As Volturi: Throne of Blood escrita por Noxy, MyClaire


Capítulo 12
Giacinto Viola


Notas iniciais do capítulo

Jacinto Roxo

*Oi galera, um aviso sobre esse capítulo. Existe cena explícita, ui hot. Mesmo não sendo gráfica, menores de idade fechem os olhos.*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/788801/chapter/12

Um vulto esbarrou entre nós, forçando nossas mãos se separarem. Olhei ao meu redor imediatamente, o vulto sumiu. Demetri me olhou agitado, ele não conseguiu identificar quem era. 

    “Se machucou?” 

O rapaz apertou meu rosto com suas duas mãos olhando direto no meus olhos. Suas pedras rubis mexiam descontrolados procurando por algum ferimento. 

“Demetri, sim eu estou,” ele apertou mais meu rosto assustado. Fiz de tudo para esconder meu rosto se divertindo com seu desespero. “O meu orgulho de ser um dos melhores vampiros na guarda, sério mesmo que eu estaria machucada?” Ele largou meu rosto e respirou fundo aliviado. 

O vulto sumiu do mesmo jeito que veio, rápido e sem rastro. A festa continuava como se nada tinha acontecido. Apertei minha mão e sentir algo. 

Um pedaço de papel. 

O abri imediatamente. Demetri reparou minha agitação e tentou ver o que tinha no papel. Nada. Simplesmente nada havia nele, nem uma gota de tinta. Estranho e intimidante. Por mais que eu quero matá-lo, seu joguinho era até interessante e irritante ao mesmo tempo. 

Demetri piscou várias vezes. 

“O vento, não sei.”

Guardei o papel no bolso da minha calça preta e branca. Peguei sua mão o liderando de volta para o castelo. Havia poucos guardas no posto da entrada. Demetri apenas levantou os ombros e seguiu para dentro. 

“Foi muito bom te ver,” o vampiro beijou as juntas da minha mão. “Te vejo por aí.”

Desemaranhar seu cabelo marrom espetado. Demetri pulou na hora tentando arrumar seu cabelo. Ele rosnou meu nome enquanto ia para seu posto. Fiquei parada observando ele ir sem pensar em nada. Na verdade no Felix, não que nossa briga me abalasse mas ele nem olhou para mim. Anseio pelo pior, ele não falara comigo tão cedo. 

A maioria festejava no salão de festas. Ouvi alguns gritos vindo do salão, os mesmos gritos- São apenas memórias, coisas do passado. A anos sem pensar na Aline e naquela noite, a mesma onde tudo mudou. 

Meus pensamentos nublam minha visão, só reparei quando bati contra uma parede, ou melhor, em uma estátua de mármore. O homem na minha frente, pálido que quase chegava nos seus cabelos prateados, perfeitamente arrastado para trás. Suas vestes de seda uma mistura de branco, roxo e dourado. Ele rolou seus olhos com minha falta de atenção. 

“Caius”

“Marie.”

“Por favor.” 

Caius indicou para a porta de meu quarto. Enquanto entrava, Caius mexia a cabeça para os lados observando cada detalhe do quarto. O deixei sem o tirar do fato e então lembrei, ele nunca entrou no meu quarto antes. Tossi de leve tirando o silêncio vergonhoso.

Na hora ele derrubou uma foto, da guarda prateada na praia. Depois de tentar arrumar de volta, ele desistiu e largou os pedaços de madeira na estante. Por alguns instantes ele abriu a boca e fechava várias vezes procurando palavras. Apenas fiquei parada de braços cruzados esperando ele falar e se embaralhar todo. Isso acontecia quando ele tentava demonstrar algum sentimento. 

“Também senti sua falta, Caius.” Se seu rosto conseguisse estaria vermelho de vergonha. 

Caiu coçou a garganta colocando seus braços atrás de suas costas se recompondo. Com apenas um aceno ele foi caminhando até a porta. Não sei se ele estaria ali para me ver, ou se ele precisa de algo, mas não pode realmente dizer ou pedir. Eu o assisti ir embora meio confusa. 

Logo depois, minha confusão foi descartada. Eu sabia exatamente porque Caius saiu sem terminar de falar comigo. Minutos depois da saída de Caius, uma cabeça apareceu na porta. Seus lábios tremiam e seus olhos aumentaram. 

“Marie?”

Felix foi entrando sem minha permissão. Em suas mão havia um buquê  com jacintas roxas misturada com flor dos monges laranjas. 

“Me perdoa, eu nunca mais levanto a mão.”

“Levantar a mão?”

“Quero dizer, brigar com você. Marie, eu te amo assim como todos esses anos.”

Ele foi chegando cada vez mais perto, tão próximo estava sua boca que se eu quisesse nossos lábios conseguiriam se tocar. Foi quando seus lábios roçaram no meu, levemente, arrancando de mim o desejo de tomá-los para mim. Dos meus lábios, ele avançou para meu ouvido, sussurrando palavras bonitas. Meu corpo tremeu com sua boca passeando no meu rosto devagar, porém certeiro. De repente a temperatura aumentou, suas mãos escorregaram para debaixo da minha blusa, primeiro massageando minha barriga e depois subindo até meus seios. Logo tirei sua blusa revelando seu amplo torso definido e musculoso. Mordi o canto da minha boca com a visão. Ele riu e voltou a me beijar. Felix me pegou no colo e me jogou na minha cama e foi-se a minha blusa a ir embora. Tentei tirar suas calças mas o cinto emperrou, tentei mais uma vez e tchau tchau calças.

Senti minha respiração falhar ao notar o quão marcada estava sua cueca, quando Felix notou onde meu olhar estava, logo me sugou os lábios e se encaixou entre minhas pernas, onde mesmo por cima do tecido pude sentir o tamanho, literalmente, do seu desejo por mim. Ele  experimentou cada parte do meu corpo, me permitir sentir as maravilhas de sua língua e de todo o seu corpo, Felix me deu um descanso e pude enfim admirar plenamente o seu corpo no meu.

 

O dias se foram e os bilhetes não apareceram mais. Finalmente o dono da piada criou senso de não cutucar a onça com a vara curta. Entretanto, a ausência repentina me incomoda, deu a sensação de que está longe de terminar. 

Nesrin e Meraki treinam na quadra no porão do castelo Volturi. Na minha chegada, eles pararam na hora, se curvaram-se reconhecendo minha presença e depois continuaram. Nenhum dos dois dirigiram a palavra a mim. Eles prosseguiram entre si. Às vezes sentia o olhar de Nesrin nas minhas costas. 

Passei o olho no armazenamento de armas, e escolhi a espada de ônix. Pratiquei com o manequim lançando ataques fatais, cortei seus braços, seu coração e por fim enfiei a espada no sua cabeça. Do jeito que se mata um vampiro sem ter dúvidas de sobreviver. O braço tirava o equilíbrio, defesa, e possíveis ataques. Mesmo sem seu coração, o vampiro continuava vivo por alguns minutos o veneno para de produzir e seu corpo fica a mercer, e por fim a cabeça. Não havia dúvidas de um vampiro sobreviver sem sua cabeça. Matar humanos era fácil demais, sua fraqueza exposta para qualquer criatura.

Retorno a espada no lugar. Nesrin sentada no banco do canto dormindo e Meraki nenhum lugar para ser visto. Toquei seu ombro e ela acordou meio assustada. Nós duas caminhamos em silêncio. Não era o perfil de Nesrin ficar silenciosa por tanto tempo.

“Você sabe.”

“Claro, vocês não foram exatamente quietos para esconder.” Minhas bochechas esquentaram. “O que acontece entre vocês não é da minha conta mas Marie, isso não é saudável. É sempre assim, vocês brigam ele pede desculpa e vocês esquecem. Felix quase destrói o castelo toda vez que vamos em alguma missão, ou quando você vai ali na esquina.”

“Eu sei o que eu estou fazendo.”

A deixei para trás e fui direto para o jardim. Respirei fundo o cheiro das flores no chão e algumas florescendo nas árvores. Os lírios de cores variadas quase um arco íris  foram plantadas por mim no canto mais longe da entrada, depois do arco de uvas. Caius estava parado pegando algumas e cheirando. Era um milagre encontrar Caius duas vezes em pouco tempo.

“Ah, você chegou.”  

“Como?”

“Chame de intuição.” 

Caius se virou me encarando, como sempre suas feições impossíveis de ler se não soubesse melhor jurava que a pessoa na minha frente seria uma miragem. A aparência de Caius era de um homem nos seus 40, diferente de Marcus e Aro que possuíam a beleza de homens jovens por volta dos seus 20 anos. Entretanto, sua beleza ainda irradiava assim como a dos dois outros líderes. 

O loiro fechou os olhos sentindo o calor do sol e disse as próximas palavras um pouco contente mas havia um pouco de medo. 

“Preciso que elimine alguém.”

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "As Volturi: Throne of Blood" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.