Entre o Céu e o Inferno. escrita por Sami


Capítulo 13
Capítulo XII


Notas iniciais do capítulo

Olá amores, mais um capítulo prontinho para vocês, com mais conversa entre Alana e Kambriel. Boa leitura!



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CAPÍTULO XII 

Era uma verdade que Alana West precisava de um momento para pensar a respeito de tudo o que ouviu de Kambriel, mas quando deu-se conta de que fazia quase uma hora inteira que estava parada de frente para a janela encarando o cenário do lado de fora, a moça não tinha tanta certeza assim se o real problema era associar cada palavra que saiu de sua boca ou se ela queria apenas um pouco de espaço para ficar sozinha. Apesar de ele ainda estar em sua casa e sua presença ser sentida com tanta facilidade que era como se o cômodo da casa parecesse menor e até quase sufocante para ela.  

Isso a deixou irritada, inquieta de uma maneira sem compreensão. Havia um motivo, isso era bem óbvio, mas ela desconfiava que fosse apenas um.  

Ela bem sabia que ele a estava olhando, mesmo que estivesse de costas para ele, conseguia sentir facilmente o forte peso de seus olhos sobre si; ela nem mesmo precisava virar-se para ter essa certeza. Dissera a ele que precisava de um tempo para pensar melhor, reorganizar seus próprios pensamentos e claro, associar melhor e com mais calma todas as revelações feita a ela, desde sobre o que ela presenciou no hospital ao fato de ele ser um anjo... Arcanjo. Em sua mente, isso levaria apenas alguns poucos minutos, mas logo transformou-se em uma hora inteira e torcia para que o arcanjo entendesse tal demora.  

Nesse tempo, munida de uma curiosidade e até mesmo um certo receio, tirou o celular do bolso de sua calça e fez pesquisas, vasculhou todos os tipos de sites e até mesmo entrou em sites de estudos bíblicos que tinham esse tipo de tópico, encontrou de tudo um pouco, desde fatos que mais pareciam inventados a textos que pareceram realmente lhe explicar melhor quem Kambriel poderia ser. Ousou até mesmo pesquisar por algumas fotos e não encontrou nada que pudesse ser real, apenas montagens muito bem elaboradas.  

Clicou também em notícias que relatavam casos estranhos de supostas aparições de anjos em resgastes e até leu alguns depoimentos de pessoas que juram que foram salvas ou visitadas por seres assim. Leu também sobre a hierarquia dos anjos e descobriu que ele sendo um arcanjo era um tipo de guerreiro celestial, isso a fez associar mais alguns pontos importantes da revelação dita por ele e, algumas coisas fizeram mais sentido após saber sobre isso. Parte da explicação de sua presença na terra, mais especificamente em Grória, era para lidar com a situação e ela perguntou a si mesma se isso incluiria começar uma guerra na terra.  

Encontrou até um fórum que discutia a existência deles. Alana tivera essa confirmação, acabou lendo bem mais do que deveria até sentir que estava confusa o suficiente para guardar o celular em seu bolso e retornar para seus pensamentos, estes agora, com mais informações que ela julgou necessárias saber.  

Foi hora de seus pensamentos mais racionais tomarem conta, trazendo pensamentos mais realistas e até algumas explicações sem nexo que ela usou para tentar justificar o que Kambriel fez para expulsar o demônio. Um momento de adrenalina pura e uma mudança em seu tom de voz explicavam o que viu, mas não a frase dita em si em uma língua desconhecida que sequer saberia dizer qual seria. Perguntou a si mesma se tudo o que ele contara era mesmo verdade; ele tinha motivos para mentir sobre um assunto assim? Talvez. Mas por que não inventar uma mentira mais aceitável do que simplesmente falar que sua real natureza não era terrena e si de um ser dos céus? Decidiu acreditar nele, afirmando que ele lhe daria alguma prova de sua natureza.  

Respirou fundo, apertando seus dedos enquanto tentava criar coragem para olhar Kambriel nos olhos e prosseguir com aquela estranha conversa e quando finalmente se viu parcialmente pronta, muniu-se de um pouco de coragem e virou-se. Encontrando-o sentado no mesmo sofá onde o deixara desmaiado. O rapaz, se é que poderia chamá-lo assim a olhava — como ela já esperava — e mostrava uma expressão mais neutra em seu rosto, demostrando um tipo de tranquilidade bem diferente de como o rosto de Alana estava no momento.  

Devagar ela se aproximou, sentando-se na poltrona de frente para ele, como fizera como quando ele acordou de seu desmaio. A moça buscou algo em sua mente, algo para dizer ou simplesmente trazer de volta a mesma pessoa cheia de perguntas que quase o atacou horas atrás, mas West estava tão surpresa com tudo o que ouviu dele que, não conseguia agir como antes. Era como se uma barreira tivesse sido formada, mas ela sabia que o motivo para isso era apenas por ainda estar tentando associar tudo.  

— Eu consigo imaginar como está sua cabeça agora — É ele quem quebra o silêncio entre eles, sua voz soando baixa e muito gentil. Seria isso uma de suas características como anjo... Arcanjo? — Nem imagino as tantas perguntas que estão se formando em sua mente nesse exato momento.  

— Você nem faz ideia — Ela responde num tom baixo, olhando para as próprias mãos durante alguns segundos, o rápido momento em que desvia seus olhos do rapaz é o suficiente para que sua mente seja ativada e a Alana de horas atrás seja trazida de volta. A mesma que tinha centenas de perguntas e que agora, teria muito mais. 

Sua perna balança demonstrando certo nervosismo e devagar ela ergue o rosto na direção dele, seus olhos o encarando em silêncio por exatos dois minutos. Kambriel não pareceu incomodado por ter recebido aquela encarada dela e tão pouco se mostrou nervoso de alguma forma, apesar de ter sido ele a fazer tantas revelações em minutos, ele parecia uma pessoa calma demais. Se é que chamá-lo de pessoa seria a forma correta.  

Alana endireita a própria postura na poltrona, unindo as mãos sobre seu colo de maneira que, ela consegue esconder os tiques de ansiedade que lhe dominava, havia muito para ser dito, isso era um fato, também tinha muitas perguntas para serem feitas, se antes ela já estivera tão cheia de questões, agora, Alana poderia dizer que era um verdadeiro questionário. 

— Se você é um anjo... Um arcanjo, então essa é a sua aparência real? — A pergunta feita mais pareceu algo dito para si mesma do que para ele, ainda que os olhos castanhos da jovem estivessem fixos na figura masculina sentada na sua frente, estava claro que sua mente não estava realmente concentrada nele naquele momento. E era possível perceber isso pela maneira como a pergunta soou.  

Kambriel a encarou curioso, um tanto confuso, mas bem mais dominado por uma estranha curiosidade.  

— Bem, sim e não — Ele hesitou quando começou a respondê-la e isso atraiu a sua atenção outra vez. — O que está vendo é apenas uma transfiguração num corpo humano, mas sim, é essa a minha aparência.  

As duas sobrancelhas dela se uniram, formando uma estranha ruga em sua testa. Ao mesmo tempo que parecia que ela o tinha entendido estava claro que a dúvida ainda pairava sobre ela e, estava visível em sua expressão.  

— Então por que não veio com sua real aparência para cá? — Questiona novamente, as primeiras perguntas feitas pareciam tolas, sua mente estava lhe dizendo isso e Alana tinha total consciência, mas ela queria entender primeiro o mais básico para depois partir para as perguntas mais complexas.  

— Somos cheios de uma glória que nos é dada, algo tão forte que os olhos humanos não conseguiriam suportar, seria como... Se o sol estivesse bem na sua frente — Começou a explicar, gesticulando conforme as palavras saíram de sua boca. — Para vocês é como uma forte luz que queimariam seus olhos assim que vissem nossa real aparência. 

Os lábios da jovem se torceram brevemente.  

— Então o que eu estou vendo, — Ela moveu as mãos na sua direção, a ação fez com que ele sorrisse de forma discreta. — É a sua real aparência, mas num corpo humano que está escondendo toda a sua... Glória? 

— De uma forma mais simples, sim. — Ele assentiu lentamente. Seus olhos estavam fixos nas diversas expressões que o rosto da morena. — Alana, eu sei que não são essas as perguntas que quer fazer, entendo que deve estar surpresa e assustada com tudo isso, mas você queria respostas e eu estou disposto a dá-las.  

A fala de Kambriel a fez franzir novamente a testa e West pensou em suas palavras com muito cuidado e calma. Retornou ao silêncio de antes ouvindo todos os tipos de pensamentos dentro de sua mente, a mesma confusão de antes estava de volta, mas dessa vez, um pouco mais controlada. Se antes ela estava desconfiada de que ele poderia estar sim, mentindo sobre essa história de ele ser um anjo... Arcanjo, naquele momento essa desconfiança pareceu crescer rápido demais.  

— Sim, não é nenhuma surpresa que eu tenha perguntas, mas também não estou cem por cento certa de que tudo isso que está me contando e o que me contou antes seja verdade — Admite, mordendo parte de seu lábio com um pouco mais de força. — Sei o que vi e admito que não foi algo normal, mas consegue entender o meu lado nisso? Quer dizer, você simplesmente começou a me dizer um monte de informações, algumas até fazem sentido, mas outras... Não pode achar que eu vou simplesmente acreditar em cada palavra que disser como uma verdade absoluta, não quando isso me fez pensar em muitas outras coisas.  

— O quê, você quer que prove a você que eu... 

— Não! — Ela exclama com pressa, interrompendo sua fala. — Eu não quero prova nenhuma disso, eu só quero que entenda aonde eu quero chegar. Sim, eu tenho muitas perguntas, você não faz nem ideia, mas eu quero entender isso, sabe?  

O outro assente, mas não parece realmente ter compreendido o que ela estava pedindo naquele momento. Foi então que fez-se um breve instante de silêncio entre eles outra vez, isso estava tornando-se algo frequente durante suas conversas, mas não chegava a ser algo que os incomodasse.  

— Antes de voltar a te encher de tantas perguntas eu quero saber o motivo. — Alana enfim volta a falar, sua postura estava mais ereta na poltrona. — Eu quero saber o motivo de você simplesmente ter decidido me contar tudo o que me contou. Por que só agora?  

De imediato, a reação de Kambriel foi bem diferente daquilo que sua mente imaginou segundos antes de soltar a pergunta, foi como se ela tivesse tocado num ponto importante daquela conversa e ele sequer conseguiu esconder isso dela. Se é que em algum momento ela tentou fazer isso. A expressão do rapaz se modificou para uma tensão claramente perceptível, ela pôde notar o segundo em que ele travou o maxilar e respirou mais profundamente, apesar de ele ter feito esse último mais lentamente como se quisesse que ela não percebesse isso.  

West então se deu conta que ele estava escondendo algo e mesmo que perceber isso a tenha irritado um pouco, ela decidiu não pensar nisso, até porque ele parecia estar disposto a respondê-la e ela torcia para isso.  

— Honestamente, eu me fiz essa mesma pergunta depois de ter contado a você tudo o que contei. — Sua resposta a surpreende, parte de si previa que ele acabaria mentindo ou inventaria alguma resposta mirabolante para desviar o assunto, mas ele não o fez. E era possível perceber a honestidade em seus olhos e na sua fala. — Quebrei regras importantes ao fazer isso, tenho total ciência do que estou fazendo e sei que o caminho que estou escolhendo desde o segundo em que lhe revelei ser um arcanjo é um do qual jurei a mim mesmo que jamais tomaria.  

Ele fez uma pausa para respirar fundo, baixou seus olhos para as mãos sobre seu colo e seus dedos se apertaram ao redor de seus joelhos, ele estava tenso e ela notou isso também.  

— Eu não queria que chegasse a esse ponto. Iria seguir com a minha missão assim que conversasse com seu pai e seguiria o caminho que tracei antes de descer — Ele respirou fundo mais uma vez e a olhou profundamente. — Meus planos mudaram, de uma maneira que eu não estava esperando e tão pouco achei que seria possível. Não pense que estou a culpando por isso, mas depois que a conheci, soube do seu parentesco com Jacob West... Foi como se eu estivesse rumando para outra direção e eu sequer tinha o controle disso, acredito que ainda não a tenho.  

Kambriel parou de falar brevemente e Alana simplesmente não soube o que responder ou se realmente deveria dizer alguma coisa, sua mente que momentos atrás encontrava-se uma grande bagunça e agitada demais nesse instante cessou de formular perguntas e relembrar das revelações ditas horas atrás. Era como um grande silêncio, algo estranho, ela sabia muito bem disso, mas ainda era silêncio.  

Sua fala novamente a fez pensar, mas não como ela esperava. Não houve confusão como pensou que teria, apenas ela tentando entender que, de certa forma, tudo o que estava acontecendo também estava afetando-o. Principalmente por ele ser a pessoa responsável para a missão de colocar um fim no terror que Grória se tornou.  

— Esse tempo que ficou a pensar sobre o que tinha lhe revelado também me foi útil para que eu pensasse melhor no que faria sobre essa questão da minha presença na terra e percebi que estaria envolvendo seu pai em algo que ele não tinha qualquer relação e estava disposto a fazer o mesmo com você. — Diz, novamente ela percebeu a honestidade em seus olhos, ela sabia quais seriam as próximas palavras dele e rapidamente o interrompeu novamente.  

— Você disse que estava procurando por meu pai porque ele viu uma das mortes acontecer de perto e bem, eu também a vi, duas vezes na verdade — Argumenta, relembrando do caso e sentindo um arrepio incomodo em sua espinha. — Eu sei que vai me dizer que não quer me envolver nisso, mas você mesmo disse, eu já estou envolvida de alguma forma.  

— Alana... 

— Kambriel. — Pela terceira vez ela o interrompe, mas de uma maneira mais gentil que as anteriores. — Eu não tenho noção no que estou me envolvendo, eu sei bem disso, mas eu quero que tudo isso acabe logo, Grória não é a mesma desde que essas mortes começaram a acontecer e se chamou a atenção do céu, como disse antes, então é algo bem grande todo esse caos e eu quero ajudar.  

As sobrancelhas de Kambriel se franziram de uma forma estranha, seus lábios se uniram formando uma linha reta e ele pareceu ser tomado por uma tensão que correu por cada parte de seu corpo, os pés se agitaram e os dedos de suas duas mãos também. Ele estava nervoso, isso era algo bem óbvio para ela.  

— O demônio que fez... Aquilo tudo com a senhora Glesser me reconheceu, eu não sei o motivo e quase me atacou, acho que seria sensato da minha parte ficar perto de você até que tudo isso passe, certo? — Pergunta, inclinando levemente seu corpo para frente, apertando os próprios joelhos. — Já que é um arcanjo você pode me proteger, não é? 

Ela ficou em silêncio esperando pela resposta dele.  

— Eu não sei... — Kambriel passou a mão pelo rosto perfeito dele. — Envolver humanos em missões desse tipo além de ser algo deveras arriscado também é completamente proibido, especialmente quando há demônios envolvidos... 

— Bem, você aparentemente já quebrou uma regra ao me revelar quem realmente é, o que mais pode acontecer se me envolver na sua missão também? — O questiona e isso parece fazê-lo pensar, nesse momento ela desejou ter o dom de poder ler mentes, pois a mente de Kambriel nesse momento pareceu acumular vários pensamentos ao mesmo tempo o deixando mais agitado e tenso.  

Alana West estreitou parcialmente seus olhos como se tentasse tirar dele algum tipo de informação que lhe dissesse o que estaria se passando em sua mente e demorou seu olhar sobre ele, ao ponto de encará-lo de forma mais firme que pareceu assustá-lo momentaneamente. O rapaz mudou sua postura no sofá e correu as duas mãos por sua coxa, como se as limpasse na calça jeans, limpou a garganta e inspirou profundamente.  

— Kambriel, eu sei dos ricos e sei que estou querendo me envolver em algo perigoso que não faço nem ideia de como seja ou do que pode acontecer, mas você estava querendo fazer isso com meu pai... É a mesma coisa, apenas com o humano diferente. — Ela deu com os ombros, parecia existir um leve humor em seu tom de voz ao dizer a última frase. — E eu sou filha de um pastor, mesmo que não siga uma religião firme, ainda sem muito do que ele me ensinou e eu também conheço a cidade, posso te ajudar com isso.  

Em silêncio ele a encara e ela faz o mesmo, esperando. No tempo em que ele ficou calado ela pensou no que estava fazendo e na razão para isso, se importava com a cidade, mesmo que fosse parte de seus planos futuros sair de Grória para viver em outro lugar, mas sempre viveu na cidade. Mesmo que soasse clichê de sua parte era seu lar e ela queria ajudar, ainda não soubesse exatamente se sua ajuda poderia vir a ser útil. E também tinha a questão de seu pai, Kambriel iria pedir por sua ajuda, mas devido a sua morte esse plano mudou... O que a impedia de ficar em seu lugar e ajudar o anjo... Arcanjo?  

Não esqueceu-se da questão de Kambriel. Ele lhe disse que estava quebrando regras importantes e lá estava ela, pedindo para quebrar mais uma ao envolvê-la em uma missão vinda — literalmente — do céu; estava sendo egoísta por isso? Ou apenas munida de uma curiosidade sem explicação que poderia vir a lhe prejudicar?  

— Você tem razão em alguns pontos, enquanto não sei o motivo de você despertar interesse nos demônios seria imprudente da minha parte deixá-la sem proteção, mas quero que entenda, o que estou fazendo não é uma brincadeira. É um caso extremo de vida ou morte, onde eu vou fazer de tudo para evitar que mais vidas sejam perdidas. — Explica com muita calma. Sério. — Posso precisar de ajuda, mas entenda que somos muito diferentes, eu sou um ser celestial transfigurado num corpo humano e você já é completamente humana, o que verá e o conhecimento que terá se envolvendo nisso é algo com o qual nenhum outro humano teve contato antes.  

Uma pausa.  

— Não quero que pense nisso como se fosse um tipo de privilégio e sim como um perigo extra que estará correndo, — A alerta. — Cuidarei de você até que eu descubra o que eles querem com você, mas espero que aja com responsabilidade também. O mundo onde estará entrando não é brincadeira e um único deslize terá consequências reais e fatais. Consegue compreender isso? 

Alana concorda com a cabeça, se questionando se ele fizera todo aquele discurso para assustá-la ou se ele realmente estava falando sério. De qualquer forma, ela o acataria, entendia a importância da missão que foi dada a ele e seria consciente em agir de forma responsável, estava lidando com vidas, não só a dela, mas a de uma cidade inteira; ainda que existisse dentro de si grandes dúvidas sobre ele e quem realmente era.  


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Notas finais do capítulo

~Agora vai, hein. Hahaha

Nos vemos em breve!



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