Tan Enamorados - Betty e Armando Mendoza escrita por MItch Mckenna


Capítulo 129
Capítulo 128 -Conversas


Notas iniciais do capítulo

Enquanto, Betty conversava com Bertha e depois com Sofia, Catalina foi à sala de Armando, precisava convencer Armando que,infelizmente, não haviaa outra solução que aceitar Hugo desenhando novamente para Ecomoda. Sabia que turrão e teimoso seu afilhado de casamento era, mas que por Ecomoda e Betty faria qualquer coisa.



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—Cata! Não e não! Já falamos disso no outro dia em casa e pensei que havia ficado claro.

—Sim. Me expôs as razões e posso dizer que concordo com todas elas. Hugo é tudo que disse e muito mais.

—Ah! E não é tudo! Betty teve uma gravidez de risco e não podia passar nervoso, la protegi, la cerquei de cuidados, mesmo assim Hugo simplesmente levou duas modelos, entre elas, a Larson e esfregou-os na cara de Betty, ela passo mal, se achava gorda, mas para mim ela estava maravilhosa!

—Também sei disso.

—E como madrinha e melhor amiga dela não acha o suficiente para que o colocasse para fora e nunca lhe olhasse na cara? Veja, ainda fui bondoso e lhe permiti que pisasse aqui por Dona Inesita. Tenho um grande carinho por ela, mas...  

—Armando! Pode não acreditar, mas Hugo mudou bastante.

—Ah não vem não!

—Ele afora a Ecomoda, adora a Dona Inesita. Ele trabalhou aqui a maior parte de sua vida!

—Cata...

—Armando. Conheço você há quase dez anos! Sei como mudou, como se tornou excelente pai e marido. Há três anos jamais imaginaria...

—Foi Beatriz que me mudou, Cata! Ela foi a única pessoa a enxergar o bem em mim, a tirar o melhor de mim! Na verdade, eu sempre busquei o que tenho agora, uma mulher amorosa, uma família, tinha o exemplo de meus pais, mas não queria admitir que era isso e não as noitadas que queria. Betty e Camila são tudo o que sempre quis!

Catalina sempre quis muito bem a Armando, mas julgava-o imaturo e mulherengo, nunca o levou sério. Nem mesmo ela que enxergava o bem das pessoas conseguiu enxergar este lado carente e puro dele como Betty enxergou. Estava feliz de saber que havia sido parte do processo e não se arrependia de ter ajudado-a, mesmo sob o protesto de Marcela. O jeito terno e doce que falava de sua amiga a cativava, mas não podia retroceder, precisava aproveitar o momento de ternura dele para convencê-lo.

—Betty é a presidenta de Ecomoda agora!

—E tenho muito orgulho disso!

—Não tenho dúvidas! Ela é excelente. Este projeto, o qual se a Ecomoda participar, conquistar o Mercado de Moda Praia Primavera Verão de luxo. Projetando a marca não só na Colômbia, mas em toda a América .

—Sei disso, já analisei.

—E isto sem muito esforço. O único que exigiram foi uma empresa sólida e com nome no mercado que esteja operando no azul com uma administração sólida...

—Esta é a Ecomoda!

—E um estilista com nome no mercado.

—Cata...

—Armando. Falei com Betty a respeito e ela deixou em nossas mãos isso. Se Bettina pudesse ser nossa estilista estaria tudo bem, Mas não pode. Jacques é maravilhoso, mas não tem peso. Já Hugo...

—Voltamos ao ponto de antes!

—Seria para este evento só. Para este ano. Não estou pedindo que o aceite de volta para ser estilista da Ecomoda. Não! Jacques pode dar conta das outras coleções! Mas precisamos, ouça bem, precisamos que um estilista de renome internacional assine a coleção.

—Você disse “apenas para esta coleção”?

—Sim.

—Mas o Jaques já começou a desenhar e um bom rapaz, talentoso, a cara que imagino para Ecomoda no futuro.

—Disso não duvido. Mas coloque os pés no presente que é onde estamos.

Armando lembra de como sua teimosia o fez entrar em enrascadas como presidente.

—Então, digamos que eu concordasse contigo (Cata sorriu)  eu não posso dar o gosto de pedir a ele que volte a desenhar para nós. Ele é vingativo, vai se aproveitar para humilhar Betty e eu! Aguento qualquer coisa, mas não aceito que ele falte com o respeito à minha Betty!

—E não faltará. Estamos aqui para cuidar dela e sabe que ela é muito mais forte que imaginamos!

—Sei disso e tenho orgulho, mas gosto de mimá-la e pensar que ainda precisa que a proteja.

—E ela gosta disso!

—Sei... -sorriu  Mas voltando ao tema, digamos que possamos aceitar tê-lo como estilista para esta coleção, que firmemos um contrato específico para este trabalho.  Ele vai...

—Quanto a ele, deixa comigo. Conheço o Hugo há mais tempo que te conheço e... deixa comigo. 

—Está bem! Se conseguir, naqueles termos. E mais uma coisa: não quero que o Jac saia magoado com isso. Ele produziu alguns croquís.

—Estou sabendo e vão ser aproveitados.

—Como assim?

—O Hugo assinará a coleção principal e Jacques a secundária! Deixa comigo que sei o que faço!

Catalina estava saindo da saindo e Armando deu indício que sairia também.

—Vai o ateliê comigo?

—Não, este assunto deixei contigo! Vou ver minha mimosa presidente.

—Pensou no que te disse?

—Exatamente um dos motivos pelo qual irei lá, mimá-la como ela gosta!

 

Catalina foi ao ateliê de Hugo convidá-lo para tomar um café, levando junto Inesita, pois sabia que a conversa que teria com ele seria ainda mais difícil que com Armando. Hugo era ainda mais intransigente e teimoso que Armando e diferente do ex-presidente, podia ser muitas vezes ser cruel e esnobe. A seu favor, tinha conhecimento que Hugo estava louco para voltar a trabalhar na Ecomoda. Logo, confiava que conseguiria convencê-lo. Enquanto isso, Armando foi à sala de Betty, que conversava com Sofia, novamente. Betty a havia chamado, novamente, assim que Bertha saiu por achar que a amiga estava diferente.

—Oi, mí amor!  Ah, oi, Sofia! Você por aqui? -virou os olhos

—Até, Seu Armando! Já estou de saída! Em breve, serei a mais nova chefe de Departamento Pessoal!

—Que bom , Sofia!

—Sofia vai ficar com a vaga destinada anteriormente à Bertha!

—Ótimo.

—Pensa no que conversamos, Sofia!

—Pensarei! Mas sinto que desta vez é diferente!

Assim que Sofia sai, Armando comenta:

—Não sei, mas a Sofia, vejo-a diferente!

—Diferente, como?

—A não sei... Com um brilho no olhar.

—Você reparou?

—Sim. O que aconteceu? Nunca a vi assim!

Armando senta-se em frente a Betty que começa a lembrar da conversa que teve com Sofia há poucos minutos. Assim como Armando, Betty havia achado Sofia diferente: percebeu que além dos olhos brilhantes, Sofia estava mais maquiada, usava roupas elegantes, brincos, colar e exibia um raro sorriso. Com certeza, isto não se devia só ao fato de voltar a estudar e ter mais perspectivas profissionais.  Então, logo após Bertha sair, pediu-lhe que voltasse à sala, serviu-lhe café. E fez com que Sofia abrisse o coração. 

Sofia contou tudo a Betty que havia ocorrido com Efraim.

—Então, e desde este dia ele tem ido trabalhar e à noite dorme lá em casa comigo.

—Vocês voltaram?

—Não sei, Betty...

—Como não sabe?

—Não conversei com ele sobre isso!

—Então, ele vem todas as noites, jantam, dorme contigo, fazem amor e não conversam?

—O Efraim e eu nunca fomos de conversar muito e ultimamente nem fazíamos amor. Então, agora ele vem todas as noites, dorme e fazemos. Não sei, apesar de estarmos em processo de divórcio, sinto-me casada com ele ainda e deve sentir o mesmo. De repente, viu que a menininha não é mulher para ele, que não lutou com ele. Que só quer se dar bem, ser sustentada e eu sou a mulher que pode  fazê-lo feliz.  Por qual outro motivo me procuraria?

—Ah não sei, Sofia! Seria bom sentarem para conversar. Será que ele largou a Jenny mesmo?

—Tem os visto juntos?

—Bem, há um tempo não o vejo buscando-a, mas não sei...

—Se não estiverem juntos, ou se quiser voltar para -casa, eu o perdoo. Não precisamos conversar para isso!

—Sofia! Desculpe dar minha opinião, mas acho que deveria conversar com ele antes de qualquer coisa!

—Por quê? Você não perdoar o Doutor Armando e desde, então, não é feliz com ele? Por que eu não posso ser?

—São casos diferentes, Sofia!

—Por que diferentes?

—Armando não me traiu e trocou por outra mulher me deixando com dois filhos.  Quantas vezes você chorou com medo que tomassem tudo, que não tivesse onde colocar seus filhos, Sofia?

—Dá no mesmo, Betty! Efraim, por outro lado, não participou daquele plano louco com o Dr. Mário!

—Sofia! Armando errou sim, mas desde que ficamos juntos, vocês mesmo sabem que Armando mudou, nem sair sozinho, sai mais.

—Eu sei, Betty! Mas você é jovem, bonita, agora. Até entendo que o Doutor seja fiel, mas o que o Efraim teve foi uma tentação, querendo ou não, a tal da demonstradora pode ser o que for, mas é atraente, jovem, deu mole para ele e precisou experimentar, viver uma aventura. Sentir-se homem novamente.

—E Armando não quis me tomar a casa e o carro e depois de tudo, apareceu em minha casa para fazermos amor! Não foi assim.

—Claro, porque foi com você é diferente!

—Sofia, entendo que queira perdoar o Efraim, você o ama, mas precisa saber antes com que intenção ele...

—Sabia! Sabia que não ia me entender! A besta cabeluda te maltratava, gritava com você, traía a Dona Marcela...

—SOFIA! Comporte-se!

—Ah, claro! Como vocês são chefes!

—Não tem nada a ver com ser chefe! Estou aqui como sua amiga! Mas se não quer me ouvir, não posso fazer nada! Sente-se! Não me interessa se Armando traía ou não Dona Marcela! Ele não a amava! Ele me conhece! Se acontecesse é porque já tomou sua decisão!

—Quer dizer que...

—Se o Armando achasse que outra mulher o satisfaria na cama, então, pois mais que o amasse diria a ele que foi bom enquanto durou, mas que já tomou sua decisão e que não devo mais fazer parte de sua vida!

—Você diz isto assim? Não iria sofrer?

—Lógico! Iria morrer a segunda vez, mas não iria me matar todos os dias! Se não quer ficar comigo, se acha que outra é melhor...Ele sabe disso! Não precisa me trair para isso. Basta sair!  

—Desculpa, Betty... É que amo tanto o Efraim e estou tão feliz com a possibilidade de que tenha caído em si... Não tenho coragem de enfrentá-lo e descobrir que... de repente, quer ficar com as duas!

Se abraçam

—Eu sei, Sofia! Se quer viver isto por amor e sem compromisso, apenas pela alegria de estar ao lado dele, tudo bem. Mas tenha consciência que ele pode estar jogando com as duas!  

Após um leve destempero por parte de Sofia, Betty com toda calma e diplomacia conseguiu que Sofia compreendesse seu ponto de vista e se acalmasse. 

Foi quando Armando adentrou a sala para falar com Betty, por pouco não viu a discussão entre as duas.

—_____________

 

—BETTY! BETTY!

—Hã... Ai, desculpe, falava comigo, Armando?

—O que foi, minha vida?

—Um assunto chato com a Sofia!

—O que foi?

—Não posso te contar, pois é segredo dela. Não é nada com o trabalho. A respeito do trabalho, ela vai ficar com a vaga para estudar e assumir o Departamento Pessoal algum dia!

—Que bom, Bertha vai ficar feliz! Vai poder ser fofoqueira com estilo e diploma!

—Sim! Mas... Armando não sei o que faço, Sofia e eu brigamos.

—Mas foi sério?

—Sim, mas já conversamos e resolvemos. Mas estou com um pressentimento ruim em relação ao que me contou!

—Betty! Você não pode levar a empresa, a família e tudo sobre seus ombros ou ficará estressada e como eu! – Tira seu blazer -Veja como está tensa! E não quero, Betty! Você é meu porto-seguro, não quero que fique como eu! A quero doce, calma e relaxada, ah?  

Ao apertar com carinho seus ombros, anotou tensa, então passou  as mãos por suas costas, cobertas apenas pela fina blusa, já que ele havia tirado seu blazer. Apesar de não ter nenhuma intenção de fazer amor, o simples fato de sentir aquelas mãos grandes e fortes passeando por seu ombro e costas já era suficiente para deixá-la, além de relaxada, excitada.

—Para isto existo, ah? Quero que continue doce, alegre, cheia de vida. -beijo -Como te conheci.. A Betty, minha Betty cheia de luz que com seu sorriso e alegria iluminava minhas manhãs!

—Só as manhãs?

—Agora que estamos juntos, as manhãs, as tardes, as noites, todos os dias! -beijo, beijo

—Armando! -disse olhando nos olhos dele   -Preciso falar algo contigo, mas preciso que seja sincero, muito sincero.

—Sim, sempre! Para você, sempre fui sincero.  Até quando entrei no jogo sujo e tentei fingir-me apaixonado, acabei me apaixonando e amando perdidamente.

Beijo

—É sério, Armando!

—Mas estou falando sério! O que foi, Betty? estou ficando com medo.

Segurou o rosto dele e olhando-o nos olhos.

—Você já me traiu desde que voltamos?

—Que isso, Betty?

—Traiu?

—JAMAIS, BETTY! Nem com meu corpo, nem com minha mente!  Jamais te traí! E não foi só desde que voltamos. Foi desde que fizemos amor a primeira vez, jamais toquei ou sequer pensei em outra mulher desde este dia! Você sabe! Te falei e a própria Marcela te confirmou! Por quê esta conversa agora? (segura-a pelos braços) Acaso não acredita no meu amor depois de estarmos juntos a quase dois anos e mais de um ano de casados?

—Não! Eu acredito cegamente em você! Se não acreditasse não estaria contigo. -beijo   -Mas... Mas...

—Mas nada, Betty! Sei que meu passado me condena, mas sou outro contigo! Fazia o que fazia com Marcela, pois nunca a amei. Gostava, mas não amava! Minha mãe que achava que tinha que me casar com ela para unir as famílias e a coitada também passou a achar que eu era o homem da vida dela. Por precisar do apoio de todos, aceitei o que me impunham. Afinal, o amor era uma fábula, assim como o desejo de ser fiel. Não iria acontecer comigo, então, melhor seria aceitar a Marcela que ao menos, não era uma mulher vazia e burra como as  que conhecia. Até que surgiu você e me encheu com seu amor e me preencheu o vazio de todas as formas! Achei que não precisava te falar, você sabe mais que eu de tudo!

—Sim, Armando, me perdoe! Não fique bravo comigo! Não desconfio de você! São só ciúmes bobos!

—Pois não deve! -beijo- Sabe quanto te amo e quanto significa para mim! Você me deu as coisas mais valiosas neste mundo: seu amor e nossa filha! Não saberia viver sem vocês! Agora entendo o que meus pais diziam sobre casamento, assim como minha avó: quando existe amor é para sempre! -segura o rosto dela nas mãos e a beija -Minha vó praticamente morreu quando meu avô se foi, até acompanhá-lo e da mesma forma meus pais se amam. Nunca acreditei no amor , pois diziam que teria que ser com Marcela, por isso, a traía. Mas você, eu amo, venero, jamais faria algo que me afastasse, que me deixasse longe de você, de vocês!

—Eu sei, Armando! E acredito em você! Mas antes de tudo quero que saiba que a carne é fraca e que se acontecesse, eu saberia compreender, sempre o amaria. Mas não conseguiria ser como Dona Marcela. Deitar ao teu lado, te aceitar, mas te jogar na cara que aceitei, não Armando! Por mais que te ame... se for para me trair, olhe nos meus olhos e diga-me que não quer mais, que achou outra pessoa!

—Para, Betty! Não sei o que você e a Sofia conversaram, mas eu não sou o Efraim! Me casei na Católica contigo, pois te amo o suficiente para saber que é para sempre! Não precisávamos ter casado, não precisávamos! Só queríamos ficar juntos, namorar! Mas eu não conseguia ficar longe de você, de acordar e dormir ao seu lado, de sentir seu cheiro, sua pele. Você, você é a única coisa que quero! -beijo -Para de pensar estas besteiras! É a única, a única para mim! A senhora me castrou para as outras doutora! Só sinto desejo por você! -riu

—Sei não!   -devolvendo a brincadeira- O senhor não é o tigre de Bogotá?

—Sou um tigre em cativeiro! Minha tigresa me domou e me mantém enclausurado só para ela! Abusando noite e dia de mim! -acariciando as costas delas com a ponta os dedos, soltando sua blusa, descendo as carícias até suas nádegas, sentindo sua pele ficar arrepiada. Começou a falar sussurrado com sua voz rouca -Já não basta, doutora, ter me tomado a mente e o coração, tinha que me tirar meu desejo, meu vigor sexual? Me quer só para você?

—Ai, Armando... -Sentindo-a leve, ele abaixa a braguilha de sua saia -Não! Não faça isso!

—Você quer, Betty! Quer que eu seja seu de novo, que te ame como jamais amei ou amarei nenhuma outra!

—Te quero sim! Mas aqui não!

—Por que não?

—Porque não quero que sejamos interrompidos de novo!

—Ai, Betty! -beijo -Está bem! Mas onde?

—Vamos embora para nossa casa!

—Está bem! Declaro finalizado nosso expediente!

—Como queira, Seu Armando!

—Hoje vai ver, Betty!

Os dois saem agarradinhos, dando qualquer desculpa à Aura Maria e Sandra.

Ao chegar no carro, ficam trocando beijinhos antes de ligarem o carro.

Betty está abraçando -o pelo pescoço, enquanto ele segura seu rosto e a beija com vontade

—Sabe, podíamos ficar por aqui mesmo e fazer no carro!

—Seu louco! O Wilson está aí e também o pessoal da empresa!

—Ah esqueci que só gosta de fazer com o carro parado no meio da rua!

—Ai, Armando! (Fica vermelha) Não me lembre disso!

Ele dá a partida

—Este volante, este carro já foi testemunha...

—Armando! Sabe que estávamos dopados!

—Estamos dopados sempre por nosso amor! Mas está bem! Prefiro nosso quarto, nossa cama!

Ele arranca até o máximo de velocidade permitida. E chegam em casa, se beijando.

—Temos que fechar a porta!   

—Eu faço!  E agora, princesa!     -Ele a pega nos braços e a leva até o quarto onde a deposita na cama como fosse feita de louça, para depois deitar-se sobre ela e se beijarem com roupas e tudo, as quais aos poucos vão sendo tiradas uma a uma.

—Betty! Sabe que meu desejo é só teu! Sabe que me domina, que sou teu!

—Sim.

—E você e só minha?

—Sim, só sua! Desde sempre e sempre serei!

—Ai, Betty!

Mesmo sentindo-a totalmente entregue, ele adentra lentamente em Beatriz, até senti-la pronta para recebe-lo com mais ênfase.

—AIII, BETTY!

—AI, Doutor! Venha! Venha! Seja meu!

—Sempre!

Após atingiram o clímax e inundaram a casa com os gritos de prazer da união de seus corpos, os dois ficam se beijando.

—Ai, Betty! Faz tempo que não gritamos assim!

—Ah sim! Muito tempo! -riu -Desde a semana passada!

—Ai, espertona, me deixa louca com esta risada! Você é tão sexy!

—Você que é! Vamos ter que nos arrumar para ir ao jantar das Tias!

—É verdade!   Por que não vamos tomar banho de banheira, fazemos amor de novo, bem gostoso, nos arrumamos e vamos?

—Ai, Armando...

—Você gostou da ideia, sei que gostou! -Ela fica vermelha. Então, ele não perde tempo e antes que proteste, a carrega e a deposita na cadeira do banheiro, enquanto, prepara a água, a hidromassagem, as fragrâncias. E de dentro da banheira, completamente nu a puxa com seus braços grandes e fortes para dentro.

—Peça para ser minha!

—Ai, Armando! Não! 

—Vamos! Peça!

—Armando, mí amor! Me possua, faça o que quiser com sua Betty!

—O que eu quiser?

—Sim, meu amor! SIM!

—Ai, Betty!  -Acomoda-se dentro de Betty em uma só estocada começando sua dança sexual.

—TE AMO, BETTY!

—Também te amo! Para sempre!

—Te quero com todo meu corpo, minha alma e meu coração!

 

Após fazerem amor, ficaram dando beijinhos. Até que Hermes liga para perguntar porque estão demorando.

—Sim, papai! Tivemos que passar em casa para nos arrumarmos. Por quê? Porque estávamos de roupa de trabalho. -Armando revirou os olhos -Mas já estamos indo! E as tias estão bem? Ah Sim! E Camilita? Sim, levo mais fraldas! Leite, dou do meu!  Até logo, pai!

Betty desliga o telefone, os dois terminam de se arrumar e vão à casa das Tias Pinzón. 

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