Mais um final de tarde de um dia de verão em Konoha, o pôr-do-sol deixava o céu alaranjado seguido de uma brisa refrescante. Sasuke-kun continuava em sua missão de procura por rastros de Kaguya e Sai havia saído para uma missão a dois dias atrás, assim eu caminhava pelas ruas calmas da vila acompanhada de Ino, havia sido um dia bem cansativo no hospital e fomos liberadas mais cedo de nosso plantão, aproveitamos para irmos buscar Sarada e Inojin que estavam treinando para depois seguirmos para casa.

Após nos juntarmos às crianças, andávamos tranquilamente em direção a nossa casa, íamos nos separarmos em uma bifurcação quando de repente fomos abordados por 3 ninjas mascarados que nos cercaram em uma área já mais afastada da movimentação noturna da vila que logo iniciaria.

Eu e Ino ficamos de costas uma para outra já em posição defensiva e colocando Sarada e Inojin entre nós.

— Quem são vocês? – perguntei ríspida.

Nenhuma resposta.

— O que vocês querem? – dessa vez foi Ino quem perguntou e mais uma vez não houve resposta. – O que faremos Sakura? – sussurrou para mim.

— Se eles não estão a fim de falar, teremos que estar preparadas para se caso nos atacarem, porém não podemos envolver as crianças nisso. – afirmei com a preocupação que crescia em meu interior, logo vi Ino assentir concordando.

— Eu também quero lutar, mama! – ouvi Sarada afirmar já com o punho cerrado.

— Nem pense, Sarada! E é melhor me obedecer dessa vez. – falei com a voz firme e cenho franzido, para que soubesse que eu não estava para brincadeiras. – Eu não vou permitir que voc....

Foi quando fomos atacadas diretamente por dois dos ninjas mascarados, lutamos o melhor que conseguimos sem nos afastarmos das crianças, eram ninjas bem fortes e mesmo não sabendo qual o propósito de tudo aquilo, não poderíamos vacilar e envolver as crianças nisso.

— Ino, não dá para continuar assim! Preciso que leve as crianças para um lugar seguro e chame reforço, tente avisar Naruto enquanto vou tentar mantê-los aqui.

— Isso é loucura, Sakura! Mesmo sendo você, eles são fortes e são 3, além de que você está com suas reservas de chakra baixas por causa do dia que tivemos no hospital. – destacou Ino enquanto ainda nos defendíamos como podíamos.

— Então isso só quer dizer que você terá que se apressar mais. Não podemos arriscar as crianças nisso e não dá para lutar tendo que protegê-las, então por favor, apenas faça o que eu disse. – pressionei Ino.

— Não vamos te deixar, mama! – escutei Sarada enquanto ela e Inojin mantinham os olhos fixos no ninja que estava parado só observando.

— Não faça eu me repetir, Sarada! Enquanto Ino chama reforços, avise o Hokage e não saia de perto dele, Naruto é o único que vai te proteger não importa o que aconteça. Eu confio nele para isso. – falei com convicção dando-lhe segurança.

— Mama.... – vi seu olhar vacilar por um instante, mas devolvi o olhar basicamente dizendo que eu confiava nela para isso e em seguida vi a determinação aparecer em seus olhos negros como de Sasuke-kun, sorri orgulhosa.

— Agora vá, Ino! Conto com você! - afirmei e a vi acenar.

Foi então que Ino e as crianças se afastaram de mim e naquele mesmo instante os ninjas os atacaram simultaneamente sendo um (o que estava apenas observando) indo especificamente à Sarada. Não perdi tempo em concentrar chakra em meu punho e ir de encontro ao estômago daquele que, aparentemente, tentou levar Sarada e o fazendo voar alguns metros de distância. O que me fazia agora ter que lidar com os outros 2 restantes enquanto Ino e as crianças seguiam em seu caminho.

— Seu oponente agora sou eu! – avisei aos que restavam.

Tratei eu mesma de iniciar os ataques antes que o outro ninja se recuperasse e viesse se juntar a eles para aumentar minha desvantagem. Minutos trocando golpes e socos, eu conseguia notar que eles eram hábeis e fortes já que eu estava realmente levando mais golpes do que conseguia defender e já não sabia por quanto tempo eu aguentaria aquilo visto que minhas reservas de chakra estavam baixas. Eu não conseguia atacar devidamente pois tinha que me defender, eu estava realmente contando com Ino e os outros.

Não demorou muito para que eu sentisse algo ponte agudo em minha nuca e sentisse o corpo balançar para depois sentir meu corpo ir amolecendo.

— Parece que vai ter que ser ela mesmo! – foi a última coisa que escutei antes de sentir o mundo ao redor girar e a escuridão me levar.