Tan Enamorados - Betty e Armando Mendoza escrita por MItch Mckenna


Capítulo 188
Capítulo 187


Notas iniciais do capítulo

Betty havia ficado preocupada com a leitura de cartas que Mariana lhe havia feito.



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Apesar de estar acostumada aos enigmas, não entendia o que a bela morena queria dizer com roda da fortuna, tesouro, problemas.

 

Flashback

—Esta é a carta do trabalho e esta da vida amorosa. Vejo que como sempre, desde que li pela primeira vez, a carta da vida profissional está enroscada com a do trabalho. E sempre relacionada com este homem (Aponta para a carta.)

—Armando?

—Sabe que não tenho dados como nome, carteira de identidade e etc (Betty torceu a boca) mas neste caso, sabemos que é Seu Armando.

—E o que tem ele? -preocupada.

—Vejo a carta do amor, tal como vi na véspera do seu casamento, o que indica que ele continua te amando do mesmo jeito que quando se uniram.

—Ufa!

—Mas esta carta … vejo uma mulher.

—UMA MULHER?! Dona Marcela?

—Não.

—Alejandra?

—Não creio. É uma carta que não havia aparecido antes. Alguém que não conhece, mas que a deixará preocupada.

—Esta. Já vi esta carta antes… foi pouco antes da empresa passar por problemas. A empresa está com problemas, Betty?

—Hã, eu...

—Fica tranquila, Betty! Conforme te prometi, nada que dissermos aqui será dito ao quartel. É nosso segredo.

—Na verdade, este é o motivo de não ter aceitado que lesse as cartas na frente das outras meninas… Não quero que se preocupem, Mariana. Estamos trabalhando duro e lograremos. A questão não é séria se atuarmos rápida, asseguro isto.

—Por esta carta, tudo vai se solucionar, a carta da fortuna.

—Ai que bom, Mariana!

—Mas não antes de uma visita.

—Uma visita?

—Sim. Alguém que não esperava. Aqui! -Mariana aponta a um homem de preto. Esta carta saiu ao lado da tal mulher misteriosa. Ha muito tempo que ela não aparece. A mulher é desconhecida, ele não.

 

Betty olha para as cartas assustadas.

—Mas o que quer dizer?

—Não sei por hora, Betty! Nem sei quem seriam.

—E representam uma ameaça?

—Ameaça? Não vejo isso. Eles aparecem ao lado da carta da fortuna, mas ao mesmo tempo ao lado da carta que sabemos se tratar de seu Armando. Creio que depende mais de como vemos.

 

Fim do flashback

 

 

Betty está abaixado com as mechas dos cabelos entre seus dedos.

—O que Mariana quer dizer e quem é esta mulher, quem?

—Meu amor!

—Armando! -Armando quer beijá-la, mas percebe que ela não retribui.

—Que foi? Problemas? -levanta uma sobrancelha.

—Não.

—Se é sobre o que disse Nicolás…

—Sim, isso, mas…

—Não quero que fique assim, Betty. Tudo vai dar certo, sim? (Toma seu rosto, levantando-a com delicadeza para abraçá-la).

—Acha que Nicolás possa estar exagerando?

—Bem, meu amor... não quero parecer que não confio em seu amigo ou que o persigo, mas acho que ele é extremamente competente esei como cuida desta empresa, mas não sei e acho que a coisa não pode ser tão ruim como ele pinta. Sabe, Ecomoda já sobreviveu a várias crises e com a gestão de meu pai, saímos bem de todas, quase não fomos atingidos e assim será, ainda mais tendo a senhora - beijo – números tão bons -beijo -sendo tão eficiente -beijo – e competente em tudo. Acho que vamos conseguir -tira seu blaser.

—Doutor, melhor que não façamos isto aqui.

—Mas por quê não, Betty?

—Porque, porque desde que Daniel Valência nos pegou aqui, não me sinto à vontade.

—Mas meu amor… então nunca, nunca mais iremos… fazer amorzinho aqui?

—Melhor não.

—Ah meu amor, como pode ser tão cruel comigo, doutora Monstro, como pode negar-me isso.

—É que.

—Por favor, por favor, só uns beijinhos.

—Está bem.

—Ah! - ele enlaça sua cintura e com a outra mão, segura seu pescoço.

—Disse um beijinho.

—Não pode ser mais?

—Não.

—Ah, mais um pequeninho.

—Está bem, você é impossível, Armando Mendoza.

Rindo ele a beija ternamente, até que os beijos se tornam mais apaixonados.

 

—É minha.

—Aqui não, só beijos.

—Vamos para casa.

—Temos que trabalhar para achar a solução. Creia que desejo tanto quanto você.

—Mas tenha isto como uma dívida. E vai me pagar caro, dra.

 

Logo, dão um beijo terno e seguem trabalhando de sua sala, até ouvirem gritos. Ao irem até lá, encontram Freddy e Aura Maria discutindo.

—Porque você ordinário, infiel, estava coqueteando com a demonstradora de bolachas.

—Eu não, minha rainha!

—Eu vi, Freddy, eu vi!

—Minha nobre cunhada laboral não se preste a fazer fofocas para destruir minha relação com minha grilinha.

—Ora, mas é muito descarado, não? -disse Sofia

Emende-se, Freddy. O que estava fazendo com a demonstradora?

—Nada de mal. Ocorre que Seu Hugo me pediu para levar as provas de tecidos da San Remo, pois disse que prefere vê-los, vez que não confia em Seu Armando e no que chama de transformada de nossa presidente. Então, com a permissão de seu Armando, fui pessoalmente levá-los. E ao chegar ali, encontrei Jenny chorando por conta do cheque e sabem que não aguento ver mulher chorando.

E se ofereceu para ajudá-la? Como não? Ela apoiadinha em seu ombro.

—Não, mas ela se jogou nos meus ombros como se meu terno caríssimo da Ecomoda fosse um lenço de papel e assim a minha grilinha me encontrou e concluiu que estávamos nos agarrando, mas nada aconteceu ali.

 

—Esta história vou checar com Inesita.

—Ah, e me esqueci! Correspondência para o jovem Jacques, do ateliê, vou ter que levar. -disse Freddy

—Pois eu levo, tão cedo você não entra neste ateliê!

Perdão, mas desculpe-me ...

Perdão, mas desculpe-me nada! Eu levo esta correspondência!

—Posso saber o que acontece aqui?

—Seu Armando?

—Sim.

—QUE GRITOS SÃO ESTES?

—O que ocorre é que…

 

Explicam tudo.

—E agora estas digníssimas damas não deixam que eu cumpra com meu trabalho, levando esta carta.

—Berta, leve você a carta e Freddy direto para minha sala.

—Mas doutor …

—Isto que ouviu, Freddy. Sem demora!

 

 

Na sala de Armando

 

—Pois bem, Freddy, vou ser bem direto: estava ou não paquerando a modelo de modelagem?

—Perdão, mas...

—Estava ou não?

—Falando entre homens, doutor... Minha intenção não era essa, mas ela se jogou em meus braços e sabe a carne é fraca.

—E é como diz meu sogro o diabo é porco!   Que ocorre, Freddy? Demorou tanto para conquistar Aura Maria e agora age assim?

—É que, doutor…

—Vai deixá-la escapar? Ela é bonita, está em uma posição de destaque, está estudando, uma hora chega um homem elegante e se engraça com ela.

—Como aconteceu com o francês e a doutora, não é?

—FREDDY!

—Desculpa, doutor Armando -dizendo com a voz fina  -É que me ocorreu.

—Freddy, a questão do francês não tem nada a ver com esta. E se quer continuar… vivo, nunca mais mencione este maldito francês aqui. Nem minha Beatriz lembra que ele existe, então esquece! E se quer ter algo sério com Aura Maria e que sejamos os padrinhos de casamento, toma vergonha nesta cara, Freddy!

—É que doutor, só não peço a minha rainha em casamento, pois o salário me alcança.

—FREDDY! Te disse que o salário de todos, inclusive dos executivos está congelado estes dois anos e que apenas podia incrementar em 10% o salário de quem se inscrevesse no programa universitário. Mas você não quis se inscrever.

—Agora quero, doutor!

—Agora, terá que esperar o ano que vem. E não perde a oportunidade sim?

—Sim. Doutor Armando de Pinzón.

—O que diz, Freddy?

—É jeito de falar, doutor! É porque o senhor é senhor de sua esposa ela sua senhora e...

—Saia daqui, Freddy, antes que eu perca a paciência. E tome vergonha!

Freddy já fechava a porta quando ouviu o grito dele.

—E Freddy.

—Sim, doutor? Deseja algo mais?

—Se amar Aura Maria como diz vai querer desesperadamente ser o Senhor Fuentes antes que alguém o faça!

 

Freddy sai de fininho e faz o sinal da cruz.

Armando sorri olhando a aliança:

—Senhor Armando de Pinzón!

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Notas finais do capítulo

O que as cartas quiseram dizer?


Quem será que vai voltar?

Quem será a tal mulher que dará dor de cabeça à Betty?



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