores e apesar de fazerem o mínimo barulho possível, sufocando os gritos com beijos invasores.

—_________


Após a sessão de amor, os dois se arrumam.

—Pois para mim, cancelávamos tudo e continuávamos aqui ou íamos a algum lugar continuar nossa festinha, ah? Que pensa, meu amor?

—O senhor é insaciável, doutor Mendoza!

—Pois sim, doutora. Não imagina quantas vezes. E be, que gosta, hein, espertoona! –dá um taínha em seu bumbum.  –Me aguarde!

Beatriz dá uma risadinha, este homem a deixa assim enverginhada e excitada ao mesmo tempo.


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