Aonde quer que os cavalos nos levem escrita por Izabell Hiddlesworth


Capítulo 2
Caindo de amores




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— Já terminou? — Elsa perguntou, esticando a mão para o prato da irmã.

 Anna apenas meneou a cabeça, ocupada com uma mensagem no celular.

— O que você acha que eu deveria dar para o Kristoff depois do jogo?

— É alguma data especial? — Elsa arqueou as sobrancelhas.

 Paralelamente, se perguntou porque a maioria dos casais estava sempre trocando presentes. Havia tantas datas importantes? Ela e Merida seriam assim também se…

— Não!

— O quê? — Anna assustou-se.

 Por um instante, Elsa teve receio de que fossem cair no assunto do castigo mais uma vez. Mas Anna tinha um assunto mais urgente.

— Ah, você acha que eu não deveria dar nada? — inquiriu, distraída. — Mas ele me deu um buquê de flores no meu último jogo.

— Então dê um para ele também. — Elsa ergueu os ombros.

— Não vai ser estranho?

— Kristoff felizmente não tem masculinidade frágil.

— É verdade.

— É o jogo já é no sábado. Sem querer ofender, mas suas boas ideias levam tempo. — Elsa embolou as mangas da camiseta. — Além disso, se não é nenhuma data especial, não precisa de um presente elaborado, precisa?

 Ela ocupou-se em ensaboar a louça do jantar. E por algo perto de três minutos, pôde desfrutar de um silêncio agradável na cozinha. Até que Anna resolvesse perguntar:

— O que você daria para a Merida depois de uma competição de arco e flecha?

 Um arrepio percorreu a espinha de Elsa, porém, ela se manteve firme.

— Um parabéns?

— Só?

— Acho que eu nunca dei nada além de “parabéns, você foi ótima”, uma carta e chocolates — Elsa respondeu depressa, as palavras voando de sua boca. — Mas em competições importantes, em finais de campeonato.

— Uau — Anna assobiou. — Kristoff me disse que você talvez falasse com os amigos dele. Acho que precisa mesmo fazer isso.

— Seu namorado não entende sarcasmo, igual a você.

— Com licença? Nós estamos falando do seu entendido sobre amor agora. Como foi com a Merida hoje?

 Elsa abriu a torneira devagar e enxaguou os pratos igualmente devagar. Podia sentir o olhar julgador de Anna às suas costas, mas não iria ceder. Já bastava ter sido coagida a aceitar o castigo.

— Você está fugindo — a irmã acusou.

— Como? Eu estou parada bem aqui.

— Argh! — Anna levantou-se da mesa e caminhou pesadamente até ela. — Você fez algum progresso?

— Na rotina de treino? Sim. Hoje eu e Nokk não esbarramos em nenhuma barra em todas as repetições. — Elsa pôs os pratos na secadora em movimentos comedidos. — Acho que vou conseguir uma boa colocação nessa temporada.

— Ah, Elsa, por favor! — Anna deu uma volta inteira pela cozinha, exasperada. — Você sabe do que estamos falando.

— Eu não sabia que precisava fazer relatórios sobre isso. — Elsa apoiou-se na bancada da pia de braços cruzados.

— Mas é claro que tem. Como vamos saber se você já confessou?

— Confessou o quê?

 A mão apareceu na soleira do corredor, com uma braçada de pastas e um sorriso curioso.

— Se já confessei para o Kristoff que a Anna ronca, e muito.

— Ei!

— Ah, mas ele com certeza já deve saber disso. — A mãe gargalhou. — Eu e o papai vamos estar no escritório se precisarem de nós, está bem? Não fiquem acordadas até tarde.

 Cada uma delas ganhou um beijo de boa noite na testa, então a mãe sumiu no corredor. Esperaram paradas até que o som da porta do escritório se fechando ecoasse, então, Anna recomeçou:

— Elsa, por favor, você não está nem tentando!

— Eu tenho dezessete anos de progresso com a Merida.

— Dezessete anos de amizade!

— E preciso de outros dezessete de flerte para fazer uma confissão.

— Que pena! A Festa da Fogueira é daqui a trinta dias!

— Ah, que coisa! Pois eu tenho um relatório de verdade para entregar amanhã e preciso revisar — Elsa disse em tom de ultimato.

 Resistindo ao impulso deliciosamente infantil de sair batendo os pés, ela se dignou a dar um beijo na bochecha da irmã antes de sair. Precisava ser madura, terminar logo o relatório e dormir. Não tinha mesmo tempo para pensar em romance.

 

 Dois dias depois, com o relatório seguramente entregue, Elsa continuava sem tempo. Porém, o destino parecia estar influenciado a lhe conseguir algum, ou pelo menos colocá-la na direção certa.

— Ah, eu estava só esperando você chegar. — Pocahontas levantou-se da bancada assim que ela abriu a porta do laboratório. — Ia te mandar uma mensagem, mas meu celular hoje está de graça.

— Aconteceu alguma coisa? — Elsa instantaneamente se pôs na defensiva.

— Nada demais. O professor só enviou uma mensagem cancelando a reunião dessa semana. Então, estamos livres.

 Elsa ficou parada com a porta ainda aberta, um tanto perdida. Assistiu à amiga juntando os pertences e desligando os computadores, enquanto assimilava a informação.

— Faz tanto tempo que não tenho uma tarde de sexta-feira livre — Pocahontas suspirou, jogando a mochila nas costas. — A tentação é voltar para casa e dormir. Mas acho que vou ensaiar minha apresentação para a Festa da Fogueira.

— O que você vai fazer?

— Segredo. — A amiga piscou. — Mas adianto que a Mulan está envolvida. Inclusive, se puder me emprestar o celular para eu ligar para ela, agradeço muito.

— Sem problemas.

 Elsa passou-lhe o celular e sentou-se para esperar. Um peso pareceu escorregar de seus ombros. Havia sido um dia corrido, e ela estava esperando por mais atribulações no laboratório. No entanto, só restava o jantar com os pais e Anna – e o interrogatório sobre Merida –, um desfecho mais o que agradável.

— Obrigada. — Pocahontas tocou seu ombro para devolver o celular. — Mulan vai me encontrar em DunBroch. Não posso ver um horário livre na minha grade que já quero preencher.

 As duas riram juntas. Compartilhavam do mesmo problema, sempre ansiosas para se manterem ocupadas.

— Você quer uma carona? — Elsa ofereceu, enquanto apagavam as luzes.

— Você vai para DunBroch?

 A voz de Anna estava cantarolando na cabeça dela. Poderia simplesmente ir para casa, revisar conteúdos da faculdade, ajudar no jantar. Mas seu corpo todo a empurrava para outro lugar -- que também não deixava de ser casa.

— Vou, vou aproveitar para treinar os saltos — decidiu, como se essa fosse a única opção aceitável.

 Elas se apressaram para descer até o estacionamento, discutindo amenidades sobre o laboratório. Era sempre agradável passar um tempo com Pocahontas, mesmo que em silêncio -- aliás, os melhores silêncios eram compartilhados com ela.

— John me convidou para assistir o jogo. Você acha que isso significa alguma coisa?

 Elsa franziu o cenho, acelerando para deixar o estacionamento e ganhar a avenida.

— Que ele quer que você vá ao jogo com ele?

— Bem, foi o que eu disse para a Mulan. Mas ela e Shang acham que é um encontro.

— Então você já aceitou? — Elsa ficou surpresa.

— Eu quero ir ao jogo e gosto da companhia dele — Pocahontas deu de ombros, como se aquele fosse um cálculo básico. — Não tinha porquê enrolar.

— Mas ele sabe que você já vai com a gente, não é?

 O silêncio que se seguiu não foi exatamente um dos bons. Elsa tentou se lembrar de exemplos de casais em filmes e séries, como o convite para o primeiro encontro acontecia. E quase que imediatamente a voz de Anna voltou. Como você convidaria a Merida?

— Sabe, eu acho. Provavelmente os meninos devem ter comentado com ele, não? — Pocahontas fixou o olhar além do vidro dianteiro do carro. — Pensando por esse lado, pela minha experiência, acho que é um encontro.

— E você está ok com isso?

 Elsa evitou encará-la. Se Pocahontas, tão semelhante a ela em vários sentidos, podia aceitar uma situação como aquela, o que tanto a impedia?

— Por que não estaria? O John é divertido, gosto de ficar com ele. Se ele me vê de outras formas, acho que posso dar uma chance.

— Certo. — Elsa anuiu.

— Você não acha que pode dar uma chance para a Merida?

— O quê?!

— Por que não chama ela para o jogo?

— Porque o Kristoff já chamou? — Elsa remexeu-se desconfortável no banco. — Seria muito estranho chamar ela agora.

— Seria? Eu realmente não sei as regras de etiqueta para essas coisas.

— Tem regras para isso?

 Elas se entreolharam, cúmplices na ignorância para assuntos amorosos. Haviam passado pelo ensino médio juntas, desviando-se de assuntos complicados como esse. Embora, mesmo assim, Pocahontas tivesse sucumbido a um romance de verão com um aluno de intercâmbio. E se mostrava propensa a repetir a dose.

— Às vezes eu queria ser mais como você — Elsa suspirou, acionando o freio de mão.

— Por favor, você só tem que ser mais como você mesma.

 Pocahontas voltou a atenção para o celular e abriu a porta do carro distraidamente. Não notou que Elsa ainda a encarava, como se esperasse por mais instruções.

— Ah! Meu celular ressuscitou —  ela suspirou teatralmente.

— Por que você falou da Merida?

—  Hã?

 Elsa não se repetiu. Tinha medo de entregar-se numa falhada de voz, ou um simples trepidar nas pálpebras.

— Elsa. — Pocahontas apoiou-se no teto do carro e se inclinou para dentro, séria. — Todo mundo sabe que vocês se gostam, menos vocês.

— Como assim?

— Ops, acho que já falei demais. — A amiga agarrou a mochila na frente do banco e içou o corpo para fora. — Obrigada pela carona. A gente se vê no jogo amanhã.

 Os dedos de Elsa apertaram o volante, enquanto Pocahontas acenava na saída do estacionamento. Por um instante, ela temeu que Anna tivesse espalhado seu castigo para as amigas. Afinal, ninguém além dela, de Rapunzel e Kristoff sabia a respeito dos seus sentimentos sobre Merida. Ou sabia? Pocahontas com certeza sabia de uma coisa ou duas.

— Dezessete anos, Elsa — ela suspirou, deixando a cabeça cair até que a testa batesse no volante. — Não é como se você fosse exatamente uma mestra da discrição.

 Seus olhos ergueram-se para o céu além dos vidros do carro. O rosa alaranjado do sol que se esmaecia começava a se tornar um tanto cinzento. O dia estava andando a passos apertados, escapando por entre seus dedos, levando-a por tantas mudanças de rota que era quase demais para se acompanhar.

 Ela permitiu-se arrefecer os músculos e respirar fundo, de olhos fechados. De alguma forma, sentia como se estivesse ficando sem tempo para entregar uma coisa importante. E por outro lado, havia a sensação de ser sufocada de dentro para fora, que vinha crescendo nos últimos meses. Era como se as raízes grossas de uma planta ganhassem espaço dentro de seu corpo, apertando-lhe o peito, ameaçando arrebentar sua pele.

— Ei! — Alguém deu batidinhas leves em seu vidro.

 Assustada, Elsa endireitou-se depressa, apenas para encontrar o rosto rosado de Merida.

— Você estava dormindo? — ela perguntou em meio a uma risada quando o vidro foi abaixado.

— Dormindo? Eu? Por favor.

— Esqueceu alguma coisa hoje de manhã?

 Elsa tentou pensar rápido. Aquela era uma boa desculpa, fácil de fingir e fácil de se engolir.

— Não. — Mas desistiu. — Eu e Pocahontas fomos liberadas mais cedo hoje. Então, pensei em aproveitar para treinar mais.

— Sua testa ficou marcada. — Meriga gargalhou, cutucando-lhe com um dedo gelado.

— Muito? — Elsa levou a mão à fronte depressa, afastando o dedo de Merida para massagear o lugar.

— Ficou um pouco vermelho, mas vai sair daqui a pouco. Quer que eu dê um beijo para sarar?

 Elsa congelou. Em algum lugar, um sinal de perigo estava piscando. Em algum lugar, a voz de Anna apontava uma oportunidade para progresso.

— Hm… — Merida recuou um passo, desencostando-se do carro. Seus dedos afofaram o coque nos cabelos, e os olhos se desviaram para outra direção. — Você quer me ajudar a carregar os fardos de feno para o estábulo? Meu pai acabou de estacionar a caminhonete lá, mas todo mundo está ocupado e eu fiquei sozinha.

— Tudo bem — Elsa pigarreou, passando os dedos pela testa uma última vez antes de sair do carro.

 Merida tomou a dianteira, e Elsa só se deu conta de que estava tomando o caminho mais longo depois que já haviam chegado. Passaram pelas pistas de atletismo, deram a volta no campo de tiro ao alvo e os estábulos surgiram depois de uma curva no canteiro preferido dos pais de Merida.

 A caminhonete estava lá, com a caçamba abarrotada de gordos fardos de feno. Alguém já havia separado pás e ancinhos do lado de fora do estábulo. Merida buscou luvas na cabine da caminhonete, e as duas acordaram logo como a operação seria feita.

— Quantos fardos são? — Elsa lembrou-se de perguntar quando estavam levando o terceiro para dentro, munidas de uma carriola meio enferrujada.

— Uns vinte? Mas não vamos demorar muito. — Merida estava em cima da traseira da caminhonete, empurrando um fardo mal enrolado com a pá. — Nós somos uma dupla muito boa, nenhuma tarefa é páreo.

 Ela empertigou-se numa pose heróica, apoiando uma das galochas verde-escuro na beirada da caçamba. E talvez, se aquilo tivesse acontecido com outra pessoa – Anna, por exemplo – teria sido um momento para se derreter um pouco. Mas Elsa dobrou-se numa gargalhada involuntária.

— As melhores transportadoras de feno de DunBroch — ironizou, ainda rindo-se.

 Merida mostrou-lhe a língua, revirando os olhos em seguida.

— Vamos logo com isso — Elsa pediu, recuperando-se.

 Demorou pelo menos meia hora até que tivessem terminado o serviço. O sol escorregou mais no horizonte, um grupo da equipe de atletismo passou correndo na pista principal, Mulan e Pocahontas vieram levar seus cavalos para uma volta.

 Os fardos foram empilhados sobre uma lona a um canto do estábulo, e depois cobertos por outra. Então, as duas se revezaram para limpar os restos de feno da caçamba da caminhonete.

— Eu disse — Merida bateu uma mão na outra para livrar-se do pó —: somos uma dupla muito boa.

— Agora vamos ser as melhores guardadoras de acessórios — Elsa anunciou, juntando as pás e ancinhos.

 As duas reuniram a bagunça restante na caçamba, e agarraram, cada uma de um lado, o saco com os restos de feno para levar para o estábulo.

— O que você vai fazer para a Festa da Fogueira? Minha mãe não me deixou ver a lista do sarau.

— Ora, porque a graça do sarau é a surpresa.

— É? Eu achava que eram os marshmallows.

 Elas se coordenaram para fazer o saco passar pela porta do pequeno depósito. Merida entrou primeiro, de costas, esbarrando os pés em latas de ração e baldes.

— Cuidado para não colocar o lugar abaixo.

— Engraçadinha.

 O saco ficou preso num gancho saliente em uma das prateleiras, e Merida continuou puxando-o em sua direção. Elsa tentou passar para dentro do depósito e soltá-lo. Porém, a alça de Merida escapou de suas mãos, e no instante seguinte, as duas estavam caindo em meio ao saco estourado.

 Elsa fechou os olhos quando sentiu um feixe de feno pinicar seu rosto. Mas não era feno: era o cabelo de Merida, que havia caído por cima dela, prensando-a no chão. Ambas estavam a menos de cinco centímetros uma da outra, com as respirações suspensas pelo susto e, então, pela posição que se encontravam.

 Um grunhido escapou da garganta de Merida, enquanto ela provavelmente tentava encontrar o que dizer. Elsa sentiu-se tão perdida quanto. Se parasse um pouco para pensar, já tinham se metido em situações assim diversas vezes naqueles anos de amizade. No entanto, de repente, como se alguém tivesse levantado um véu ou jogado um feitiço, os pequenos desastres, as frases que podiam ter mil e um sentidos, a proximidade que provocavam… tudo parecia ter ganho outro sentido.

 E ali, no depósito estreito e abochornado, havia um mais cintilando entre elas, pinicando como o feno.

 Você não acha que pode dar uma chance para a Merida?

— Desculpa, soltei o saco sem querer — ela disse, encarando o chão e tentando se levantar.

 Bastou um átimo sem pensar para que Elsa se impulsionasse para frente e agarrasse seu pulso. Os olhos grandes e azuis de Merida ficaram ainda maiores, atônitos.

— Você quer ver jogo de amanhã comigo? — Saiu de um golpe só, como uma garrafa de champagne estourando.

— Todo mundo não vai junto? — Merida ergueu uma sobrancelha, dando um pequeno pulo para sentar-se mais para trás. — O Kristoff chamou o pessoal daqui há umas duas semanas, e a Anna disse que chamou as meninas.

— Ah…

 Elsa afrouxou a mão que a segurava, recolhendo-se devagar, afetada. Como suspeitara ainda no carro, era estranho fazer um convite em cima de outro para uma mesma coisa. Como John tinha conseguido? O que ela pretendia fazendo aquilo?

— Mas, assim, se você quiser me dar uma carona… — Merida virou o rosto para inspecionar as prateleiras do depósito. — Seria legal.

 Do lado de fora, os cavalos conversavam uns com os outros das baias. Um carro acelerou na estradinha de transporte. Mas no depósito esses sons chegavam um tanto abafados, o suficiente para que Elsa ouvisse os próprios batimentos cardíacos. Com a luz apagada, não podia enxergar Merida por inteiro, em detalhes, mas tinha a leve impressão de que ela apertava os pulsos e os lábios – como sempre fazia em circunstâncias de nervosismo.

— Parece mesmo um encontro — Elsa pensou alto, lembrando-se da conversa no caminho até DunBroch.

— Bem, eu toparia qualquer encontro com você.

 No breu da tarde que se punha, ela teve a impressão de que Merida piscara. Elas se uniram numa risada leve, como se, naquele instante precioso, tivessem chegado a um mesmo lugar. Então, o mundo voltou a ser calmo, na pausa das passagens de uma alegria para um constrangimento.

— A-Afinal, nós somos uma boa dupla, não é? — Merida forçou um riso, tentando levantar-se desajeitadamente.

— É. — Elsa a imitou, sentindo o corpo coçar para corresse de volta ao carro. — Então, jogo, amanhã. Eu passo para te buscar às cinco.

 Voltaram ao trabalho do feno, menos falantes e mais concentradas em fazer aquilo rapidamente. Elsa refletiu, enquanto agarrava punhados de feno, que dar uma chance era realmente uma coisa muito confusa. E ela não fazia ideia se estava fazendo aquilo da maneira certa.


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