Cullen sister escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 20
Capítulo 20: Rebelião




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 Capítulo 20: Rebelião

Antes de voltarem para casa e encontrarem o novo casal, Edward convida Carole para caçar. Depois que eles capturam suas presas e fazem suas refeições ele diz para ela:

— Carole, preciso falar com você. Não é justo o que estou fazendo.

— Você não está me fazendo nada Edward, o que há?

— Estou sim, devo esclarecer de uma vez por todas nosso relacionamento. Você merece algo melhor do que posso lhe dar, isso está muito estranho. Não posso mais continuar a te enrolar.

— Não vejo problema nenhum nisso, estamos indo devagar sim, como deve ser.

— Está vendo, você é tão linda, tão boa! Merece alguém melhor do que eu.

— Obrigada Edward, você também é muito gentil.

— Não tanto quanto você pensa.

— O que você quer me dizer?

— Nós dois não podemos ficar juntos, é isso. Não significa que eu não goste de você, mas não para me casar.

[Porque ele sempre termina com as namoradas na floresta?]

— Ah, tudo bem.

— Sério?

— Você sabe que sim, pois pode ver minha mente. Eu acho que não vou me casar nunca... Não quero.

— É verdade, você está sendo sincera, mas eu não deixo de ficar surpreso com isso. Você é incrível Carole! Você não existe!

— Meu irmão sempre me disse isso, sou uma figura. Sei que sou maravilhosa de certa forma, mas não fico envaidecida por isso. Foi um dos motivos que Carlisle me transformou, alguém tão bom quanto eu não merecia morrer.

— Mesmo passando algo tão horrível, eu sei como foi sua transformação, o motivo, quero dizer; você é assim tão linda! Você e Esme vão para o céu! São anjos na terra.

— Você e Carlisle também são bons, apesar de sermos todos vampiros. Por isso mais do que um clã, somos uma família.

— Vamos voltar para nossa casa e ver como estão os recém-casados?

— Vamos.

Quando os dois chegam na residência encontram Carlisle e Esme conversando na sala.

— Bem-vindos! – os dois cumprimentam.

— Como estão vocês? – pergunta Carole.

— Muito bem.

— Felizes – responde Esme. - Sublime, não há palavra que defina.

— Fico feliz por vocês!

A jovem sorri e abraça a irmã e o irmão. Depois Edward abraça Esme e Carlisle.

...XXX...

 

 Chicago, Illinois – 1929

Há pouco tempo os quatro se mudaram e estão morando na cidade natal de Edward, quando um dia, Esme e Carole estavam no jardim cuidando das flores e ouviram Carlisle e Edward discutindo, o jovem com a voz alterada e o médico com a postura serena de sempre. Elas escutaram, mas os vizinhos nem perceberiam e imediatamente entraram na sala.

— Eu não deveria estar aqui – reclama o rapaz.

— Aqui em Chicago?

— Não aqui nessa cidade...

ele quer dizer no mundo. ele deveria ter morrido.

— Então o que foi Edward? Você tem tudo, uma boa vida, o que mais quer?

— Não é verdade. Falta o principal: liberdade. Eu quero poder decidir por mim mesmo qual caminho seguir.

— Você sabe qual é a alternativa ao nosso estilo de vida.

— Eu sei muito bem, mas não é a única.

Qual outra? Ele pensa em se matar?

— Faça como quiser, eu lhe mostrei o caminho não posso impor a você como deve viver.

— Se eu não fosse um vampiro não teria que fazer isso.

— Mas você é. Não tinha outro jeito de salvá-lo, não adianta pensar ‘e se’.

— Você me transformou porque quis.

— Carlisle fez o que sua mãe pediu – diz Esme em defesa do marido.

— Não acredito nisso. É culpa dele...

— Não é culpa dele, você é infeliz porque quer – diz Carole a favor do irmão.

— Chega! Não sou obrigado a aguentar isso mais. Vou embora.

— Não, por favor fique – pede Esme e se coloca na porta bloqueando a passagem.

— Licença, se preferir eu posso sair pela janela – diz se virando.

— Não, não quero que vá. Você não precisa ir.

— Eu preciso ir embora sim. Não posso ficar.

— Não vá, sempre tem um jeito, querido. Vamos encontrar uma solução.

— Infelizmente não tem, sinto muito Esme. Eu não queria fazê-la sofrer de novo após tudo que você passou na vida.

— Edward não faça isso – diz Carole. – Você não quer fazer Esme ficar triste, então não precisa ir. Pense bem. Ainda dá tempo de se arrepender.

— Tenho mesmo que ir. Me desculpe Esme você é forte e vai suportar – ele desaparece pela porta da frente. Adeus mãe!

— Não vou suportar perder outro filho – ela abraça o marido.

— Eu prometi e sempre estarei do seu lado querida – diz Carlisle. – Jamais vou abandoná-la, meu amor. Para sempre estarei perto de você.

Carole afaga o ombro de Esme e a abraça. Ela soluça ‘chorando’ inconsolável:

— Edward! Meu pequeno Edward!

Ela já estava habituada a ele, pois Edward estava ali desde que ela chegou. Nunca imaginou que ele fosse embora. Ele poderia ir, mas não acreditava que realmente fosse deixá-los.

— Ele vai voltar logo querida, você verá – diz Carlisle.

Ele também espera fervorosamente que isso aconteça. É melhor para eles, principalmente para ela.

— Estou aqui com você – comenta Carole que  considera Esme sua irmã.

— Ah ‘my darling’! – ela suspira.

...XXX...

 

Columbus, Ohio - 1929

Edward foi procurar Charles para vingar a mãe adotiva, mesmo que Esme tenha pedido para que nem ele, nem Carlisle fizesse isso. O moço prometeu, mas não vai cumprir sua palavra. Ele não pode fazer isso. Não pode deixar o monstro escapar impune pelo que fez. O rapaz viu o que aconteceu na mente da jovem vampira, a dor e o sofrimento que o ex-marido a fez sentir. Ele não é humano, só sendo um demônio para fazer isso com ela que é uma pessoa tão boa. Esme não merecia passar por isso e Charles vai pagar com juros o pecado que cometeu ao lhe fazer mal.

O garoto estava andando pelas ruas da cidade quando chegou próximo ao endereço que viu na mente da mãe adotiva e pode já saber do pensamento asqueroso daquele cretino. Até a mente dele era desagradável, para dizer o mínimo, Edward nunca viu algo parecido antes.

— Faz quase oito anos que aquela vadia me deixou. Eu a subestimei, pensava que aquela vagabunda idiota da Esme não teria coragem de fugir, mas me enganei. Melhor assim, sem ter uma mulher chata para pegar no meu pé posso fazer o que quiser sem ter que dar satisfação para ninguém.

— Melhor para ela – Charles ouve uma voz dizer. – Agora ela está feliz e tem a vida que merece.

— Quem disse isso? – o homem olha ao redor procurando de onde veio o som.

— Fui eu, mas não lhe interessa saber quem eu sou - Edward responde.

— Eu exijo saber! Apareça seu covarde – diz arrogante.

— Covarde é você por bater em uma mulher! Mas agora você vai pagar pelo que fez com Esme.

— Ah! Você quer vingar aquela vadia!

— Lave a boca para falar da minha mãe seu canalha!

— Ah! Você é um menino então? Seu fedelho se mostre. Vou lhe dar uma lição seu pirralho.

— Não faça perguntas, você não tem direito nem moral.

— Senhor, olhe o respeito pivete!

— Respeito, olhe quem vem falar de respeito! Se enxerga.

Ele era prepotente com mulheres.

— Nunca bati em uma criança, mas você 'tá' pedindo.

— Porque não teve oportunidade, sei o que você faria se tivesse filhos.

— Apareça e me enfrente como um homem seu sei lá o quê. Vou lhe dar uma surra como você está pedindo e merece mesmo apanhar muito para aprender.

— Não, quem vai ver é você. Foi você quem pediu!

O homem espera finalmente conhecer seu adversário, mas isso não ocorre. Um vulto o agarra pelo pescoço e logo Edward mata Charles antes que ele possa piscar.

— Seu reinado de terror acabou cretino miserável. Você é que teve o que merecia – diz o jovem arremessando o cadáver do outro lado da rua. – Agora aprendeu a lição que deveria ter aprendido quando criança, nunca se bate em uma mulher, nem com uma flor. Não faça chorar esse anjo de bondade. Só se prevalecia sobre as mulheres porque elas são mais fracas, seu crápula, teve o fim que mereceu. Porque não procurava brigar com um homem? Você sabia que iria perder se fizesse isso. Não era bobo, não é?

Assim o ex-marido violento de Esme foi a primeira vítima de sua rebeldia.

...XXX...


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