My Hellboy escrita por MyztezizMX


Capítulo 26
Passado revelado


Notas iniciais do capítulo

Lembrando que pode favoritar a historia, pois assim você vai está me ajudando muito. Divulguem para seus amigos também.
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Eu nunca pensei que estaria nervosa para passear com Liza, minha atual sogra. Cabelos preso em um rabo de cavalo, usando um vestido florido lá estava eu, esperando ela em frente ao apartamento ao lado das meninas.

—Acho que devíamos leva-la para shopping-sugeriu Diana—tem bastante lojas de roupas e uma praça de alimentação enorme.

—Também o parque aqui perto, ela tem cara que gosta de natureza-comentou Julia.

—Preparadas?-falou Liza me despertando dos meus pensamentos.

—S-i-i-m!-falei rapidamente gaguejando nervosa, parece que ela percebeu meu nervosismo. As meninas riam baixinho ao meu lado.

—Carol...não precisa todo nervosismo, eu não vou te julgar como deve está pensando em sua cabeça-falou tocando meus ombros—esse nervosismo é por causa dele né?

—Um pouquinho...-confessei sendo sincera, eu quero me dar bem com ela por conta dela ser a mãe do Gustav.

—Eu vou te informar que você não precisa da minha aprovação-comentou Liza tirando suas mãos, me deixando surpresa pela altitude-eu respeito a decisão do meu filho sobre você, quero a felicidade sua e dele. Ele já grandinho o suficiente para saber das coisas que ele busca para a vida.

—Ta bom...-foi a única coisa que saiu da minha boca.

—Gustav falou bastante de você sempre que conversamos-comentou Liza olhando em meus olhos.

—Agora que tocou no assunto, o que ele comentou?-perguntou Julia com um sorriso bobo em seu rosto, eu sabia que ela estava dando corda para tirar as curiosidades novas. Já que Gustav não fala muito sobre si mesmo, ele era um mistério para as meninas.

—Ele me contou como se conheceram...que você se esbarrou nele, de como suas meninas fuzilaram ele pelos olhos-disse Liza rindo-essa parte ele comentou desse jeito, confesso que ri quando ele me falou sobre vocês duas. Falou bem de vocês três, são garotas que não julgaram pelo estilo dele, gostaram dele pela essência dele-complementou fazendo elas sorrir-mas voltando ao passeio, aonde vamos?

—Ainda estamos em duvida-disse Julia respondendo rapidamente.

—Aonde vocês costuma ir?-perguntou Liza se ajeitando, amarrando seus cabelos em um rabo de cavalo.

—Starbucks-respondeu Diana-sempre vamos lá para conversar, faz um tempo que não fomos lá.

—Serio que tem aqui perto?-perguntou Liza com brilho em seus olhos nos deixando surpresas-porque não me falaram antes?

Primeiro local que fomos foi Starbucks, Liza era bastante falante e conseguia colocar um sorriso em nos, fazia vários comentários que deixavam a gente surpresa. Era bastante comunicativa, sempre respondendo com um humor simpático. Assim que chegamos, fizemos nossos pedidos e ficamos sentadas em uma mesa com a vista para rua.

—Que vista bonita-disse Liza olhando para o ambiente—essa sensação é muita boa. 

—É dos lugares favoritos da Carol-comentou Julia tomando seu suco natural de laranja.

—Você tem um bom gosto-falou Liza—o que você meninas gostam de fazer?

—Gostamos de passear no parque, assistir filmes-falei tomando meu frappuccino de morango.

—As vezes fazemos uma noite para garotas sempre que nossa agenda está livre-disse Diana—tanto que em umas das nossas noites, fomos no show do Gus sem saber quem ele é.

—Posso perceber que vocês são bastante unidas-comentou Liza nos olhando com sorriso—sobre o show, qual as primeiras impressões que tiveram do meu filho?

—Eu achei ele diferente na questão de aparência, eu nunca tinha visto uma pessoa cheio de tatuagem daquele jeito na minha vida. No começo fiquei um pouco com receio no começo, mas depois ele se demonstrou ser uma pessoa legal-respondeu Diana tomando seu milkshake de chocolate.

—No meu caso, nunca vi uma pessoa ter tanto look de roupas igual a ele, sempre tem um visual a cada hora-comentou Julia, colocando um sorriso em seu rosto.

—Desde de criança-comentou Liza, até que um olhar chegou a mim—e você Carol? o que acha do meu filho?

 –É difícil de dizer, no começo tinha sensação de vergonha, porque eu olhava bastante para seu rosto. Mas depois de dias conversando com ele, demonstrou ser uma pessoa interessante de conversar, foi questão de dias para eu não conseguir mais mentir sobre meus sentimentos-respondi sincera, consegui tirar um sorriso em seu rosto, ponto para mim.

 -Isso está estampado em seu rosto Carol-comentou—de como você olha para ele, mas eu preciso te dizer uma coisa para vocês. Sabe o motivo de eu perguntar?

Apenas balançamos a cabeça em negação, com um ar de curiosidade.

—Gus é um doce de garoto sem sombras de duvidas, todo sentimental em suas letras e sincero em suas palavras-disse tocando em minhas mãos-por gentileza, cuidem dele e o protejam das coisas ruins. Mesmo não demonstrando, Gus passou por muitas coisas ruins.

—Que tipo de coisas?-perguntei torcendo para ela me dizer, já que eu não tinha coragem de perguntar pessoalmente para ele. Talvez eu tenha a resposta pela minhas duvidas.

—Gus teve um relacionamento muito conturbado com seu pai, não tinha nenhum respeito com seu filho, acho que ele tinha vergonha do tratamento que seu pai dava, tanto que foi ele próprio que me falou que seu pai estava com uma namorada. Ele foi até mim falou tudo, explicou como descobriu da "namorada do papai"-explicou Liza deixando eu e as meninas de boca aberta—depois que eu divorciei, ele mudou bastante naquele tempo, ele me dizia de como odiava a escola. As vezes quando eu ia em seu quarto ele estava com a cabeça na privada vomitando antes de rir para escola. Ele começou se isolar, seus amigos comentavam que seus pais dizia que não queria que fosse amigo dele, por ele ser pobre e porque estava se drogando e tatuando com apenas 14 anos. 

 Confesso que fiquei surpresa e ao mesmo tempo não, já que nunca teve comentários sobre seu pai na boca dele. Só comentários da sua mãe, é explicito que ele tinha apenas a parte materna como influencia. Mas sobre a infância eu fiquei abismada de como as pessoas são cruéis só por algumas pessoas serem diferentes.

—Isso explica muitas coisas-falou Diana limpando sua boca com um pedaço de papel-ele nunca falava do pai, apenas comentava de você.

—Sempre tive a curiosidade de perguntar, mas tinha medo de incomoda-lo-falou Julia, nossos olhos foram para seu rosto—o que foi? eu sou curiosa.

—Sei que é pedir muito isso para vocês-argumentou Liza—mas tenho medo que meu filho sofra.

—Eu vou cuidar-falei rapidamente para surpresa de todas—tipo...eu vou tentar dar meu máximo.

—Faria isso?-perguntou Liza surpresa.

—Não faria se pensar sem pensar duas vezes-respondi com um sorriso—amo muito seu filho.

—Eii! não se esqueça da gente-Diana e Julia falaram no mesmo tempo abraçando Liza—pode relaxar, vamos cuidar desse menino.

—Gente chega de coisa triste, eu estou aqui para se divertir-falou Liza tentando tirar o clima ruim. Terminamos de tomar e fomos em direção ao parque. O ambiente não tinha muita pessoas, alguns estavam passeando com cachorros, casais sentados e andando de mão dadas em alguns pontos.

—Que parque bonito-comentou Liza olhando em todas as direções.

—Aqui de noite é mais bonito, as luzes do parque ficam ligadas porque geralmente tem um pessoal que faz caminhada nesse horário-comentou Julia apontando paras os postes desligados.

—Então foi aqui que meu bebe te conquistou?-perguntou Liza cutucando meu ombro com cotovelo toda brincalhona, tirando risadas das meninas e me deixando envergonhada.

 –Liza seu filho é cheio de charme-disse Diana—sempre todo badboy

—Só queria dizer que ele puxou a mãe no quesito charme-comentou Liza nos fazendo rir alto—só falta me da netinhos, capricha Carol ta bom?

As meninas me olharam surpresa e ficaram rindo da minha cara por esse comentário, Gus realmente mencionou e avisou que sua mãe é um pouco desbocada.

—Querida relaxa eu estou brincando, não precisa ficar envergonhada-suavizou tentando me acalmar com uma voz mais calma e lenta—eu não sou uma mãe antiga, é normal namorados terem mais intimidades.

—Com uma sogra assim, nem quero amigas-brincou Diana quase sem ar de tanto rir-Liza nesse assunto você não precisa se preocupar, ela e Gus parecem dois coelhinhos.

—Diana!-falei quase enfiando a cabeça na água pelo comentários.

Era engraçado de como eu estava me sentindo a vontade com ela, aquela sensação de aflito eu não sentia, eu via mais como uma amiga do que uma sogra.

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenha gostado, criticas e sugestões são bem vindas. E mais um recado: Caso tenha gostando da historia, favorite a historia e ao mesmo tempo acompanhe com frequência pois vou saber se estão gostando, comente o que estão achando e sem leitor Ghost aqui !



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