Segunda chance para o nosso amor escrita por Denise Reis


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

SEXTOU!!!

Boa leitura!!!
Em 20/05/2020, às 14:54 --------- Fiquem agora com o CAPÍTULO 15



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A primeira semana do retorno do Castle avançava de modo tranquilo e Kate se sentia como se já fizesse parte da família. Juntos, se divertiam com vários tipos de atividades, seja na praia ou na piscina, no gramado ou na mesa de jogos e ainda no home theater, onde à noite, faziam maratonas de séries ou assistiram a inúmeros filmes.

Martha comentara com Kate que tudo aquilo acontecia normalmente quando eles estavam nos Hamptons.

— Pena que você nunca aceitou os convites do meu filho para vim aqui, meu bem. – Martha comentou num momento em que estavam sozinhas.

— Pois é, Martha... – a jovem deu um longo suspiro e demonstrou estar arrependida.

— Não fique assim, querida, se tudo der certo, você nunca mais vai sair de perto da gente.

— Deus te ouça, Martha! – Kate sorriu e, involuntariamente, fechou os olhos, como se estivesse concentrada naquele desejo.

Apesar de ainda não se recordar do passado, o Castle estava integrado como se não tivesse acontecido aquele hiato de seis meses.

Ele e a Alexis também fizeram muitas competições de vídeo games, o que deixou a ruivinha muito contente, pois, mesmo com amnésia, o pai continuava amando fazer todas aquelas atividades ligadas às novas tecnologias e demonstrava ter as mesmas habilidades de antes. Ela amou ter seu pai ao seu lado e muitas vezes Kate também participou das rodadas de competição, tornando tudo muito mais divertido.

As risadas ecoavam pelo salão cheio de almofadões coloridos.

A felicidade voltara aos Hamptons.

Só que desta vez era diferente porque a Kate participava de tudo.

 Ela nunca estivera ali; só conheceu a casa dos Hamptons após o desaparecimento do Castle.

Apesar do Castle ser um colaborador civil na 12ª Delegacia de Polícia há quatro anos, acompanhando Kate em todas ou quase todas as investigações de homicídio do distrito, ela nunca tinha ido aos Hamptons, porque, apesar de ser amiga dele e se dar muito bem com Martha e Alexis, ela não frequentava a família com frequência, exceto em alguns aniversários ou festinhas que o Castle dava no loft para os colegas da 12ª DP e uma ou duas vezes em que ela participara do jogo de poker com os escritores amigos dele, onde também estava o Prefeito, amigo fiel do Castle.

Ela até já fora outras vezes no loft, mas sempre por motivos do trabalho.

Já o Castle..., aí a coisa era diferente. Com uma autoconfiança gigantesca, ele ia à casa da Kate com mais frequência, pois, como a amava e vivia tentando uma aproximação maior, ele ia lá mesmo sem ser convidado, e ela adorava, mas, para todos os efeitos, ela passava a ideia que ficava irritada. Coisas da Beckett...

Se os dias, as tardes e o início da noite na mansão dos Hamptons eram divertidos para todos, a madrugada não era assim tão perfeita para o Castle e para a Kate, pois as insônias persistiam.

Kate se revirava na cama de um lado para o outro e, no quarto ao lado, a mesma coisa acontecia com o Castle.

Nestas noites de insônia, Kate já havia lido todos os cinco livros que pusera na bagagem das férias. Sabia que teria que escolher outros na imensa biblioteca da mansão. Ela até já havia visto alguns títulos interessantes, mas ficou de pegá-los depois, mas não o fez.

Para não ficar na cama se revirando, ela repetia o que vinha fazendo ultimamente. Ela se debruçava na balaustrada da varanda a apreciava as espumas das marolas que se quebravam na praia e ficava também acompanhando os diversos formatos que as nuvens se apresentavam, identificando-as como flores ou animais e objetos diversos, tudo por falta de sono. A brisa que vinha do mar era deliciosa, até acalmava o coração da moça, mas o sono não vinha.

Dentro do quarto, o ar condicionado tornava o ambiente delicioso. Apesar da cama, lençóis, travesseiros e edredons serem macios e de primeira qualidade, propícios para uma excelente noite de sono, isso não acontecia, pois sua mente só pensava no homem que estava no outro lado da parede.

Sem que a Beckett soubesse, o Castle passava pelo mesmo transtorno: ausência total de sono, porque só pensava na linda mulher que se encontrava no outro lado da parede.

Como acontecia desde a primeira noite que passara naquela casa, Castle não conseguia dormir antes dos primeiros raios de sol despontarem no horizonte. Isto já estava preocupando, já que vinha acontecendo todos os dias. Mas isso não tinha nada que ver com falta de conforto ou com qualquer coisa de natureza material. Muito pelo contrário. Ele amou aquela casa e, mesmo sem se recordar de nada do passado, ele sentia que era parte de tudo ali.

Certa madrugada, cansado de se revirar na cama e ficar imaginando como Beckett estaria, Castle desceu as escadas e, descalço, andou por meio da ampla sala em conceito aberto da linda mansão.

Ele decidiu ir até a varanda.

Abriu as largas portas francesas que dava acesso a piscina e segui até lá.

Os refletores da mansão, cuja claridade também chegavam até a praia, iluminavam a água translúcida e parada da piscina.

Como passara os últimos seis meses na praia, sem luxos e sem infraestrutura, sentiu-se saudoso da simplicidade da iluminação obtida apenas pela lua.

Aproveitando que a lua estava cheia e o céu estava limpo, Castle procurou o interruptor para desligar os refletores. No instante que o fez, a ausência da iluminação artificial foi drástica, mas, aos poucos, a luminosidade natural da lua foi sentida ali no pátio.

Ao olhar a piscina, ele viu que a lua estava ali refletida nas águas translúcidas, fato que só foi possível depois que os refletores foram apagados.

Os azulejos decorados em tons de azul davam uma coloração azulada à água que pareceu convidativa ao Castle.

Ele se encaminhou para o outro lado do pátio, onde teria acesso a parte funda da piscina. Ele queria mergulhar.

Ele precisava relaxar para ver se conseguiria dormir e sabia que nadar diminuiria a tensão do corpo excitado por conta dos pensamentos libidinosos com Kate.

Chegando lá, retirou a camisa de algodão e a embolou, fazendo-a de bola e tentou acertar uma das espreguiçadeiras. Ele fez o mesmo com a calça do pijama.

Pelado, Castle admirou a piscina. Muito alto e atlético ele passou a se alongar por alguns segundos, movimentando braços e pernas. Depois que o fez, posicionou-se em frente a uma das várias raias da piscina.

Como um nadador olímpico, Castle deu um lindo mergulho de cabeça e começou a nadar. Ele dava braçadas vigorosas.

Muito bem disposto e com um corpo e músculos fortes e saudáveis, Castle deu quatro voltas completas. Ao final, já menos tenso, ele ficou nadando por baixo d’água. No mergulho em apneia, a água pouco se movimentava, pois ele deslizava o corpo com suavidade, sentindo a água ao redor de si. Era uma atividade calmante para quem tem experiência. Vez ou outra ele subia à superfície para recuperar o fôlego e voltava a submergir. O objetivo era continuar relaxando.

Enquanto Castle exercitava seu corpo e procurava relaxar sua mente na piscina, Kate não mais aguentava a falta do sono. Sentou-se na cama e decidiu ir até a biblioteca da mansão para escolher um livro para ler.

Como estava no meio da madrugada, sem ninguém perambulando pela casa, ela decidiu ir como estava. Descalça, Kate colocou apenas um roupão de seda preta sobre a camisola.

Naquele momento, Castle parara de nadar e ficou na parte mais funda, com as costas apoiadas na parede da borda, recebendo no corpo a pequena movimentação de água resultante de suas braçadas. A água estava maravilhosa! Ele ficaria ali mais um pouco, relaxando. Depois sairia da piscina e retornaria ao seu quarto para tentar dormir.

Enquanto Castle relaxava na piscina, Kate descia lentamente a larga escada e ao passar pela ampla sala de estar em estilo aberto na direção da biblioteca, ela percebeu a porta francesa aberta.

De início a jovem se preocupou com assalto, mas logo deixou esse pensamento se dissipar, pois aquela região era muito calma e muito bem policiada. Mas achou esquisito, pois tinha o hábito de conferir todas as janelas e portas antes de dormir.

Não dando mais importância aquele fato, Kate se dirigiu até a porta para fechá-la, mas, o azul da piscina a atraiu. Estranhou a ausência dos refletores, mas logo percebeu que a lua cheia dava um clima natural extraordinário e isso a deixou empolgada.

— Quem sabe umas braçadas vão me fazer relaxar... – ela pensou alto.

Castle estava decidido a sair da piscina quando a visão de Kate sob a porta francesa lhe chamou a atenção, o que o fez desistir de sair dali.

Com vontade de mergulhar e relaxar, Kate passou pela porta, parando na primeira espreguiçadeira.

Consciente que estava sozinha naquela madrugada, não pensou duas vezes em se desnudar e, sem se preocupar com mais nada, despiu o roupão e o jogou sobre a mesa lateral. A seguir ela também se livrou da camisolinha e nem viu onde a peça caiu.

Os movimentos de Kate foram observados por Castle, sem perder um único detalhe e ficou maravilhado ao vê-la se despir com uma sensualidade natural e assim que ela ficou completamente nua, ele pensou que iria infartar.

Castle notara, inclusive, que Kate não se interessou em conferir nada a sua volta. Caso o fizesse, ela o teria visto.

Castle observou que ao olhar para o céu, Kate se encantou com a lua cheia que estava exuberante.

Sem olhar nada em volta, a jovem mergulhou de cabeça nas águas calmas e azuis da piscina e nadou.

Assim que ele a vira mergulhar, ele foi para o meio da piscina, mas especificamente na rota das braçadas dela.

Kate dava braçadas largas e relaxantes até que se deparou com algo no caminho que, com certeza, não era a parede da piscina e isso a deixou assustada.

Atônita, ela parou as braçadas para verificar o que acontecia e, para sua surpresa, se deparou com o Castle que, ao contrário dela, não ficou assustado, somente fascinado.

— Castle! – ela passou as mãos pelos cabelos molhados, tirando-os do rosto – O que é que você está fazendo na piscina uma hora dessa? – ela indagou, tensa.

— Você sabe que eu poderia te perguntar a mesma coisa, não sabe?

Aquele questionamento dele a deixou sem fala.

A piscina era bastante profunda e, ao contrário do Castle que tinha um metro e noventa de altura, ela, com seus um metro e setenta e cinco, não conseguia ficar de pé e, como estava tensa, não conseguia se manter submersa com facilidade, apesar de ser uma exímia nadadora.

Astuto, Castle percebeu a dificuldade de Kate e a trouxe para os seus braços – Deixe-me ajuda-la, moça.

— Não precisa! – ela recusou, mas estava tão tensa que ficou a engolir água e isso o fez rir.

Ela aceitou a ajuda.

No entanto, muito rapidamente ela percebeu que ele não estava usando roupa própria para piscina e ficou chocada – Hey, castle! Você está pelado!

Ao ouvir a indignação de Kate, ele, atrevido, passou a mão direita pelas costas dela, do pescoço até a coxa, evidenciando que ela também estava nua – Pelo visto, você também não trouxe o seu biquini, mocinha. Estamos iguais...

Kate puxou grande quantidade de ar e inflou o peito, constrangida com aquela constatação lógica e com o seu próprio atrevimento de ter cobrado dele, algo que ela própria não possuía e, tensa, tentou se soltar para ir embora. Sentia-se inconveniente.

Estava no local errado e na hora errada.

Mas ela não conseguiu sair dos braços dele, pois ele não a liberou.

Toda a paz que ela encontrara ao mergulhar, foi embora e no lugar, encontrou desejo, tensão sexual e muita vontade de estar naqueles braços, lugar que ansiara desde que decidira aceitar que o amava.

— Porque a pressa de sair, Kate? – ele indagou de modo doce – A água está maravilhosa. Vamos aproveitar e relaxar... E, só para você saber, eu estou amando estar aqui com você.

Ela continuava tensa, mas desistiu de tentar sair dos braços dele.

Olhando-a nos olhos, adorando tê-la nos braços, ele passou a mão e pegou uma mecha de cabelo molhado, desalinhada sobre os olhos dela. – Você está linda, Kate... Você é linda!

Kate piscava os olhos de um modo tenso ao ouvir os comentários dele e a tensão aumentava ao sentir seu próprio corpo reagindo naturalmente a proximidade do homem que amava. E ele estava pelado! Ambos estavam pelados! Aquele fato a deixou ainda mais excitada.

O mesmo acontecia com o Castle. Ter a Kate nua nos seus braços fez seu corpo experimentar sensações maravilhosas. Estava excitado.

 Adoro seus cabelos! E... e agora, molhados... – ele desceu as vistas para o colo dela, os seios quase totalmente à mostra – A água sobre sua pele sedosa – ele acariciou os ombros e o colo dela e observou os seios descobertos quase colados ao peito dele.

O atrito dos corpos sob a água causava uma sensação deliciosa e excitante que os dois não conseguiam disfarçar. O membro dele estava ereto e os bicos dos seios dela estavam eriçados.

Sem que Kate percebesse, Castle foi se movimentando bem lentamente com ela em seus braços, até alcançar a borda da parte mais funda da piscina e, neste momento, com muita facilidade, fez com que Kate o enlaçasse com as pernas e se pôs entre as coxas dela, também com muita naturalidade.

— Kate, eu não suporto mais ficar perto de você e não te tocar... Assim... – Imprensada entre o tórax largo dele e a borda da piscina, ele teve os braços liberados para afagá-la com paixão. Suas mãos acariciavam o pescoço dela, descendo pelos ombros e colo, numa rota de prazer que eles tanto ansiavam.

Quando Castle alcançou o colo de Kate, pondo uma mão em cada um dos seios, Kate os inflou, tanta era sua ansiedade e tesão por estar ali com ele. Ao sentir que ele massageava seus mamilos e torcia os bicos com os dedos, ela não conseguiu evitar um gemido – Ohh, Rick! – ela já tinha suas mãos nos braços dele e neste momento, o apertou, quase cravando as unhas nas carnes másculas, tanto era a o prazer que recebia dele.

— Ah, Kate! Você é deliciosa! – ele estava igualmente entregue ao momento de paixão e, como imãs, os olhos se atraíram e logo um olhava sedento para os lábios do outro.

Lábios entreabertos, seus rostos se encontraram. De início foi um leve toque, como um reconhecimento de área. Ele passou a ponta da língua nos lábios entreabertos dela e ela naturalmente fez o mesmo até que as línguas se encontraram e as bocas se encaixaram num beijo faminto e molhado. Eles se beijavam e se mordiam e cada toque incendiava cada uma das células dos corpos de ambos, despertando desejos tanto esperados.

Sedenta e amando cada segundo daquele beijo que a excitava às alturas, Kate acariciava e puxava as mechas dos cabelos daquele homem que tanto amava e tanto desejava e os corpos se buscavam com paixão.

Castle, que antes acariciava os seios de Kate, desceu a mão direita e passou a explorar o resto do corpo dela até chegar ao centro do prazer. Ele passou a massagear aquela zona erógena e, sem contestação por parte dela, introduziu seu dedo médio e logo depois o indicador também, bombeando com paixão até que sentiu o corpo dela tremer e as paredes internas dela apertando seus dedos, sinal de que ela estava tendo um orgasmo intenso.

Mesmo amando cada segundo que estava com Kate, ele tinha consciência da necessidade de ambos e, assim, retirou seus dedos de dentro dela com a intenção de substituir por seu membro e assim o fez, só que antes de introduzir, ele a olhou nos olhos – Eu preciso de você, Kate...  – ele murmurou com paixão

— Eu também te quero, Rick... – sem saber onde encontrou voz, ela pediu – Agora!

Sem esperar o segundo pedido, ele se introduziu em Kate, pouco a pouco, movimentavam-se com paixão e com muita intensidade, até conseguir se colocar por inteiro dentro dela.

Apesar da água fria, os corpos estavam pegando fogo, tanto era a excitação que os consumiam. O roçar dos corpos, as carícias que não cessavam, os beijos intermináveis, a intensidade das investidas dele nas carnes dela, fizeram com que o orgasmo chegasse com uma violência explosiva nos dois amantes. As carnes trêmulas de Kate a deixaram com as pernas trêmulas. A sensação era que os corações de ambos iriam sair pela boca.

Corpos entrelaçados e colados, Kate ainda estava nos braços do Castle e repousava sua cabeça nos ombros másculos dele e procurava acalmar sua respiração. Ela o abraçava apertado pelos ombros e ele, igualmente dependente daquele contato, a abraçava pela cintura e dava suaves beijos no pescoço e na orelha dela.

— Você é maravilhosa, Kate!

— Você também, Rick... Sempre sonhei em ser sua, mas você conseguiu me surpreender.

— Quer dizer que eu e você nunca... – ele pareceu surpreso.

— Não. – ela confessou.

— Não programamos nada... Eu vim mergulhar para tentar relaxar porque não conseguia dormir... Pensando em você, Kate.

— Também queria relaxar porque não conseguia dormir... só pensava em você, Rick. Eu fui procurar um livro na biblioteca, mas vi a porta da varanda aberta e ao ver a piscina vazia... Sim, eu pensei que estivesse vazia... – ela sorriu – senti vontade de mergulhar... Precisava relaxar.

Trocaram um beijo apaixonado e as carícias recomeçaram.

Os dois se entregavam à paixão.

— Acho que nunca fui tão feliz, Kate...

Aquele comentário do Castle causou um impacto inesperado em Kate e ela se afastou um pouco e parou de acaricia-lo – É porque você não se lembra, Castle – ela demonstrou tristeza – Você nem mesmo sabe quem sou eu... – a tristeza dela só aumentava e um nó se formou em sua garganta, embargando sua voz – Enquanto eu estou aqui e fiz amor porque te amo há quase quatro anos... completamente apaixonada pelo Richard Castle, você apenas está interessado na minha aparência e forma física... sei lá... Nem sei se estou falando bobagem... Você nem mesmo sabe nada de mim... – Sem conseguir segurar as lágrimas de tristeza, Kate já chorava – Você não me conhece, Castle... – ela queria sair dali, mas, contraditória como era, ela o abraçou apertado pedindo apoio.

— O pouco que eu te conheço, eu não consigo pensar em mais nada ou em mais ninguém, Kate, só em você.

— Mas isso é desejo... – ela o recriminou e recomeçou a chorar.

— Nestes seis meses que eu vivi lá na praia, como pescador, livre naquelas areias e com compromissos apenas de pescar, consertar redes de pesca, varas de pescar e o barco, diversas mulheres lindas, a maioria turistas, se insinuaram abertamente para mim...

— Eu já estou farta das mulheres do seu passado e não quero saber destas que você conheceu nestes seis meses, Castle... – ela se queixou.

— mas eu não quis nada com elas.

— Não?

— Não, Kate. Eu precisava de algo mais. Não queria sexo sem sentimentos... Os rapazes até zoaram muito comigo e alguns até duvidando da minha masculinidade. Mas não dei importância.

Beckett o escutou, mas não falou nada.

— Então, Kate... Isso que aconteceu com a gente agora, talvez não seja somente desejo.

— É esse “talvez” que estraga tudo, Castle! – ela lastimou.

Com habilidade, ela girou o corpo, se afastou dele, se segurou na borda da piscina e, com impulso ela ergueu seu corpo e saiu.

Ele não a impediu, mas a seguiu.

Ambos estavam em pé na borda da piscina. Pelados, excitados e loucos um pelo outro, muito embora Kate sentisse que precisava fugir dali e deu as costas para ele.

Ela iria procurar sua camisola e seu roupão para retornar ao quarto, só que ao dar o primeiro passo, ele a puxou de volta para os braços dele, num gesto viril, mas carinhoso, sem qualquer traço de agressividade.

— Não vá embora, Kate. Precisamos um do outro.

Ele não agia com violência. Muito pelo contrário... Ele falava e agia com muito carinho e doçura e a abraçava apertado e a acariciava com paixão. Era apenas um homem apaixonado que não queria se desgrudar da mulher desejada e ela não conseguiu seguir seus próprios princípios, cujo objetivo era buscar o amor dele.

Aprisionada dentro de um abraço maravilhoso, com braços fortes ao seu redor, mãos que a acariciavam e a deixavam mole e ao mesmo tempo afogueada, Kate ergueu seus braços e o abraçou pelo pescoço, completamente entregue ao homem que amava.

Ela já não chorava e as carícias dele retornaram e aumentavam pouco a pouco, tirando-a da melancolia, levando-os a um caminho sem volta, onde a paixão e excitação comandavam.

Em pouco tempo o casal estava sobre as imensas almofadas que decoravam o pergolado de madeira ao lado da piscina, protegido por encorpadas folhagens com lindos ramos de belas flores lilases de uma antiga bougainvillea. As cortinas de voil de seda branca que ornava as laterais do pergolado, que, naquele momento, apesar de amarradas por grandes laços, se balançavam com a brisa da madrugada.

Quentes e insaciáveis, logo os corpos já estavam novamente unidos e se movimentando com mais conforto e mais entusiasmo do que na primeira vez.

Kate fazia pedidos eróticos e ele a satisfazia e ela também fazia as exigências dele. Ela o atendia, maravilhada. O sexo entre eles era esplêndido e acontecia com muita naturalidade, sem frescuras e falso moralismo.

Seus corpos se entendiam como se estivessem acostumados um com o outro a vida toda; Era como se já se conhecessem e soubessem os pontos fracos e os pontos sensíveis.

Apaixonados, entregaram-se sem reservas e sem pudores e o orgasmo aconteceu e foi mais intenso do que os dois anteriores. Corpos trêmulos e saciados acalmavam-se abraçados.

Kate tinha a cabeça repousada nos ombros do Castle e sua mão acariciava os pelos do seu peito e ele, também de olhos fechados, acariciava os braços e as costas dela, aproveitando ainda o prazer que alcançaram juntos.

A madrugada estava linda e a lua cheia estava igualmente linda.

Castle entreabriu os olhos e, por entre as madeiras do pergolado, ele conseguia apreciar as poucas nuvens que se desenhavam e se espalhavam sobre eles, sem, contudo, encobrir a lua cheia que iluminava a noite de paixão.

 

 

... Continua...

 


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Notas finais do capítulo

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