Tan Enamorados - Betty e Armando Mendoza escrita por MItch Mckenna


Capítulo 128
Capítulo 127 Na Ecomoda...




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Betty e Armando chegam na empresa, abraçadinhos, dando beijinhos.
—Tome, Wilson! (Armando joga as chaves como sempre)
—Mí amor! (Armando sorri amarelo, pois novamente jogou as chaves, ao invés de entregá-las na mão do porteiro)
—Está bem! Da próxima, Betty!
—Bom dia, Mariana!
—Bom dia, doutores!
—Mariana, depois preciso que vá até à minha sala, precisamos falar contigo.
—Algo sério, Betty?
—Nada urgente! É sobre o lançamento do litoral, mas deixe que Catalina chegue e conversamos.
—Ok, Betty!

Os dois continuam os beijos no elevador e nem percebem que chegaram no andar.
—BOM DIA, CHEFES!! -cumprimentam Bertha, Sofia e Sandra.
Betty fica vermelha e ainda abraçada limpa o se batom que lambusava a boca de Armando.
—Bom dia, meninas!
—A noite foi boa, hein?
—Sim, muito boa! Armando disse. Sorrindo – Sabe, desde que estou casado com minha Betty sempre é MUITO BOA! Se querem saber!
—Armando!
—Não é segredo para ninguém na empresa que somos loucos um pelo outro! Ainda mais como suas amigas -A empurra para dentro de sua sala, começa a sussurrar em seu ouvido -ficam muito felizes de saber que passa muito bem comigo!
—E quem disse que passo bem? -Betty fingindo-se de inocente
—Ah é, doutora? Tem alguma queixa, por acaso, não estou dando tanto carinho como queria? É ainda mais espertona do que imaginava? -Ele a enlaça pela cintura e a puxa para sentar em seu colo, onde ficam se beijando.

—Meu amor!
—Diga, minha Betty! Tudo que quiser como quiser! -com a voz ainda mais rouca pelo desejo -doce, agressivo, apaixonado, como quer fazer agora?
—Armando! Temos que trabalhar!
—Betty! Hoje temos reunião aqui, jantar com as tias, temos que aproveitar este tempo livre. Por que veio de calça, hein?
—Ai Armando! -Ele a aperta contra si para sentir seu desejo, enquanto a beija apaixonadamente
—A senhora tem uma dívida...
—Não paguei isto?
—Não... Seus pais vieram cedo demais.
—Mas aí não tenho culpa.
—Sim, tem. Eram seus pais, então, a senhora ainda me deve, E gostaria que começasse a pagar agora. ...
—Armando! Daqui a pouco a Catalina vai estar aqui e termos que nos reunir.
(Mas ele já havia começado atirar o blazer dela e colocado as mãos sobre seus seios, acariciando-os, enquanto lançava-se para saborear seu pescoço)
—Ai, Armando... não faça isso...
—O quê, Betty? O que estou fazendo?
—Isso.. isso...
—O quê?
—Sabe que não pode... ai... não... Não gosto dessas coisas... ai... aqui no escritório.
—Não gosta? Pois me encanta, fico louco quando vejo sua cara de séria, compenetrada. Vontade de abracá-la (abraçando-a) de beijá-la (beijando-a) de possuí-a como um louco! (apertando sua cintura contra si, enquanto ela suspira. Você quer tanto quanto eu... ponha a culpa em mim se quiser e deixa que eu te guie.
Sem conseguir resistir, Betty fecha os olhos e o abraça pelo pescoço, enquanto as mãos habilidosas de Armando continuam a acariciá-la nos seios por baixo da blusa
—Ai, doutora! Devíamos ter ficado em casa. Estou louquinho. Sua pele é macia, sem usar creme, nem nada... meus dedos deslizam...
—Ai, doutoor!
Ela tira seu paletó jogando-o no chão, enquanto se lança à sua gravata, hipnotizado pelo cheiro daquela loção.
—Ai, minha Betty! Sabe que... Ai, Betty! (Ele levanta a blusa de Betty e passa a mão pelos seios com cuidado, pois como Betty ainda amamenta, não quer ficar sujo de leite. Mas é suficiente para que ela fique louquinha de desejo, pois é muito sensível nesta região.)
Então, ela tira a gravata dele e começa a abrir os botões para também lançar-se em seu peito.
—Ai, Doutor Monstro! Por que me deixa assim? Sabe que não consigo... não consigo...
(Se beijam apaixonadamente, enquanto suas mãos acariciam o corpo um do outro)
—Diga-me o quê? -ele pergunta, beijando seu pescoço
—Sabe que não consigo resistir aos seus encantos, doutor...
—E por quê? Por quê quer resistir, doutora? Você é minha! (Beijando-a e abrindo o botão de sua calça)
—Ai, temos muito trabalho... Ai...
—Nada mais importante que nos amarmos... (toca o celular dele)
—Droga!
—É sempre o seu, doutor! -Betty comenta, rindo, desgrudando dos lábios dele
—Deixa tocar!
—Não adianta, doutor! Se for importante, vão insistir.
—Pronto! Parou! Continuemos! (beijo)
Mas o telefone continua a tocar.
—Deve ser importante. Atenda, doutor!

Armando atende com Betty sentada em seu colo e os dois quase sem roupa na parte de cima.
É o investidor da franquia do Equador, assunto importante para a Ecomoda, mas ele revira os olhos para cima, Betty dá-lhe um beijo na bochecha e se levanta de seu colo.
Ainda vermelha, Betty fecha o botão de sua calça, que Armando havia começado a abrir, ajeita o sutiã, fecha sua blusa, coloca o blazer. Enquanto, o ouve conversar com os olhos virados para cima com Ronaldo, o investidor da franquia equatoriana.

—Sim, Ronaldo, posso ir mês que vem para verificarmos como podemos implantar esta segunda franquia, não antes não. Só tenho a Sandra agora fazendo isto comigo, mas está em treinamento, não posso enviá-la sozinha!

Com um sorriso começa a fechar a camisa dele.
—Não... (ele sussurra, mas ela continua a vesti-lo e procura por sua gravata)
Quando a encontra, a coloca sobre seu ombro, com intenção de dar o nó
—Um momento, Ronaldo. (Ele tampa o telefone e sussurra) Betty, não terminamos nosso assunto.
—Armando, te disse que temos muito trabalho e no escritório não dá!
—Não posso ficar assim!
—Não dá, doutor! Muito trabalho!
—Um momento, Ronaldo! Já te ligo! Betty! (a pressiona contra a porta de saída)
—Vai me deixar assim mesmo? Louco de desejo?
—Eu ia me entregar, doutor, mas temos muito trabalho, lançamento está às portas.
—Está bem! E esta franquia, o Ronaldo disse que tem interessados em adquirir outras.
—Que bom! Viu? Temos que trabalhar!
—Sim, mas hoje à noite, depois do jantar das tias, seja a hora que for, ai, minha Betty!
—Sim, doutor considere...
—Considero uma confissão de dívida.
—Então, agora foi...
—Um parcelamento! A senhora ao invés de liquidar a dívida, preferiu parcelá-la, incidindo muitos juros sobre a fatura!
—Já vi que criei um monstro financeiro e que o senhor é um credor sem a menor compaixão! Sempre vai cobrar juros sem a menor piedade! -Riu de seu jeito
—Disso pode ter certeza doutora! Vou cobrar tudo.
—Veremos!
—Veremos hoje, doutora!

Depois de um beijo desentupidor, Betty ainda tonta, retira-se para sua sala, limpando o batom, enquanto Armando liga para Ronaldo para continuar o assunto das franquias.

—____

Ao cruzar o corredor que levava à sala de Presidência, Sofia a seguiu.

—Betty!

—Sim, Sofia?

—Posso falar contigo?

—Claro!  Acompanhe-me!

Sofia entra na sala de presidência

—Sente-se.

Betty nota que os olhos de Sofia estão brilhando, mas ao mesmo tempo carregam uma dúvida

—Pois não?  Quer beber alguma coisa?

—Sim. Pode ser café

Betty serve-lhe café.

—Então, Betty, Doutora...

—Imagina, Sofia, chama-me como sempre: de Betty.

—Sim, Betty (sorri) fiquei de dar minha resposta...  sobre o projeto, o plano de negócios... e sim concordo em ficar com a vaga de Administração- Recursos Humanos!

—Mas que bom, Sofia! -Betty sorri -assim, Bertha poderá cursar a de Jornalista!

—E deve ficar feliz! Aquela ali adora falar da vida dos outros, imagina fazer isto profissionalmente e ser paga por isso!

—Sofia...

—Só brincadeirinha, Betty! Mas não é segredo para ninguém!

—Vou já contar para ela a novidade! Mas sabem que vão começar só semestre que vem, pois os cursos já começaram.

—Sim, eu sei...

Betty reparou que Sofia não havia começado a tomar seu café, suas mãos tremiam e mexia insistentemente a xícara com a colherzinha do açúcar

—Algum problema, Sofia?

—N...

—Não está bom de açúcar?

—Bee... eu... preciso de perguntar uma coisa...

Neste momento, Aura Maria toca o telefone. Era Catalina que chegava.

—Ah sim!  -Betty olha para Sofia

—Sem problema, Betty, conversamos outra hora!

Sofia arrancou-se da presidência, deixando Betty sem fala.

—Oi, Betty!

—Catalina! -beijo -Como está?

—Não tão bem quanto você, mas bem! E a Sofia, o que há com ela?

—Não sei, Catalina, depois falo com ela.

—Novidades, Betty! Passei na loja, e não tem condições de fazermos este lançamento na loja de Cartagena!

—Não?

O rosto de Betty era de decepção, mas Catalina estava tranquila.

—Mas não se preocupe!

—Mas como não preocupar, Catalina? Estamos a dois meses do desfile e não temos onde fazer o lançamento! Apesar que está muito tranquila  (Catalina sorriu confiante) Já tem a solução, não é?

—Te disse uma vez que o que não te mata te torna mais forte, não?

—Sim, palavras de Nietzsche!

—Sim. Pois não se preocupe com o lançamento! Não há o menor interesse por parte dos patrocinadores de fazê-lo na Loja de Cartagena (Simplesmente Ecomoda, de Karina Mendonça)

—Não? Então, faremos em um hotel? Um Salão de Festas?

—Não! Muito melhor! Em um Cruzeiro de Luxo!

—....

Acontece que um deles é da Operadora de Viagens que promove o Cruzeiro pelas costas caribenhas, inclusive o da sua Lua-de-mel, Betty! E ele quer que lancemos a coleção em alto-mar neste desfile!

Betty estava surpreendida e maravilhada, a notícia não podia vir em melhor hora.

—MAS ISTO É MARAVILHOSO, CATALINA! -abraçando-a, emocionada

—Sim, Betty! Logicamente que terão que paralelamente dentro de um ano instalar pontos de vendas e até reformar esta loja que temos em Cartagena, mas isto poderá ser feito com calma.

—Não sabe o peso que me tira, Catalina!

—Sim. E lógico que este lançamento atrairá investidores interessados em franquias no litoral.

Betty fechou os olhos e pôs-se a sonhar.

—Betty! Betty! Mas aí preciso te tirar da terra dos sonhos.

—Sim, Catalina?

—Temos a questão do estilista: Vez que não podemos contar com Bettina e não temos tempo hábil para procurar outro renomado e não podemos colocar pressão sobre Jacques.

—Ai, Catalina...  (Betty modeu os lábios nervosa)  De minha parte, perdoo Seu Hugo pela Ecomoda. Sei ser profissional e sei quanto é talentoso e que precisa tanto da Ecomoda quanto precisamos dele, mas...

—O problema é Armando não?

—Sim. Sabe como se odeiam e parte disso é a forma com que Seu Hugo me trata desde o começo, mas principalmente, desde que me tornei presidente e depois esposa de Armando. E por outra parte, seu Hugo sempre arruma uma forma de provocá-lo!

—E quanto a você?

—Desde que voltou de viagem da oura vez, ele melhorou muito a forma de me tratar e posso dizer que tirando o dia em que me provocou com Karina Larson e outra, tem se comportado melhor, de maneira respeitosa, sem provocar-me. 

—Humm... E falou com Armando sobre isso?

—Sim, falei. Mas ele não quer que o Hugo volte a trabalhar aqui, só o aceitou para fazer companhia à Inesita. E depois do dia em que falamos,  na verdade, não tive muito tempo de falar com o doutor sobre isso.

—Sei... Betty, daria carta branca para eu falar com os dois e resolver esta questão?

—Sim, claro.

—Então, está ótimo. Creio que posso achar uma forma que se tolerem.

—Espero.

—Quanto a outra questão, Betty... Estou sem minha assistente. Mirella foi comigo para Cartagena e alegou que não poderia voltar à Bogotá, por enquanto.   -Catalina olha Betty nos olhos-Sabe de algo?

—Hã?

—Sabe de alguma coisa, Betty?

Betty não sabia o que dizer a Catalina. Não tem segredos para sua madrinha, desde que ela flagrara o beijo roubado que Armando lhe dera que havia lhe aberto o coração para tudo: o plano de Armando e Mário, a decepção, a maquiagem dos balancetes, a dificuldade de encará-lo após sua volt, a decisão por permanecer a seu lado em Bogotá. Mas agora a madrinha lhe perguntava porque Mirella não quis vir à Ecomoda. Logicamente, tinha 90% de certeza que tinha a ver com a tentativa fracassada de Mirella de seduzir Armando e a promessa dela de não contar nada à Catalina desde que tomasse vergonha na cara. Betty havia aconselhado Mirella, inclusive, a dar uma chance a Michel. Apesar de Mirella não merecer, apesar de tudo era membro do quartel, amiga de suas amigas, sua antecessora. O quartel tinha espécie de lealdade, uma parceria e não queria romper isso.  E se a moça resolveu seguir seus conselhos? De concentrar-se em seu emprego e dar uma chance a Michel? Se contasse tudo poderia prejudicar a mudança de Mirella.

Betty respirou fundo.

—Não. Ela não disse?

—Não. -desconfiada -Mas até aquele dia em que fomos à sua casa estava decidida a passar um tempinho em Bogotá. Por isto pergunto se não sabe de nada, Betty... Achei esquisito até o comportamento dela com Armando. Não vai me dizer que Mirella, além de ter sido secretária de Armando também foi apaixonada por ele?

Betty não podia negar isto e teve que assentir com a cabeça.

—Então. Isto é muito coincidência!  Mirella foi secretária de Armando, sei que saiu da empresa porque se apaixonou por um dos empregados e como  era comprometido, não queria problemas, desesperada. Nunca pensei que pudesse estar falando DE Armando...

—Sim, pois ele estava de noivado e trabalhava para  ele há anos e que nunca iria se envolver com funcionárias da empresa...

—Sim, eu a encontrei em uma clínica deprimida. Então, ofereci-lhe emprego como assistente, ela viajou comigo para alguns pontos, inclusive Cartagena. Ia comigo para Miami, mas seu pai ficou doente e retornou à Bogotá, logo, precisei de outra, e foi na época em que você saiu da Ecomoda e foi para Cartagena comigo para o Miss Colômbia, mudou de visual, conheceu Michel, até retornar à Ecomoda e depois casar-se com Armando.

—Sim.

—Muita coincidência, Betty! Agora, Michel e Mirella estão saindo...

—Sim, estou sabendo, as meninas do quartel me disseram.

—Eu fiquei feliz quando começaram a sair, mas acha que pode dar certo? Que Mirella esqueceu Armando? Que foi apenas desejo?

—Não sei, Catalina! Só o tempo dirá. Te digo por experiência própria -riso- que não é fácil esquecer Armando Mendoza! (Betty decide cumprir a promessa e não contar a Catalina o que Mirella havia aprontado, confiando que a conversa com a moça alcançou o resultado esperado)

—É você não conseguiu esquecê-lo!

—Definitivamente não.

—Mas vocês já haviam tido algo. Isto marca uma mulher! Ele e Mirella, que eu saiba...

—Não, nunca tiveram nada. Posso afirmar, Armando nem lembrava seu nome e olha que foi sua secretária durante muito tempo.

—Mas ele nunca prestou atenção e não teve envolvimento com nenhuma até te conhecer!

—Sim, eu sei! -ajustou os óculos e riu-se de seu jeito.

Neste momento, Bertha adentra a sala sem bater:

—Bertha! -repreendeu-a

—Betty! Ai, desculpe., dona Catalina!

—Já havíamos acabado.  -disse Catalina -Eu vou falar com Armando sobre o lançamento e depois vou ao ateliê.

—Sim, Catalina! (beijos)

—Fala, Bertha! O que foi?

—Eu falei com a Sofia e ela me disse! Eu vou poder? Diga se vou poder!

Betty se fez de desentendida

—Vai poder o quê?

—Ora, não precisava só saber a decisão da Sofia?

—O que Bertha?

—Ai, Betty, que agonia! Poderei estudar Jornalismo?

—Bem... Bertha! Considere a mais nova Jornalista de Moda! Ou como diz Armando: Esta Bertha será uma fofoqueira com estilo e diploma!   -Betty imitando Armando

Bertha ajoelha e faz o sinal da cruz. Nunca foi de demonstrações religiosas, mas considerou a possibilidade de estudar um milagre.

—Meu gordinho vai ficar feliz! Ele não aguentava mais eu falando disso!

—Mas sabe que só no semestre que vem, pois já começaram as aulas! E como sabe, precisará se dedicar ao inglês.

—Sim, estudo até francês, se precisar. Precisa para o mundo da moda! Ah! Você sabe não? Está no seu currículo.

—O francês que sei não é este do Mundo da Moda e sequer o corriqueiro e sim o Francês do Mundo dos Negócios! Precisava ver como passei vergonha quando tiver que ir em lugares como o Lenoir! Com jargões econômicos, não dá!

Enquanto, Betty conversava com Bertha e depois com Sofia, Catalina foi à sala de Armando, precisava convencer Armando que,infelizmente, não haviaa outra solução que aceitar Hugo desenhando novamente para Ecomoda. Sabia que turrão e teimoso seu afilhado de casamento era, mas que por Ecomoda e Betty faria qualquer coisa.


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