Falling In Love escrita por misminei


Capítulo 1
Vou pegar o colchão


Notas iniciais do capítulo

fanfic também postada no wattpad e no spirit...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/789702/chapter/1

Era uma noite quente e calma. Pouquíssimos carros se atreviam a transitar pelas ruas nesse horário, muito provável que a maioria estivesse aproveitando para dormir e descansar do dia cansativo de trabalho. Bom, era o que todo mundo deveria estar fazendo, pelo menos. O que não era o caso no apartamento da Uzumaki Karin. Ela bem que queria ser uma dessas sortudas pessoas que deitavam a cabeça no travesseiro para dormir a noite inteira, sem nada para lhe perturbar. Passava um pouco mais das três da manhã quando Karin acorda sobressaltada com barulho de gritaria e portas batendo. Seu coração dispara por curtos segundos de medo pensando ser um assaltante, mas lembrara que morava no quinto andar e que infelizmente esses barulhos eram seus pais brigando. Quer dizer, sua mãe, Miyako, e seu padrasto, Baku.

Karin levanta cambaleando da cama indo direto para o banheiro. Constata o que imaginava ao se olhar no espelho e ver a cara de zumbi que brilhava obscuramente no espelho. Já tinha umas duas semanas que não dormia direito devido às brigas do casal. Sentiu seus olhos arderem, mas segurou o choro decidindo fugir daquele inferno. Pegou as primeiras roupas que encontrou no guarda-roupa, colocando-as na mochila e o celular embaixo do travesseiro. Saiu do quarto, passando direto pelo quarto da mãe e indo para a porta da frente. Ainda conseguia ouvir os gritos e coisas sendo jogadas. Não imaginava como ainda tinha coisas a serem quebradas depois de duas semanas.

Assim que passou pela porta da frente e trancou, um silêncio se fez presente dentro do apartamento e Karin quase voltou para ver se sua mãe ainda estava respirando, mas os gritos voltaram segundos depois. E mesmo sendo uma coisa infeliz de pensar, seu coração bateu aliviado de saber que sua mãe ainda estava viva. Não sabia como os vizinhos ainda não tinham reclamado da barulheira.

Aperta o botão de subir do elevador e se pergunta se o Sui estaria acordado, porém era o único lugar que poderia ir sem correr nenhum perigo essa hora da madrugada. O elevador chega e, assim que o botão do décimo andar é apertado, Karin pega o celular e envia uma mensagem para seu amigo no aplicativo de conversas.

Está acordado?

Preciso de uma cama pra dormir

Abre a porta pra mim, por favor

Karin sai do elevador assim que chega ao andar selecionado e fica parada por dois minutos à frente da porta 1002 antes de decidir apertar a campainha; antes que o fizesse, a porta abre de uma vez, dando um susto na ruiva. Tudo bem que ela estava esperando que fosse aberta, mas não de uma vez como tinha sido.

— Quer me matar do coração? – a ruiva diz com a mão no peito, que subia e descia, e olhos arregalados pelo susto.

— Eu que te pergunto isso. – Ele diz com uma mão também no peito e a outra encostada no batente da porta. – O que aconteceu?

Ela não se mexe quando a última pergunta é feita e seus olhos logo ardem com as lágrimas querendo sair todas de uma vez só. Sui logo nota seu estado e, sem dizer mais nada, a puxa para seus braços e a abraça bem forte.

— Vem, vamos entrar. – Sui diz a arrastando contra seu corpo para longe da porta, sem desfazer o aperto. Fecha a porta e segue até a cozinha. – Senta aqui. – Pega uma cadeira para que ela se sente. – Quer uma água? Já jantou?

Karin o olha torto e ri alto.

— São três da manhã, Sui. – Ele apenas dá de ombros e oferece um copo d’água, que aceita de bom grado. – Mas aceito a melhor panqueca de banana com doce de leite.

— Olha só se não é uma interesseira. – Karin dá de ombros e ri. – Vou fazer apenas porque estou com fome também.

— Claro. O que te fizer dormir melhor a noite. – Diz irônica.

— Você tem sorte que eu gosto de você. – Diz enquanto pegava uma bacia e os ingredientes – Porque você abusa, às vezes.

A ruiva faz uma cara indignada, mas, quando ele vira para separar as medidas certas da massa, ela sorri sincera. Inconscientemente, já não lembrava o motivo de ter saído de casa no meio da madrugada para buscar refúgio ali. Ela se levanta para pegar uma colher no armário ao lado do Sui e busca o pote de doce de leite para pegar uma colher bastante recheada, porém o Sui afasta o pote de si na hora.

Mas que absurdo!, pensa a ruiva indignada. Morde o lábio inferior ao decidir mudar de tática, já que ser sutil não deu muito certo. Ela se aproxima manhosa e o olha com carinha de cachorro abandonado, com direito a biquinho fofinho e olhos piscando lentamente e arregalados. Suigetsu apenas a olha com a sobrancelha erguida e a ignora totalmente, começando a cantar algo bem baixinho para desviar a atenção da ruiva manhosa. Sabia que se ela comesse a colherada que tinha em mente, não iria comer as panquecas.

— Quanta maldade nesse coração. – Diz sofrida, com um bico maior que a cara. – Eu só queria um pouco de doce de leite. É pedir muito? – resmungou fazendo drama ao se sentar na mesma cadeira.

— Ô, criança mimada, se você comer agora não vai comer as panquecas, que eu te conheço. – Explicou se virando para ela e Karin bufou ainda sem aceitar.

Karin dá de ombros e apoia os cotovelos na mesa, descansando a cabeça nas mãos. Sabia que ele estava certo. Mas o que custava dar uma quantia menor da que tinha em mente? Não ia matar ninguém, não é mesmo?, pensa enquanto observava o melhor amigo trabalhar na panqueca.

Já estava traquinando uma vingança pelo doce negado (com razão) quando é surpreendida com uma colher com o precioso doce de leite bem na sua frente. O susto foi algo inevitável e ele se aproveita disso para enfiar a colher na boca dela na velocidade digna do Flash. Karin não sabe o que fazer primeiro, xingar até a quinta geração dele ou bater nele até sua quinta geração sentir, quando finalmente o sabor foi assimilado por suas papilas degustativas. Desiste no mesmo segundo dos maus-tratos arquitetados e sorri igual boba pelo mimo e pelo doce. O ódio que queria bufar pelas narinas ao se vingar do amigo foi murchando como um bolo ao ter a porta do forno sendo aberta antes do tempo previsto.

Igual uma fera domada, pensa, divertido, o Sui ao sorrir e voltar para a panqueca.

— Você dizia...? – deixa no ar, com uma risada presa na garganta.

— Hmmhpmhupph. – A ruiva jura que retrucou a altura da gracinha do Sui, mas digamos que tinha soado bem melhor em sua cabeça já que ainda saboreava o doce em sua boca. Sui apenas riu com gosto. – Sabia que você não ia me deixar sem doce.

Suigetsu para de rir na hora.

— Já disse que hoje é seu dia de sorte. – Dá de ombros ao virar uma panqueca perfeita na frigideira. – Agora pega um prato, por favor.

— Tecnicamente você não disse isso. – Diz ao pegar dois pratos ao invés de um.

— Estava nas entrelinhas, Karin.

A ruiva revira os olhos e observou Suigetsu terminar de fazer as últimas panquecas e colocar nos pratos. Ao ajeitar a mesa para que comessem, um pensamento engraçado passa por sua mente enquanto ria silenciosamente. Imaginou seu amigo já casado e sendo o “homem da casa” fazendo todas as refeições com sua habilidade maravilhosa de cozinheiro. Mas claro que ele faria todas as outras obrigações também, era o seu jeito. Karin admirava isso nele. Na verdade, ela admirava tudo naquele garoto. Se sentia feliz por tê-lo como amigo.

Comeram em silêncio, mas não um silêncio chato e constrangedor e sim pacífico e acolhedor. Era tudo o que Karin precisava para esquecer o furacão de acontecimentos em casa.

Ao terminarem de comer a ruiva se prontificou a lavar as louças sujas já que o melhor amigo tinha feito todo o serviço, mas ele insiste em ajudar e ficou por secar e guardar as louças limpas. O que não fazia o menor sentido já que ficar no secador de louças iria secar tudo.

Só que nem tudo é tão perfeito assim, ou é. E muito. Ao combinarem forças para limpar a sujeira feita, um respingo de água acidentalmente cai em Suigetsu e, assim, começa uma guerra de água em plena madrugada naquele apartamento do décimo andar. Correndo muito bem o risco de acordarem os pais do Sui.

[...]

— Preciso de uma toalha. – Diz a ruiva assim que terminou de enxaguar o ultimo talher e buscou um pedacinho do pano de prato das mãos do Sui para secar as próprias mãos molhadas.

— Vai precisar de uma toalha muito maior que essa. – Ele diz sério pegando de volta para secar o resto das louças.

Karin dá língua e empurra o ombro do mais alto ao passar do seu lado para agilizar o processo de arrumação. Já conseguia sentir seu corpo dando os sinais de exaustão a cada segundo que passava. Estava realmente muito cansada.

— Pode ir tomando banho no meu banheiro, vou pegar a toalha e já levo. – Ele disse apontando a mão coberta pelo pano de prato na direção da porta da cozinha. Karin o olhou sem entender por momento, pois não tinham terminado tudo. – Eu termino aqui. – Enrolou o pano várias vezes e mirou nela. - Vai logo!

— Pedindo com tanto carinho assim, não tem como negar. – Diz revirando os olhos e saindo correndo cozinha para não ser acertada.

— Dá próxima você não escapa!

— Vai sonhando! – gritou na porta do quarto. Só depois se tocou que tinha gente dormindo ali na frente. Riu sozinha ali no quarto, mas conseguiu ouvir o riso do Sui de longe.

Eles conseguiam ser tão bestas em igual medida. Como se fossem feitos um para outro. Talvez fossem.

Karin segue até a cama e deixa sua mochila ali no meio. Tirou a sapatilha e só então ligou a luz do quarto, quase caindo para trás. O quarto estava uma bagunça com malas e roupas para todos os lados.

— Ele não tem jeito mesmo. - Ela nega com a cabeça. Ele era um excelente chefe de cozinha, mas organização não era com ele.

Pegou uma das mudas de roupa que trouxera e se dirigiu, descalça, para o banheiro que ficava no quarto. Se sentia em casa, praticamente. A estrutura dos apartamentos do prédio onde moravam eram iguais em todos os andares. Mas era familiar pois até o quarto era o mesmo, dentre os três disponíveis.

Tirou a roupa sem cerimônia assim que fechou a porta, se negando a olhar para o espelho, pois sabia que sua cara estava péssima e a roupa molhada da brincadeira estava começando a ficar gelada no corpo, o que não ajuda muito.

Enquanto isso, Sui já tinha terminado de arrumar tudo e por um momento quis chorar de preocupação com sua amiga e sua tia. Tia Miyako não era sua tia de verdade, mas vivia tanto em sua casa que eram quase parentes. E elas não mereciam isso que estava acontecendo. Tia Miyako sempre foi muito amorosa e atenciosa com todas as pessoas que conhecia. Saber que seu marido a maltratava dessa forma fazia com que quisesse socar o filho de uma puta várias vezes.

Recuperou a compostura, pegou a toalha para a ruiva, deixando-a na pia do banheiro que ela usava e rumou para o banheiro social para tomar o próprio banho. A roupa começava a grudar no corpo e já sabia que iria pegar um belo de um resfriado por ter se molhado um pouco de madrugada, mesmo com o tempo quente do jeito que estava. Deixou a água quente relaxar o corpo e mente para poder auxiliar a melhor amiga da melhor forma possível.

[...]

— Tá dormindo sem mim? – disse alto o suficiente para acordar certa ruiva que estava deitada na sua cama arrumada. – Que feio.

Espera? Arrumada?

A ruiva pulou de susto e sentou na cama.

— Obrigada pela arrumação, mas não foi para isso que veio, certo? – ela deu ombros.

— Considere seu dia de sorte. – Ouviu o amigo rir e sorriu. – O príncipe demorou muito no banho e acabei ficando com tédio. – Deu de ombros de novo. – E se eu dormisse antes de você chegar, você ia me acordar de um jeito nada carinhoso. Por isso estava apenas descansando os olhos. – Acusa e ele joga a toalha na cara dela.

— Que lindo. Você me conhece tão bem. – Ele volta para perto dela e aperta as bochechas da mesma.

Desse momento em diante começa outra guerra entre os dois, só que dessa vez de quem aperta a bochecha do outro mais forte e sem gritar, uma vez que ainda tinha gente dormindo nessa madrugada.

— Tá bom! Tá bom! – ele cede primeiro, mas ainda assim não solta, apenas tira a força.

— Solta primeiro! – a ruiva diz ainda agarrada como se fosse aquelas tias que apertavam a bochecha dos sobrinhos.

— Solta você!

— Você!

— Os dois juntos, então!

— Anda logo! – Karin grita dessa vez e o Sui começa a contar até três.

Graças ao bom Kami-sama os dois soltaram ao mesmo tempo quando o Sui chega ao três. Os dois sentem as bochechas dormentes, pulsantes e quentes – tudo ao mesmo tempo. Karin coloca as mãos na bochecha e aperta tentando amenizar a dor tendo pouco eficácia em seu feito, mas a intenção é a que conta.

Sui se joga no espaço vazio da cama ao lado da ruiva se aconchegando como se fosse cair no sono a qualquer segundo. Nem parecia afetado pela dor nas bochechas ao ver da Karin. Mas era tudo encenação, ele queria chorar de dor.

Karin viu o amigo se deitar e preparou uma vingança rápida para descontar a dor que sentia, porque era tudo culpa dele. Ia bater com o travesseiro nele diversas vezes e quem sabe até gritar no seu ouvido até ficar rouca – que baita vingança, vocês diriam – quando uma voz os assusta.

— O que está acontecendo aqui, hein, Suigetsu?

Assustados, os dois olham para a porta. Sentem a cor sair de seus rostos pelo susto e sentam eretos rapidamente.

— Desculpa, tia Chiyoki! – Karin pede quase chorando e ajoelhando na cama, fazendo reverência.

— Ah, Karin, querida. Não sabia que era você, meu bem! – sobe na cama e a abraça ali mesmo.

A ruiva sorri involuntariamente e abraça a senhora de volta. Estava com saudades dela. Se soltam e a senhora afaga seus cabelos.

— Desculpa pela gritaria, mas foi culpa do seu filho que ap...

— Tinha que ser. – Ela revira os olhos e dá um peteleco na testa dele, que apenas bufou e massageou o local. – Cadê a educação que eu te dei, hein? Enfim. – Se volta para a ruiva. – Como você está, querida? Faz tempo que não nos vemos. Que bom que veio nos visitar.

Karin ri do falatório e sente o peito esquentar com a familiaridade da situação. Diria com toda certeza do mundo que ela é como sua segunda mãe. Sua mãe e tia Chiyori – mãe do Suigetsu – são bem parecidas nesse sentido, ou seja, no falatório. Claro que se parecem em muito mais coisas por terem crescido juntas, mas por enquanto não vem ao caso.

— Estou bem, tia. Faz tempo mesmo, mas vim aqui na terça desde que voltaram de viagem. – Diz vendo sua cara de surpresa.

— Ah, é verdade! – ela ri com gosto. – Trabalhei tanto essa semana com a volta às aulas bem aí, que estou esquecendo umas coisinhas.

— Tem que descansar, tia. Como vai ser se já voltar a dar aulas mega cansada?

— Você tem razão, querida. – Ela bagunça os cabelos da ruiva e levanta. – Bom, já tomaram café? – ela olha pro Sui. – Claro que não, tenho certeza. – Nega com a cabeça e sai do quarto.

— Café da manhã? – Karin pergunta confusa.

Bom, eles comeram panqueca agorinha. Isso conta?

— São... – Sui começou a dizer, mas parou ao pegar o celular e verificar as horas antes de continuar. - ...quatro e quinze da madrugada, mãe.

— Quatro e quinze? – ela volta e o sorriso que antes não saía do seu rosto deu lugar a uma expressão confusa. – E qual é o motivo dos meus nenéns estarem acordados a esta hora da madrugada? E gritando ainda por cima?

Os dois se entreolham sem saber o que falar. Karin não queria entrar no assunto da situação de sua casa nesse momento com a tia – que devia saber. Sua mãe e tia Chiyori são melhores amigas desde sempre.

— Bom, não importa! – ela bate palmas. – Suigetsu, querido, você já arrumou o quarto de hóspedes? – as duas viram para ele e ele parecia ter parado no tempo. – Aposto que não, você não arrumou nem as mal... – Ela olhou em volta e viu que estava tudo arrumado. – Bom, até ontem estava tudo jogado pelo quarto, não sei como a Karin é sua amiga ainda, pelo amor de Kami-sama. Karin, querida, dorme na cama do Sui hoje, que ele irá dormir na bagunça.

 O Sui ainda estava parado e parecia não entender nada, o que fazia a ruiva querer rir da cara dele.

— Tia, não me importo de dormir no quarto de hóspedes.

— Eu sei que não, meu bem, mas isso é mais um castigo para o meu filhote do que qualquer outra coisa. – De repente o Sui acorda e faz uma careta bem emburrada. – Anda logo seu preguiçoso, não quero ter que pedir mais uma vez.

Tia Chiyori saiu do quarto ainda reclamando de seu filho bagunceiro e preguiçoso deixando os meninos sozinhos no quarto novamente.

— Quer dormir aqui? – perguntou revirando os olhos para a mãe e voltando a deitar na cama, sabendo que ela iria aceitar. Conhecia sua amiga mais que ninguém nessa vida.

— Claro! – respondeu rindo da situação. – Você sabe que odeio dormir sozinha naquele quarto assombrado.

— Ele não é assombrado.

— É sim.

— Eu nunca escutei um barulho desde que moro aqui.

— Isso é porque você já mora aqui e ele te respeita. Coisa que não entendo como alguém pode te respeitar.

Suigetsu ficou indignado com essa ousadia e jogou o travesseiro na cara dela, que gritou de surpresa em resposta.

— Vai se arrepender de ter feito isso. – Diz e se joga nele.

Ela se jogou com tanta força, e como ele estava despreparado, que caíram no chão. Começaram a rir muito da queda. Karin esqueceu totalmente o porquê de ter se jogado nele. O Suigetsu não sabia nem porque tinha sido atacado de tal forma, mas, quando notaram suas posições, pararam de rir na hora.

Karin estava em cima do Suigetsu com os braços apoiados no chão ao redor de sua cabeça. Seus corpos colados e bocas a centímetros uma da outra.

Os dois coraram. E em dois segundos se levantaram, sem graça, e sentaram um em cada ponta da cama. Nenhum dos dois sabia o que tinha acontecido, como tinha acontecido e muito menos sabiam de suas reações. Já tinham se abraçado e ficado perto um do outro bilhões de vezes e isso nunca tinha acontecido.

— Vou pegar o colchão. – Sui foi o primeiro a se recuperar e se pronunciar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Falling In Love" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.