— O que acha dessa? — perguntou um Edward animado, mostrando a pequena casinha de madeira. 

Andrômeda sorriu para o marido, sabendo que ali viveriam os melhores momentos de suas vidas. Juntos, como um casal. Sem se preocupar com o que sua família pudesse dizer, já que haviam lhe deserdado quando decidiu tomar as rédeas de sua própria existência. 

Sentiria falta das irmãs, sabia disso. Mas também sabia que seus ideais já não eram mais os mesmos, e o olhar de repulsa que Bellatrix havia lhe dado jamais sairia de seu subconsciente. Ao contrário de Narcissa, que apenas olhava o fogo crepitando da lareira enquanto a mãe arrancava sua foto da árvore dos Black.

Esperava que Sirius se mantivesse são, mesmo com tudo aquilo. Que Regulus não se deixasse abater e seguisse. Que as coisas se ajeitassem para eles, assim como estavam para ela.

— É bonita e aconchegante, será um ótimo lar — sorriu para o ex-lufano, deitando a cabeça sobre seu ombro.

— Qualquer lugar com você seria um ótimo lar, Dromeda — disse sincero, puxando-a para um beijo tranquilo. 

Edward sentia seus ossos derreterem toda a vez que via aquela mulher, e não era diferente agora. Sentia-se uma gelatina, bobo e apaixonado como nunca esteve. Era o poder de Andromeda Tonks sobre ele, sempre seria.

— Acha que Nymphadora gostará de morar aqui, querido? 

— Nymphadora? — perguntou, arqueando as sobrancelhas — Achei que iriamos discutir o nome juntos.

— Oh, eu discuti mas você estava dormindo — brincou, os olhos brilhando pela perspectiva de terem uma filha em breve — É um bom nome.

— É sim, querida. 

Andrômeda riu, segurando na mão de Edward brevemente antes de entrar em sua nova casa. O viu correr atrás de si, abraçando sua cintura e a girando pela sala ainda vazia. Iriam se mudar naquela semana, portanto as coisas ainda estavam em caixas abarrotadas pelos cantos. 

— Talvez possamos deixar um quarto para seus primos, quando eles vierem nos visitar — tagarelou Ted, apontando para as escadas com um olhar brilhante que deixou Andrômeda boba por alguns segundos.

Ela sabia que, finalmente, estaria em um lar.