Vinte minutos depois que começamos a jantar, Hagrid apareceu com as mãos cheia de ataduras.
— Lancaster. - Olhei para Fleur parada a nossa frente.
Rony, Harry e Hermione viraram para ela.
— Delacour. - Katherine falou.
— Enton é aqui que vocês eston. - Ela sorriu debochadamente olhando em volta e Katherine revirou os olhos.
— O que você quer?
— Saber se vocês von querrer a bouillabaisse?
Ela tinha tirado o xale mostrando seus cabelos loiros prateados.
— Pode levar. - Harry respondeu empurrando a terrine para ela.
— Vocês já se serrvirram?
— Já! - Rony falou. - Estava excelente!
Fleur se afastou e Rony ficou em transe. Harry riu.
— É uma veela! - Rony falou.
— Claro que não! - Hermione falou. - Não vejo mais ninguém olhando para ela de boca aberta como um idiota.
— Estou dizendo não é uma garota normal! Não fazem garotas normais assim em Hogwarts tirando as três. - Ele lançou um olhar para nós três.
— Fazem garotas legais em Hogwarts também! - Harry falou.
— Ela é meio veela como eu. - Respondi. - Na verdade ela é meio, eu tenho só 1/3 de veela. Minha mãe que é uma meio veela.
— E ainda funciona? - Harry perguntou.
— Sim. Fracamente, mas sim. Quanto mais puro o sangue mais chama a atenção. Eu poucas vezes vejo o olhar parado das pessoas para mim.
— Ela é linda! - Rony falo virando para ver Fleur de novo.
— Quando vocês dois repuserem os olhos dentro das orbitas poderão ver quem acaba de chegar! - Hermione falou para Harry e Rony.
Viramos para a mesa dos professores e vimos Ludo Bagman e Bartô Crouch.
— Que é que eles estão fazendo aqui? - Harry perguntou.
— Eles organizaram o Torneio Tribruxo não foi? - Hermione perguntou. - Imagino que quisessem vir ver a abertura!
Depois que terminamos de comer Dumbledore levantou.
— Chegou o momento! - Falou. - O Torneio Tribruxo vai começar! Eu gostaria de dizer algumas palavras de explicação antes de mandar trazer o escrínio apenas para esclarecer as regras que vigorarão esse ano. Mas primeiro gostaria de apresentar aqueles que ainda não conhecem o Senhor Bartolomeu Crouch, Chefe do Departamento de Cooperação Internacional de Magia e o Senhor Ludo Bagman Chefe do Departamento de Jogos e Esportes Mágicos!
Teve mais palmas para Bagman do que para Bartô.
— Nos últimos meses o Senhor Bagman e o Senhor Crouch trabalharam incansavelmente na organização do Torneio Tribruxo e se juntarão a mim, a Professor Karkaroff e a Madame Maxime na banca que julgara os esforços dos Campeões. - Sorriu. - O escrínio por favor senhor Filch!
Filch se aproximou de Dumbledore levando uma arca de madeira incrustada de pedras preciosas.
— As instruções para as tarefas que os campeões deverão enfrentar esse ano já foram examinadas pelo Senhores Bagman e Crouch. - Dumbledore falou enquanto Filch colocava a arca na mesa em frente o professor. - E eles tomaram as providencias necessárias para cada desafio. Haverá três tarefas espaçadas durante o ano letivo, que servirão para testar os campeões  de diferentes maneiras... Sua pericia em magia, sua coragem, seus poderes de dedução e naturalmente sua capacidade de enfrentar o perigo.
"Como todos sabem três campeões competem no Torneio um de cada escola. Eles receberão notas por seu desempenho em cada uma das tarefas do torneio e aquele que tiver obtido o maior resultado no final da terceira tarefa ganhara a Taça Tribruxo. Os campeões serão escolhidos por um juiz imparcial o Cálice de Fogo! - Dumbledore pegou sua varinha e deu três pancadas na caixa.
A tampa se abriu e ele colocou a mão dentro da caixa depois tirou um cálice de madeira rustico talhado. Estava cheio com chamas brancas que dançavam. Ele fechou a tampa e colocou o cálice em cima.
— Quem quiser se candidatar a campeão deve escrever seu nome e escola claramente em um pedaço de pergaminho e deposita-lo no cálice. Os candidatos terão 24 horas para apresentar seus nomes. Amanha a noite Festa dos Dias das Bruxas o cálice devolverá o nome dos três campeões que ele julgou mais dignos de representar suas escolas, O cálice será colocado no saguão de entrada hoje a noite onde estará perfeitamente acessível a todos que queiram competir.
"Para garantir que nenhum aluno menor de idade ceda a tentação traçarei uma linha etária em volta do cálice de fogo depois que ele for colocado no saguão. Ninguém com menos de 17 anos conseguira atravessar a linha. E finalmente gostaria de incluir nos que querem competir que ninguém deve se inscrever neste torneio levianamente. Uma vez escolhido pelo cálice de fogo, o campeão ficara obrigado a prosseguir ate o final do torneio. Colocar seu nome no cálice é um ato contatual magico. Não pode haver mudança de ideia uma vez que a pessoa se torne campeã. Portanto procurem se certificar que estão preparados de corpo e alma para competir antes de colocar seu nome no cálice. Agora acho que já esta na hora de irmos nos deitar. Boa noite.
Estava distraída caminhando atrás de Harry que não vi quando ele parou para deixar Karkarroff passar com seus alunos. Por um segundo não esbarei nele.
— Obrigado. - Karkaroff falou passando, mas parou no meio do caminho para olhar para Harry.
— É, é o Harry Potter sim! - Moody praticamente rosnou.
— Você! - Karkaroff falou branco como papel.
— Eu. - Moody falou. - E a não ser que tenha alguma coisa a dizer a Potter, Karkaroff você talvez queira continuar andando. Esta bloqueando a porta.
Karkaroff saiu sendo seguido por seus alunos.
Nós seguimos para o Salão comunal da Grifinória. Todos estavam empolgados com a chegada do pessoal.
— Lancaster! - O grito de Thierry fez a gente parar no meio do degraus.
Virei para ele e Remy parado no saguão. Chamando a atenção de todos.
Katherine foi a primeira a descer as escadas correndo em sua direção seguida por Stephanie, eu me demorei um segundo antes de descer também. Só que desci caminhando enquanto observava elas se jogarem nos dois.
Thierry e Remy eram franceses e muitos amigáveis na verdade amigáveis ate demais. Mas sempre foram boas pessoas. Nos tratavam muito bem. Quase como se fossemos irmãs mais novas. Claro isso não afetou o fato de que nós tivemos alguns casos amorosos com eles e seu irmão mais velho Alain.
Ambos eram loiros e tinham os olhos extremamente azuis. Alain tinha os cabelos na verdade puxado para o ruivo e os olhos incrivelmente verdes. Thierry e Remy eram gêmeos. Eles eram lindos e chamavam atenção de qualquer pessoa principalmente do sexo feminino.
— Então vocês estão estudando aqui agora? - Thierry observou nosso uniforme.
— Sim. - Respondi.
— Mandar uma carta avisando não dói sabia? - Remy perguntou se fingindo de ofendido.
Eles eram franceses, mas sabiam falar inglês perfeitamente tanto que mal aparecia o sotaque francês.
— Foi de ultima hora. E... Bom... - Stephanie não sabia o que falar.
— Então quais as novidades que tem? - Thierry perguntou.
— Nenhuma. - Katherine respondeu.
— Que mentira. - Remy falou nos encarando. - Conheço bem vocês para saber que deixam um rastro bem marcado por onde passam principalmente você. - Ele lançou um olhar para Katherine que riu.
— Temos que subir. - Falei apontando para as escadas com o polegar. - Nos vemos a amanhã.
— Amanhã vocês não nos escapam. - Remy falou sorrindo e se afastou.
Nós voltamos a subir as escadas.
— Balançou? - Katherine perguntou.
— Não. - Falei. - Não mesmo.
Eu já tive um queda pelo Remy. Mas levei um fora. Ele me achava nova demais para namorar.
Eles sempre nos consideravam irmãs mais novas. Apesar que Katherine e Thierry estavam sempre de agarração. Nada demais na verdade.
— Sei. - Katherine respondeu sorrindo.
Chegamos ao Salão comunal e encontramos quase lotado. Estavam todos muito agitados para conseguir dormir.
— Namorados? - Fred perguntou.
— O que? - Perguntei.
— Aqueles dois.
— Ah. Não. Amigos. Só amigos. - Respondi e ele nos encarou desconfiado.
Na verdade ele, Jorge e Olívio. Esse ultimo parecia estar prestando bastante atenção no que falávamos.
— Não foi o que pareceu. - Jorge comentou nos olhando desconfiado.
— Qual é? Amizade de anos. - Kate falou. - Tem abraço, tem beijo na bochecha. Daqui um ano estaremos fazendo isso com vocês
— Gosto da parte do beijo. - Fred falou esticando os lábios para Stephanie que colocou a mão na cara dele o empurrando para trás.
— Não vai rolar, cabeça de fósforo.
— Olha quem falando. Seu cabelo é igual ao meu.
— Por isso mesmo. Dois paus de fósforos acesos não da certo juntos. - Ela respondeu.
Ele a encarou como se tivesse tentando entender o que ela acabou de dizer. Na verdade ele queria que as palavras fizessem sentido.
— Eu acho que levei um fora. - Fred falou depois de um tempo.
— Você acha? - Jorge perguntou depois gargalhou.