Segunda chance para o nosso amor escrita por Denise Reis


Capítulo 26
Capítulo 26




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Antes de Castle e Beckett voltaram aos Hamptons, eles passaram na casa dos pais da Beckett e contaram a novidade e, claro, a alegria foi geral.

Jim e Johanna Beckett adoraram a notícia que sua filha, finalmente, estava namorando o Castle.

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A viagem de volta aos Hamptons foi perfeita e assim que o casal chegou, encontrou Martha e Alexis os esperando ao pé da escada e as duas vibraram de alegria quando os viram chegar.

Como um perfeito cavalheiro, Castle abriu a porta para que Kate saísse e ainda a ajudou a se levantar. Depois de fechar a porta, ele passou o braço sobre o ombro da namorada e inflou o peito ao anunciar – Estamos de volta e... – ele olhou Kate com carinho – Finalmente, juntos!

Martha ergueu as mãos em sinal de agradecimento a Deus – Obrigada, Senhor! – ela sorria, feliz – Você avisou a Johanna, Kate?

— Passamos na casa dos pais da Kate antes de virmos para cá. – Castle anunciou – Agora sou o namorado oficial e aprovado pela família dela.

— Mas é bobo... – Kate zoou – Mais piegas, impossível!

— E muito apaixonado! – ele afirmou.

Kate e Castle trocaram um selinho e ao assistir aquela cena inédita, Alexis aplaudiu – Viva!!! Finalmente, né, papai, o senhor e a Kate estão juntos.

De mãos dadas, eles se afastaram do carro na direção da mansão e se aproximaram do primeiro degrau da pequena escadinha onde, na véspera, Kate caíra – Juntos e namorando, Alexis! - Castle confirmou.

 A alegria antes sentida apenas por Kate e Rick, agora era compartilhada com Martha, Alexis, Jim e Johanna.

 - Já está próximo das quatorze horas e ainda não almoçamos, então, que tal irmos almoçar no Restaurante Sol Dourado? – Castle sugeriu à família.

A animação foi total e não somente o almoço, mas o passeio foi um sucesso, pois além do tempero do restaurante ser delicioso, aproveitaram para matar a saudade dos amigos que salvaram o Castle.

A surpresa e a alegria foram grandes quando eles souberam acerca da recuperação da memória do Castle. Foram recepcionados com muito carinho.

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No retorno à mansão, Castle e Kate retiraram a bagagem de Kate do carro. Ele ia à frente levando uma mala e uma sacola grande e ela, apenas uma sacola menor. Só que ao invés dele depositar as coisas no quanto de hóspedes que a moça ocupara anteriormente, ele se encaminhou direto para o quarto dele.

Castle deixou a mala e a sacola sobre um grande banco do closet e viu que a Kate não estava do seu lado. Retornou ao quarto e também não a viu, então ao se dirigir a porta do quarto a encontrou do lado de fora com um semblante preocupado.

— Hey, amor! Porque voce não entrou?

— Porque estou sem graça de ficar no seu quarto... Tem sua mãe... A Alexis... O que elas vão pensar?

Ela até parecia uma mocinha virgem e isso foi engraçado, tanto que Castle não conseguiu deixar de sorrir.

Castle foi até ela, tocando o rosto dela com carinho – Sério, amor!? – ele sussurrou amoroso e depositou um selinho nos lábios dela.

Kate não falou nada e Castle fez uma expressão exagerada e divertida no rosto, simulando dúvida – Veja bem... Eu não quero afirmar nada, mas eu estou com uma leve impressão que a mamãe sabe que você não é mais virgem e que estamos namorando e que também já fazemos amor... – ele riu ao vê-la rubra – e segundo você me disse, minha mãe encontrou sua camisola e a camisa do meu pijama na área da piscina e mais algumas informações mais picantes que você contou a ela sobre o dia em que consumamos o nosso amor... Então...

— Que safado! – ela deu um tapinha bem de leve, de brincadeira mesmo, no braço dele – Mas também tem a Alexis. – ela sussurrou, com receio de alguém mais ouvir aquela pergunta.

Achando aquilo tudo muito divertido, ele respondeu no mesmo tom de voz, como se fosse um segredo – Acho que a Alexis está mais interessada em dormir e sonhar à noite. Ela ainda é quase uma criança e não está interessada se fazemos amor, querida.

Ao terminar de falar, ele se ocupou da sacola que ela carregava e, com a outra mão ele pegou a mão dela e, de modo bem gentil, a levou para dentro do quarto.

Depois de acomodar no closet a última sacola da namorada, ele a levou para o quarto e, de frente a ela, segurou-a carinhosamente pelos ombros – Quero fazer uma correção, mocinha... Você se referiu a este quarto como "meu", mas de hoje em diante, este será o “nosso” quarto. – ele frisou o pronome “nosso” – Entendeu, amor?

Ao ouvir a reprimenda mais fofa e apaixonante do mundo, Kate ergueu seu rosto na direção do dele e deu-lhe um sorriso.

Ela o amava com todas as forças.

Aproximou-se dele, e, erguendo-se nas pontas dos pés, o abraçou pelo pescoço e o beijou. Era um beijo onde ela expressava todo o amor que sentia.

Logo, o abraço dos dois ficou mais apertado e o beijo foi intensificado.

— Que tal assistirmos a um filme, eihm? – Alexis tocou no braço do pai, ao fazer a pergunta, sem se incomodar com o beijo do casal.

A garota entrara no quarto porque o casal deixara a porta aberta.

A chegada de Alexis, interrompeu o casal que, encabulados, com razão, afastaram-se.

— Ótima ideia, querida! – Kate respondeu e logo foi até o espelho para se ajeitar.

— Qual a sugestão, então, meu anjinho? – Castle indagou.

— Que tal “O Retorno de Jedi”. Você adora, papai. – ela mirava o pai com um amor profundo, beirando uma idolatria – E você, Kate, você também gosta da saga “Guerra nas Estrelas”?

— Adoro! Quando eu era uma garotinha, igual a você, eu adorava me fantasiar da “Princesa Léia”. Acho que isso é clássico! Toda menina adora até hoje. – Kate comentou para descontrair.

— Eu também adoro me fantasiar da “Princesa Léia”. O papai já comprou várias fantasias para mim.

— Para os meninos há mais opções, né? – Kate continuou – Eles adoram as fantasias do “Luke Skywalker”, do “Han Solo” e tem também a do...

— A minha preferida é a do “Darth Vader”. – Castle confessou, cheio de charme.

— E esconder esse seu rosto maravilhoso por detrás daquela máscara quente, Rick? Sério!?

— Não importa! Ele é o maioral! Ele é a força! – ele comentou não só com a voz empostada, mas também com uma postura ereta, bem próprio da personagem que ele admirava.

Kate observava o Castle se expressar e, como sempre, ficava encantada com a personalidade dele. 

Naquele momento, ele se comportava com a inocência, leveza e travessura de um garoto de nove anos que, aliás, era uma característica pela qual Kate se apaixonou por ele.

Sem se incomodar com a presença da Alexis, Beckett foi até o namorado e deu um selinho nele. Um selinho rápido e casto. Não foi um ato impróprio que comprometesse a inocência da criança.

 Ao se afastar do namorado, Kate exibiu um sorriso lindo – Eu te amo, Rick!

— Também te amo, Kate.

— E eu amo vocês, mas que tal irmos logo assistir ao filme, eihm? – a garota evidenciou que estava ansiosa para ir assistir ao filme

— Concordo! – Castle assentiu e, puxou a filha e a namorada pelas mãos – Vamos, garotas!

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Os últimos dezenove dias das férias de Kate foram intensos e cheios de alegria, amor, harmonia com o homem que amava e com a família dele que a aceitou desde antes deles serem namorados.

Os dias e as tardes eram divididos com praia, piscina, jogos de bola, de tabuleiro ou cartas.

As refeições eram sempre preparadas dentro de um ambiente auspicioso e eram apreciados em completa alegria, com muitos casos, muitas revelações ora divertidas, ora interessantes e à noite, Kate e Castle andavam de mãos dadas pelas areias da praia, de bermudas e camisetas, sob a luz da lua ou ficavam na piscina, não mais despidos, sempre com roupas próprias para a ocasião.

Quase todas as noites estavam a apreciar um bom vinho e as conversas sobre fatos diversos, cujos assuntos, aliás, não se esgotavam.

 

Quando se recolhiam, à noite, entregavam-se de corpo e alma ao amor e ao sexo. A cada dia conheciam-se mais e mais de modo mais íntimo que só os casais apaixonados entendem.

Não havia limites nem regras no momento de dar e receber prazer. Para eles, tudo era válido, desde que não machucassem seus corpos ou suas almas. Experimentavam todas as sensações que os faziam felizes.

O casal não tinha mais insônia por motivo de tristeza. Podiam, sim, até dormir somente quando os primeiros raios de sol surgissem no horizonte, mas, com certeza, não acordavam tristes ou desolados. Estavam desfrutando de tudo que o amor pode oferecer.

As noites eram repletas de muito sexo, amor, alegria e excitação que os levava, com certeza, à satisfação e, ao final, a calmaria, fazendo-os dormir com a alma leve e feliz, sempre agarradinhos... De conchinha.

Ambos já se conheciam bastante e entre eles o que não havia era monotonia. Com exceção do amor, felicidade e harmonia, um dia sempre era muito diferente do outro.

Só que as férias de Kate estavam chegando ao fim e dois dias antes disso ela teria que retornar à Nova York, pois queria organizar muitas coisas na sua casa, inclusive suas roupas.

 

 

... Continua...


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