A Lestrange Desconhecida escrita por Burguesa Sombria


Capítulo 1
O Feto Indesejado




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/788733/chapter/1

"12 de Janeiro de 1980, era uma dia frio e sombrio como todos, Rodolfo havia partido para uma breve viagem ao sul do país, e eu me encontrava sozinha, aproveitei para praticar meus feitiços, quando me deparo com Lord Voldemort sentado na sala, aplaudindo e sorrindo para mim, o reverenciei e fui em sua direção.

V - Bela performance Bellatrix! 

B - Obrigada Milord.

V - Vejo que se encontra sozinha, gostaria de me acompanhar até meus aposentos?

B - Seria um prazer Milord!

Talvez você não saiba, mas apesar de ser casada com Rodolfo, sempre fui apaixonada pelo Lord das trevas, seu poder sempre me chamou muita atenção, por isso o seguia incansavelmente e sempre me mostrava muito eficiente em nossas batalhas. Ao chegarmos lá, estávamos sozinhos, e foi quando o Milord pressionou uma varinha contra o meu pescoço e me apertou junto a parede, e falou em voz alta:

V- Sua devoção será sempre minha?

B- Sim Milord! (aquilo era excitante)

V- Faria tudo por mim? Tudo comigo?

B- Sim Milord, o que quiser! (ele poderia me matar ali mesmo, mas eu não ligaria, nunca havia chego tão perto do Milord)

V- Fique quieta e deixe-me conduzi-la.

Ele desceu a varinha sobre o meu corpo e começou a me beijar no pescoço, me jogou sobre a mesa e começou a me despir, aquela sensação era prazerosa e eu nunca havia sentido aquilo por ninguém. Ele tirou sua capa e começou a fazer sexo comigo, eu nem poderia imaginar que aquilo estava acontecendo, era espetacular! Quando terminou, se vestiu e pediu para que eu fizesse o mesmo e o obedeci. Assim que terminei, retornamos para minha casa, aonde ele disse:

V- Isso nunca aconteceu, ouviu? Foi apenas um momento de distração que ocorreu, e caso queira dar uma de bocuda, eliminarei qualquer evidência existente, inclusive você!

B- Sim Milord.

E ele foi embora. Ele havia acabado de sentir desejos carnais por mim, isso era um bom sinal... quem sabe se eu não continuasse o seguindo, aquilo não poderia se repetir? Decidi manter minha boca fechada perante ao assunto, e esperançosa de uma próxima vez.

Era fevereiro, e eu não estava me sentindo bem, acordei enjoada e com dores nos seios, fui até Ciça e contei sobre o desconforto, ela riu e disse que sentiu isso no começo de sua gravidez, eu nem ao menos a escutei, não poderia estar grávida, aliás Rodolfo era estéril e não tínhamos relação alguma há cerca de 8 meses. 

Meados de maio e comecei a notar uma leve elevação na minha barriga, não podia acreditar naquilo, passei a usar roupas mais largas e mais escuras. Em junho, Ciça deu a luz à Draco Malfoy, um menino loiro, do olhos claros, aquilo me horrorizou, como assim um ser poderia sair da minha vagina e me ocasionar tanta dor? Naquele momento puder sentir o feto em meu útero, ele chutava forte, eu rapidamente sai dali, fiz minhas malas e fui para a casa da minha mãe Druella, viúva e praticamente abandonada pela família, ela morava em uma casa enorme, no meio de uma floresta, junto com um elfo inútil, cujo nome Tory. Contei a ela sobre as sensações e pedi a ela para que me ajudasse a matar aquele feto, ela disse que seria um processo demorado de aproximadamente 3 ou 4 meses, aonde ele iria me dar poções e ao nascer, o feto estaria morto. Logo aceitei, porém a mataria caso o efeito fosse contrário.

As semanas se passaram e dia após dia, eu tomava doses das poções, era feitiçaria antiga e desconhecida por mim, que minha mãe se recusava me ensinar, mas eu só queria aquele feto morto.

Era 2 de Outubro, e decidi dar uma volta na floresta, eu e aquela barriga enorme e inútil, o feto já não chutava tanto  e o coração batia mais fraco, talvez estivesse morrendo, quem ligava? Eu não.

Me espantei quando vi Lord Voldemort a minha frente, me reverenciei e ele disse:

V- Poupe-me de sua hipocrisia Bellatrix! Me reverencia, mas recusa meu primogênito em seu útero, apesar de você ter uma forte influência em oclumência, consigo entrar livremente na mente deste ser que carregas. 

B- Como você sabe? Eu não contei a ninguém e nem desconfiam de tal fato.

V- Notei sua ausência, e decidi me comunicar através da sua mente, mas você a bloqueou muito bem, porém havia uma porta ligada à você, outra mente silenciosa, então resolvi me comunicar e descobri sobre sua existência, que inclusive é uma menina.

B- E o Senhor irá nos matar? 

V- É isso o quer? Matar a puro-sangue originada do Lord das trevas?

B- Não Milord, quero apenas manter minha palavra perante ao seu desejo de sigilo.

V- Pensando bem, este sigilo será mantido até a hora certa, quero que todos saibam de quem esta menina é filha, do Lord das Trevas e da mais cruel Comensal da Morte. Ela será mantida com Druella até ser chamada por Hogwarts, aonde ela seguirá os meus passos e dará continuidade na minha missão.

B- E quando será a hora certa Milord?

V- Aguarde e verá. Por enquanto faça com que essa menina saia viva, e tenha o melhor aprendizado possível de magia e arte das trevas, eu a irei conduzi-la através da mente.

E assim, Lord Voldemort se foi, será que aquele feto poderia fazer com que Milord pudesse me escolher para ser sua companheira? Era o que eu esperava.

Na manhã do dia 10 de Outubro, senti fortes dores e tive um sangramento pela vagina, ali mesmo pude sentir uma das piores dores da minha vida, uns gritos ali, outros aqui, e aquela menina nasceu, ela chorava muito, fome, frio, Druella a enrolou em uma coberta e chacoalhava em seu colo, eu adormeci. No outro dia acordei com a voz de Druella, perguntando se queria segurá-la, eu então estendi os braços, ela não tinha cabelos, mas tudo indicava que teriam cabelos escuros, tinham olhos claros e a pele clara, ela tinha tudo para ser uma linda e poderosa bruxa. A devolvi para o berço e comecei a escrever feitiços que gostaria que fossem ensinado a aquela menina, e fui embora.

Espero que esteja viva, e se está lendo isso, é porquê eu ou Lord Voldemort retornastes, estou escrevendo essa carta em Novembro de 1981 e ele não apareceu desde o mês passado, o ministério da magia está atrás de mim e posso ir para Azkaban, mas não importa, pois quando o Lord das Trevas reaparecer, estaremos juntos e fortes novamente. Ouça Druella, seja poderosa e espero que seja muito bonita."

Terminei de ler com algumas lágrimas escorrendo, não pela doente da minha mãe ou meu pai, mas pela forma como me rejeitaram. Entreguei aquele pergaminho à minha avó, e voltei ao meu quarto, cujo meu lugar favorito da casa, aonde podia brincar com minhas cobras e executar meus feitiços.

Nunca recebi uma carta de Hogwarts, apenas Druella e o elfo Tory sabiam da minha existência, eu tinha 14 anos e nunca havido saído daquela casa sombria, silenciosa e estranha.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Lestrange Desconhecida" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.