Sobrenatural 3 - Infinito escrita por CM Winchester


Capítulo 5
Capitulo 4




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— Por que não apareceu no velório? - Scott perguntou quebrando o silencio que tinha se instalado entre nós.
— Eu estava presa em algum galpão sendo cobaia de Kate. Foi onde a encontrei um ano depois e a matei.
— Foi ela que te fez ser assim? Ficar invisível?
— Sim. Ela me deu essa castigo.
— Acho que você não deveria levar como castigo já que tem suas vantagens. Acredite eu também odiei quando fui mordido. Mas hoje eu agradeço. Minha vida não posso dizer que melhorou. Mas se eu continuasse humano seria o mesmo garoto fraco com asma de sempre.
— São dois pesos na mesma balança. - Comentei e ele assentiu. - Você tem bons amigos. Stiles. Lydia. Malia também é legal. É sua namorada né?
— É. Ela tem um jeito meio...
— Rude?
— Você despertou esse lado nela. Ela não é uma má pessoa.
— Só estava com medo que a prima da Alisson pudesse ter alguma influencia sobre você?
— Acho que é isso. - Ele assentiu. - Mas não mudou nada. Você é uma garota incrível, mas... É do Isaac. E eu realmente amo Malia. - Parou por um segundo depois olhou para o horizonte. - Ela gostaria de nos ver assim. - Lancei um olhar confuso a ele. - Alisson. Ela ia gostar de nos ver felizes e amigos.
— De onde quer que ela esteja Scott, ela esta feliz. - Ele sorriu. - Onde será que esses quatro estão? - Caminhei em direção a escada.
Mas não consegui alcançar. Tudo que senti foi uma grande explosão fazendo toda a muralha tremer. Então meu corpo foi lançado para o ar junto de fogo e pedaços de muro. Cai de costas no gramado e ergui os braços defendendo os pedaços de muro que vinha na minha direção.
A barreira invisível as parou e eu as joguei longe. Tentei levantar, mas meus ouvidos tinham um zumbido e eu estava muito zonza. Ao longe escutei gritos e uivos.
Depois tiros. Tentei focalizar minha visão e procurei minha winchester. Estava atrás de mim. Me arrastei e a peguei. Tentei levantar, mas minhas pernas ficaram bambas. Meu corpo foi arremessado longe e eu senti a dor do golpe de algum lobisomem sendo seguida pela dor do meu corpo batendo no chão. De novo.
Sangue se espalhou pela minha cabeça e criei um escudo em volta de mim ate finalmente me sentir mais forme para me colocar em pé. O lobisomem veio para cima de mim e eu fiquei invisível.
Procurei minha arma no meio da confusão de lutas, tiros e corpos mortos no chão. Agarrei minha Winchester e comecei a atirar enquanto voltava a ficar visível.
— Katrina! - Um tiro acertou o lobisomem que vinha na minha direção.
Virei para Jesse que estava perto das portas atirando nos lobisomens que tentavam me alcançar. Era a minha deixa.
Troquei a munição por outra carregada que estava dentro do bolso e corri na direção das portas da escola enquanto Jesse me dava cobertura. Os que estavam dentro do local estavam mais desprotegidos.
Assim que cheguei me virei e comecei a tirar enquanto Jesse pegava mais munição.
Quando finalmente conseguimos afugenta-los sentei no chão do gramado olhando em volta. Para aqueles corpos.
Precisávamos de apoio. De ajuda. Somente nós não era o suficiente.
— Você esta bem? - Isaac perguntou se aproximando.
Ele estava banhado de sangue, mas eu tinha quase certeza que a maioria não era dele. Me estendeu a mão e eu levantei para abraça-lo. Nos beijamos e me apertei contra ele.
— Vamos morrer. - Murmurei me afastando para encara-lo. - Condenei você e seus amigos a morte.
— Nós viemos por nossa conta e risco. Estamos bem. Não posso dizer dos caçadores. Foi bastante baixas. Só tem uma coisa que esta me deixando intrigado. Eles sempre recuam quando podem continuar lutando.
— Isso me intriga também. - Falei.
Seguimos ate onde estavam reunidos o conselho com Jesse e meus amigos juntos. Haviam alguns sobreviventes ali. Outros estavam sendo cuidados.
— A ajuda deles não serviu de nada! - Carlos gritou e Alyra revirou os olhos.
— E é por isso que vamos embora. - Falei deixando todos surpresos. - Eles vieram para ajudar e tudo o que vocês conseguem fazer é se esconder e nos humilhar. Então eu digo "vamos embora". E outra coisa. Enfiam a opinião de vocês naquele lugar.
— Katrina... - Alyra falou.
— Vocês não entendem? Querem fazer isso aqui um cemitério por que vai desabar com nós dentro. Vamos desocupar o lugar. Ir para outra base. Reagrupar. Achar mais caçadores.
— Esse é nosso lugar. - Marcos falou.
— Então seja enterrado com ele. - Lancei um olhar a Alyra e ela assentiu.
— Evacuem o lugar. Peguem roupas e armas. Todas as coisas necessárias. Quem quiser ficar pode ficar, mas quem quiser nos seguir tem que ser rápidos.
— Eu vou pegar os snowmobile e dar uma olhada na área. - Falei e Jesse se postou ao meu lado. - Nos vemos depois. - Beijei Isaac e sai o mais rápido possível para os fundos do lugar onde guardávamos nossos veículos.
Cada um pegou um pegou um snowmobile e saímos para verificar o local. Haviam rastros dele por todos os lados e bastante sangue.
— Tive uma ideia. - Falei para Jesse que me encarou. - Você ainda tem aqueles explosivos? - Ele sorriu.
— Colocar em todos o castelo e esperar o próximo ataque?
— Isso.
— Você é genial. E muito maléfica.
Quando retornamos todos já estavam arrumando suas coisas. Jesse expos nossa ideia e todos pareceram concordar. Alyra deu ordens a todos e eu subi para tomar um banho.
Vesti uma blusa de lã preta, calça jeans e calcei minha bota biker. Dei umas batidas na minha parka verde para tirar o pó e qualquer sujeira depois a vesti. Coloquei uma touca preta na cabeça e comecei a arrumar as coisas.
Isaac já tinha arrumado suas coisas e parte das minhas coisas. Terminei de pegar as minhas coisas e Isaac apareceu.
— Você demorou?
— Jesse e eu tentamos cobrir toda a área olhando o local para ter certeza que estávamos seguros.
— Você poderia ter nos levado juntos... Scott e eu pelos menos.
— Nós já estávamos acostumados com isso, Isaac. Fizemos esse percurso tantas e tantas vezes. Esta tudo bem.
— Agradeci Jesse por ter dado cobertura a você. - Sorri e ele fez careta. - E ele só disse "já estamos acostumados a lutar juntos". Olha eu tento. Mas aquele cara é um babaca.
— Sim você tenta. É por isso que te amo cada dia mais. - Beijei seus lábios. - Por esse coração enorme.
— Para outras pessoas isso significava outra coisa.
— Que seria?
— Que eu sou um trouxa. - Revirei os olhos.
— Você confia em mim?
— Completamente.
— Então esta ótimo. Não importa o que os outros acham ou deixam de achar. - Me estiquei e beijei seus lábios.
— Para onde nós vamos depois que sair daqui?
— Outra base em Toronto.
— Quantas bases vocês tem?
— Três. - Respondi.
— Onde fica a terceira?
— Você pode não acreditar, mas fica em Miami. Eles tentaram separar as bases em determinados lugares para as pessoas se adaptarem aos climas. Neve. Florestas. Sol. Com certeza quando puderem se ergueu voltaram ao Alasca e formaram outra base.
— Quem manda em tudo isso?
— Não há alguém que mande em tudo isso. Cada lugar tem seu líder e conselho. Aqui é Alyra. Eles vão pedir refugio em Toronto. No caso levar a briga para lá. O que vai dar mais chance para eles de se defenderem. E assim nós poderemos voltar.
— Se tem uma base em Miami por que não mandaram algum caçador de Miami para controlar a situação em Los Angeles?
— Por que eu ainda sou a melhor de todos. Temos nossas rixas as vezes. E pode parecer ridículo, mas temos torneio. Cada líder quer se gabar por ter o melhor caçador. Por isso foi tão horrível quando fui expulsa daqui. Eu envergonhei a Fortaleza do Alasca. Eu a que era a numero um em atirar e lutar cometer traição.
— Traição?
— Me envolver com lobisomens.
— Não acho que eles vão nos receber bem.
— Nós não vamos para a base de Toronto. Vamos ser deixados pelo meio do caminho.
— Deixados? - Sorri.
— Já pulou de paraquedas?
— Para... O que? Esta mentindo não é?
— Infelizmente meu amor não estou mentindo.
Seus olhos ficaram arregalados e eu sorri.
— Vai ser divertido. - Beijei seus lábios. - Juro que te recompenso depois.
— Não há recompensa que vale tudo isso.
— Eu acho que vale. - Beijei seus lábios depois segui ate sua orelha. - E acho que você vai gostar de finalmente estrear aquele gel.
Ele ficou me encarando surpreso e eu sorri passando a língua nos lábios.


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