Entre o Céu e o Inferno. escrita por Sami


Capítulo 5
Capítulo IV


Notas iniciais do capítulo

Olá, olá!



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CAPÍTULO IV 
 

Aquela fora a noite mais longa que Alana tivera em todos os seus vinte e quatro anos vividos. O fato de não ter conseguido sequer pregado os olhos por mais que cinco minutos e também por ter passado sua noite na delegacia, fez com que a noite fosse uma experiência longa e tão exaustiva que ela desejava nunca mais passar novamente. Sua cabeça parecia ainda estar girando e lhe dava uma sensação de enjoo e mal estar, isso se agravava quando sua mente trazia de volta imagens de tudo o que acontecera horas atrás.  

Ela não tinha noção do horário, mas já estava ciente de que perdera a hora para o trabalho e riu mentalmente por ter conseguido se preocupar com seu trabalho quando havia virado a noite na delegacia de Grória devido ao que houve. O momento curto da distração fora interrompido quando seus olhos se fecharam por breves segundos e ela pareceu cochilar, sua mente, porém fora mais rápida em despertá-la com uma das tantas imagens que tinha guardada da noite passada.  

West não conseguia pensar em muitas coisas no tempo que estava ali, ao mesmo tempo em que sua mente se encontrava distante demais do barulho que existia dentro da delegacia, mesmo que as pontadas que sentia na cabeça estivessem lhe matando lentamente. Sua mente parecia mais interessada em fazê-la reviver a mesma cena que passou com sua vizinha enquanto ouvia a frase que ela lhe dissera soar em sua mente de forma perturbadora. Sem proteção. 

Alana fechou os olhos novamente, tentando encontrar em seus pensamentos qualquer outra coisa que pudesse lhe servir de distração, tentou se focar em algo relacionado ao seu trabalho como no que iria dizer para Thomas ou no que iria fazer com as coisas pertencentes a seu pai que estavam sendo guardadas em caixas na sua garagem. Porém isso não mostrava um resultado muito positivo e até entendia o motivo, seria difícil esquecer o que viu e o que ouviu. 

— Alana. — Foi interrompida e tirada de seu estranho transe quando Bill a chamou. O policial estava parado na sua frente e segurava o que seria um copo com café que, claramente era para ela.  

Pega desprevenida, a jovem sacudiu a cabeça como se tentasse afastar os vários pensamentos confusos que se aglomeravam em sua mente e abriu os olhos devagar, encarando o homem fardado com claro cansaço. Bill lhe estendeu o copo e ela o pegou, mostrando um sorriso fraco como forma de agradecimento pelo ato. 

— Sua amiga, Kelory, vai vir te buscar e a levará para casa. — Avisou ele com a voz num tom mais gentil, puxando uma cadeira vazia e a colocando na sua frente, para logo em seguia sentar-se de frente para a jovem. A morena olhou para o líquido escuro dentro do copo e não o bebeu, mesmo que estivesse com o estômago praticamente vazio, as voltas que sua cabeça parecia dar estava lhe impedia de tomar ou comer qualquer coisa sem que ela acabasse passando mal.  

— Obrigada. — Respondeu voltando seus olhos para o homem mais velho, Bill estava com ambas as mãos cruzadas sobre seu colo e lançava a ela um olhar pouco avaliativo, Alana sabia o que aquilo significava e se preparou mentalmente para o futuro interrogatório que viria.  

Houve um momento longo onde ele simplesmente pareceu esperar por alguma reação da parte da jovem, o homem parecia focado em observá-la durante um tempo antes de dizer ou fazer qualquer coisa e isso a irritou um pouco. West sabia que ele tinha perguntas para serem feitas, então por que não fazê-las de uma vez?  

— Você sabe que terá de me contar o que houve mais cedo, não é? — Ele finalmente diz, o olhar agora mais cauteloso e calmo, assim como sua expressão. Apesar de a mesma estar mais firme. 

A West mais nova coçou a cabeça, lembrando que já dado o depoimento assim que a polícia chegou à sua casa. Lembrou-se muito bem de ver um rapaz não tão mais velho do que ela anotando cada palavra que saia de seus lábios e por isso não entendeu o motivo de precisar contar tudo pela segunda vez. Ainda mais quando a polícia já tinha o depoimento dela por escrito.  

— Eu já te contei... 

— Sim, eu sei, Alana. — Ele cortou sua fala antes que ela pudesse tê-la completado. — Mas eu preciso que me conte a verdade agora.  

Seu cenho se franziu com dúvida, seus olhos se estreitaram e ela repetiu a resposta em sua mente como se quisesse ter certeza do que escutara do homem.  

— Acha que estou mentindo? — Ela o questiona de forma rápida, sua voz saindo num tom leve de irritação devido a descrença claramente existente no homem. — Olha, eu sei que parece bizarro e impossível, mas tudo o que contei sobre a noite passada é verdade!  

Sua resposta inicial foi um suspiro longo e pesado, Bill coçou a testa e West conseguiu prever o que viria logo em seguida. 

— Alana, eu confio em você e sei que não iria mentir sobre algo tão sério, ainda mais para a polícia. Mas o que contou... Simplesmente não é algo possível de se acontecer. — Responde, apesar do tom calmo existia uma leve a face do mais velho demonstrava certa aflição. — Você estava confusa e agitada, sua mente pode ter se confundido e tê-la feito imaginar algo que não tem como acontecer.  

A jovem então buscou em sua mente alguma razão para ter inventado algo do tipo, procurou até mesmo algo que pudesse tê-la confundido ou causado algum tipo de alucinação. Estava completamente sã, como estava naquele momento.  

— Olha, eu sei muito bem que, falar que uma senhora de sessenta e cinco anos com uma perna quebrada foi até a minha casa durante a noite e me atacou parece mesmo com uma grande invenção da minha cabeça, mas eu sei o que vi! —Indagou ela, colocando o copo intocado com café na mesa ao seu lado e puxando a manga de sua blusa, expondo seu braço para o policial. — Acha que eu iria mesmo inventar algo assim e fazer isso comigo mesma?! 

Alana mostrou o braço que Vívian havia apertado na noite passada, a marca avermelhada da mão da mulher continuava visível em sua pele morena e com isso ela imaginou que seria a prova necessária para que o homem acreditasse em suas palavras.  

Ela entendia a descrença do policial, se alguém viesse e lhe contasse a mesma história era muito provável que julgaria a pessoa como louca ou mentirosa. Seu lado mais raciona e lógico não acreditava em si mesma, apesar de ser a pessoa que viveu o ocorrido.  

Mas a marca em seu braço era uma prova de que não inventou nada daquilo. Mas usos não pareceu deixá-lo muito convencido da veracidade de sua fala.  

— Imagino que deve estar exausta, por isso lhe darei alguns dias para se recuperar e quando estiver pronta, quero que me conte o que realmente aconteceu. — Bill pediu seriamente, seus braços se cruzaram na altura de seu peito e o que antes era um tom calmo e gentil, logo transformou-se em um tom irritado. Severo.  

— Bill... 

— Alana, estou falando sério sobre isso. Eu entendo que você não está no seu melhor momento, mas quero que entenda o quão sério é esse tipo de situação! — Exclamou, a face tomada por uma expressão firme. — A senhora Glesser está no hospital num estado grave, então eu exijo que pense melhor no que houve e conte a verdade!  

Nesse momento ela não soube se deveria continuar a insistir ou simplesmente fazer o que lhe foi dito e contar a verdade, seja qual fosse ela. Contudo dentro de si havia uma grande persistência em conseguir convencer o homem de que, tudo o que ela dissera e fora escrito em seu depoimento era verdade e não apenas algo que sua mente conseguira criar num momento de pânico.  

West estava prestes a abrir a boca e falar novamente quando avistou Kelory se aproximar de onde ela e Bill estavam sentados, a jovem caminhava de forma apressada até eles. Kelory Ogura era uma jovem asiática alta e magra, semelhante as modelos de revistas, porém com uma beleza bem mais avassaladora. O rosto pequeno e redondo lhe dava um ar ainda mais juvenil assim como os olhos puxados, mas naquele momento, a clara preocupação que era estampada em sua face a deixava com um ar pouco mais envelhecido.  

Era estranho pensar que a aparência da amiga se assemelhava a do homem que atendera na lanchonete no dia anterior. Alana sacudiu a cabeça, afastando o pensamento maluco de sua mente.

Vendo a aproximação da amiga de Alana, Bill olhou de esguelha para a outra moça e depois para a filha do pastor Jacob novamente, soltou um suspiro breve antes de falar. 

— Conversaremos daqui três dias, descanse, reorganize seus pensamentos e tente se lembrar do que realmente aconteceu na sua casa. — Pediu, agora de forma mais autoritária, usando o seu eu policial. 

Alana apenas assentiu, se levantou despedindo-se do policial e foi ao encontro de Kelory, que parecia ainda mais preocupada. As duas se abraçaram rapidamente, a morena tomando a iniciativa para se afastar do aperto da amiga.  

— Por Deus, o que foi que aconteceu?! — Exclamou Kelory um pouco mais baixo, alternando seu olhar entre a amiga e todos os outros policiais ali presentes; a maioria parecia manter sua rotina de andar de um lado para o outro como se estivessem realmente fazendo algo enquanto outros se atentavam a inúmeros papéis em suas meses, muito contendo os rostos das pessoas mortas.  

— Longa noite, longa história, mas saiba que eu estou bem. — Foi tudo o que West conseguiu responder sem que se estressasse por lembrar que suas palavras eram vistas como mentiras pelo policial. Só de lembrar do ocorrido fez com que a dor de cabeça que ela sentia parecesse mais forte naquele momento, Alana fez uma careta.  

A jovem asiática suspirou em sinal claro de alívio.  

— O maluco do Bill me deu o maior susto quando me ligou, ele não disse nada do que aconteceu, só pediu para que eu viesse te buscar aqui na delegacia — Contou de forma acelerada, correndo os olhos negros pelo rosto de Alana, como se procurasse por alguma pista que pudesse lhe dizer o que tinha acontecido com ela. — Sabe que eu vou querer saber de tudo no caminho para casa, certo?  

Perguntou a outra, cruzando os braços de forma pouco preocupada, Kelory sempre fora o tipo de pessoa que não fugia de uma fofoca, seja qual fosse o assunto. Mas naquele momento, sua curiosidade não era para ficar ciente do que estava acontecendo para depois espalhar tudo para outras pessoas; ela estava realmente preocupada com a amiga.  

Casa. Alana pensou com hesitação, como iria para sua casa sabendo que teria as lembranças da noite passada trazidas à sua mente? Suas mãos pareceram tremer levemente com o simples pensamento de retornar.  

— Pensando melhor... Você me levaria até a igreja? — Perguntou, mesmo que soubesse que a resposta que teria da outra seria negando seu pedido. — Eu... Eu queria conversar um pouco com o Pastor Jeffrey antes de ir para casa.  

Kelory esboçou em seu rosto o que West chamaria de um verdadeiro não, contudo tal expressão não foi muito duradoura. Desde a morte do pai de Alana, a jovem havia simplesmente deixado de frequentar a igreja local, quando em vida ela já não o fazia de forma constante e depois isso apenas tornou-se ainda menos frequente. Kelory acreditava que era por causa das tantas lembranças que a amiga tinha do pai na congregação e não a julgava por isso, sabia que seria difícil esquecer-se assim tão facilmente de uma pessoa tão querida.  

Porém seu pedido a fez pensar, se ele fora feito, era porque existia uma razão para isso.  

— Tudo bem, mas me promete que depois dessa conversa você vai para casa. — A outra pediu, olhando-a fixamente.  

— Eu prometo.  

●●●

Kambriel não estava cem por cento acostumado com seu corpo humano. Fazia tanto tempo desde que viera a terra que, se esquecera os pequenos detalhes quando se tinha seu corpo angelical transfigurado num humano. Coisas mínimas como se alimentar, se hidratar, descansar eram preocupações antes desconhecidas por ele, mas que, fizeram-se altamente necessárias após quase três dias terrenos. Era como ter um alerta em sua mente, que o avisou quando tais necessidades mostraram que precisavam serem supridas.  

Percebendo que sua necessidade maior era combater o enorme vazio que sentia em seu corpo, reconhecendo aquilo como fome, o arcanjo procurou pelo único lugar onde sabia que conseguiria saciar tal necessidade. A lanchonete aonde encontrara a filha do pastor Jacob. Secretamente aproveitaria a oportunidade para garantir que a jovem estivesse segura, afinal, Zarael deixara claro que a estava observando.

Seria uma chance de ao menos ter certeza de que a humana estava bem.  

Foi estranho estar de volta naquele lugar, na primeira vez que entrou no estabelecimento já era noite e não tinha outras pessoas presentes, diferente de como estava naquele dia. Mentalmente contou ao menos onze pessoas, dentre esses sete três adolescentes, dois policiais, dois casais e duas pessoas solitárias em suas mesas. Fora imediatamente recebido por uma música pouco alegre cujo a letra era desconhecida por ele, a batida era uma mistura entre algo mais acelerado e algo mais calmo, fazendo com que seu eu interno se sentisse estranhamente confortável com a melodia.  

A sineta que tocou anunciando sua chegada chamou a atenção de um homem mais velho que estava atrás do balcão, ele usava uma camiseta escura e um avental amarelo que cobria apenas uma parte de sua cintura e, ao vê-lo entrar, direcionou seus olhos para Kambriel. O arcanjo não deixou de estranhar que dessa vez quem o atenderia seria um homem e não a filha do pastor e sua mente imediatamente imaginou o motivo de tal troca, imaginou que ela estivesse na cozinha ou que talvez ela não tivesse chegado ainda para o trabalho.  

De qualquer forma, o nome do demônio soou em sua mente.  

— Bom dia, rapaz — O homem o saudou com extrema gentileza, enquanto enxugava um copo que fora lavado recentemente. — O que vai querer?  — Perguntou ele enquanto o rapaz se aproximava.

Kambriel não pôde deixar de sentir uma sensação estranha dentro daquele lugar. Sua mente e corpo humano lhe dizia que era um pressentimento ruim; algo que ele particularmente não compreendia ainda muito bem, contudo seu eu celestial bem sabia e conhecia muito bem aquele tipo de presença e tinha ciência de que não era um simples pressentimento. Um demônio esteve naquele lugar recentemente e, tal pensamento fez com que seu corpo humano se tensionasse imediatamente, porém ele conseguiu disfarçar isso. Não demonstraria aquele tipo de reação para os humanos ali presentes. 

— Bom dia — Respondeu Kambriel, saudando o homem de volta com um aceno rápido de cabeça; aquilo era mais um item em sua lista do qual deveria se acostumar, o os humanos estavam sempre buscando meios de manter algum tipo de comunicação com outra pessoa, fosse com alguma saudação ou um pedido de informação. De qualquer forma, o arcanjo fez a anotação em sua mente para não se esquecer.  

Sua segunda resposta demorou um pouco para vir, seus olhos azuis correram pelo balcão onde ele viu um cardápio entre aberto, a imagem de um hambúrguer fez com que seu corpo humano reagisse imediatamente, porém ele não sabia ao certo o que pedir. Tinha de manter as aparências de que era mais um humano na terra, por isso precisava pegar o jeito de como eles se alimentavam, viviam... De como faziam tudo. 

Estava focado demais em completar sua missão ali na terra que deixara de lado as coisas simples para parecer como um dos homens. E percebera que, sua pequena neglicencia em assuntos simples e banais como alimentação o estava atrapalhando em conseguir descobrir mais sobre o que vinha acontecendo naquela cidade. Fizera outra anotação mental, cuidaria de seu corpo humano e depois resolveria de uma vez por todas a questão das mortes.

— Ei Thomas, a conta! — Todos os pensamentos de Kambriel foram interrompidos quando um rapaz muito jovem se aproximou do balcão, colocando sobre a superfície a bandeja onde seu pedido viera. Sua voz pareceu entrar em sua mente num tom mais alto, como se ele estivesse gritando e isso o incomodou internamente. 

O homem chamado Thomas assentiu de forma rápida para o outro e olhou novamente para o arcanjo transfigurado como um humano que, parecia batalhar mentalmente sobre o que pediria para saciar sua estranha fome.  

— Vai pensando um pouco mais no que vai querer enquanto eu recebo — Disse o homem e se afastou, deixando Kambriel sozinho com o cardápio ainda intocado.  

Devagar ele o abriu, correndo os olhos pela lista imensa de comidas que eles serviam, tudo estava se parado em tópicos, café da manhã, almoço, lanches e bebidas. Aquilo o confundiu um pouco, da última vez que estivera na terra as coisas eram mais simples e não aquele monte de comidas que boa maioria ele nunca tinha ouvido falar. Apesar da fome que sentia, seus pensamentos continuavam a concentrar-se no que estava sentindo dentro do estabelecimento, especialmente próximo àquela região aonde estava.  

Mais ao lado, ele conseguia ouvir a conversa breve que Thomas estava tendo com o rapaz que viera pagar pelo que havia pedido e não pôde deixar de ouvir parte da conversa entre os dois; mesmo que parte de seus pensamentos estivessem tentando compreender o cardápio e a outra parte desconfiada da presença de um demônio. 

— ... A Alana está de folga? Ainda não a vi aqui hoje. — Ele perguntou com um tom muito claro de pura curiosidade, de uma coisa sobre o mundo dos homens Kambriel sabia muito bem; eles eram movidos pela curiosidade. Todos, sem exceção.  

Alana? Pensou sozinho, seria ela a moça que trabalhava ali e que também era filha do pastor West?  

— Ela teve um incidente durante a noite passada, não vai vir trabalhar hoje. — A resposta que ouviu o deixou em alerta, sua mente afastou os pensamentos sobre o que iria pedir para comer e passou a focar no que era conversado entre os dois ao seu lado. 

Pela segunda vez o nome de Zarael ecoou por sua mente, agora trazendo consigo um sentimento forte de preocupação, o demônio poderia não ter relação direta com as mortes que vinham acontecendo naquela cidade, mas estava bem claro para Kambriel que ele tivera alguma relação com o que houve com a filha do pastor Jacob West. Cujo nome acabara de descobrir ser Alana.  

Os pensamentos do rapaz começaram a se bagunçarem, talvez estivesse forçando uma teoria inexistente onde queria apenas encontrar uma justificativa plausível para enfrentar o demônio, talvez estivesse procurando problemas onde poderia não existir..., Mas existia uma possibilidade, uma da qual Kambriel buscava evitar pensar muito por medo de ela se fazer uma verdade.  

Ele não acreditava em coincidências, ter sentido a presença de um demônio naquele lugar, ouvir sobre o acidente da moça que trabalhava ali sabendo de seu parentesco com o pastor Jacob e lembrar do que Zarael lhe disse sobre estar de olho nela... Algo estava acontecendo. 

Deixando a fome de lado, Kambriel simplesmente levantou-se e caminhou para a saída, iria encontrar a jovem de nome Alana.  


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Notas finais do capítulo

Caminhos vão se cruzar muito em breve...



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