Blue Rose escrita por Magide


Capítulo 4
Devoto seja Couthon


Notas iniciais do capítulo

Georges Couthon foi um dos politicos jacobinos junto a Robespierre e Louis Saint-Just, mesmo com sua saúde frágil lutou contra seus problemas sendo um membro do Comitê de Salvação Pública depois da revolução Francesa.

Meu Couthon é um pouco mais depressivo ( como tudo meu) mas é um grande estudioso e curioso pela sociedade, se privou dos pecados mundanos por muito tempo e agora tem a chance de conhecer a vida do pecado e parece gostar da ideia, Max o salvou pois via a figura de seu pai nele.



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Devemos apreciar tudo que nosso Lizz nos dá, somos gratos a nossa família Real, seja devoto a nossa igreja e a nossa terra que serás felizes mesmo com fome ou na pobreza, somos o povo escolhido por deus, estamos aqui para sofrer e seguir os ensinamentos de nosso único deus.

De tantos anos desde minha infância me dedicando apenas a religião, vi uma oportunidade em me tornar um membro de igreja, talvez, se eu fosse um padre teria oque comer no final do dia.

Minha saúde não era uma das melhores e piorou depois de conhecer Mirrela, aquela mulher mudou meus planos, eu não queria mais ser padre, padres não podem se casar e ali na nossa juventude era oque eu mais sonhava. A humilhação de não poder esposar a mulher que se ama era muito pra mim e decidi tarde abandonar a igreja já que Mirrela era uma mulher da rua, vocês sabem, uma  mulher profana. O ultimo dia que a vi ela sorria pra mim, mal sabia que iria perde-la pra sempre.

No dia que perdi ela, ganhei um amigo, um irmão. Max me encontrou dentro de um barriu de cerveja, estava no ápice de minha saúde, preferia morrer do que viver sem ela, mas, ele meu salvador, cuidou de mim por muito tempo me disse que não ia deixar ninguém mais cometer esse pecado.

Meu tempo com ele foi bom, ensinei pra ele teologia e ele me ensinou coisas do mundo ‘’profano’’ me encorajando a fazer o teste para a academia Nascional, olha me tornar advogado me parecia menos doloroso do que ser Padre e estaria com ele. Eu queria estar com ele, passamos, era nossa vez de conhecer o mundo das leis.

Com pouco tempo me dei bem nas matérias era perfeito, nasci pra advogar, era fato. Foi a primeira vez que tive amigos e até uma amiga!
Com o tempo a luz que me atraia para Max atraiu as pessoas certas, Shion era uma mulher encantadora e ao mesmo tempo assustadora, Louis bom.... era o Louis o homem mais bonito da capital e confesso que provavelmente se estivesse bebado cairia em seus truques.

Max sempre muito ambicioso nos contou  seu plano e pediu minha benção, era pra isso que deus me deixou aqui, era tudo plano maior, Max era seu Messias e eu seu seguidor.

Estava na hora de mudar o sistema, era hora de não aceitar a fome, era hora de acordar.

Somos a justiça de deus para os famintos.

Com Georges Couthon a esperança alimentava o quarteto.


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Notas finais do capítulo

Couthon pra mim é oque mais se aproxima de mim, seus medos são meus medos, sua forma de ver as coisas é um pouco ingenua perto de seus companheiros mas é o mais sincero e sensato do grupo. Ao contrario de Louis Georges é um verdadeiro devoto e cavalheiro de sua época fazendo assim um contraste dos dois.



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