Cullen sister escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 5
Capítulo 5: Carlisle!




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Capítulo 5: Carlisle!

PDV da autora

Ele sente como ela esta apavorada e decide se revelar:

— Carole, sou eu – um rapaz loiro e de olhos dourados sai de trás de uma das rochas. – O que você está fazendo aqui? É muito perigoso! Ainda bem que era eu. Você poderia ter se machucado...

Carlisle se lembra da menina que viu pela última vez há quase vinte anos. Sua irmã não mudou muito apesar de quanto tempo passou. Ele pode ver nos olhos dela a mesma ternura que via quando segurava a bebê no colo.

— Como você sabe meu nome? Quem é você? Uma espécie de bruxo? – ela não é assim tão mal-educada geralmente, mas está muito assustada e nervosa.

— Eu sou Carlisle.

Carole percebe que a figura do jovem é mesmo familiar. A atitude dela muda completamente da desconfiança para o afeto:

— Sabia que você não estava morto!

Ela tenta ir em sua direção para abraçá-lo mas ele sai correndo:

— Desculpe por isso, é melhor assim.

Ela fica embasbacada com a velocidade dele. Num piscar de olhos ele estava do outro lado.

— Por que? O que aconteceu meu irmão? Você está vivo!

— Não exatamente.

— O que quer dizer?

— Percebe que sou jovem e tenho a mesma aparência que tinha quando desapareci?

É verdade, ele parece um pouco mais velho do que ela, mesmo tendo passado quase duas décadas. Ela aquiesce.

— Até onde você sabe o que aconteceu?

— Sei o que cresci ouvindo nosso pai e minha mãe falarem: que você foi atacado por um monstro das trevas, um vampiro. É verdade?

— Sim, por isso parei de envelhecer.

— Eles pensaram que você tinha morrido. Ficariam tão felizes em vê-lo.

— Acho que não, minha madrasta sim, mas meu pai não. Ele queimaria tudo que foi tocado pela criatura, eu sabia disso. Por isso não voltei para casa depois da mudança... Talvez fosse mesmo melhor que eu tivesse morrido.

— Não diga isso Carlisle! Sua mãe lhe deu a vida para que você vivesse.

Carole ouviu a história da mãe de seu irmão depois que o pai morreu a sua mãe lhe contou.

— Eu vou honrá-la para sempre, fazer valer seu sacrifício!

— Sei que não foi em vão o que ela fez. Mas por que você disse isso meu irmão?

— Eu não sou uma pessoa boa... Olhe para mim Carole eu pareço velho?

A moça olha para o irmão:

— Não. Você parece quase tão novo quanto eu. Com a idade que você tinha quando sumiu... Como isso é possível?

— Eu deveria ter envelhecido como qualquer pessoa, mas eu não sou mais humano. Carole, eu sei que posso confiar em você. Não voltei para casa porque não podia.

— O que houve com você?

— Minha querida irmã, eu sinto muito, fui mesmo atacado por um vampiro e me tornei um vampiro também.

— Vampiros existem?! – a garota fica chocada.

Mesmo com a prova irrefutável diante de seus olhos ela não consegue acreditar. Será que ela desmaiou de medo e está sonhando?

— Você não está me vendo aqui Carole? Eu estaria morto a essa altura se não tivesse me tornado um vampiro. Outros que participaram do ataque comigo morreram.

— Sim eu sei – ela lembra dos dois homens que estavam junto com Carlisle naquela noite fatídica.

— Nosso pai sempre acreditou e eu constatei que é verdade. Infelizmente.

— Ele sempre nos aterrorizava falando que deveríamos sempre ir para a igreja para nos manter afastados das forças das trevas. Mas você não é mau, eu me sinto bem com você.

Se Carlisle fosse um vampiro como os outros, a grande maioria, a teria matado antes que ela percebesse quem era.

— Não Carole, não sou. Mas posso ser quando quero e agora não é preciso. A maioria dos vampiros é mais selvagem, talvez tenha a ver com o tipo da nossa dieta. É só uma teoria minha.

— Eu sabia que você daria um jeito de continuar a ser bom.

— ‘Só porque recebemos uma determinada mão de cartas não quer dizer que não podemos erguer as apostas. Conquistar nossos limites.’

— O quê?

— Nada. Eu descobri um modo de viver sem ter que caçar as pessoas.

— Então, como você se alimenta irmão?

— Eu bebo o sangue de animais para sobreviver.

— Oh! – ela fica deslumbrada e orgulhosa dele ao mesmo tempo. – Estou maravilhada! Sei que sua mãe teria muito orgulho de você!

— Eu sei, é por ela também que faço isso. Eu não quero ser um monstro e farei o sacrifício dela ter valido a pena para alguma coisa... Gostaria de ter notícias de casa, eu não deveria, mas eu quero saber como estão todos se você puder me contar.

— Claro que sim, nós temos um irmão que nasceu poucos meses depois que você desapareceu.

— Que bom! – Carlisle sorri. – E nosso pai como está? Ele não permitiria que você viesse tão longe sozinha e de noite...

Abraham nunca se importou com o filho, não o suficiente para procurá-lo, logo o deu como morto; mas Carlisle quer saber dele.

— Já sou maior de idade e posso ir onde quiser! Porém, nosso pai morreu há alguns anos de ataque cardíaco ao ver o Grande Incêndio. Você soube?

— Sim, eu soube da tragédia. Mas felizmente não matou ninguém. Como vocês ficaram depois?

— Bem; mamãe se casou de novo, acho que ele era seu amigo.

— Quem?

— O Jeremy.

— O Jimmy? Uau!

— Sim, ele é legal! Eles tiveram um filho há alguns anos e mamãe está grávida novamente. Ela disse que será uma menina, pois parece muito quando estava me esperando.

— Desejo tudo de bom para eles.

...XXX...


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Notas finais do capítulo

-(14/04/2020) Vou continuar escrevendo nesses tempos difíceis para colaborar com meu talento e fazer vocês ao menos esquecerem por alguns minutos o que está acontecendo no mundo hoje e aliviar um pouco suas mentes e seus ombros da tensão e do peso provocado pela preocupação.
fique em casa. com precaução vai dar tudo certo.



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