Blue Rose escrita por Magide


Capítulo 2
Apresentação de Shion


Notas iniciais do capítulo

Aqui os apresento nossa protagonista, Shion tem seus questionamentos depois de velha, oque ela carrega não me parece fácil, ser oque é ou ser oque querem? Apos voltar ao seu pais de origem com deveres de uma lider de clã e os antigos trabalhos de seu pai te assombram. Pergunto-me se ela vai abandonar essas assombrações de sua vida e seguira o seu destino, ela desejando se tornar eterna com um feito bom pra sociedade. Nesse capitulo vemos o nascimento do grupo de resistência mais tarde conhecido como Quarteto das rosas.



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¨Continue a treinar, você precisa manter esse Clã, você é minha única esperança.¨

Paro pra pensar quantas vezes escutei isso, na sombra de meu pai, um dos maiores generais do exercito, o mais genial líder dos Bleus.

Era muito nova pra contestar, já que quando eu nasci ele voltou da guerra sem os movimentos de suas pernas, mesmo com sua insatisfação por uma filha mulher, não havia escolha

Fui arrancada dos braços de minha mãe pelo meu tio que me arrastou para o pais mais próximo Garnet, aonde ele iria me criar e treinar como um verdadeiro ¨homem’’ eu seria a salvação do Clã de Lizz.

Apesar da minha criação ter sido completamente masculinizada, eu acabei percebendo que gostava, em base de privilégios masculinos,que talvez, nunca experimentaria como mulher.

Meu tio sempre muito sádico, me ensinou a arte de empunhar espadas e o rigoroso estudo de um membro dos Bleus, eu era o futuro de nossa linhagem em Lizz.

Aos meus 17 anos finalmente pude voltar ao meu pais, havia até esquecido sua beleza cheia de flores cobrindo o pais todo como um grande campo florido.

Tive minha primeira liberdade, as saias que nunca havia conhecido, a vaidade de uma mulher, os cabelos longos e ondulados. Era a chance de pular fora dessa idéia de chefe do Clã, mas percebi que queria aquilo, abri mão de minha feminilidade por um tempo.

Fiz o teste para o exercito, era direito meu, filha de um comandante. Creio que as coisas mudaram ali, uma mulher no exercito daria certo ? Apesar do preconceito fui aceita.

Mesmo seguindo os planos do meu pai, não me sentia feliz, não era ali que queria estar e logo acabei deixando meu cargo para um colega do exercito, decidi então que sim, seria chefe do clã mas do meu jeito!

Quando completei 18 anos decidi, queria fazer direito. A única univerdade que me aceitou foi a Nacional do pais já que eu doava muita verba para o diretor, acho que foi mais fácil aceitar uma Condessa em seu edifício.

Nem no exercito sofri tanto com o fato de ser mulher, já que era a mais habilidosa na espada era só resolver em uma disputa e sendo franca nunca perdi.

Buscava um sentido para minha vida, um sentido que eu queria, não oque foi predestinado.

Sabia que era forte, sabia que eu poderia mudar algo, sabia que queria algo grande.

O plano era ser advogada e ajudar o povo, meu povo, não os bleus e sim os filhos de LIzz.

Conhecia a lei e também a nobreza mas não experimentei a vida peble, sentia vontade de ajudar e de mudar isso, já que eu nascida mulher mesmo nobre já não era digna de privilégios simples eu imaginava como devia ser pior para a ultima classe social.

Hoje reconheço que talvez tinha privilégios como Condessa, mas a fome de ter mais não passava, pode soar egoísta.

Eu nunca fui egoísta, não tinha o direito de ser, ali me reconheci nem como mulher ou homem e sim um ser cheio de desejos.

Os únicos que conversavam comigo era Louis( um narcisista que jurava ser de uma família nobre que perdeu o titulo)  Couthon ( um homem gigante e tímido mas vivia sorrindo pra mim) e aquele homem  desengonçado chamado Max, ele tinha os melhores ideais que eu nunca pensaria, ele me via com outros olhos, parecia enxergar minha alma.

 Naquela academia nascia algo e cresceu mais ainda na nossa formatura.


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Notas finais do capítulo

Queria que vissem a Shion como eu vejo ( uma pessoa muito inteligente beirando as vezes a se sentir superior aos outros) quero trabalhar essa questão de superioridade já que ela é um nobre no meio de Plebe, aprender um pouco mais de humildade e empatia.



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