Cullen sister escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 18
Capítulo 18: Noite de núpcias parte 1




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Capítulo 18: Noite de núpcias parte 1

Depois que saíram da igreja os dois recém-casados entram no carro de Carlisle e foram para a casa onde moravam, que seria apenas deles por uma semana, enquanto Edward e Carole ficarão em um hotel.

— Chegamos! – diz Carlisle estacionando o carro em frente da residência simples, mas confortável.

Ele desce para abrir a porta para Esme e a pega no colo antes que ela coloque os pés no chão.

— Ei! – ela protesta debilmente. – O que você está fazendo, querido? Ainda não entramos.

Seu sentido de alerta quando alguém se aproxima muito não funcionou, na verdade com o marido ela não precisa ter cautela.

— Vou fazer tudo como manda o figurino.

— Exagerado! – ela envolve o pescoço do marido. - Os homens não precisam levar suas esposas para casa nos braços - pondera.

— Os humanos não, mas eu não sou um, não tecnicamente, então vou fazer o que posso.

— Exibido!

— Ah, é mesmo? Mas eu vou levá-la até lá dentro, querida, quer você queira ou não. Vai me dizer que não está gostando disso? Não se preocupe que ninguém está vendo, pois já estamos de noite.

— É claro que estou gostando muito, mas não esperava. Você me pegou desprevenida.

— A intenção era essa mesmo.

— Ah! Então funcionou.

— Vamos entrar na nossa casa, Sra. Cullen?

Esme sorri ao ouvir seu nome. Ainda mais pronunciado pelo esposo.

— Seu sorriso é tão lindo, meu amor.

— Sério?

— Sim, seus olhos brilham mais do que as estrelas no céu.

Os dois se entreolham falando sem palavras. Como alguém pode não querer vê-la feliz? Isso deveria ser pecado. Eles dois lembram do passado que não foi nada gentil com ela.

— Sabe por que eu sorrio? Você é o motivo da minha alegria, a razão da minha felicidade, querido.

— Eu vou lhe dar muitos motivos para sorrir sempre. Eu prometo.

— Olha que vou cobrar!

— Pode cobrar.

— Sei que nem vou precisar.

— Sim, mas se tiver que fazer isso, não hesite.

— Pode deixar querido! Então meus olhos são a parte do meu corpo que você mais gosta?

— Bem, não. Eu gosto de você por inteiro.

— Ah, e eu também gosto de você todinho. Mas sobre a casa, essa é a mesma casa em que já morávamos antes de casar!

— Eu vou lhe dar muitas casas, prometo.

— Não precisa, quero dizer, claro que aceito, mas eu quero você não importa onde moremos, seja numa caverna ou numa mansão.

— Eu sei que é a mesma casa de antes, mas agora você é minha esposa e a senhora desse lar.

— Fico sempre tão lisonjeada que você tenha me escolhido dentre todas as mulheres que conheceu ao longo de toda sua vida. Eu fui a felizarda, realmente tirei a sorte grande. Você é muito mais do que qualquer prêmio da loteria. O que foi que eu fiz para merecer tanto? Mal consigo acreditar que é verdade.

— Pois é verdade sim, meu amor. Você passou por tanta coisa nessa vida e merece ser feliz sim. Eu também me sinto como você às vezes e entendo perfeitamente. Valeu a pena esperar, você é tudo que eu sempre quis de uma companheira e melhor ainda. Se alguém teve sorte fui eu em encontrá-la quando precisava.

—  Ah Carl, obrigada por tudo. Para sempre e sempre e além.

— Estou sempre ao seu dispor, meu amor. Eu é que lhe agradeço por tornar a minha vida mais feliz. Você trouxe o que eu nem sabia que faltava!

— Oh querido, eu te amo para sempre!

— Eu também vou te amar para sempre meu amor!

Os dois se beijam e entram na residência em seguida. Por ser um vampiro e por isso forte, Carlisle consegue segurar a esposa com apenas um braço e abre a porta com a mão livre. Ela ajuda passando os braços ao redor do pescoço do marido.

...XXX...

 

— Já pode me pôr no chão? – ela pergunta.

— Ainda não, vou levá-la ao quarto que será nosso.

Entram no antigo quarto de Carlisle que tem uma cama de casal agora:

— Enfim sós! – ele exclama.

— Sim querido, finalmente estamos casados. Sempre fui sua, mas agora somos marido e mulher perante Deus e os homens.

— Agora está certo, nossa união é sagrada e será muito abençoada.

— Vampiros não dormem – ela diz olhando para frente.

— A cama não serve só para dormir – ele explica.

Sabe que ela não vai entender errado e julgá-lo um tarado ou maníaco.

— Já posso andar? – ela pede novamente.

— Não se apresse! Vou colocá-la deitada.

— Ah obrigada, mas eu quebrei a perna há dez anos você sabe muito bem, pois foi você que cuidou de mim lembra?

— Lembro sim, muito bem de nosso primeiro encontro. Talvez melhor do que você que ainda era humana naquela época.

— Mas eu nunca esqueci.

— Nem eu.

— Não parecia que tinha marcado tanto, você foi embora...

— Exatamente por isso tive que partir. Como eu já te expliquei.

— Verdade, obrigada.

— De nada.

— Sabe, eu estava fragilizada e você apareceu bem naquele momento, você se aproveitou de mim. Não é justo! – ela diz brincando.

Carlisle entende e entra na brincadeira respondendo divertido:

— Eu me aproveitei de você? Eu não fiz nada! – ele protesta.

— Você fez sim, sabe muito bem. Você é tão lindo como ninguém teria o direito, parece mais um anjo do que humano.  Ainda mais, é gentil e atencioso.

— Sou?

— Sim.

— Ah é! E você então, pensa que só você ficou encantada? E seu poder sobre mim?

— Eu?

— Sim, você.

— Mas só você poderia ficar fascinado por mim, você é tão humano!

— Então isso é uma fraqueza?

— Eu não disse isso! É por ser humano que eu me apaixonei por você. É fortaleza. Ainda mais agora que eu não sou mais humana e mortal.

— Eu nunca conheci uma humana tão doce como você. Além disso, esperta e curiosa e ousada.

— Doce?

— Literalmente e metaforicamente.

— Ainda bem que agora meu sangue não o atrai mais.

— Não, mas outra coisa sim.

— Meu corpo você quer dizer? - não tem problema ele admitir isso.

— Sim também, mas a sua personalidade também me cativou.

— Fomos feitos um para o outro. Mais propriamente eu nasci para você. Talvez nossas almas já se conheciam antes de virmos para a Terra. Eu me sinto assim com você, parece que o conheço há muito tempo.

Ela pensa que vampiros tem alma sim, Carlisle também por isso é bom.

— Eu também sinto isso Esme. Felizmente nos encontramos! Que sorte!

— Além de lindo, gentil e rico você tem sorte, não é justo!

— Você também querida!

— Sim, realmente sou afortunada por ter você do meu lado.

— E você também é linda e gentil não se esqueça.

— Sou? – ela indaga ainda insegura.

— Por que você acha que me casei com você? Você tem todas as qualidades que eu procurava sem saber em uma parceira. Somos mutuamente compatíveis.

Depois de alguns instantes de silêncio ele pergunta para a esposa:

— Você está bem, querida? Se ainda não estiver pronta eu posso esperar...

Ela sabe que esse momento iria chegar, ao contrário do ex-marido que jamais pedia permissão, Carlisle a respeita tanto que poderia aguardar. Porém Esme não vai deixá-lo esperando. Ele nem imagina a gravidade do trauma que Charles provocou, ou sim pode imaginar, mesmo que não pode ler a mente dela como Edward e saber tudo que aconteceu; no entanto é sensível o suficiente para respeitá-la se ainda não estiver preparada para se entregar fisicamente.

Esme decidiu que seu ex-marido não vai atrapalhar nem interferir nessa noite e nunca mais. Sabe que algumas marcas vão ficar e Carlisle também sabe disso e será paciente e compreensivo. Ela sente o desejo de se entregar para Carlisle em cada célula de seu corpo. Eles dois são como ímãs que se atraem, a força entre eles é irresistível. Quanto mais perto os imãs estão mais forte é a atração magnética de um sobre o outro. É eletricidade que percorre todo seu ser e a aquece preparando-a para o momento tão esperado.

Sabe que Carlisle é diferente, ele é sensível e carinhoso, vai saber como ser gentil e respeitá-la. Não vai forçar a barra e ir a diante quando ela não quiser. Amor de verdade é isso, os dois têm que estar em comum acordo e satisfeitos. Não é certo apenas um sentir-se bem enquanto machuca o outro. O amor é uma parceria os dois escalam a montanha juntos e chegam ao cume unidos.

— Tudo bem, Carlisle, eu estou preparada. Eu quero fazê-lo feliz. E isso me fará feliz.

— Vamos tomar um banho? – ele convida.

— Vamos – ela aceita a proposta e segura na mão dele.

O que ela imaginou há algum tempo vai se realizar agora.

Os dois se dirigem ao banheiro.


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