Heroes will rise escrita por Liran Rabbit


Capítulo 1
Capítulo 1 — Olá estrenho! Espera...




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Abra seus olhos

Heróis irão surgir 




Eu tinha prometido que não deixaria mais ninguém morrer em meus braços. Que a dor sentida seria apenas daquele momento e que não teria de presencia-la novamente. 

Desde que passar pela cidade de New York e ver nos telões o J.J Jameson, as reclamações constantes dele com a garota-aranha não chegavam a irritar como antes, era apenas o trabalho dele, coitado, pois se ele não falar de algo, do que vai falar? 

Indagação bem idiota, Gwen Stacy. Mas voltando ao foco, poderia ser estranho caso uma garota com uma roupa branca e com algo semelhante a uma aranha. Mas não seria estranho se fosse eu essa garota fantasiada de branco e que o J. J adora reclamar e falar injurias sobre os poucos atos de heroísmo e das pequenas brigas de loucos modificados pelas ruas de New York.

Voltava para casa pelo caminho mais longo, o tipo que fazia depois de ter confessado ao meu pai, o chefe de policia que eu era a garota-aranha – longa historia –, o senhor Stacy nasceu das cinzas e o sentido protetor de pai do mesmo era pior que o sentido aranha... Gwen para cá, Gwen para lá... Eu posso correr o risco de morrer em uma briga ou ficar hospitalizada, apenas isso. 

As mesmas ruas que eu seguia com ele ao meu lado, quando Peter me acompanhava até em casa e encarava o olhar analisador de meu pai, agindo normalmente e dando uma desculpa passageira do porque o rosto machucado, pois na escola Flash sempre bancava o brutamontes para cima do Parker e acabava em algo resumido em um soco.

Quando ele me esperava depois do ensaio da banda ou para falar de Mary Jane, o quão bom era ele tagarelando e deixando piadas no meio... E isso tudo tinha acabado. E por minha culpa.

Atravessando as ruas do transito caótico, Jameson reclamava em um telão e a novidade da vez que não só chamou minha atenção, mas como a das pessoas das ruas foi que ele anunciava um possível "ajudante".

Como assim ajudante? Eu não fico chamando garotos mirins para se envolverem no perigo comigo! Isso é... Uma coisa bem... Estranha? 

As fotos ficavam em segundo plano enquanto o velhote continuava seu falatório de sempre e das imagens o traje do cara "aranha" era vermelho e azul – por favor, nada de patriotismo – e o simbolo do aracnídeos, o que tinha de semelhante era a mascara e só – se bem que a minha mascara era branca, mas deixa.

Franzi o cenho e mudei o meu percurso direto para a delegacia, se tinha alguém além de mim que poderia descobrir algo sobre o sujeito era meu pai – mesmo eu tendo que desistir da minha fuga dele – e que talvez fosse tão ruim de pedir uma ajuda, afinal de contas, ele não vai falar um não antes que eu faça a pergunta.

O movimento na delegacia era intenso, uns entravam cheios de papeis e outros ordenavam ao de patente menor fazer algo de importante – ou não – naquele espaço pequeno.

Escapei dos questionamentos de alguns homens e das poucas mulheres dali e segui para o escritório onde o chefe deveria estar uma pilha de nervos naquele momento. Entrei sem me anunciar e o peguei conversando com um colega de trabalho – tipico –, e quando finalmente notou minha presença – meio impossível não notar a própria filha pulando de um pé no outro – e encerrou a conversa, ficando apenas nós dois na sala.

— Então pai... 

— Não – suspirou e abri a boca para começar um longo diálogo, mas fui interrompida antes de falar um "a" – Já basta eu ter lhe tirado da prisão como garota-aranha e você só saiu por mostrar quem era – argumentou – Não vou contar o que se tem do garoto aranha.

— Eu vim pedir da maneira mais educada que existe... – resmunguei – Vou ter que sair então. Obrigada pela ajuda, senhor Stacy – segui para a porta e a abri, andando entre os policias.

— Gwendolyne Stacy! Volte aqui! – gritou e continuei o caminho como se ninguém tivesse falado comigo – Vai ficar sem ir aos ensaios da sua banda! 

Parei automaticamente assim que o ouvi falar isso. Ele sabe que meus colegas ficariam bem frustrados com minha ausência, mas se para ele me manter fora do perigo significava me afastar da banda, que seja. Dei de ombros e sai da delegacia.

Como eu não colocava minha roupa dentro da mochila, a deixava por debaixo da roupa que usava, tinha a necessidade de esconde-la apenas quando era aula de ed. física. Não corri enquanto me afastava da delegacia, chamar atenção por correr é motivo para atrair desconfiança. Quando achei que estava longe o suficiente de qualquer incomodo, tirei minhas roupas costumeiras e coloquei a mascara, terminando e colocando o capuz do traje.

Uma armadura contra os curiosos.

Lançando teias apenas com a mão direita, foi necessário puxar para seguir entre os prédios e lançar novamente teias para me agarrar e não cair de cara no asfalto.

O céu começava a mostrar o fim do dia ao seu tom alaranjado, e acabei parando no cartaz mais chato de todos "Parem a garota-aranha". Observava bem toda a cidade iluminada e sentia a brisa da noite chegar. Não poderia ficar parada, tinha que continuar.

Desci do cartaz e fiquei sobre o terraço, preparando para correr e pular do prédio, quase o fazendo e sendo interrompida – lê-se ser jogada no chão – e notando que alguém mantinha-se prendendo pelos pulsos.

Com a pouca iluminação pude ver quem era a pessoa – ou idiota – que se jogou em mim. Era o cara aranha ou fanboy não tão sedentário.


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