É só uma coisa implícita escrita por Dani Tsubasa


Capítulo 11
Capítulo 11 – Agora eu nunca vou saber




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Capítulo 11 – Agora eu nunca vou saber

                - Gamora! – Adam chamou.

                A zehoberi continuou imóvel e completamente alheia. Adam tentou sentir a pulsação em seu pescoço como haviam lhe ensinado. O coração batia, e ela estava respirando. Soltou um suspiro de alívio e tentou decidir o que fazer.

                Levantou-se e saiu do quarto, pensando em como descobriria onde Alia estava, e o destino parecia a seu favor porque ela estava caminhando em sua direção no corredor da prisão.

                - Há algo de errado? – Ela perguntou ao ver a aflição em seus olhos – Fiquei preocupada que ela ficasse muito agressiva ou tivesse problemas com o que a suma sacerdotisa lhe disse mais cedo.

                - Ela desmaiou.

                Alia arregalou os olhos por um instante, e entrou na cela seguida por Adam, vendo Gamora completamente imóvel de costas para eles.

                - Você já a encontrou assim?

                - Ela estava gritando de dor quando cheguei, chorava muito e estava com medo de perder o bebê.

                - E o bebê?!

                - Eu não sei. Estava se movendo debaixo da pele dela. Isso devia acontecer?

                - Sim. É normal.

                - O quanto?

                - Como estava se mexendo?

                - Muito. Ela sentiu dor algumas vezes.

                - Isso não é normal. Os bebês fazem isso o tempo todo depois dos primeiros meses pelo que sei, mas não deve doer.

                - E agora?

                - É melhor chamar um dos médicos. Não temos muita ideia sobre bebês, mas poderão dizer se ela está bem.

                - Acha que é uma boa ideia?

                - Não temos uma melhor. Vou escolher bem quem chamar. Fique aqui com ela.

                Adam assentiu, e puxou a cadeira da mesa, sentando-se enquanto esperava Alia voltar. E de repente se lembrou de quem ela havia chamado enquanto agonizava. Peter. Ayesha tinha lhe dito que o Senhor das Estrelas, líder dos Guardiões, se chamava Peter Quill. Seria o pai do bebê? Gamora sentia muita dor por saber que o perdera, ele sentiu quando a tocou, ela o amava mais do que qualquer coisa, além do bebê. Devia ser dele que ela estava falando no dia em que a mudaram para esta cela.

                Levantou-se quando ouviu Gamora murmurar algo incompreensível, se encolher e cruzar os braços sobre o peito e os ombros, como se tentasse se proteger de uma ameaça invisível. Ela respirou fundo e continuou dormindo.

                - Adam.

                Se virou para ver Alia entrar com uma Soberana mais velha que ele conhecera na ala médica. Adam gostava dela. Não era tão fria e robótica como os demais soberanos.

                - Boa noite – ela sorriu para ele e seguiu imediatamente para o outro lado da cama, sentando-se na beirada ao lado de Gamora.

                - Com quantos meses você me disse que ela está? – Perguntou a Alia.

                - Seis.

                - E em quanto tempo isso deve acontecer?

                - Acredito que sejam nove, ao menos com os humanos. Acho que isso pode variar com outras espécies. Não temos certeza, mas o bebê pode ser metade humano.

                - Ela parece bem humana. Como nós. Não temos muita diferença além da cor e de algumas habilidades. Os nove meses provavelmente se manterão – a mulher comentou enquanto aferia a temperatura de Gamora com um dispositivo a laser – Ela é única. Não tenho ideia do que seria normal na espécie dela, vou usar os padrões da média entre espécies parecidas que conhecemos, inclusive a nossa. Ela está com 37 graus. Eu considero isso normal.

                - O coração dela estava disparado – Adam lhe disse.

                A mulher tomou algum tempo avaliando a respiração da zehoberi, e afastou gentilmente um dos braços de Gamora para sentir o pulso e depois prender um dispositivo médico ali. Ela ajustou um mecanismo no leitor digital e o aparelho revestido de tecido começou a inflar. Ainda dormindo Gamora gemeu e tentou se afastar, mas a enfermeira cuidadosamente segurou seu braço e o manteve no lugar.

                - Se ela se mover pode alterar o resultado – explicou para os dois mais jovens.

                Quando o aparelho apitou, ela checou os dados no monitor e o removeu do pulso da zehoberi.

                - A pressão dela está um pouco baixa, mas não preocupante. Acredito que voltará ao normal até ela acordar. Deve ter baixado repentinamente, por isso desmaiou. Mas ela está bem agora.

                - E o bebê? – Alia perguntou.

                - Eu sei tanto sobre gestação quanto qualquer um de nós, criança. Tudo que sei é o que você me contou. Nunca passamos por isso aqui.

                Mesmo assim a mulher tocou a barriga de Gamora, parecendo surpresa e sorrindo ao sentir o bebê se mover.

                - Não sabia que podiam fazer isso.

                Ela colocou um estetoscópio e encostou a escuta do aparelho no bebê.

                - Muito interessante. Posso ouvir dois corações. O mais forte deve ser o dela. Mas o do bebê é surpreendentemente forte e ativo pra alguém que ainda nem está pronto pra nascer.

                - Então os dois estão bem? – Alia lhe perguntou.

                - Eu acredito que sim. Ela entrou em choque nervoso pelo que você me relatou, e foi demais para o corpo aguentar, apesar da constituição dela parecer tão forte. Podia ter perdido a criança caso estejam mesmo conectados como um único corpo. Teve muita sorte de desmaiar antes que uma reação pior ocorresse. Deixem-na dormir e acordar naturalmente. E lhe deem água quando acordar, vai ajudá-la a se sentir melhor mais rápido.

                - Muito obrigada – Alia lhe agradeceu com um sorriso quando ela se levantou para sair.

                - Eu devo ir agora.

                A mais velha se foi, deixando os dois sozinhos com Gamora.

                - Você tem algo a ver com isso, não é? – Alia perguntou.

                Adam apenas balançou a cabeça positivamente.

                - Como?

                - Não sei... Eu senti a energia dela, e tentei lhe transmitir calma.

                Alia o olhou, mas não soube o que dizer.

                - Acha que ela estará bem quando acordar? Ou agressiva ou doente?

                - Não sei. Mas acredito ter descoberto quem é o pai do bebê.

                - E quem seria?

                - Antes de perder a consciência ela chamou duas vezes por alguém chamado Peter.

                - O terráqueo que disse aquelas coisas pra suma sacerdotisa... Gamora não pareceu feliz quando aquilo aconteceu.

                - Que coisas?

                Alia reprimiu um risinho.

                - Nada importante.

******

                - Você tem dado defeito mais vezes do que o comum ultimamente. Que bom que não faz isso nas missões.

                Peter ergueu o olhar para encarar Nebulosa quando ela entrou na cozinha e sentou-se na frente dele. Era muito tarde, e todos estavam dormindo. Peter tivera mais sonhos estranhos e decidiu levantar para esfriar a cabeça.

                - Você também não tem comido e dormido direito. Minha irmã o mataria por si mesma se soubesse que você se descuidou assim de si mesmo.

                O olhar de Peter entristeceu, e Nebulosa confirmou suas suspeitas.

                - Você teve outro sonho – ela afirmou.

                Peter suspirou e a olhou novamente.

                - E eu não sei o que significam.

                - A dor tem muitos ciclos antes de diminuir. E nem sempre é possível fugir deles. Vão passar por você dormindo ou acordado, você queira ou não. E é importante pra recuperação. Foi ela que me ensinou isso.

                - Eu não sei... Por que eu sonharia tanto com um bebê?

                - Você disse que queriam ter filhos um dia. Ela mesma me falou sobre isso uma vez. Ela estava feliz por você desejar o mesmo.

                Peter a olhou com surpresa, deixando claro que desconhecia esse fato, e conseguiu sorrir, até o assunto principal da conversa retornar a seus pensamentos.

                - Eu sei... Mas era real demais. Real demais pra uma coisa que só imaginei algumas vezes. E hoje eu sonhei com aquela noite. Quando ela se envenenou acidentalmente com o sangue daquele monstro espacial que matamos pouco tempo depois de Ego.

                - Uma lembrança...

                - Meio diferente. Gamora resistiu bem naquela noite. Mas no sonho ela chorava, e gritava. Ela me chamava como se não conseguisse perceber que eu estava bem ao lado dela. Ela dizia que não queria perder alguma coisa... Mas eu não consigo lembrar o que.

                Nebulosa nada disse enquanto refletia.

                - Ela nem parecia machucada ou doente, só... Transtornada e com muita dor.

                - Você estava outra vez?

                Peter sabia que ela estava falando de Vormir.

                - Não. No último sonho lá estava...

                - Eu sei... – dessa vez Nebulosa falou baixo, também emitindo dor em sua voz.

                - Tinha muito sangue. E tinha um bebê de novo. Ela me entregou e me disse pra cuidar dele. Parecia ter acabado de nascer. Eu não sei se era um menino ou uma menina. Os dois estavam chorando. Ela estava tão triste...

                Nebulosa olhou para baixo para esconder as lágrimas que vieram a seus olhos, embora soubesse que Peter estava no mesmo estado e pouco se importava em esconder. Essa ainda era uma sequela de Thanos que ela lutava para apagar. Lágrimas e quaisquer sinais de vulnerabilidade seriam sempre motivo para punição e humilhação. Algo que Gamora tinha superado muito mais rápido do que ela certamente seria capaz, com a ajuda de Peter. E Nebulosa era grata a ele por isso, ainda que não lhe dissesse.

                - Seu subconsciente tem formas estranhas de lidar com tudo isso – ela falou.

                Peter emitiu um risinho simpático, mas logo escondeu o rosto em uma das mãos, já não se importando em chorar na frente de Nebulosa. Ele vinha chorando muito ultimamente, e se perguntava se isso o tornava um tolo. Mas Gamora diria exatamente o contrário, lhe diria para chorar tudo que ele precisasse, porque ela estava ali para ele. No entanto agora não estava. E era justamente essa a causa de suas lágrimas. Saber a maneira como ela foi tirada deles, como ela foi brutalmente assassinada, como ela morreu sozinha num lugar escuro, frio e sombrio, como sua vida foi injusta e triste, apesar do quão feliz e amada ela foi com os Guardiões. E como Peter queria lhe dizer isso mais uma vez! Ele daria tudo para que esse pensamento chegasse a ela onde quer que estivesse, fosse sua Gamora ou a Gamora de 2014, perdida em algum lugar da galáxia. Como ela foi amada! Como sempre seria!

                - Eu ia...

                Nebulosa o olhou.

                - Eu queria casar com ela. Eu ia pedir. Estava pensando tanto nisso antes de conhecermos Thor. Eu achava que talvez... Gamora ainda não estivesse pronta pra isso. Eu não queria pressioná-la. Eu queria ter certeza. Eu queria que ela ficasse feliz e não cheia de dúvidas e medo quando eu pedisse.

                - Peter...

                - Eu devia ter pedido mesmo assim. Agora eu nunca vou saber. E ela nunca vai ouvir.

                - Peter... – Nebulosa fez uma pausa para fechar os olhos por um segundo e se impedir de chorar – Não me venha com essa história de que devia ter feito isso ou aquilo ainda mais por ela, porque se houve alguém em toda a vida dela desde que conheceu Thanos que a amou, mais do qualquer pessoa já amou algo ou alguém no universo, foi você. Você foi a melhor coisa que aconteceu a ela e a todos nós. Eu tenho certeza que apesar da forma como aconteceu, ela se foi grata e indescritivelmente feliz por ter vivido com você, seu terráqueo demente. Então não vá se lamentar pelo que não aconteceu. Nenhum de nós tinha como saber de qualquer coisa.

                Peter respirou fundo e secou os olhos.

                - Você tem um jeito esquisito de elogiar as pessoas.

                - Tudo na minha vida foi fora do normal, por que meus argumentos deveriam ser diferentes? Apesar do quão óbvio deveria ser pra você tudo que acabei de dizer.

                Ele sorriu, apesar da tristeza continuar em seus olhos.

                - Ela não ia querer ver você desse jeito – Nebulosa falou da forma mais gentil que Peter já a ouvira dizer algo.

                - Eu sei.

                - Também tenho sonhado com ela. Na maioria só lembranças de coisas ruins com Thanos, ou raros momentos de trégua e felicidade que tivemos. E às vezes coisas que nem aconteceram.

                - Ela também sonhava com você às vezes.

                Nebulosa voltou a encará-lo com a revelação.

— Em muitas noites eu tive que acalmá-la no meio da madrugada. Porque ela tinha sonhado que Thanos tinha te matado ou machucado muito. Ou a tinha obrigado a te machucar de alguma forma.

                - Ela nunca me contou realmente porque tinha o hábito irritante de me ligar no meio da madrugada. Ou porque você fazia isso à vezes. Ela disse que tinha pesadelos, mas nunca especificou do que se tratavam.

                - Uma vez ela sonhou com o dia em que te conheceu, e chorou muito. Disse que queria que tivesse sido diferente, que não queria ter te tratado daquele jeito.

                O olhar de Nebulosa entristeceu ainda mais, e ela olhou para baixo outra vez.

                - Não foi culpa dela. Ela já tinha modificações, ainda estava quebrada do trauma sofrido antes de recebê-las, e estava sob a lavagem cerebral de Thanos. Ela tinha quatorze anos e eu tinha onze. Eu a odiei por anos por causa daquele dia. Havia dois guardas com ela. Mesmo se ela tivesse agido diferente, eles teriam me agredido no lugar dela. E tenho certeza que não seriam tão piedosos. Eu também queria ter deixado mais claro pra ela o que eu penso sobre isso agora.

                Os dois ficaram em silêncio por segundos que pareceram uma eternidade.

                - Quanto tempo isso vai durar? – Peter perguntou.

                - Não sei... Mas também queria que acabasse logo.

                Peter não disse nada quando viu lágrimas silenciosas deixarem os olhos da amiga, e também não conseguiu emitir uma palavra quando ela alcançou sua mão e entrelaçou seus dedos, e os dois choraram juntos.

******

                — Shh... Estou aqui, querida. Você está bem. Nosso bebê está seguro. Foi só um susto.

                Ela suspirou de alívio e instintivamente empurrou suas costas um pouco mais contra o peito de Peter, sentindo-o abraçá-la mais apertado, acariciar seu cabelo, e beijar sua bochecha.

                - Você está bem, estou com você.

                - Eu te amo.

                Gamora sentiu-se aquecer por dentro quando ele emitiu um risinho cheio de amor.

                - Eu te amo mais – Peter falou em seu melhor tom de Senhor das Estrelas – Mais do que a luz das estrelas. Mais do que tudo.

                Ela não sabia como ele a tinha encontrado na prisão dos soberanos. Ou como tinha passado pelos guardas e por Ayesha, mas era o que menos importava agora. Ayesha tinha mentido como ela já sabia. Peter estava vivo, e estava com ela agora.

                Gamora gemeu e se encolheu debaixo do cobertor quando abriu os olhos, imediatamente sentindo a frustração de perceber que tudo fora um sonho. O bebê reagiu imediatamente, chutando de leve, como se estivesse tão frustrado quanto ela. Estava quente e confortável, mas se sentia fraca como se tivesse treinado por horas ou acabado uma missão exaustiva. O quarto estava um pouco escuro. Ela estendeu a mão para a barriga, aos poucos lembrando-se do que havia acontecido, e quase entrando em pânico novamente. Respirou fundo ao sentir o bebê se mover e chutar outra vez, muito mais calmo dessa vez, e sem lhe causar nenhuma dor. Fechou os olhos enquanto se acalmava e brincava com o filho, provocando-o para que se mexesse novamente, e assim tivesse certeza de que não o havia perdido e os dois estavam bem.

                - Você está aí – ela sorriu – Ainda bem.

                De repente lhe ocorreu que não se lembrava bem do que havia acontecido. Doía muito, e o bebê estava anormalmente agitado e chutando-a com muito mais força do que devia, como se agonizasse junto com ela. Lembrava de ouvir seus próprio gritos, e de ter chorado. Alguém tinha entrado no quarto e chamado por ela... Adam talvez? Ela tinha chamado por Peter, e ele veio, mas apenas em seus sonhos, o que abriu outro buraco em seu coração agora.

                Antes de desmaiar ela teve certeza por um instante de que perderia seu bebê, a última lembrança que lhe restava dele, e que morreria junto. Como tinha voltado? O que ou quem os salvou? Era impossível ter revertido seu estado sozinha, e não acreditava que um desmaio salvaria ela e o bebê, só os colocaria em mais risco.

                Tentou sentar, e sentiu-se tonta, levando alguns instantes para ficar estável. Quando conseguiu levantar, caminhou devagar até a mesa, observando o alimento deixado junto com uma grande jarra de água. Gamora despejou o conteúdo num copo e bebeu, aos poucos sentindo-se menos atordoada. Mas seu corpo pedia por mais repouso. Não sabia dizer se a tristeza ou seu colapso nervoso a estavam deixando fraca, mas descansar era o melhor a fazer agora. Se alimentaria ao acordar. E esperava não sonhar com Peter novamente. Talvez se ela tentasse adormecer pensando nas histórias de fantasia que Mantis e Groot, quando bebê, tanto gostavam, com direito a unicórnios alados coloridos e rios de chocolate, ela pudesse não se sentir tão frustrada ao acordar. Ayesha tinha que estar mentindo, e ela se apegaria a isso. Mas tudo que precisava agora era dormir novamente.

                Decidiu usar o banheiro antes, suspirando de alívio ao perceber que não havia sangue entre suas pernas ou nas roupas. Sinal de que não chegara num nível perigosamente próximo de perder o bebê ou sofrer um parto prematuro.

Quando voltou ao quarto, acomodou-se novamente debaixo das cobertas, que percebeu que eram novas e mais quentes que as que costumava usar, alguém devia ter trazido. Certamente Adam ou Alia, eram os únicos soberanos que pareciam ter alguma empatia. Ela os agradeceria se não fizessem parte de tudo isso.

                - Você quer ouvir uma história? – Perguntou acariciando a barriga novamente – Mamãe precisa muito descansar agora, querido. E você também. Por isso será uma história curta hoje. Você tem um irmão adotivo, como eu já contei antes. E uma tia muito alegre e amorosa. Ela e seu irmão, quando bebê, adoravam histórias de fantasia, principalmente as da Terra que seu pai nos contava. Não faziam sentido algum – Gamora conseguiu rir – Mas eram lindas. Havia seres mágicos e alados, cheios de cores vivas e bonitas como um arco-íris, e lugares inteiros feitos de doce, com rios de chocolate, além de jardins imensos cheios de flores coloridas e criaturas mágicas que ajudavam e protegiam os humanos e a natureza, ou pessoas boas com poderes mágicos ou histórias muito bonitas. Eles dois amam essas histórias. E eu amo você, meu amor – falou enquanto seus olhos se fechavam, e logo o sono a levou novamente.


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Notas finais do capítulo

*NOTA: Pra quem não sabe do que Peter estava falando sobre a noite em que Gamora se envenenou por acidente numa batalha contra um monstro espacial, leiam minha one shot "Você está segura aqui". E sobre a forma como ela e Nebulosa se conheceram, vocês podem conferir na terceira temporada da animação dos Guardiões, embora eu não lembre qual episódio. Se não tiver sido removido, vocês podem encontrar na Netflix.



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