Obsessive Passion escrita por Suzanna


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Não, não sou nova por aqui!
Tenho outras fanfics por aqui.
Sim, demorei muito pra postar essa fanfic!
Tem o que? 4 anos que postei o trailer! Mais tomei vergonha na minha cara, aproveitei a quarentena e aqui está!

Aproveitem! Curtam! Gostem!



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Bato a porta com força e encaro o homem na minha frente. Ele anda de um lado para o outro pela sala enquanto passa a mão pelos cabelos e suspira estressado. — Eu não acredito que você fez isso, Dean! Você é doente! – Grito irritada e ele me olha com fogo nos olhos.

— VOCÊ É MINHA! – Rebate exasperado. 

— Não sou um troféu para você me intitular como seu. – Reviro os olhos. — Além de que nós não temos nada! – Ele me olha com uma mistura de ódio mortal e susto. 

— Como assim nós não temos nada? – Diz dando passos vagarosos em minha direção. — Você se deita na minha cama, geme meu nome, goza por mim e não temos nada, JUSTINE? – Finaliza com entonação. Engulo em seco.

— Apenas sexo. – Resmungo.

Ele gargalha debochado e me empurra contra parede, colocando suas mãos na parede em cada lado da minha cabeça. — Vou repetir em alto e bom som... – Ele lambe os lábios e um fogo começa a subir pela minha virilha. Ele aproxima a boca do meu ouvido. — Você é minha! – Sussurra. — Eu posso ter tudo que eu quero, não adianta lutar. – Ele me olha nos olhos e aproxima nossas bocas. Não consigo segurar, apenas levo minhas mãos até sua nuca e puxo, selando nossos lábios em um beijo urgente.

Ele cede, chupando minha língua com vontade. Desço minhas mãos para o cós da sua calça e solto seu cinto, abro o botão e o zíper, e enfio minha mão, agarrando seu membro rígido. Ele morde meu lábio e depois corta nosso beijo, sorrindo.

— Eu te disse. – Resmunga puxando minhas mãos de seu membro e fechando a calça. — Eu quero, eu posso, eu consigo! – Tento controlar a respiração. Enquanto ele me dá as costas e sai da sala.

MESES ANTES

— Bom dia! – Digo para meus amigos, assim que me sento na carteira da sala. Ryan me olha sorrindo e pisca o olho pra mim. Mordo os lábios e sorrio de volta. Suas tatuagens me excitam.

— Bom dia gata. – Darla responde brincando. Ela é a pessoa mais alegre e alto astral do grupo.

— Nosso professor de história se aposentou. – Caleb diz sentado em minha frente. Ele é o cara mais fofo e encantador que conheço.

— Ele não me parece ter idade pra se aposentar. – Hilary rebate o comentário de seu namorado. Ela por sua vez, é a mais sensata e minha melhor amiga.

— Parece que ele cometeu alguns erros. – Ryan diz com um tom de deboche. — Mais parece que não teremos a felicidade de ficarmos sem aula. – Bufa. — Conseguiram um puto pra ser substituto. 

De repente a porta se abre e todos começam entrar correndo. A diretora surge e pela primeira vez na vida eu a vejo sorrir. — Olá, meus queridos! 

— Ela fumou? – Ryan sussurra.

— Como sabem, infelizmente nosso querido professor de história teve que se afastar por tempo indeterminado. – Sorri amarelo. — Mas, por sorte encontramos alguém tão qualificado quanto. 

— Não, eu tenho certeza que ela está chapada. – Ryan diz e eu lhe dou um tapa, sorrindo. Realmente, ela está diferente e feliz de mais para o normal.

— Apresento a vocês... – Ela faz sinal para porta. — Senhor Dean Cooper. – Um homem extremamente bonito passa pela porta. Ele tem um físico forte, um rosto jovial, uma barba por fazer, olhos azuis e uma pele parda. Todas garotas arregalam os olhos e babam.

— Agradeço todos os elogios! – Ele diz olhando para mulher ao seu lado. — Espero fazer valer a pena todos eles. 

— Com certeza! – Ela diz sem piscar. 

Ryan ri. — Chapada não. Com o farol de milha piscando pelo professor. – Gargalhamos atraindo olhares de todos.

— Algum problema? – Ela pergunta e sou pega sendo observada pelo novo professor. Engulo em seco e arregalo os olhos quando o vejo sorrindo de lado. — Bom, vou deixar dar sua aula. Se precisar de mim estarei na minha sala.

— Obrigado!

— Se eu soubesse que o próximo professor seria tão bonito, eu mesmo dava um jeito de demitir o antigo. – Darla fala maliciosa.

— Vai disputar quem pisca mais com a diretora? – Caleb diz e o olhamos assustados. — Que? Gostei da expressão do Ryan.

DEAN COOLER

Soco o rosto do homem pela milésima vez e ele se mantém irredutível. — Quando planeja me pagar o que me deve? – Grito, jogando-o no chão. 

— Dean, eu já te disse cara. – Fernandes resmunga. —Não tenho esse dinheiro agora. Me dê mais tempo, por favor!

— Como não tem? Você trabalha, recebe um bom salário . – Pego-o pela gola da camisa e ele suspira.

— Salário de professor nunca foi bom. Acha que teria te pedido dinheiro emprestado se fosse. Eu estou fodido, Dean!

— Terminará de se foder! - Jogo-o contra parede. — Faremos assim. - Sento-me na cadeira. — Você dirá no colégio que precisa se afastar e dá um jeito de me por no seu lugar.

Ele me olha confuso. — No que isso vai me ajudar?

— Simples! – Pego a arma na cintura. — Ficarei no seu lugar e receberei seu salário até quitarmos a dívida. – Destravo a arma.

— E enquanto isso o que faço?

— Ficará fora do meu caminho, ou eu te tiro. – Respondo sorrindo. Ele tenta se levantar. — Quer uma ajudinha ai ?

— Mais você é rico, não precisa disso. – Diz se apoiando na parede e ficando de pé . — Estará trabalhando no meu lugar.

Me levanto e me aproximo dele. — Nunca te ensinaram a pagar suas dividas? – Debocho. — Além do mais, será divertido. – Ele olha pra arma na minha mão. — Você decide. Pegar ou largar?

— Tudo bem!

***

Ele estava certo. Eu não preciso disso. Mas, a ideia de sair um pouco da rotina me atiçava. Gosto de tudo que é novo, gosto da sensação de conseguir algo, conquistar tudo. Foda-se se isso é obsessão. 

— Então, o que acham de nos conhecermos um pouco melhor? – Resmungo para os alunos na sala.

— Tsc! Meio infantil. – Ouço uma voz debochar e olho para garota no fundo. Estou fisgado nela desde que a ouvi rindo da diretora. Ela tem os cabelos loiros, olhos claros, boca carnuda e parece ter um corpo sensual. O que excita meus sentidos.

— Comecemos por você então. – Aponto e ela bufa, revirando os olhos. Merda! Isso faz minha ereção latejar.

— O que quer saber?

— Tudo. – Respondo sem pensar.

— É um professor ou psicólogo? – Debocha.

— O que quiser. – Ela arregala os olhos e engole em seco. — Diga apenas seu nome e o que espera para seu futuro. 

— Justine Martinez. – Mordo os lábios. — Não penso no futuro. O que for de ser será! – Finaliza e eu sinto uma enorme vontade de me aproximar.

— Não acha que devemos correr atrás do que queremos e fazer de tudo para conseguirmos? - Digo.

— O que eu acho é que os outros também devem se apresentar. – Rebate me fazendo sorrir. Ela é prepotente, temperamento forte e gostosa.

— Quem é o próximo? – Pergunto ainda encarando-a. 

JUSTINE MARTINEZ

— Justine? – Ouço uma voz me chamar assim que estou prestes a sair da sala com meus amigos. Olho para o homem sentado na mesa do professor. — Podemos falar ? – Ele diz e eu dou de ombros.

— Encontro vocês já. – Digo para meus amigos, piscando para Ryan, que pisca de volta. — O que gostaria Sr. Dean?

— Pode fechar a porta? – Pede e eu dou de ombros, fechando-a. Me aproximo. — Gostaria de saber mais sobre você!

— E porque?

— Por isso. – Responde sorrindo. — Não é intimidada facilmente. – Ele continua sorrindo e um fogo sobe pela minhas pernas.

— Deveria?

— Não.

— Posso ir agora, Sr. Dean?

— Que isso? Faça de conta que somos amigos. – Diz mostrando decepção. — Me chame de Dean.

— Não somos amigos. Você é meu professor. – Respondo ironicamente.

— Acredite, quero ser mais do que isso. – Resmunga e eu arregalo os olhos. — Digo, quanto melhor nossa relação como professor e aluna, melhoras aulas

— Entendo. – Assinto. — Posso ir?

— Claro. – Ele desce da mesa e se aproxima um pouco. — Obrigado pela atenção. – Se aproxima mais e eu ofego, sentindo um calor surpreendente.

— Por nada! – Me afasto, saindo da sala antes que eu me queime. Professor estranho, sentimento estranho. 

***

— Aonde está o Ryan? – Pergunto assim que me aproximo dos meus amigos no corredor. Eles dão de ombro.

— O que o professor queria? – Hilary pergunta.

— Pediu para mantermos uma relação respeitosa para melhor as aulas. – Resumo o mais perto que consigo. Olho ao redor e então noto Ryan escondido atrás da porta do banheiro masculino, ele pisca pra mim e eu sorrio. — Eu vou no banheiro!

Sem que ninguém note, eu ando até o banheiro masculino. Olho em volta e sinto uma mão me puxar para dentro do mesmo. Sem tempo de reagir, Ryan sela nossos lábios em um beijo urgente e caloroso. Ouço -o trancar a porta do banheiro e cambaleia para dentro do pequeno espaço, baixando a tampa do vaso sanitário.

— Eu estava com saudades! – Resmunga cortando o beijo. Mordo os lábios e levo as mãos até sua calça,  abrindo-a e arrancando-a junto com a cueca. Deu membro pulsa por mim. Ele não perde tempo, abaixa minha calcinha e suspende minha saia. — Bem mais fácil assim. 

— Sem mais delongas. – Ofego e ele sorri se sentando no vaso sanitário e me puxando. Sento sobre seu colo e ele encaixa seu membro na minha entrada. Sentir ele entrando me dá uma sensação maravilhosa. Sua ereção grossa me completa e eu começo a cavalgar encima dele, arrancando gemidos de sua boca gostosa.

DEAN COOPER

Ando pelo corredor e observo atentamente cada ponto do mesmo. Até que não é tão mal assim. Sinto meu celular vibrar no bolso da calça e pego o mesmo. Tsc! Sebastian... — Fala! – Resmungo atendendo a ligação. 

— Posso saber aonde está? Temos uma reunião em uma hora! – Diz nervosamente. Algumas meninas passam por mim e sorriem, pisco e sorrio. —Está me ouvindo?

Suspiro. — Estou no colégio!

— Que merda faz num colégio? 

— Fernandez me devia dinheiro, encontrei uma maneira divertida de faze-lo pagar. – Respondo continuando meus passos e ao fundo do corredor enxergo quem eu mais queria ver no momento.

— Dean, você está de brincadeira! Temos negócios a resolver e você fica brincando de escolinha? - A garota olha ao redor e seus olhos pousam em mim. Mordo os lábios analisando-a. —VOCÊ ESTÁ ME OUVINDO, MERDA? – Grita.

Me aproximo da garota, sorrindo enquanto ela se mantém séria.  — Acho que estou gostando de brincar de escolinha. – Resmungo sem tirar os olhos dela.

— Você nunca vai mudar! – Ele rebate e eu pisco para garota, passando por ela rindo. 

— Chego ai em 30 minutos.

 


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Notas finais do capítulo

Trailer - https://youtu.be/47krBy6UrVc



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