Tan Enamorados - Betty e Armando Mendoza escrita por MItch Mckenna


Capítulo 137
Capitulo 136-Os gritos da Moda




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O dia amanheceu da Família Pinzón-Mendoza. Logo, após uns beijinhos se arrumaram para ir à casa dos Pinzón deixar Camilinha e seguirem para a empresa. Chegaram na empresa de Após saborearem o maravilhoso desjejum de Dona Júlia, que, estaca cada vez melhor, já que agora além dos tradicionais bolos, pans de bono e arepas Júlia comprava o melhor café Colombiano (tipo exportação) o que não passava despercebido a sua filha, seu marido e tampouco Nicolás, que seguia indo de vez em quando à casa dos Pinzón alimentar-se.

Como era de costume, o casal chegou à Ecomoda aos beijos e abraços.

 

—Bom dia, meninas!

—Bom dia, doutores!!

 

Logo, cada um foi para sua sala trabalhar. A manhã corria normalmente, seguia a doce rotina sobre o comando de Betty quando ouviram-se gritos.

As secretárias não estavam mais em seus postos, quando Betty e Armando saíram de suas salas.

—Mas o que será que está acontecendo?

—Tampouco sei, meu amor!

—Parece a voz de Don Hugo!

 

Ao chegarem no ateliê...

—Você não se atreve a chegar perto de meus croquis!

—Não fiz nada com seus croquis, Seu Hugo! Só estou procurando meus bonecos que estavam sobre a mesa de criação!

—Se refere aquelas barbies?

—Não são barbies, são Suzys!

—Pouco importa, menino!  Olha, design de moda é coisa séria. Não é brincadeira de pequenos!

—Também não estou brincando! Testo minhas criações nos bonecos, seu Hugo, antes de testar nas modelos!

—Isto não é coisa para crianças!  Trabalho sério para a Ecomoda desde adolescente, já fui aprendiz de muitos estilistas conceituados e nunca precisei ficar brincando de bonecos no ateliê!

—Meninos! Acalmem-se! Não podem agir assim! Tem que respeitar um ao outro. -aconselha Inesita

 

O quartel assiste a cena com certo nervosismo. Mariana, que estava no estúdio e ajudava Jacques continua a procurar os bonecos, Sandra e Sofia tentam acalmar Inesita, nervosa no meio dos dois estilistas e Bertha tranquila comendo salgadinho e anotando com a cabeça para contar a próxima fofoca.

Neste momento, chegam Betty e Armando

—POIS BEM, O QUE ACONTECE AQUI, AH?

—Esta criança que colocaram para trabalhar comigo neste ateliê junto com esta horrorosa do quartel, estão mexendo nos meus croquís! O que pensam que estão fazendo?

—Não é nada disso! Por que não lhes diz a verdade?

Os dois começam a discutir, Inesita a passar mal.

—Sandra, leve Inesita de aqui. Por favor, se puderem a levem até minha sala!

—Ai Betty, é impossível!

—Armando.

—Deixe que a levo! Me apoiem sim? Já volto, Beatriz!

 

Hugo e Jacques seguiam discutindo, enquanto, Mariana defendia o jovem, já que se tornaram grandes amigos e Mari pegava dicas com ele, assim como Jac confiava em ela para ser sua modelo de modelagem, pois não gostava muito de Jenny que era partidária de Hugo e vivia tentando seduzi-lo, assim como a Freddy..

Mesmo se fazendo amiga de Hugo, Jenny, ao ver que o caldo engrossava, com a chegada da presidente e o vice, saiu de fininho, aproveitando uma chamada que recebeu ao celular.

—Ai, pupu, já vou! Meu bebê! Não vivo sem você!

Armando praticamente levou Inesita pelos braços, com ajuda de Sandra. Ele gostava muito daquela senhora, pois a conhecia desde sempre, por ser a empregada mais velha de Ecomoda,que ajudava a cuidar dele quando fazia bagunça com os tecidos junto com Camila, brincavam de esconde-esconde com ela, corriam atrás das modelos (nesta época para brincar), aparte disso, era grande amiga de sua Beatriz e uma confidente sua. 

—Sandra! Chame a enfermeira, sim? Se for algo sério, chame o médico da minha família (deu-lhe o cartão). Tenho grande apreço por Dona Inesita. Fique com ela! E me chame, qualquer coisa, vou ao ateliê. Beatriz pode precisar de minha ajuda lá no ateliê!

—Sim seu Armando! 

Sandra faz o que lhe ordenou seu chefe.

 

—_________

—Ai, Pupu! Por que me fez andar até aqui e não me pegou na porta da Ecomoda?

—O-o-ra! Sabe que Sofia trabalha lá e não quero problemas com ela.

—Ora essa! Sempre me buscou lá e nunca se importou.

—Não quero mais brigas por causa de meus filhos.

 

Efraim havia parado a duas quadras de Ecomoda, em frente ao Banco, pois não queria que ninguém da empresa soubesse que vinha buscar Jenny para almoçar. O que não sabia é que Freddy havia justamente ao banco fazer os depósitos aos Irmãos Valência e viu Jenny entrando no carro de Efraim. Ele estranhou, pois porque haviam se encontrado ali e não em frente à empresa como antes.  Ele não sabia que Efraim estava de volta com Sofia, passando as noites em sua casa, então, deu de ombros e após fazer os depósitos, foi levar uma encomenda na loja do centro.

 

—____________________

No ateliê, Hugo e Jacques continuaram discutindo;

—E você, fedelho, não ouse a por o dedo em minha cara que mordo. Acaso o que pensa que é?

Trabalho nesta empresa desde que tinha 15 anos como aprendiz, se não sabe.

—E saiba que lhe tenho o maior respeito, mas isto não lhe dá o direito...

—Seu Hugo, mas sou testemunha que o senhor que o provocou -disse Mariana.

—E você... CALE_SE, COISINHA! Não lhe dei permissão de falar. Quem pensa que é, recepcionista?

(Todos falando ao mesmo tempo, deixando Betty nervosa.)

—Falem um de cada vez! Não consigo entender o que falam.

Mas nenhum parecia escutá-la, sequer pareciam dar conta de sua presença. Neste momento, Armando chegava na oficina, estava ficando com raiva daquela bagunça, precisava por ordem na casa e a única forma de fazer isso era dando seus famosos gritos. Ah, eles iam ver. Desculpe, Betty! Mas sua diplomacia nestas horas não servem de nada.

Logo, um grito ecoou por todo o andar:

—CHEGA!!!  CALEM A BOCA! ASSIM NÂO POSSO ENTENDER NADA! 

Todos olharam assustados, viram o ogro que havia voltado. E se calaram assustados.

Vendo que havia conseguido o que queria, agradeceu-lhes:

—Obrigada! -disse Beatriz, quem havia gritado. -Assim posso tentar resolver a questão. Como começou tudo?

Jacques com a cabeça abaixada, levantou a mão para falar.

—Sim, fale, Jac.

—Também tenho que falar,”doutora”.

—Sim, mas Jac pediu a palavra antes, depois pode falar.

—Ok. Primeiro o rascunho, depois a obra!

Jacques fez uma careta, mas Betty fez sinal para que continuasse.

—O que acontecem, doutora, é que deixei meus bonecos, a senhora sabe...

—Sim, ela sabe que ele é infantil...

—Vai me deixar falar?

—Está bem. Fale, menininho.

—Obrigado! Deixei meus bonecos aqui em cima desta mesa, estava confeccionando as peças para a coleção. Costurando, dando retoques, pois queria, mostrar-lhes o que já tenho preparado.

Pois bem, isto foi pela manhã. Como bateu uma fome, tive que deixar aqui e quando voltei, não estavam mais as bonecas. Só meu croquis e os tecidos em uma caixa no canto.

—Sim, é verdade! Aí, Seu Jac me chamou para que o ajudasse, pois sabe que somos amigos e está me passando algumas dicas e ai entrou seu Hugo e começou a gritar que estávamos mexendo nos desenhos dele!

—E estavam, menina! Olha só! Olha o que fizeram. Está tudo amassado.

—Eu juro que não fizemos nada!

—Fizeram!

—Jamais faria isso. Também sou estilista.

Vendo que, outra vez, começava a discussão, Armando que havia se surpreendido com o grito de sua esposa, a sempre ponderada Beatriz, e estava posicionado com a mão em seu ombro, ouvindo atentamente, resolveu retomar sua posição de gritador oficial da Ecomoda:

—CHEGA! MAS O QUE ACONTECEA ESTA EMPRESA, AH? É QUE NÂO CONSEGUEM TRABALHAR JUNTOS SEM FAZER ESCÂNDALOS?

 

Todos se calaram rapidamente, há tempos não ouviam aqueles gritos.

 -O QUE PENSAM SER ECOMODA? UMA SELVA, ONDE PODEM VIVER GRITANDO COMO SELVAGENS?

Até que alguém resolveu contestar.

—Mas doutor...

—MAS O QUÊ, NADA!

Todos se voltaram a olhar a Armando, que se pôs branco com um papel, quando se deu conta que quem o contestara, era sua esposa. Com uma cara de “desculpa, meu amor” abaixou sua cabeça. Há uns dois anos, ela não lhe gritava.  Bertha até parou de comer e tinha seus olhos arregalados, como que filmando cada passo. Aquilo cada vez ficava melhor.

Só que Beatriz era diplomática como sempre não iria se colocar como motivo de piada e fofoca entre os empregados de Ecomoda. Estas coisas se resolviam em casa e não ali.

—Muito bem! Creio que para é o suficiente! Como Armando disse este assunto pode-se resolver de forma cordial e ao que me parece diz respeito ao ateliê e não aos outros setores, de modo que peço que os que trabalham em outros, voltem aos seus postos e sigam dando conta de seu trabalho. A Ecomoda não pode parar.

(Ouviu-se um burburinho)

—Vocês vem comigo.

—Posso ficar, Betty? É que faço estágio no ateliê com Jac?

—Está bem , Mariana. Mas e a recepção?

—Pedi a Maria que me cobrisse quando vim ajudar Jac.

—Está bem.

—Olha, meninha. É que agora chegou minha hora de falar.

—Sim, Seu Hugo, mas espere que este pessoal se vá.

 

Vendo que o pessoal não arredava o pé., Armando, apesar da sentir-se mal com sua mulher, foi até os empregados.

—Não ouviram o que a Doutora presidente disse? Voltem aos seus postos. Tem trabalho a fazer.

Ah...

Armando, logo voltou, embora, Beatriz fosse a líder que era, estaria lidando com Hugo, a única pessoa que não respeitava-a como presidente.


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Notas finais do capítulo

E agora?

A confusão está armada.

Armando e Betty gritando
Efraim continua andando com Jenny
Hugo e Jacques brigando com Mariana no meio


O que vai dar isso?



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