Namikaze Foxes escrita por DeathDragon


Capítulo 1
Monster baby, Modoki human fox.


Notas iniciais do capítulo

Ta ai uma ideia antiga, antiga que tava com dificuldade de organizar.



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Ano 24 Konoha, 25 de janeiro.

Uma mulher loira dava a luz, após longas horas de esforço quando finalmente sente o bebe sair e ouve o choro. As parteiras comemoram mostrando a nova mão seu primeiro filho ainda sujo, antes que pudesse pega-lo nos braços sente outra contração. Surpresas as mulheres voltam aos seus lugares algumas horas depois ao sentir que nasceu o segundo bebe a mãe é surpreendida por gritos histéricos. O novo bebe chora em quanto as mulheres gritam horrorizadas e apavoradas.

Com muito esforço a mãe exausta se levanta da cama e vê o segundo bebe e se questiona se aquilo poderia ser chamado de bebe. Todo sujo ainda possuía orelhas como as de um cão e 9 caudas de resto parecia humano. Até abrir os olhos e encara-la os olhos mais azuis que já vira vividos como uma safira de alta qualidade seriam lindos se não fosse uma pupila vertical semelhante a uma felina de um vermelho intenso.

Apavorada a jovem mão agarrou o primeiro filho e mandou que se livrassem da aberração o mais depressa possível. Fiel as parteiras e também empregadas se apressaram enrolaram o pequeno e lençóis e jogaram no rio rezando para que se afogasse algo algum bicho sumisse com a evidencia daquele dia. Esse foi o segredo mais guardado da Sra.Namikaze das empregadas ajudaram a Sra com o parto aquela noite. Sem saber que o destino havia mudado de forma permanente nessa única noite do mundo, mas mais intensamente o de uma vila em especifico.

Ao longe de Konoha ao anoitecer desse mesmo dia.

Um jovem filhote de raposa branco como a neve ao redor, com três longas caudas caçava coelhos na floresta quando ouviu um choro fraco vindo do rio. Extremamente curioso foi instigar, ligeiro rapidamente soltou sobre o rio e pegou o embolado de tecidos que era arrastado pela correnteza. Os dentes afiados rasgavam com facilidade o tecido ao terminar viu algo que lhe deixava sem palavras. Olhou com atenção, cheirou e cutucou com o focinho só para ter certeza do que via. Confuso pegou a pequena criatura entre as poderosas mandíbulas e voltou para a toca.

Mãe! Mãe! Tem que ver isso! – A raposa alva falou sem emitir um único som fisicamente com uma voz ainda infantil.

Curiosa com o tom de voz diferente do filho uma enorme raposa negra levantou-se da toca deixando os filhotes que tinham acabado de mamar e estavam dormindo para ver o mais velho. Sentiu um cheiro que logo lhe deixou inquieta.

Natsuki! Trouxe um humano para ca?! -A raposa negra disse incrédula balançando suas oito caudas nervosa. Porem antes que o filho dissesse algo percebeu que não era inteiramente humano ao mesmo tempo que parecia ser. O Filhote branco soltou o que segurava em sua boca e se encolheu em silencio esperando por uma bronca que nunca viera.

A raposa negra farejava furiosamente inquieta. O pequeno tremia de frio e estava exausto, nem chorava mais, ainda sim não se esforçava para ficar acordado. Observava atentamente tudo a sua volta.

Não faz sentido... humano...raposa... Hanyou?!... não...também não...—Ela murmurava em quanto pensamentos percorriam sua mente um atrás do outro. Não era raposa, Humano, Youkai ou hanyou. Ainda sim cheirava a humano e a raposa, possuía orelhas e nove caudas de raposa e abundante energia espiritual verdadeira.

Ainda sentia cheiro de sangue e podia ver o cordão no umbigo, logo concluiu que acabara de nascer. Sentiu pena do pequeno abandona a morte e atiçada pelo instinto materno trouxe o pequeno filhote para dentro da toca colocando entre os seus e enroscando-se a volta de todos. Observou o pequeno que com fome seguiu o cheiro de leite e rapidamente abocanhou uma teta para mamar, ela o deixou se alimentar em quanto o estudava curiosa.

—Mãe?

A outra raposa continuava em silencio.

—Isso que é um hanyou? – Natsuki perguntou curioso.

Não. Parece, mas não é. É a primeira vez que vejo algo assim. Lembra um pouco os nove filhos do Rikudo sennin ainda sim tem um toque natural. Tem um poder espiritual que não vejo a milênios em humanos, não é a primeira vez que essa alma vive...

O filhote branco observava a mãe em quanto falava. Sabia pelas histórias que Hanyous eram raros mesmo quando youkai e humanos conviviam juntos, naquela época a maioria dos humanos podiam ver youkais. Muitos viviam em guerras, porem em alguns casos seja por amor ou outro motivo alguns procriavam resultando em crias mestiças. Porem pouquíssimos chegavam à vida adulta pois a maiorias dos humanos e youkais repudiavam os mestiços mais que os puros sangues inimigos. Youkais usam Youki, humanos Reiryoku/Reiki e alguns raríssimos despertavam Seikouki (a energia sagrada). Muitos anos antes das criaturas do espaço criaram a arvore que transforma energia vital do planeta em chakra os humanos já tinham perdido a maioria da sensibilidade espiritual, Youkais passaram a virar lendas. No começo ficaram felizes em não ter que se preocupar com humanos mais, porem isso mudou quando começaram a destruir o planeta. A Natureza se tornou uma imundice, muitas criaturas foram extintas. Preocupados os Youkais começaram a tentar lutar contra os humanos porem estes enlouqueceram e começaram a criar coisas e mais coisas para destruir os “seres do além”. No final de tudo poucos youkais sobreviveram a mudança de ambiente tão abrupta e os poucos humanos que sobraram voltaram ao tempo em que chamavam de medieval.

Mais de mil anos atrás o mundo passou por outra grande mudança, com a arvore vinda do espaço que adoeceu o planeta roubando-lhe energia para transformar em chakra. A primeira dupla de invasores poderosos youkais do passado destruíram e tiveram que se unir para remodelar o planeta juntando os pedaços de terra que restaram pelo mundo. Porem na segunda vez que vieram foi logo após uma guerra ter começado entre os youkais.

Acho que seu pai não ficara feliz com a nova adição na família. -A raposa preta comentou tirando o filhote de seus pensamentos.

—Papai odeia humanos.—Natsuki balançou as três caudas nervosamente.

O tempo passara rapidamente num piscar de olhos.

No começo Natsuki não sentiu tanto a mudança. Explorava o dia e a noite além de caçar para a mãe. Seus irmãos ainda novos de mais para serem divertidos e seu pai Inari ainda estava lutando contra as forças de Tamamo no Mae. Por alguns dias depois quando chegou ao amanhecer viu o pequeno engatinhando fora da toca sob o olhar vigiante de sua mãe. Os irmãos pequenos olhavam com curiosidade e um a um começaram a sair. Yuukiko totalmente branca como irmão com os olhos dourados do pai, foi a primeira, Yuuki branco e preto, com um olho dourado e outro verde floresta compartilhava ambas as cores dos pais, Hikari era alaranjada com olhos verdes, Katsu era totalmente preto com os olhos verdes da mãe e por ultimo Mikio o menor da ninhada cor de areia e olhos dourados.

Natsuki se entretia vendo os filhotes interagirem com o pequeno não tao humano. Eram mais rápidos e ágeis. Pulavam, corria pequenas distancias e cutucavam sem dó. O Pequeno tentava segurar com as mãos, mas as raposinhas ligeiras escapuliam. Todos os dias seguintes foram parecidos até o dia em que o pequeno ficou de pé pela primeira vez. Com passos bamboleantes andava de um lado para o outro mais rápido do que quando engatinhava, com as mãos livras agarrava tudo que alcançava. Intrigados os irmãos mais novos tentaram imita-lo falhando terrivelmente fazendo Natsuki e sua mãe Tsukimi rirem. Dias depois a situação inverteu-se era o pequeno que tentava correr de quatro como os irmãos era desajeitado e em nada parecia com uma kitsune.

Um dia teve que ser ligeiro e pegar o pequeno antes que saísse do perímetro protegido. Curioso o pequeno de algum jeito agarrara-lhe as orelhas e comeu a rir. Sua mãe e seus irmãos riram da situação. Depois desse dia o pequeno ficava mais ousado e sempre que tinha a chance agarrava uma cauda, focinho, pata, orelha o que alcançasse de Natsuki. Não demorou muito para os irmãos entrarem no jogo e ele ter que ficar atento a todo momento quando um par de mãozinhas ou varias bocas vinham pega-lo. Mais velho e habilidosos desviava a todo momento no último instante.

Após um longo mês de perseguições incessantes teve uma ideia criou usou uma técnica de raposa o fogo de raposa. Uma bola de fogo azul fantasmagórica e a fez flutuar perto dos filhotes que lobo se interessaram pela mesma. A partir desse dia começou a praticar seu controle da técnica usando os irmãos que a perseguiam sempre que não estava comendo, cansados ou dormindo. O Modoki apelido que Natsume criara para o humano, que era parecido, mas diferente ao mesmo tempo com um Hanyou. Era surpreendente parecia crescer mais rápido que os irmãos, logo ele já era mais rápido que eles, fora ficando mais coordenado e era o que dava mais trabalho para Natsuki

—Modoki! —Natsuki ficara surpreso quando o pequeno criara mãos de energia amarela que agarram a bola de fogo. Ele ria alegremente sentado no chão alguns instantes depois se viraram para Natsuki encarando com os olhos azuis e pupilas vermelhas relaxadas.

—Minato Namikaze. Minato é meu nome. – O pequeno disse com uma voz bem aguda de criança pequena com toda confiança. Antes que pudesse falar algo sua mãe se intrometeu.

Minato? Lembra de onde veio?—Era a primeira vez que falara com o filhote de humano de verdade.

 O pequeno fez uma careta. Flashes de memória iam e vinham. Soltou o fogo e esticou o braço de energia laranja para pegar um galho, rabiscou um símbolo que parecia uma folha, uma raposa de nove caudas, meio touro com oito, inseto com sete, lesma com seis, cavalo com cinco, gorila com quatro, tartaruga com três, gato com duas e um tanuki com uma. Depois de um tempo desenhou outra coisa com dez.

—Isso é um sapo?—Natsuki perguntou curioso.

—Sapo? Sapo... não sapo é Gamabunta. Isso é Juubi. -Disse em quanto pensava nas memorias.

Tsukimi entendera os símbolos e se surpreendeu ao ouvir da boca do pequeno o nome juubi. Isso era antigo ninguém mais lembra dessa criatura.

—Se lembra de seus pais? – perguntou curiosa.

—Pais? Não. Só você mãe. – Minato sorriu. Natsuki ia falar que ela não era mãe dele quando uma cauda negra lhe empurrou se força apenas para silencia-lo.

Yuukimi passara a realmente gostar do pequeno filhote, instinto de mãe que acabara de dar cria. Também fazia tanto tempo que não conversara com um humano, milênios se passaram desde o último humano amigável que viu.

A partir desse dia Yuukimi notou que não só a aparência do pequeno era anormal e sim sua mente. Com a memoria perfeita lembrava-se dos filhotes de humanos que vira antes considerados bebes ainda, muitos apenas comia e faziam sujeira nessa idade. Minato já falava e agia como crianças mais velhas consideradas gênias. Sondando a mente do pequeno percebeu que ele retinha memorias de outra vida. Emboladas, picotadas e confusas. Após dias sondando juntou fragmentos como os de um quebra cabeça rasgado e entendeu algumas coisas. Foi um ninja da vila da folha, genial e importante, fora Hokage, morreu jovem por causa da kyuubi do Rikudo Sennin, selou parte em si e em um filho, conviveu anos com a parte Yin, foi ressuscitado e no fim deixou a raposa se tornar inteira.

No fim mesmo preocupada decidiu que cuidaria do pequeno. Fora um homem perigoso no passado, mas ao mesmo tempo bondoso e compreensivo. No momento era apenas uma criança indefesa. Eles já os consideravam família e no emaranhado de memorias viu o quão importante isso era pra ele. O que a deixava mais preocupada era visão de juubi novamente. Muitos dos youkais antigos morreram e outros ainda estão morrendo em guerra. As kitsunes estão dividas entre os que segue Tamamo no Mae e as que seguem seu companheiro Inaru. Já eram tão poucos um erro e isso poderia significar a extinção do resto dos youkais.

Natsuki por que não ensina ao Minato técnicas de Kitsune? – Yuukimi disse casualmente. O branco a encarou com olhos cinzentos arregalados. -Não se preocupe com a idade este pequeno cresceu mais rápido do que o normal para um humano. Após tome cuidado ele possui instintos de batalha fortes.

A raposa estava todos os dias Minato ia treinar com Natsuki este com o tempo voltara feliz por ter alguém com quem treinar. Descobrira que o pequeno sabia lutar tão bem quanto o mais velho, apenas que se utilizava de outras armas como kunais e shurikens invés de espadas e invés de usar jutsus de raposa fazia outro tipo de jutsus (jutsu significa técnica). Orgulhoso ensinara a usar energia espiritual e os truques de raposa, amava as ilusões e brincar com o fogo. Em troca aprendera e usar chakra do meio ambiente. Ensinara a usar todos os tipos de planta que conhecia e em troca aprendera a andar sobre a água com chakra e grudar em qualquer tipo de superfície. Quando aprendeu o básico do fuuinjutsu e ensinou como se transformar de verdade em outra coisa seus irmãos já estavam grandes para começarem a aprender também.

Ano 27 ao nordeste do país do Fogo, Janeiro 29.

Yuukimi observava maravilhada o progresso de seus pequenos que treinavam sem parar como se estivessem brincando. Natsumi ensinara tudo que conhecia no breve treino que teve com o pai. Yuukimi resolveu entrar na “brincadeira” e transformar a ensino em jogo, Minato entendia a aprendia coisas muito rápido e isso influenciava os outros que não queria ficar para traz.

Minato nii olha só eu também fiz as pedras flutuarem.—Disse Yuuki se mostrando.

Minato só observou em silencio quando Natsuki em silencio manipulou a água do rio de fez jorrar em cima de Yuuki. Logo o treino se transformara em bagunça, com as raposas rolando pelo chão mordendo e jogando coisas umas nas outras.

Então do nada todos pararam como se o tempo tivesse parado também. Uma energia poderosa se assomou sobre eles do nada. Natsuki reconheceu na hora assim como Yuukimi, tomando seu tamanho natural ela se colocou sobre os filhotes para proteger Minato. Um fogo espiritual azul se transformou em uma Kitsune enorme prateada com dentes a mostra, nove caudas balançando furiosamente o céu mudara na hora o Sol fora encoberto por nuvens negras que soltavam raios azulados a todo momento. Yuuikimo o encarou com seus olhos verde floresta e tocou o focinho dele com o seu. Lentamente a raposa prateada diminuiu de tamanha e sua fúria foi se esvaindo. Logo Natsuki pulou sobre o pai.

—Vencemos? -Perguntou esperançoso.

—Ainda não, mas derrotamos a maioria de seus subordinados.— A voz potente de Inari soou.

Logo seus outros filhotes vieram curiosos, nunca tinham se quer visto o pai antes. O poder que sentiam dele os deixavam impressionados. Inari estava exausto e logo todos se enroscaram a sua volta. Ele olhava feio para Minato que percebera e se escondeu atrás de Yuuikimi que lançara um olhar de reprovação ao marido.

Inari

 Inari estava feliz por finalmente poder voltar para a família. Tamamo no Mae a louca escapou antes que pudesse ser finalizada. Preocupado Inari pensou na família, mesmo que escondida, Tamamo era uma kitsune ardilosa de muitos truques. Por um instante quando chegou pensou que ela estava disfarçada entre sua família quando se acalmou percebeu que era uma criatura estranha tinha cheiro humano se parecia com humano ao mesmo tempo que cheirava a raposa e tinha partes do corpo de raposa. A primeira coisa que pensara era Hanyou, mas logo percebeu que não se tratava disso.

No dia seguinte quando os filhotes saíram para treinar Inari aproveitou.

“O que é aquilo?” -Disse mentalmente apenas para a mulher.

“Não é aquilo, o nome dele é Minato. Natsuki o achou largado no rio para morrer... Faz alguns anos que estou criando-o junto com os outros.”

Inari fez uma careta segurando a língua para não começar uma discussão. Yuukimi era maravilhosa, mas ainda sim era a kitsune mais cabeça dura que já conhecera.

“Não precisa fazer caretas. Minato é um bom garoto não cuidaria dele se fosse perigoso paras os nossos. Porem devo lhe avisar de algo. Olhei suas memorias por muito e muito tempo, são bem confusas. O que me preocupa é que vi novamente Juubi. Não havia youkais la, apenas humanos. Minato morreu jovem selando o nove caudas de Hagoromo... depois de morto ele virou amigo da metade que selou em si. Tempos depois o ressuscitaram tirando-o do shinigami...”

Inaru absorvia a história com atenção. No fim chegara a uma conclusão.

“Humanos mexeram com o tempo!” Disse arreganhando os dentes. Yuukimi ouvia o companheiro com atenção. “Eles amam mexer com coisas que não entendem. Esse Minato é um resultado disso. O contrato com o Shinigami foi quebrado desfeito de maneira não natural, a criatura que foi selada junto de si já não existia mais já que as duas metades voltaram a forma original. Isso... explica a estranheza. Sua alma se fundiu ao eco da raposa falsa que estava em parte junto de si...” —Disse pensativo balançando as caudas. “Também explica o lado espiritual aguçado. Já que ficara tanto tempo no meio do caminho e depois de atravessar foi trazido de volta. Vai mesmo querer ficar com ele?”

Inari simplesmente buffou com a resposta da parceira


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