Entre o Céu e o Inferno. escrita por Sami


Capítulo 9
Capítulo VIII


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores, mais um capítulo novo para vocês com mais de Alana e Kambriel.

Boa leitura!



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CAPÍTULO VIII 

Alana praticamente corria pelo corredor do hospital da melhor maneira que suas pernas lhe permitia a fim de, conseguir alcançar o rapaz que, também corria como se estivesse buscando por uma saída daquele lugar. Apesar de ela não saber exatamente o motivo de estar atrás dele, não pôde deixar de sentir-se irritada quando ele simplesmente saiu do quarto após o interrogatório que fizera com ela sem dizer uma só palavra, o deixou fugir da primeira vez que o encontrou quando ele apareceu na lanchonete aonde trabalha perguntando sobre seu pai e dessa vez não o deixaria fugir assim tão facilmente.  

Ela precisava de algumas respostas, principalmente quando percebeu que ele parecia saber mais do que aparentava.  

— Ei! — Ela o chamou, forçando suas duas pernas a aumentar o ritmo da estranha corrida para que chegasse mais perto do rapaz. Estranhou todas as perguntas feitas, não negaria e não fingiria que aquilo despertou uma grande curiosidade dentro dela. — Ei! 

Felizmente, o até então desconhecido se mostrava um tanto perdido naquele corredor e ao se dar conta de que ele não parecia fazer ideia para onde ir, usou isso como vantagem para finalmente alcançá-lo. Alana esticou o braço ao mesmo tempo em que viu a dúvida sobre como sair dali pairar sobre ele e finalmente conseguiu agarrá-lo, forçando-o a parar e não mais sair de seu lugar. Contudo ao fazer isso, ela sentiu quando algo correu por todo seu corpo, mesmo que ela não soubesse explicar com palavras exatas o que seria essa coisa West a descreveria como um tipo de sensação e logo percebeu que era a mesma que sentiu nas duas vezes em que o encontrou antes. A mesma estranha paz que parecia emanar de seu corpo agora a dominava também.  

A morena imaginou que talvez estivesse apenas com uma boa imaginação, até porque sentir isso de pessoas não era algo muito normal e o soltou quase no mesmo segundo, pensando que ao fazer isso a sensação sentida sumiria, mas isso não aconteceu. Ele também a olhou, os olhos azuis fixos no rosto dela enquanto ela parecia associar aos poucos aquela coisa que ainda lhe preenchia o interior. Mesmo que tudo aquilo fosse tão ilógico para ela, Alana não podia negar ao dizer que, sentiu-se muito bem com o que sentiu ao tocá-lo.  

Alana então sacudiu a cabeça, saindo de seus próprios pensamentos e retornando para a realidade, aquela aonde tinha perguntas para serem feitas para o desconhecido.  

— O que você está fazendo? — Foi a primeira pergunta que fez a ele, erguendo o rosto para melhor encará-lo.  

O rapaz também pareceu voltar para àquele momento, pois piscou rapidamente algumas vezes antes de respondê-la.  

— Olha, eu preciso ir e...  

— Não, não, não! — West se colocou na frente dele quando o mesmo fez menção de voltar a andar, em busca da saída. Mesmo que sua altura em nada lhe favorecesse, o rapaz não se moveu ao vê-la ali parada na sua frente. — Você não vai fazer isso de novo! 

Diz levemente enfurecida.  

— Você me fez um monte de perguntas e eu respondi todas, acho que é mais do que justo que você também me responda algumas! — Decreta com firmeza, se espantando por insistir tanto com aquilo.  

Existia uma grande confusão em sua mente naquele momento, parte de si insistia para que ela simplesmente deixasse aquilo de lado e tornasse para sua vida, seguindo seu dia a dia como fazia dias atrás, mas também a outra parte de si batalhava contra persistindo para que ela obtivesse algumas respostas. E Alana sentia que precisava. Não apenas por ser ele quem estava procurando por seu pai — algo que ela não entendia o motivo ainda, mas viu que para tal pergunta não teria a resposta que tanto queria —, mas pelas tantas perguntas que ele lhe fizera momentos atrás.  

Em como ele reagiu quando soube do estranho ataque da noite passada e de como ele passou a se comportar depois do cheiro de enxofre ser sentido dentro do quarto onde o pastor Jeffrey estava. Alana era curiosa, movida por intuições, mas estranhou quando todas as suas intuições e pensamentos lógicos não pareciam fazer mais sentido depois de seu primeiro encontro com aquele rapaz de nome desconhecido.  

Sua mente formulou diversas perguntas desde o primeiro momento em que o conheceu, se é que poderia chamar disso, mais perguntas se formaram com o passar dos dias e, naquele momento, sua mente se encontrava ainda mais cheia de perguntas. Muitas dessas questões ela sabia, não fazia o menor sentido e tão pouco pareciam serem formuladas por uma moça de vinte e tantos anos, contudo outras pareciam incomuns demais para que um ser humano respondesse e ela duvidava que teria todas as respostas.  

— Você não pode fazer isso de novo... — Ela repete, o barrando pela terceira vez quando houve uma nova tentativa de sair dali. Apesar de ela ter prometido a si mesma a poucos segundos atrás que evitaria tocá-lo de novo, foi necessário. Colocou as duas mãos para frente o segundo e as afastou rapidamente quando começou a sentir outra vez aquela sensação boa correr por seu corpo. — Primeiro que não pode fazer um monte de perguntas e achar que vai sair assim sem mais nem menos sem que eu não faça perguntas também, segundo, não pode simplesmente largar o pastor Jeffrey aqui sozinho quando foi você quem o trouxe até aqui e terceiro, você obviamente sabe o meu nome e eu não faço a mínima ideia de quem seja você ou do que você tanto queria com o meu pai! 

Durante alguns minutos ele não esboçou nenhum tipo de reação e Alana pensou que talvez ele estivesse pensando em como fugir dali e se sentiu aliviada quando isso não se concretizou. O rapaz travou o maxilar, fechando os olhos por alguns segundos e suspirou devagar voltando a encará-la e então concordou com a cabeça.  

— Eu sou Kambriel. — Ele se apresenta, dizendo seu nome de maneira simples e rápida. Nesse mesmo segundo Alana sentiu como se uma luz iluminasse o breu que sua mente estava, estava finalmente conseguindo uma luz. — E eu sei que quer saber o que eu queria com seu pai, você merece saber sobre isso, mas precisa entender que no momento eu não posso falar sobre isso.  

Seu cenho se franziu e ela não sabia dizer se era por não compreender a razão de ele querer manter em sigilo o motivo de ter procurado por seu pai ou se era por sentir-se frustrada por não ter a resposta que queria.  

— Não pode ou não quer me contar? — O questiona, sentindo seu único fio de esperança se esgotar quando percebeu na expressão do rapaz que mesmo assim não teria a resposta para sua pergunta.   

— Acredito que eu pouco dos dois. — Diz com calma, evitando olhá-la por um momento breve quando duas enfermeiras passaram por eles. Alana esperou para que estivessem novamente sozinhos naquele corredor, não por achar que sua conversa com ele fosse algo que não deveria ser escutado por outras pessoas, mas porque a próxima pergunta que faria soaria um tanto... Boba demais.  

— Ele... — Ela interrompe a própria fala, pensando se realmente deveria fazer aquela pergunta que, na sua mente parecia ter sido formulada por seu eu anos mais jovem. — Ele fez algo? 

Dessa vez foi o cenho de Kambriel que se franziu, em dúvida.  

— Como assim? — Pergunta de volta, voltando seus olhos para ela.  

Ela deu com os ombros.  

— Ele fez algo errado ou que fosse ilegal?... — West não completa sua pergunta por não saber exatamente o que esperar como resposta. Estava na cara que o rapaz na sua frente não era alguém da polícia, mas também não sabia o interesse dele por seu pai morto, por isso achou que qualquer pista que tirasse daquela conversa a ajudaria a pensar em algo que a fizesse descobrir o que o outro queria com seu pai. 

Ele nega lentamente com a cabeça, tirando dela um suspiro discreto de puro alívio. Ao menos manteria a lembrança dele limpa e sem qualquer dúvida que a fizesse questionar sobre a ética do homem que a criou.  

— Acho que é óbvio demais que eu tenha mais perguntas e que preciso fazê-las. — Conta, cruzando os braços enquanto reorganizava em sua mente todas as perguntas que queria fazer para ele. Muitas delas Alana nem tinha certeza se realmente deveriam ser feitas.  

— Eu sei e compreendo isso, mas no momento eu não... 

— Não! — Ela ergue novamente os dois braços para pará-lo antes mesmo de ele conseguir se mover, Alana não conseguia entender ou associar o motivo de ele querer tanto fugir assim. — Você não sai desse hospital enquanto não responder as minhas perguntas! 

Ambos se encaram por quase cinco minutos em silêncio, Alana preparada para reagir mais uma vez caso ele tentasse sair dali antes de dar a elas as respostas que tanto queria. Poderia estar exagerando, existia uma grande possibilidade de realmente estar, mas West não conseguia ignorar tudo o que houve nos minutos atrás, na verdade, no que vinha acontecendo desde seu primeiro encontro com Kambriel. Ela sabia e acreditava que nada daquilo era apenas coincidência, ao menos era nisso que tentava piamente acreditar; talvez se tivesse uma confirmação de que existia um motivo para tudo isso não achasse que sua insistência estava sendo em vão.  

— Por favor. — Ela pede de maneira mais gentil quando percebe que sua abordagem mais firme não estava a levando para lugar nenhum. — Depois você segue a sua vida e eu sigo a minha, mas por favor, eu preciso ganhar algumas respostas.  

Alana percebe quando a hesitação paira sobre o rosto perfeito do rapaz, em seu pescoço algumas veias saltam deixando claro que o pedido o deixou tenso e ela tem isso como um sinal de que realmente tinha algo acontecendo e que possivelmente tinha relação com o que houve antes. Tanto seu estranho e bizarro ataque quanto ao momento em que ambos sentiram o cheiro de enxofre no quarto.  

— Tudo bem, — Ele finalmente cede ao seu pedido e imediatamente seu rosto muda por completo, a jovem se sente um pouco mais esperançosa e menos frustrada também por saber que iria sair do escuro. — Mas não podemos conversar aqui, digo, prefiro que não façamos isso num hospital, mas não seria correto deixar o pastor Jeffrey aqui sozinho.  

A filha de Jacob West balança sua cabeça em sinal positivo, concordando com a última fala dita pelo rapaz. Ela notou que ao mencionar o pastor desacordado uma tensão fez-se presente em seus olhos claros e novamente ela viu-se curiosa sobre isso, porém preferiu por não fazer nenhum tipo de menção a respeito, imaginava que se o fizesse ele poderia desistir de enfim responder suas perguntas e não podia deixar que isso acontecesse agora; não quando finalmente conseguiu.  

— Podemos ter essa conversa amanhã de manhã na igreja? — A pergunta de Kambriel a pega de surpresa, claro que, ele não sabia disso, mas Alana tentava ao máximo não voltar para aquele lugar tão cedo. Quando o fez mais cedo arrependeu-se e viu que ainda não estava totalmente pronta para entrar na igreja onde seu pai era o pastor dirigente porque teve muitas lembranças dele de volta.  

West pensou em sugerir outro lugar, apesar de Grória não ser uma cidade muito grande e nem com muitas opções de lugares para uma conversa como aquela que eles teriam e tentar falar um outro horário, mas nada disse sobre.  

— Claro. — Foi tudo o que ela conseguiu responder antes de sentir-se nervosa com a possibilidade de voltar novamente para a igreja, dessa vez para ficar mais tempo do que ficou naquele dia. 

Foi a vez de ele concordar e logo ambos estavam em silêncio novamente, deixando apenas que apenas o som do ambiente do corredor fosse escutado; ao longe algumas vozes de pessoas e de uma televisão ligada em algum canal aleatório que, misturavam-se com o barulho do lado de fora. Diferente de como aquele silêncio entres se formou antes, dessa vez eles não estavam calados por serem completos estranhos um para o outro, ainda eram, mas no momento nenhum dos dois sabiam o que dizer ao outro.  

— Se você... Se você quiser eu posso fazer companhia para o pastor Jeffrey. — Alana sugeriu de repente, sendo ela a quebrar a quietação ali formada. Ela não sabia a razão de ter oferecido isso, quando tudo o que seu corpo queria desde cedo era um momento de descanso.  

O pastor Jeffrey não tinha família, sua esposa morrera no ano passado por causa de uma doença degenerativa e o casal nunca mostrou interesse em ter filhos; assim o homem estava sozinho em Grória.  

— Não será necessário. —  Diz gentilmente. — Como você mesma disse antes, eu o trouxe aqui, sinto que a responsabilidade de vigiá-lo é minha.  

A resposta dada pelo rapaz a fez sorrir muito levemente, um movimento simples e discreto com seus lábios, nada muito perceptível. Sua fala também lhe soou um tanto estranha, Kambriel dissera aquilo como se ele tivesse o dever de estar com ele no hospital, o que a moça apreciou secretamente, pois ele não o conhecia e claramente não tinha nenhuma obrigação para com o homem mais velho e mesmo assim decidira ficar. 

— Tem certeza? — Questiona incerta.  

— Sim. — Ele afirma de forma mais carinhosa, como se realmente estivesse preocupado com ela. — Não se preocupe, ficarei de olho nele durante toda a noite, sua única preocupação deverá ser apenas em conseguir descansar.   

Alana bem sabia que precisava descansar, passara boa parte de seu dia longe de casa já que, evitava a todo custo retornar para o lugar onde viveu um pesadelo real. A fala do rapaz a fez questionar se em seu rosto era possível perceber o ar de cansaço que ela estava carregando desde a noite anterior.  

— Tudo bem, mas... — Ela coçou a cabeça um pouco sem jeito. — Cuida dele enquanto estiver aqui. 

— Eu vou. — Garantiu ele. 

Ela sorriu como resposta e também para se despedir dele e mesmo que o rapaz ainda parecesse um tanto incerto respondeu ao gesto esboçando também um sorriso gentil e quase tímido. Os lábios se esticaram levemente e a imagem da face tão perfeita que Kambriel possuía pareceu ficar marcado em sua mente; como um rosto do qual ela jamais se esqueceria assim tão facilmente.  

●●●

Alana encarava a construção da igreja com grande nervosismo, seus dedos não paravam de se entrelaçar no outro enquanto ela tentava achar em seus pensamentos um motivo plausível para avançar. Não foi necessário que ela pensasse muito a respeito, pois imediatamente lembrou-se de como insistiu por respostas e de que, Kambriel concordou em dá-las a ela. Como fizera no dia anterior, antes de dar o primeiro passo suspirou, forçando a si mesma a avançar, já que ela queria tanto ter suas milhares de perguntas respondidas.  

Como ela desconfiava, a manhã seguinte amanheceu um pouco mais fria do que era previsto, forçando-a a escolher por vestimentas que lhe protegessem do vento gélido que soprava. Conforme Alana caminha em direção a entrada da igreja ela se pergunta quem estaria cuidando da mesma durante a ausência do pastor Jeffrey, mesmo que os cultos estivessem suspensos devido às mortes misteriosas que estavam acontecendo a polícia achou melhor suspendê-las por um tempo; até que tudo se normalizasse, ela queria saber quem estaria cuidando das coisas enquanto o homem estivesse no hospital.  

Sem que percebesse, ela já estava entrando no salão quando percebeu que Kambriel já estava esperando por ela. O rapaz estava sentado em um dos bancos localizados no fundo do salão, o rosto fixo na direção do púlpito vazio. Devagar ela se aproxima, provavelmente ele nem percebeu sua presença.  

— Oi. — Ela o cumprimenta ao chegar perto o suficiente de onde ele estava sentado. Kambriel rapidamente vira o rosto em sua direção, olhando-a. Os olhos azuis pareciam brilhantes ao vê-la e ela se perguntou se isso era algum tipo de peça que sua mente estava lhe pregando. 

— Olá. — Ele a cumprimenta de volta, dando-lhe espaço para que ela também se sentasse no banco. Internamente Alana preferia estar em outro lugar, mas sua mente parecia fazer questão de lembrá-la de que fora ela quem pediu por aquele momento, teria de fazer esse sacrifício se quisesse saber tudo o que tinha para perguntar ao rapaz. 

Já sentada, a moça percebe que estava próxima demais dele, ao ponto de sentir seus ombros quase se tocarem. Isso não a incomodou tanto, pois sabia que sentiria do rapaz uma sensação boa e de paz. Como vinha sentindo desde o primeiro encontro que tiveram.  

— Você tem perguntas, pode fazê-las. — Ele diz, mantendo o rosto direcionado para frente, aonde os pastores ficam para fazer a direção dos cultos ministrados naquele lugar.  

West respira fundo, havia esperado por esse momento durante toda uma noite, sequer conseguira dormir direito sem que sentisse uma grande ansiedade por finalmente saber que teria suas tantas perguntas respondidas.  

— Você sabe o que aconteceu comigo, não sabe? — Pergunta, mesmo que essa não fosse a primeira pergunta que ela gostaria de ter feito, foi a primeira que saiu de seus lábios. Porque depois da estranha cena que presenciou com Kambriel, ela desconfiava e sabia que existia alguma relação com o que houve com ela em sua casa.  

— Foi muito esperta em começar por essa. — Há humor em sua voz, apesar de em seu rosto estar presente uma expressão mais séria. Sua fala tirou dela um riso rápido e discreto. — Eu não tenho permissão para falar abertamente sobre isso, mas digamos que sim. Eu sei.  

— E ontem, quando sentimos o cheiro de enxofre no quarto do hospital, — Ela fez uma pausa muito rápida ao ter a lembrança trazida de volta para sua mente e de como Kambriel reagiu logo em seguida. — Tem alguma relação com o que houve comigo?  

O rapaz fechou seus olhos por quase um minuto, era óbvio que seus pensamentos começaram a deixá-lo agitado e isso era algo que a moça começou a perceber nele. Talvez tivesse tocado num ponto importante. 

— Sim. — Sua resposta demorou bem mais do que ela imaginou e veio de forma monossilábica, curta e rápida. Dando a ela uma resposta importante.  

Alana então se recorda da pergunta que tanto martelou em sua mente durante toda a noite passada, a mesma que não a deixou dormir de forma tranquila. A filha do pastor West hesita por um momento, cogitando se realmente deveria fazer a próxima pergunta e mesmo que a fizesse, ela seria respondida?  

— De alguma forma, isso o que aconteceu comigo e o que houve ontem no hospital, está ligado ao que vem acontecendo aqui em Grória? — Ao questioná-lo, a jovem fez questão de virar o rosto para que pudesse olhá-lo, porque se ele não a respondesse, poderia obter sua resposta a partir de como ele iria reagir à pergunta feita.  

Ela viu quando algumas de suas veias saltaram de seu pescoço e suas mãos se fecharam sobre seu colo, deixando em evidência o sinal claro de tensão a correr pelo corpo do rapaz e, como ela já esperava, ele não a respondeu. Contudo não foi necessário que ele lhe desse uma resposta por palavras, ela a conseguiu ao ver sua reação após ouvi-la.  


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Notas finais do capítulo

~Alana queria tanto ter suas respostas que finalmente tá conseguindo elas.

~E o Kambriel, hein? Ele vai acabar falando mais do que deve ou vai conseguir manter segredo??

Nos vemos em breve, beijinhos :*



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