Cullen sister escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 21
Capítulo 21: Arrependimento




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Capítulo 21: Arrependimento

1932

Edward andava pelas ruas desertadas de noite em uma cidade da qual nem sabia o nome, pois nem importava. Ele reflete consigo mesmo:

— Não posso mais viver assim. Eu queria ser como um policial ou super-heroi livrando o mundo dos criminosos, mas estou agindo como o monstro que eu não queria ser. Eu vejo o pavor nos olhos das minhas vítimas, eu leio seus pensamentos finais, é o mesmo medo que eles provocam nas outras pessoas. Eu estou ficando igual eles!

Preciso voltar para casa, para perto de Esme Carlisle, onde é o meu lugar. Ele estava certo, como sempre, mesmo que eu não entenda, o único jeito que podemos viver é o que ele criou. Depois que começamos matando o primeiro, matar se torna motivo de outros assassinatos. Se retroalimenta. Um leva ao outro e o próximo e o próximo.

Carlisle me mostrou o caminho e eu fui teimoso e cabeça-dura para reconhecer e aceitar a verdade. Agora eu percebo que não há outra opção;

‘ Mas será que eles vão me perdoar e receber de volta? Eu tenho certeza de que Esme vai, mas e Carlisle? Eu desafiei sua autoridade e agora me submeto novamente. Ele vai me acolher por causa da esposa porque o que ele mais quer é vê-la feliz e  fará tudo que puder para isso. Carole, ah Carole! Minha tia quuerida! Como será que ela está? Ela segue o irmão em tudo sem questionar, ela é que é sabia e reconhece a liderança de Carlisle.

‘Decidi, vou procurá-los. E pedir ao menos que me perdoem se não quiserem me aceitar de volta em casa. Eu preciso retornar e pedir desculpas.

...XXX...

1932 - Rochester, Nova York

Edward seguiu o rastro dos Cullen e foi encontrá-los no estado vizinho. O rapaz percebeu que Carlisle estava trabalhando e apenas as duas vampiras, Esme e Carole, estavam em casa.

Bate na porta para anunciar a sua chegada:

— Quem será essa hora da madrugada? – indaga Carole.

Esme levanta para atender porque não seria uma ameaça para elas e iria tocar a campainha antes. Além do mais as duas não são simples mulheres.

Carole teme que possa ser os Volturi, de alguma forma eles descobriram que ela continuava viva e vieram terminar o serviço; mas se eles queriam preservar o segredo agora ela depende dele e certamente não vai contar para ninguém. Não bastou a sua promessa, tiveram que calar sua boca para sempre. De uma forma ou de outra, quer seja pela morte ou pela vida imortal oculta.

Carlisle não suportaria se alguma delas morresse. Se garantisse que Esme sobreviveria ela daria a vida pela irmã. Preocupada aconselha:

— Tome cuidado Esme!

Antes que a jovem terminasse de falar Esme exclama:

— Edward! – diz esfuziante ao abrir a porta. Pula em seu pescoço e o abraça.

Como não o reconheceram pelo cheiro. Ele está tão sujo!

— Sim, sou eu mãe. Me desculpe por ter ido embora.

— Oh querido! Você voltou, estou tão feliz.

— Eu também – ele não esperava essa recepção calorosa, mas deveria ter imaginado que algo assim poderia acontecer.

— Edward! – exclama Carlisle que acaba de chegar.

— Bem-vindo de volta! – diz Carole.

— Oh, senti tanto a sua falta! – Esme cobre Edward de beijos.

Como se todos aqueles que não pode lhe dar nesse tempo estivessem guardados para aquele momento em que retornasse.

— Meu filho! – Carlisle abraça os dois ao mesmo tempo.

— Vocês me perdoam, então?

— Claro que sim – respondem juntos os alegres pais.

Carole sorri ao ver os três como uma família novamente.

— Venha, querida – chama Esme ao olhar para a moça. – Você também é parte dessa família.

A vampira se aproxima:

— Obrigada!

— Por nada, irmã! – Esme sorri.

— Que bom que você voltou Edward, eu estava com muitas saudades de você – diz virando para o garoto.

— Eu também senti falta de todos vocês. Esme me perdoe por tê-la feito sofrer novamente.

— Tudo bem agora que você está aqui, já passou.

— Carlisle, pai, me perdoe por ter contestado você. Eu deveria ter acreditado no que disse. Eu sei agora que você e mamãe só querem meu bem.

— Oh filho, eu já esqueci o que houve.

— Carole, me desculpe.

— Agora está tudo bem, mas foi difícil aguentar esses dois enquanto você não estava. Que falta você fez rapaz! Você nem imagina.

— Se até um anjo como você estava achado complicado, deve ter sido sério mesmo!

— Foi sim. Eu posso ser boa, mas não podia compensar sua ausência. Apenas a sua presença preencheria o vazio que você deixou nos corações de Esme e Carlisle.

— Ah querida, me desculpe – diz Esme.

— Eu entendo você, não precisa pedir desculpas Esme.

— Sinto muito por ter me comportado inadequadamente – diz Carlisle.

— Eu imaginava o sofrimento de vocês e não deixava isso me abalar. Eu pensava como deveria ser difícil para vocês.

— ‘Oh my sweetie, you’re so precious!’ – diz Esme.

— Então eu devo agradecê-la também Carole. Obrigado. Eu lamento por ter deixado bagunça para você.

— Realmente foi isso mesmo que você fez. Deixou os dois devastados.

— Me perdoem todos vocês.

— Agora está tudo bem, você voltou. Finalmente! Já estava na hora, não é?

— Acho que sim. Se ficasse mais tempo na rua eu iria me tornar algo que não queria. Eu prometo que não vou mais fazer isso, aprendi por mim mesmo o que poderia ter entendido sem precisar ir embora.

— É bom mesmo – diz Esme. – Eu quase morri.

Literalmente ela definhava a cada dia, só a muito custo Carlisle e Carole a convenciam a caçar. Ela queria ficar em casa esperando Edward, como se ele não pudesse encontrá-los em qualquer lugar. Várias vezes Carole e Carlisle trouxeram sangue animal engarrafado para que ela pudesse se alimentar sem ter que sair.

...XXX...


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Notas finais do capítulo

- no próximo capítulo Rosalie aparece



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